REGULAMENTO DE AUDITORIA INTERNA. Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo Dos Empregados do Banrisul

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Transcrição:

REGULAMENTO DE AUDITORIA INTERNA Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo Dos Empregados do Banrisul

Sumário APRESENTAÇÃO...1 Objetivo da Auditoria Interna...2 Da Atividade da Auditoria Interna...2 Das Características Essenciais...3 Dos Membros da Equipe de Auditoria...3 Do Escopo...4 Do Planejamento e da Execução da Auditoria Interna...6 Dos Deveres da Administração...7 Das disposições Finais...8

APRESENTAÇÃO A Resolução n.º 4.588/17 do Conselho Monetário Nacional dispõe que as instituições financeiras e demais instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, devem elaborar e manter regulamento específico para a atividade de auditoria interna, instrumento este que deve ser aprovado pelo Conselho de Administração da Cooperativa e Assembleia Geral. Com a emissão dessa Resolução o Banco Central do Brasil veio aprimorar os procedimentos de auditoria interna nas instituições financeiras (até então normatizadas pela Resolução n.º 2.554/98 e posteriores alterações, que continua em vigor, à exceção da revogação de seus 2.º a 7º do art. 2.º da retro referida Resolução) dando uma conceituação aperfeiçoada de auditoria interna em instituições financeiras quanto ao escopo do trabalho (em especial avaliação do gerenciamento de riscos), alcance, responsabilidades, relatórios a serem produzidos, todos em convergência com as normas internacionais de auditoria. Em observância à aludida Resolução o Conselho de Administração da Banricoop aprova o presente Regulamento de Atividade de Auditoria Interna, que passa a se orientar pelas seguintes normas e princípios gerais: Página 1 de 8

Artigo 1.º Objetivo da Auditoria Interna A Auditoria Interna tem por objetivo proceder a exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos atuais e potenciais riscos futuros apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos que, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades deverão ser apontadas nos relatórios e encaminhadas à Diretoria e ao Conselho de Administração. Artigo 2.º Da Atividade da Auditoria Interna I. A atividade da auditoria interna deverá ser realizada por unidade específica da Banricoop, diretamente subordinada ao Conselho de Administração, a qual poderá optar por contratar a atividade de auditoria interna por auditor externo independente devidamente habilitado, na forma da regulamentação vigente, para serviços de auditoria independente para instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, desde que esse auditor independente não seja responsável pela auditoria das demonstrações financeiras dessa instituição ou por qualquer outra atividade com potencial conflito de interesses. Parágrafo Único: Por decisão do Conselho de Administração da Banricoop, a opção atual será a de contratação de auditor externo para as funções de auditoria interna diretamente subordinado ao Conselho de Administração, a quem prestará contas de sua atuação. II. Os trabalhos de auditoria interna deverão abranger todas as funções da Banricoop, inclusive as funções terceirizadas. III. Na realização da atividade de auditoria interna, a equipe dos auditores deverá orientar-se pelo cumprimento das normas e procedimentos de auditoria estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade e pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil e, no que não for conflitante com estes, aqueles determinados pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil. Página 2 de 8

Artigo 3.º Das Características Essenciais I. A auditoria interna não terá nenhuma responsabilidade operacional ou autoridade sobre qualquer atividade auditada, assim como não desenvolverá e não instalará sistemas ou procedimentos, nem exercerá qualquer outra atividade que possa ser posteriormente auditada. II. A auditoria interna deverá ser executada de forma contínua e efetiva de conformidade com os planos e cronogramas de trabalho dispondo das condições necessárias para avaliação independente, autônoma e imparcial da qualidade e da efetividade dos sistemas e processos de controles internos, gerenciamento de riscos e governança corporativa dessa instituição. III. A Diretoria deverá prover os meios necessários para que a atividade de auditoria interna seja exercida adequadamente. IV. O responsável pela auditoria interna deverá reportar-se diretamente ao Conselho de Administração para relatar situações detectadas no decorrer dos trabalhos de auditoria. V. O pessoal que compõe a equipe de auditoria deverá ser suficiente, adequadamente treinado e com experiência necessária para o exercício de suas funções. VI. A nomeação, a designação, a exoneração ou a dispensa do responsável pela auditoria interna deverá ser aprovada pelo Conselho de Administração e comunicada ao Banco Central do Brasil. Artigo 4.º Dos Membros da Equipe de Auditoria I. As atividades de auditoria interna deverão ser executadas em conformidade com as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração e serão livres de quaisquer influências, incluindo liberdade para selecionar as áreas e assuntos a serem auditados, escopo dos trabalhos, procedimentos, frequências de avaliação, datas ou conteúdo dos relatórios, de forma a permitir a manutenção de sua independência e objetividade. Página 3 de 8

