Apresentação Geral dos Dados do SEEG 4.0

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Transcrição:

Apresentação Geral dos Dados do SEEG 4.0 Tasso Azevedo + Heron Martins (Mudança de Uso da Terra e Florestas) Marina Piatto (Agropecuária) David Tsai (Energia e Processos Industriais) Igor Albuquerque (Resíduos) Museu do Amanhã, Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016

SEEG 4.0 Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Brasil 1970-2015 Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016

Arranjo Institucional SEEG é promovido pelo Observatório do Clima (OC) Quatro instituições selecionadas pelo OC coordenaram o processo técnico de geração das estimativas. Energia e Processos Industrias Agropecuária Resíduos Mudança de Uso da Terra e Florestas Suporte organizacional: Parceiro de tecnologia: Financiamento:

Observatório do Clima SBDIMA Sociedade Brasileira de Direito Internacional do Meio Ambiente Observadores

Versões do SEEG Versão Data Período Abrangência Referência BETA Novembro 2012 1990-2011 Nacional (somente setores e subsetores) 2o Inv Nac de Emiissões (MCTI) SEEG 1.0 Novembro 2013 1990-2012 SEEG 1.1 Janeiro 2014 1990-2012 SEEG 1.2 Fevereiro 2014 1990-2012 SEEG 2.0 Novembro 2014 1970-2013 SEEG 2.1 Fevereiro 2015 1970-2013 SEEG 2.2 Março 2015 1970-2013 SEEG 2.3 Abri 2015 1970-2013 SEEG 3.0 Novembro 2015 1970-2014 SEEG 3.1 Setembro 2016 1970-2014 Nacional Nacional e Alocação por Estados Nacional e Alocação por Estados 2o Inv Nac de Emissões (MCTI) 2o Inv Nac de Emissões (MCTI) 2o e 3o Inv Nac de Emissões SEEG 4.0 Outubro 2016 1970-2015 Nacional e Alocação por Estados 3o Inv Nac de Emissões

Familia de Produtos SEEG Produtos Relacionados SEEG Global

Emissões Brasileiras de GEE em 2015 1.927 Mt CO 2 e

Métricas para calcular o Carbono Equivalente IPCC AR2 IPCC AR4 IPCC AR5 GTP 1.612 1.612 1.572 GWP 1.927 1.993 2.025

Evolução das Emissões de GEE (CO 2 e) Crescimento de 3,5% das emissões Entre 2014-2015

CO2e GWP AR2 Evolução das Emissões de GEE (CO 2 e)

Evolução das Emissões Brasileiras de GEE CO2e GWP AR2

Evolução das Emissões Brasileiras de GEE CO2e GWP AR2

Evolução das Emissões Brasileiras de GEE CO2e GWP AR2 Sem considerar mudanças de uso da terra as emissões cresceram 24% nos últimos 10 anos

Emissões Brasileiras de GEE por atividade econômica 69% Atividade Agropecuária

Emissões Brasileiras de GEE por atividade econômica 69% Atividade Agropecuária 2000 2015 CO2e GWP AR2

PA, MT, MG e SP Estados que mais emitem GEE CO2e GWP AR2

Sem considerar MUT o destaque fica com SP, MG, RJ e RS CO2e GWP AR2

Brasil deve cumprir a meta de redução de emissões de 2020 definida em 2009. Porém não garante o cumprimento dos compromissos setoriais Projeção tendencial PNMC Meta brasileira 2020

Destaques Mudança de Uso da Terra e Floresta

Emissões / Remoções 1990-2015 Milhoes tco2e GWP-AR2 Milhoes de tco2e GWP-AR2 Entre 2014-2015 +12% emissoes brutas Emissoes Brutas Remocoes Brutas Alterações de Uso do Solo Calagem Resíduos Florestais Remoções de Áreas Protegidas Remoção por Mudança de Uso da Terra Remoção por Floresta Secundaria 35.198 242 1.708-6.605-1.758-1.243 Total 37.148-9.606 Emissoes Liquidas 28 Gt CO2e

