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1 Index (1990=100) Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA) Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas (NIR 2014 emissões 2012) Memorando sobre emissões de CO2e elaborado com base na submissão oficial para a CE (Dec. 280/2004/CE) 8 de Maio Emissões de gases com efeito de estufa em Portugal De acordo com a mais recente atualização do Inventário Nacional de Emissões de 2014 (relativo ao ano 2012), as emissões de GEE, sem contabilização das emissões de alteração do uso do solo e florestas, são estimadas em cerca de 68.8 Mt CO2e, representando um aumento de 13.1% face a Figura 1 Evolução das emissões nacionais de Gases com Efeito de Estufa (GEEs) (s/ LULUCF) Gg 13.1 % Meta Quioto ( ) Total Nacional sem LULUCF Página 1/5

2 Figura 2 Variação 2011/2012 do total de emissões (sem LULUCF) e por setor Variação Total (sem LULUCF) -1.2% Processos Industriais 0.3% Agricultura -0.2% Resíduos -0.9% Energia Uso de Solventes -1.0% -5.1% 2. Emissões por gás O gás com maior representatividade é o CO2 representando cerca de 73% do total das emissões nacionais, situação relacionada com a importância do setor energia e a predominância do uso de combustíveis fósseis. Figura 2 Emissões nacionais por gás em % 2.5% 17.8% 73.2% CO2 CH4 N2O F-gases 3. Emissões por setor em 2012 O setor da energia, incluindo transportes, mantém-se em 2012 como o principal setor responsável pelas emissões de gases com efeito de estufa, representando 70% das emissões nacionais, e apresentando um crescimento face a 1990 de cerca de 15%. Neste setor, os transportes e a produção de energia são as fontes mais importantes representando cada um cerca de 25% do total das emissões nacionais. Página 2/5

3 kton CO2 e. Figura 3 Emissões setoriais em CO2e (2012) Resíduos; 12% Agricultura; 10% Energia; 70% Produção e Transformação de Energia; 25% Combustão na Indústria; 11% Uso de Solventes; 0.3% Processos Industriais; 7% Outros; 2% Transportes; 25% Combustão Residêncial/Serviços; 7% O setor dos transportes, que é fortemente dominado pelo tráfego rodoviário, é um dos setores que registou maior crescimento no período : 65%. No entanto esta situação tem sofrido alterações nos anos mais recentes, como se pode constatar na figura seguinte, em que se verifica uma redução destas emissões desde 2002, acentuando-se nos últimos anos. Figura 4 Emissões dos transportes 25,000 20,000 15,000 10,000 5,000 0 Os setores resíduos, agricultura e processos industriais têm um peso aproximado (11.9%, 10.5% e 7.6%, respetivamente). No entanto, os setores dos resíduos e dos processos industriais apresentam uma tendência de crescimento face ao ano base (1990), da ordem dos 37% e 8% respetivamente, enquanto os setores agrícola e dos solventes registam uma tendência de redução das emissões de, respetivamente - 11% e -27%. As estimativas do setor LULUCF 1, cuja metodologia de contabilização foi revista nesta submissão com base na informação cartográfica da COS, e nos dados adicionais de carbono no solo provenientes do 1 Land Use, Land Use Change and Forests Página 3/5

4 projeto europeu LUCAS, mostram que este setor é um sumidouro líquido de CO2 ao longo de todo o período , representando um sequestro de Mt CO2e em Figura 5 Evolução das emissões setoriais: k ton CO2 eq k ton CO2 eq. (Energia) Processos Industriais Uso de Solventes Agricultura LULUCF Resíduos Energia Tabela 1 Variação das emissões setoriais: 1990/2012 % total emissões 2012 % variação Energia Queima combustíveis - produção e transf. de energia transportes combustão na indústria combustão residencial/serviços Emissões fugitivas - petróleo e gás natural Resíduos Agricultura Processos Industriais Uso de Solventes Evolução das emissões de gases com efeito de estufa em Portugal Após o rápido crescimento verificado durante a década de 90, as emissões nacionais registaram um abrandamento no início dos anos 2000, verificando-se nos anos mais recentes, em especial após 2005, um decréscimo das emissões nacionais. Estas tendências refletem em grande medida a evolução da economia portuguesa que se caracterizou por um forte crescimento associado ao aumento da procura de Página 4/5

5 k ton CO2 e./ M energia e da mobilidade na década de 90, e à situação recente de estagnação e recessão verificada na economia portuguesa. Nos anos de 2011 e 2012 registou-se uma diminuição do consumo de eletricidade em Portugal, facto que pode ser explicado pelas medidas de austeridade e pela implementação geral do Programa de assistência financeira ao abrigo do FMI e da UE, bem como pela atual crise económica e financeira verificada a nível europeu. As tendências de estabilização/ redução das emissões tiveram contudo início antes da crise, fruto das melhorias tecnológicas relativas a sistemas de controlo de poluição, a introdução de combustíveis menos poluentes (gás natural 1997), a instalação de unidades de ciclo combinado e a implementação progressiva de unidades de cogeração, e uma melhoria da eficiência energética e tecnológica dos processos industriais. Nos anos mais recentes, tem havido também um desenvolvimento expressivo de fontes de energia renováveis, com especial relevância da energia eólica. Uma análise das emissões de gases com efeito de estufa por unidade de PIB (v. figura seguinte) indicia assim um processo de descarbonificação da economia, com menos carbono emitido por cada unidade de riqueza produzida, evidenciando, como referido, que essa tendência começou a verificar-se antes da atual crise económica. Note-se pela análise da figura 6, que se pode ainda verificar um ligeiro aumento do valor deste indicador, de 0.43 k ton CO2 e./ M em 2011 para 0.44 k ton CO2 e./ M em 2012, situação que reflete, parcialmente, uma maior utilização do carvão na produção termoeléctrica. De 2011 para 2012 este combustível recuperou importância, com um aumento de 31% no consumo para produção elétrica. Simultaneamente, verificou-se uma redução de 44% entre no uso de gás natural para produção térmica. Estas tendências são explicadas pelos preços baixos de carvão face ao gás natural. Deve realçar-se também o contributo da descida do PIB de 2011 para 2012, de -3.2%, para este efeito combinado. Figura 6 Evolução das emissões de GEE/PIB Página 5/5

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