II. Os auditores internos na execução de seus trabalhos deverão ter livre acesso a quaisquer informações da Banricoop. III. Os membros da equipe de auditoria interna deverão ter competência profissional, incluindo o conhecimento e a experiência de cada auditor interno e dos auditores internos coletivamente, de forma que a equipe de auditoria interna tenha capacidade de coletar, entender, examinar e autoridade para avaliar as informações (de funções próprias e de terceiros) e de julgar os resultados. IV. O conselho de Administração deverá garantir permanente canal de comunicação com os auditores internos de modo que permita que esta aja corretivamente, de forma apropriada e tempestiva, em resposta às recomendações decorrentes dos trabalhos de auditoria interna. V. O responsável pela auditoria interna deverá se reportar e prestar contas ao Conselho de Administração sobre todas as questões relacionadas ao desempenho de suas atividades. VI. Os auditores, componentes da equipe, estão obrigados ao dever de sigilo em relação a toda a informação a que tenham acesso no âmbito do exercício das funções e agir com discrição, imparcialidade, zelo, integridade e ética profissional. VII. A cada trabalho específico da atividade de auditoria o responsável pela auditoria interna deverá reunir-se com os demais membros da equipe de modo a estabelecer o planejamento e o plano de trabalho. VIII. Cabe ao responsável pela auditoria interna coordenar e supervisionar os trabalhos da equipe de auditoria acompanhando o seu andamento. IX. É vedado aos membros da auditoria interna, atuar na auditoria de atividades pelas quais tenham tido responsabilidade, antes de decorridos, no mínimo, doze meses. Artigo 5.º Do Escopo I. A auditoria interna, no desempenho de suas atividades, compete avaliar, pelo menos: Página 4 de 8

a. a efetividade e a eficiência dos sistemas e processos de controles internos, de gerenciamento de riscos e de governança corporativa, considerando os riscos atuais e potenciais riscos futuros; b. a confiabilidade, a efetividade e a integridade dos processos e sistemas de informações gerenciais; c. a observância ao arcabouço legal, à regulamentação infra legal, às recomendações dos organismos reguladores e aos códigos de conduta internos aplicáveis aos membros do quadro funcional da instituição; d. a salvaguarda dos ativos e as atividades relacionadas à função financeira da instituição; e e. as atividades, os sistemas e os processos recomendados ou determinados pelo Banco Central do Brasil, no exercício de suas atribuições de supervisão. II. menos: A auditoria interna, no desempenho de suas atividades, compete avaliar, pelo Em relação à estrutura de gerenciamento de riscos e à estrutura de gerenciamento de capital, o escopo da atividade de auditoria interna deverá contemplar a avaliação da adequação e da efetividade, no mínimo: a. das políticas e das estratégias para o gerenciamento dos riscos de crédito, de mercado, operacional, de liquidez, socioambiental e demais riscos relevantes; b. dos sistemas, das rotinas e dos procedimentos para o gerenciamento de riscos; c. dos modelos para o gerenciamento de riscos, considerando as premissas, as metodologias utilizadas e o seu desempenho; d. do capital mantido pela instituição para fazer face aos riscos a que está exposta; e. do planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos da instituição; e Página 5 de 8