Emissoes/Remocoes em 2015 Emissoes Liquidas : 358 milhões tco2e GWP-AR2 884 Emissoes Brutas -526 Remocoes Brutas 831 40 13-317 -114-95 Alterações de Uso do Solo Resíduos Florestais Calagem Remoções de Áreas Protegidas Remoção por Mudança de Uso da Terra Remoção por Floresta Secundaria Milhoes de tco2e GWP-AR2 Milhoes de tco2e GWP-AR2

Alguns estados já teriam emissões líquidas negativas quando considerado remoções em áreas protegidas Bruto (Mt CO2e) Líquido (Mt CO2e) AM 65-53 AP 3,6-10 RR 13,7-12,6

Acoes para reduzir as emissoes do setor MUT Zerar o desmatamento Proteger Floretas Promover a regeneração e reflorestamento Baseado em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2016/09/cinco-medidas-para-zerar-o-desmatamento-no-brasil.html

Destaques Energia e Processos Industriais

Perfil das Emissões Nacionais de GEE por setor IPCC

Emissões de Energia e PIUP em 2015 (MtCO 2 e) Emissões fugitivas : 23 Mt (4%) è Flare, venting, vazamentos, emissões de processo em refinarias e plataformas de exploração, escape de metano em lavras de carvão, etc Energia 454 Mt (82%) Emissões por queima de combustíveis 431 Mt (78%) è Conversão de energia química em calor, movimento e iluminação PIUP 99 Mt (18%) Processos è Transformações físico-químicas da matéria industriais 84 Mt (15%) è HFCs, SF 6 em equipamentos elétricos e queima de lubrificantes Uso de produtos 15 Mt (3%)

Emissões de Energia e PIUP em 2015 (MtCO 2 e) Emissões fugitivas 23 Mt (4%) Fugitivas de petróleo e gás natural 12 Mt (2%) Carvão mineral 29 Mt (5%) Gás natural 82 Mt (15%) Transporte 204 Mt (37%) Energia 454 Mt (82%) Emissões por queima de combustíveis 431 Mt (78%) Derivados de petróleo 314 Mt (57%) Geração de energia elétrica 78 Mt (14%) Indústria 171 Mt (31%) PIUP 99 Mt (18%) Processos industriais 84 Mt (15%) Uso de produtos 15 Mt (3%) Biomassa 12 Mt (2%) gasolina C e óleo diesel (CH 4 e N 2 O) 6 Mt (1%) Residencial, comercial e público Agropecuário Produção de combustíveis 54 Mt (10%) 27 Mt (5%) 19 Mt (4%)

Emissões de Energia e PIUP, principais atividades 250 Δ 2014-2015 Emissões de GEE (MtCO 2 e) 200 150 100 50 Transporte Indústria Geração de energia elétrica Produção de combustíveis -16,4 Mt -3,9 Mt -5,2 Mt -1,1 Mt 0 1990 1995 2000 2005 2010 2015 Ano

Emissões de GEE nos Transportes Energia Primária PETRÓLEO 194 Mt (95%) GÁS NATURAL 4 Mt (2%) GASOLINA C e ÓLEO DIESEL (CH 4 e N 2 O) 5 Mt (3%) ÓLEO COMBUSTÍVEL 2 Mt (1%) Energia Secundária DIESEL MINERAL 113 Mt (55%) GASOLINA AUTOMOTIVA 67 Mt (33%) QUEROSENE DE AVIAÇÃO 11 Mt (5%) Modal Veículos Função HIDROVIÁRIO(*) 3 Mt (2%) FERROVIÁRIO 3 Mt (2%) RODOVIÁRIO 187 Mt (92%) AÉREO 11 Mt (5%) EMBARCAÇÕES LOCOMOTIVAS CAMINHÕES 85 Mt (42%) ÔNIBUS 20 Mt (10%) COM. LEVES 13 Mt (7%) AUTOMÓVEIS 63 Mt (31%) MOTOCICLETAS 6 Mt (3%) AERONAVES CARGA 105 Mt (51%) PASSAGEIROS 99 Mt (49%) Total: 204 MtCO 2 e ** Fonte de dados: Balanço Energético Nacional (MME) e Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (MMA) (*) Uma parcela do uso de combustíveis em embarcações decorre do transporte de passageiros. Devido a ausência de informações fundamentadas e a sua pouca importância no conjunto das emissões, optou-se por alocar as emissões deste modal no transporte de cargas (**) Incluídas as emissões do consumo de álcool hidratado no transporte rodoviário que correspondem a 1 Mt e as emissões do consumo de gasolina de aviação no transporte aéreo que correspondem a 0,1 Mt.

