FILOSOFIA
Lembra-se?
Síntese da formação do Pensamento Ocidental Admiração, curiosidade, surgimento da necessidade de responder as perguntas complexas. Mitologia: primeiro conjunto de respostas acerca da origem do mundo, das questões existenciais e dos fenômenos da natureza. Mitologia: primeiro conjunto de respostas acerca da origem do mundo, das questões existenciais e dos fenômenos da natureza.
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Maiêutica, movimento do homem em direção à autonomia do pensamento; diálogo investigativo, crítica à democracia grega; imortalidade de alma; condenação e morte Só sei que nada sei. Platão Discípulo de Platão. Preceptor de Alexandre, o Grande. Autor de extensa obra: Ética à Nicômaco, Organon, Política, Física e Poética. Teoria do conhecimento que opõem-se à Teoria Platónica. Inatismo da Razão. Conceitos fundamentais de potência e ato na geração de tudo o que existe. 04 causas fundamentais para tudo o que existe: material, formal, eficiente e final. Sócrates Discípulo de Sócrates, herdeiro do pensamento socrático; autor dos diálogos socráticos, fundador da Academia. Obras fundamentais: A República onde insere-se a tão conhecida Alegoria da Caverna, ou Mito da caverna. Estruturação da Teoria do Conhecimento Mundo das Idéias e Mundo das Sensações. Inatismo do conhecimento. Aristóteles
De maneira simplista é possível dividir a filosofia medieval em dois grandes períodos: a filosofia patrística e a escolástica. A filosofia deste período caracteriza-se por ser religiosa, dogmática, clerical e fundamentada no princípio de autoridade A filosofia patrística precede e prepara a escolástica. Sua principal característica reside no caráter apologético: é preciso defender os ideais cristãos perante os pagãos e convertê-los. Presencia-se a retomada da filosofia platônica, especialmente em Santo Agostinho. O termo escolástica designa a filosofia ministrada das escolas religiosas (de catedrais e conventos) e posteriormente nas universidades. Aqui vemos a retomada da filosofia aristotélica, nela encontramos os fundamentos e os elementos necessários para seu desenvolvimento. Surge a filosofia aristotélico-tomista (São Tomás de Aquino). Compatibilizar fé e razão continua a ser o problema central da filosofia.
O Renascimento é marcado por uma profunda revolução antropocêntrica: durante este período instaura-se uma polêmica contra o pensamento medieval, preparando para o pensamento MODERNO. Revalorização da Antiguidade Clássica, propõe um novo modelo de homem e um novo modelo de Estado. GRANDE INTERESSE PELA EPISTEMOLOGIA TEORIA DO CONHECIMENTO Giordano Bruno Campanella Erasmo de Roterdã Maquiavel Thomas Morus Montaigne
A cidade do Sol Sobre o infinito, o universo e os mundos Elogia da Loucura O príncipe Ensaios Utopia
Surgimento das corporações de ofício e de famílias alçadas à riqueza em decorrência das novas rotas comerciais. Lutas entre a burguesia nascente com a nobreza feudal Reinvindicações políticas: as cidades desejam independência em face de barões, reis, papas e imperadores. Busca da liberdade republicana contra o poder teológico-político de papas e imperadores.
ROMA ESPARTA ATENAS Exemplos de liberdade republicana. Imitá-las é valorizar a política como expressão mais alta da capacidade humana. É preciso erguer o ideal da vida ativa. A liberdade republicana e a vida política são agora as formas mais altas da dignidade humana.
Obras políticas medievais Obras políticas renascentistas
Olhe com atenção... Medievais: o poder pertence apenas à Deus, que o concede a alguém por um favor especial ou está na natureza social do homem mas que tem como fim último a lei divina revelada. Poder político e religioso indissociável Renascentistas: o poder político só é legítimo se for justo e só será justo se estiver com a vontade de deus e da Providência divina. a) Há um fundamento à política anterior à própria política (Deus, Natureza ou Razão); b) A política é instituição de uma comunidade una e indivisa que visa o bem comum e a justiça; c) Boa comunidade, boa política, bom governo = príncipe virtuoso e racional, portador da justiça, da harmonia e da indivisão da comunidade; d) Governo justo-legítimo: monarquia e aristocracia; e) Governo injusto-ilegítimo: poder obtido pela conquista e usurpação (Tirânico); f) Tirânico: antinatural, irracional, contrário a vontade de Deus e à justiça, obra de um governante vicioso e perverso.
A) Não admite fundamento anterior e exterior à política. Toda cidade está dividida entre dois desejos opostos: desejo dos grandes de oprimir e comandar e desejo do povo em não ser oprimido e comandado. B) O ponto de partida é uma sociedade cindida, cisâo. Há uma divisão entre o povo e os grandes. Os interesses são diferentes e há um mascaramento por parte daqueles que dizem o contrário para manter os grandes onde estão. Não somos todos irmãos e não estamos todos numa bela comunidade. O fim último da política é a tomada e manutenção do poder. C) O príncipe precisa ter virtu, mas esta é propriamente política e não ético/moral. Isso significa que ser virtu é ter qualidades para tomar e manter o poder, mesmo que para isso deva usar a violência, a mentira a astúcia e a força. O príncipe não precisa ser amado (torna-se um déspota) mas não pode ser odiado. Precisa ser respeitado e temido.
Quem é o Príncipe? É aquele que legitima seu poder, é aquele que mantêm o poder longe da opressão dos grandes, que visam oprimir os pequenos (povo). Seu poder deve estar à serviço do povo e será julgado pela qualidades das instituições que souber criar e manter e na capacidade que tiver (fortuna) em enfrentar as ocasiões adversas.
FORTUNA CONJUNTO DE CIRCUNSTÂNCIAS QUE NÃO DEPENDEM DE NÓS NEM DE NOSSA VONTADE. VIRTUDE CAPACIDADE DE SER FLEXÍVEL ÀS CIRSCUNSTÂNCIAS, MUDANDO COM ELAS PARA AGARRAR E DOMINAR A FORTUNA. CONJUNTO FIXO DE QUALIDADES MORAIS QUE ELE OPORÁ À FORTUNA, LUTANDO CONTRA ELA.
Deve mudar com as sorte e com as circunstâncias. O ethos ou o caráter do príncipe deve variar para que este seja sempre senhor delas. Senhor, sempre senhor dos e nos fatos; Resiliência? Sua virtude é medida pela atuação e os efeitos benéficos desta para a república.
Maquiavel inaugura a Filosofia Política
FORMULAÇÃO DOS GRANDES SISTEMAS FILOSÓFICOS QUE TRADUZEM O ESÍRITO DOS NOVOS TEMPOS, AGRUPADOS EM DUAS CORRENTES DIVERGENTES: RACIONALISMO EMPIRISMO Privilegia as verdades da razão. O inatismo afirma que ao nascermos trazemos em nossa inteligência não só os princípios racionais mas também algumas ideias verdadeiras, que, por isso, são ideias inatas. Destaca a validade do puramente fáctico, isto é, as impressões sensíveis com ponto de partida do conhecimento. Contrariamente aos defensores do inatismo, os defensores do empirismo afirmam que a razão, a verdade e as ideias racionais são adquiridas por nós pela experiência. Antes da experiência, dizem eles, nossa razão é como uma folha em branco onde nada foi escrito, uma tábula rasa. A razão é uma maneira de conhecer e de adquirirmos (por meio da experiência sensorial) no decorrer da vida.