f. de outros aspectos sujeitos à avaliação da auditoria interna por determinação da legislação em vigor e da regulamentação emanada do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil. III. O Banco Central do Brasil fica autorizado a determinar: a. inclusão de trabalhos no escopo da auditoria interna e a execução de trabalhos específicos; b. adoção de medidas com vistas ao aperfeiçoamento dos processos de auditoria interna. Artigo 6 º Do Planejamento e da Execução da Auditoria Interna I. O planejamento da atividade de auditoria interna deverá ser realizado de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração, considerando todos os fatores e riscos relevantes relativos às áreas, atividades, produtos e processos objeto da auditoria. II. A execução da atividade de auditoria interna deverá abranger a coleta e análise de informações, bem como a realização de testes, que fundamentem adequadamente as conclusões e recomendações ao Conselho de Administração. III. De acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração o responsável pelas atividades da auditoria interna deverá elaborar os seguintes documentos: a. plano anual de auditoria interna, baseado na avaliação de riscos de auditoria, contendo, pelo menos, os processos que farão parte do escopo da atividade de auditoria interna, a classificação desses processos por nível de risco, a proposta de cronograma e de alocação dos recursos disponíveis, devendo ser aprovado pelo Conselho de Administração; b. para cada trabalho específico da atividade de auditoria: c. plano específico do trabalho, com definição do escopo, do cronograma e dos fatores relevantes na execução do trabalho, como a natureza, a Página 6 de 8

oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem aplicados, a alocação de recursos humanos e a disponibilidade de orçamento apropriado para a execução; d. papéis de trabalho, com registro dos fatos, informações e provas obtidos no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e justificar as conclusões e recomendações; e e. relato das conclusões e das recomendações decorrentes dos trabalhos de auditoria interna; f. relatório de acompanhamento das providências tomadas para atendimento às recomendações; e g. relatório anual de auditoria interna, contendo o sumário dos resultados dos trabalhos de auditoria, suas principais conclusões, recomendações e providências tomadas pela Administração da Banricoop, que deverá ser aprovado pelo Conselho de Administração. IV. O cumprimento da elaboração anual de relatório de auditoria interna não descarta a possibilidade, a critério do responsável pela auditoria interna, da apresentação de relatórios intermediários. V. Todos os documentos inerentes aos trabalhos executados pela auditoria interna deverão ficar à disposição do Banco Central do Brasil pelo prazo de 5 (cinco) anos. VI. O plano anual de auditoria interna e o relatório anual de auditoria interna deverão ser aprovados pelo Conselho de Administração. Artigo 7 º Dos Deveres da Administração I. O Conselho de Administração deverá: a. assegurar a independência e a efetividade da atividade de auditoria interna, inclusive quando exercida por terceiros, conforme preceitua os termos do 1.º do art. 3º da Resolução n.º 4.588/17 do Conselho Monetário Nacional; Página 7 de 8

b. prover os meios necessários para que a atividade de auditoria interna seja exercida adequadamente, nos termos da Resolução n.º 4.588/17 do Conselho Monetário Nacional; e c. informar tempestivamente o responsável pela atividade de auditoria interna quando da ocorrência de qualquer mudança material ocorrida na estratégia, nas políticas e nos processos de gestão de riscos da instituição. d. avaliar anualmente os trabalhos da auditoria interna e deliberar sobre a sua forma de execução, sendo sua atribuição, quando for o caso, a contratação de serviços de auditor externo para realização da auditoria interna. II. O Conselho de Administração será responsável pela observância, por parte da Banricoop, das normas e procedimentos aplicáveis à atividade de auditoria interna. Artigo 8º Das disposições Finais I. Os auditores internos deverão observar, no desempenho de suas funções, os aspectos técnicos e procedimentos contemplados no Regulamento de Auditoria Interna. II. Na realização da atividade de auditoria interna, serão observadas as normas e procedimentos de auditoria estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade e pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil e, no que não for conflitante com estes, aqueles determinados pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil. III. A Auditoria Interna deverá rever periodicamente e proceder à atualização, quando necessária, deste Regulamento. Para tanto, formalizará proposta nesse sentido ao Conselho de Administração da Banricoop, responsável pela aprovação do documento e encaminhamento para aprovação da Assembleia Geral. Documento aprovado pelo Conselho de Administração e pela Assembleia Geral de 2018. Página 8 de 8