Consumo de combustíveis nos Transportes Consumo de combustíveis (Mtep) 45 40 Diesel mineral 35 30 25 Gasolina A 20 15 Etanol 10 QAV 5 Biodiesel Gás Natural 0 Óleo combustível 1990 1995 2000 2005 2010 2015 Ano Δ 2014-2015 -5,7% -9,4% +18,6% +18,4%

Oferta de energia elétrica por tipo de geração Geração de energia elétrica (TWh) 700 600 500 400 300 200 100 0 á 2001: Apagão 2011-2014 ß à 428 143 360 1990 1995 2000 2005 2010 2015 Ano Condições meteorológicas desfavoráveis Total 1990 Hidrelétricas 3% 12 % 93 % 4% 1% 2% 62 2015 % 23 % Térmicas a combustíveis fósseis Usinas eólicas, térmicas a biomassa e geração solar Térmica nuclear

Geração termelétrica por combustíveis fósseis Geração de energia elétrica (TWh) 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 2000 2003 2006 2009 2012 2015 Ano Gás natural (-2,0%) Derivados de petróleo (-16,9%) Carvão mineral (+2,6%)

Principais atividades industriais emissoras de GEE 70 Emissões de GEE (MtCO 2 e) 60 50 40 30 20 10 Indústria metalúrgica Produção de combustíveis Produção de cimento Indústria Química 0 1990 1995 2000 2005 2010 2015 Ano

Desafios para o desenvolvimento com baixas emissões TRANSPORTE DE PASSAGEIROS / MOBILIDADE URBANA Desenvolvimento urbano orientado pelo transporte Priorização e qualificação do transporte público Transporte ativo (não-motorizado) Racionalização do uso do automóvel Inovações em tecnologia veicular e substituição de fontes energéticas Aumento da eficiência energética veicular Introdução de veículos híbridos e elétricos Papel do uso de biocombustíveis (etanol, biodiesel, etc) TRANSPORTE DE CARGAS Desenvolvimento de infraestrutura logística atentando a implicações socioambientais Aproveitamento de modos mais eficientes: ferrovias, hidrovias (incluindo cabotagem) GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Potencial hidrelétrico remanescente localizado em áreas de sensibilidade socioambiental Aproveitamento de recursos naturais energéticos infinitos : energia eólica e solar Papel da biomassa reprodutível na geração termelétrica. ATIVIDADES INDUSTRIAIS Papel de ramos industriais energo-intensivos (siderurgia) Investimentos em eficiência energética (redução de perdas) Perspectivas de exploração de petróleo e gás natural da camada pré-sal

Destaques Agropecuária

Evolução das Emissões no Setor Agropecuário 425 Mt CO2e

Evolução da Emissões por Atividade Agropecuária 1970-2015

As emissões da Agropecuaria se movem para o Norte e Centro Oeste 1970 1990 2015

Principais Estados Emissores de GEE em 2015 425 Mt CO2e

Emissões e Remoções de Carbono no Solo Não Contempladas no Inventário Nacional Pastagens Degradadas Cultivo Plantio Convencional CO2 Pastagens Bem Manejadas Integração LPF Cultivo Plantio Direto Florestas Plantadas CO2

Emissões e Remoções de Carbono no Solo Não Contempladas no Inventário Nacional Pastagens Degradadas (+200 Mt) Cultivo Plantio Convencional (+25 Mt) CO2 Pastagens Bem Manejadas (-105 Mt) Integração LPF (-9 Mt) Cultivo Plantio Direto (-75 Mt) Florestas Plantadas (-6 Mt) CO2

Efeito do balanço de carbono em solos agrícolas nas emissões em 2015 SEEG com metodologia inventário Inventário Nacional Estimativa SEEG se incluir o balanço de emissões e remoções de GEE CH 4 N 2 O CH 4 N 2 O CO 2 + 30 425 425 Carbono do solo 425 Mt CO 2 e 455 Mt CO 2 e + 10%

