UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA D.P.E.A. / BOTUCATU / SP. PROMEBUL SUMÁRIO DE TOUROS BUBALINOS

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Transcrição:

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA D.P.E.A. / BOTUCATU / SP. PROMEBUL SUMÁRIO DE TOUROS BUBALINOS PROMEBUL. BOLETIM TÉCNICO, N O 1 2.001 ABCB / DPEA

BUBALINOCULTOR NÃO DEIXE DE PARTICIPAR DO PRÓXIMO SUMÁRIO. LIGUE JÁ! 0xx014-6902-7185. CAPA: Imagens da bubalinocultura brasileira. Homenagem aos criadores..

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA D.P.E.A. / BOTUCATU / SP. PROMEBUL PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO DOS BUBALINOS Tecnologia a serviço de uma espécie A B C B SUMÁRIO DE TOUROS BUBALINOS COORDENADOR: ALCIDES DE AMORIM RAMOS COLABORADORES: VALTER JOOST VAN ONSELEN HERALDO CÉSAR GONÇALVES Tel. 0 14-6802 - 7185 E_mail: aaramos@fca.unesp.br BOTUCATU / SP 2001

2 ENDEREÇOS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO E EXPLORAÇÃO ANIMAL FMVZ / UNESP / BOTUCATU / SP. Cx. Postal 560. CEP: 18.618-000 - BOTUCATU / SP. TEL: 0 14-6802 - 7185. FAX: 0 14-6802 - 7180. Home Page: http://www.fmvz.unesp.br E_mail: aaramos@fca.unesp.br ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE BÚFALOS. Av. Francisco Matarazzo, 455 - Sala 13 - Prédio do Fazendeiro. CEP: 05.001-900 - São Paulo / SP. TEL: 0 11 263-4455. FAX: 0 11 263-4905. Home Page: http://www.bufalo.com.br E_mail: bufalo@netpoint.com.br FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DIRETORIA SERVIÇO TÉCNICO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - FCA UNESP - LAGEADO - BOTUCATU (SP) P965 PROMEBUL : sumário de touros bubalinos / Coordenador Alcides de Amorim Ramos ; colaboradores Valter Joost Van Onselen, Heraldo César Gonçalves. Botucatu : UNESP/FMVZ, 2001 20 p. : tabs. (PROMEBUL. Boletim técnico ; n o 1) 1. Búfalo 2. Búfalo Peso - DEPs Acurácia 3. Leite de búfala PTAs 4. Animais Melhoramento genético I. Ramos, Alcides Amorim II. Van Onselen, Valter Joost III. Gonçalves, Heraldo César IV. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Campus de Botucatu). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Produção e Exploração Animal. CDD(21) 636.293

3 Prezado Bubalinocultor O século 20 terminou com uma população estimada de aproximadamente três milhões de bubalinos distribuída por todos os estados brasileiros. A ilha de Marajó se destaca com o maior número de animais, seguida do estado do Pará e o restante disperso entre os demais estados da federação. No Brasil os bubalinos tem-se destacado como produtores de carne na região norte e sul e de leite nas regiões do nordeste, centro oeste e sudeste, onde se torna mais fácil a comercialização do leite manufaturado com alto valor agregado. O crescimento da população tem superado a expectativa e é estimado em 12% ao ano isso, para as quatro raças existentes: Carabao, Jafarabadi, Mediterrânea e Murrah, que a exceção da primeira, são exploradas para leite e carne com destaque para os animais da raça Murrah que, por ser de porte menor, tem sido utilizada com maior intensidade para produção leite. Acompanhamos o desenvolvimento dos animais dessa espécie no Brasil sob várias formas e fomos encarregados de elaborar um programa de melhoramento genético por um seleto grupo de criadores e sócios da Associação Brasileira de Criadores de Búfalos em reunião coordenada pelo ilustre companheiro Alô Guimarães Neto em Curitiba / PR, onde se debateu o tema: Búfalo para o 3 o milênio no Brasil. Naquela oportunidade, nos propusemos a fazer um inventário dos bubalinos no país e elaborar o primeiro Sumário de Touros e Búfalas explorados para leite e carne e assim, sugerir e oferecer novas oportunidades a serem atingidas com os animais dessa espécie no novo milênio. Após uma luta insana conseguimos reunir material suficiente, colhido por um grupo de abnegados criadores, que gentilmente nos cedeu seus dados permitindo a elaboração do presente Sumário tão esperado por nossos amigos bubalinocultores, empresários, professores, pesquisadores, estudantes e estudiosos, todos na expectativa de conhecer a aptidão dos reprodutores e reprodutoras ora em atividade no país. Esperamos que nossos amigos criadores, principalmente aqueles que contribuiram com a elaboração do presente Sumário, que continuem comungando conosco da necessidade de coletar dados de produção de leite, de desempenho ponderal e das atividades reprodutivas dos bubalinos para que possamos servir de exemplo aos demais programas de criação do mundo. Aos criadores que não tiveram a oportunidade de participar do presente trabalho, fica aqui o apelo para que inicie a coleta de dados dos animais de seu rebanho e participe do próximo Sumário enriquecendonos de informações, dando maior precisão aos parâmetros estimados e contribuindo com a seleção de reprodutores(as), uma vez que não poderemos substituir a população ora existente, face ao pequeno número de animais disponíveis no país, como se pode fazer com a população de bovinos leiteiros ou de carne. Mantendo a tradição de uma instituição de ensino, pesquisa, extensão e de difusão de tecnologia a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Botucatu / UNESP / SP, coloca seu núcleo de bubalinos e todas as suas dependências a serviço da comunidade amante da espécie bubalina. Nossos agradecimentos pelo incentivo e por acreditar em nossos propósitos. Prof. Dr. Alcides de Amorim Ramos. Coordenador.