NDC Brasileira Setor de Agropecuária Inclui... restauração adicional de 15 mi ha de pastagens degradadas incremento de 5 mi ha de ilpf até 2030 Principal impacto é variação de carbono no solo

Destaques Tratamento de resíduos

45 Incineração de resíduos ü N 2 O ü CO 2 Disposição de resíduos: ü CH4 Tratamento Esgoto Industrial ü CH4 Tratamento Esgoto Domestico ü CH4 ü N 2 O

Setor de Resíduos O setor de resíduos contribui com 3,3% das emissões de GEE no Brasil em 2015 A emissão total foi de 64,35 Mt de CO2e. Série Histórica (1970 2015) Incineração 0,3% Efluentes Industriais 14,0% Incineração de resíduos 0,4% 2015 Efluentes Domésticos 22,45% Disposição Final 60,57% Efluentes Domésticos 25,11% Disposição de Resíduos Sólidos 53,26% Efluentes líquidos industriais 23,83%

Milhões de Toneladas de CO2e Setor de Resíduos 70 60 50 40 Emissões totais de CO2e (1970-2015) 30 20 10 0 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Tratamento de Efluentes líquidos industriais Disposição de Resíduos Sólidos Incineração de resíduos Tratamento de Efluentes Domésticos

Resíduos Sólidos Urbanos DISPOSIÇÃO FINAL ADEQUADA - 2015 73.0% 70.9% 58.7% 35.8% 35.7% 30.5% N NE CO SE S BR A destinação em aterros sanitários possui maior potencial de geração de Metano. Coleta de RSU no Brasil [Kg/hab.dia]

Resíduos Sólidos Urbanos Emissões de Mt de CO2e (desagregadas por estado) - 2015 SP MG RJ BA GO PR PE RS CE ES DF SC MT MS MA PB RN AL PI PA SE AM RO TO AP AC RR 1.26 1.19 1.05 1.02 0.92 0.77 0.75 0.74 0.66 0.63 0.50 0.42 0.37 0.34 0.26 0.26 0.13 0.06 0.05 0.03 0.03 0.02 1.76 1.67 4.86 5.43 9.09

Incineração Incineração de Resíduos Serviços de Saúde e Resíduos Sólidos Industriais: 350 10³ Toneladas de CO2e 300 250 200 150 100 50 - Resíduos Industriais Resíduos de Serviços de Saúde RSS Fonte ABRELPE (a partir de 2008), maior quantidade de RSS destinados quando comparados com os dados do 3º Inventário RSI Indisponibilidade de dados públicos

Efluentes Líquidos Domésticos: Cenário atual com baixa disponibilidade e qualidade de dados Subsetor marcado pela necessidade de aprimoramento Emissões desagregadas por estados - 2015 SP MG RJ BA RS PR PE CE PA MA SC GO PB AM ES RN AL MT PI DF MS SE RO TO AC AP RR 0.28 0.28 0.28 0.24 0.24 0.23 0.23 0.21 0.19 0.16 0.12 0.11 0.06 0.05 0.04 0.66 0.63 0.58 0.49 0.48 0.47 0.79 0.79 1.17 1.07 1.47 Fonte: (CNI, 2014) 3.14

Efluentes Líquidos Industriais: Produção industrial de Açúcar, Álcool, Papel e Celulose, Leite Cru, Leite Pasteurizado, Cerveja e Carnes (bovina, suínas e aves) 6 5 Milhões de toneladas de CO2e 4 3 2 1-1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Álcool Açucar Aves Bovinos Leite Cru Leite Pasteurizado Cerveja Papel e Celulose Suínos Fonte: (CNI, 2014)

Efluentes Líquidos Cinco estados brasileiros com maiores emissões de GEE decorrentes da Produção Industrial em 2015 UF t CO2e Participação na Emissão de GEE (%) Participação no PIB industrial (%) 2013 SP 6.237.893 39,30 28,6 PR 1.968.590 12,40 6,3 MG 1.475.852 9,30 11,6 SC 1.240.703 7,82 4,9 GO 1.004.838 6,33 3,0 Fonte: (CNI, 2014)

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