4 CRIADORES PARTICIPANTES DO PROJETO Carlos Hermann Guilherme Martins Fazenda Três Rios Estrada do Rio Claro 1000 - Caraguatatuba / SP R. das Crianças 369 - Portal da Olaria - CEP: 11600-000 - S. Sebastião / SP Tel: 0 12-427 - 1261 / 462-0792 / 975-4455 / 974-4012 E_mail: hermann@tecnet.psi.br Cassimiro de Bourbon Fazenda Santo Anjo Estrada dos Carvalhos, Km 84,5 da Rod. Castelo Branco Bairro Cajuru - Sorocaba / SP Tel: 0 11-282 - 2384 / 853-3447 / 0 15-293 - 1130 Delfino Beck Barbosa Fazenda Panorama Camaquã / RS Tel: 0 51-671 - 4471 E_mail: panorama@camaquanet.com.br Eduardo Daher Fazenda Santa Izabel BR 252 Km 01 - Mojú - Belém / PA Tel: 0 91-223 - 0964 / 255-3300 E_mail: daher@interconect.com.br EMBRAPA / CPATU Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Oriental Trav. Dr. Enéas Pinheiro S/N Cx Postal 48 CEP 66095-100 - Belém / PA. Tel: 0 91-246 - 6333 / 299-4589 E_mail: cpatu@cpatu.embrapa.br Fábio Pinto da Costa Fazendas Campo Belo e Betel Cx. Postal 778 CEP: 13560-970 - São Carlos / SP Tel: 0 16-242 - 3100 / 9781-6297 E_mail: fazbetel@terra.com.br Instituto de Zootecnia / SAASP Estação Experimental de Andradina / SP Cx Postal 67 CEP: 16900-000 - Andradina / SP Tel: 0 18-7223 - 3447 E_mail: izsp@izsp.br

5 Instituto Agronômico do Paraná / IAPAR Cx. Postal 2031 CEP: 80011-970 - Curitiba / PR Tel: 0 41-665 - 6336 / 665-6979 E_mail: traad@pr.gov.br Jonas / André Camargo de Assumpção Fazenda Boa Vista Rod. Mal. Rondon Km 150 - Tietê / SP Tel: 0 19-258 - 1316 / 258-5211 / 9781-9325 E_mail: jonasassumpcao@uol.com.br Lygia Neves Caleffi de Souza Fazenda Av. Afonso Pena, 340 CEP: 79380-000 - Miranda / MS Tel: 0 67-242 - 1049 Nelson Bernardes Prado Fazenda Laguna R. Gilberto Student, 709 CEP: 60000-000 - Bairro Papicu - Fortaleza / CE Tel: 0 85-234 - 1901 / 991-5876 E_mail: laguna@secrel.com.br Maria Cecília de Almeida Prado Fazenda Rio Pardo - Bocaina / SP Tel: 0 14-9773 - 9124 / 622-3535 / 621-5090 E_mail: bufaloprado@mailbr.com.br Marilena Barreto Sampaio Fazenda Nossa Senhora das Graças - São Miguel R. Dr. José Carlos, 36/401 CEP: 40290-040 - Brotas - Salvador / BA Tel: 0 71-357 - 9277 / 9982-8436 / 9964-6203 Roberto Feliciano Saba Rodrigues da Fonseca Fazenda Ditosa Rod. Augusto Montenegro, 37 / 47, Km 10 CEP: 66820-000 - Bairro Tenoné - Belém/PA Tel:0 91-268 - 1300 / 268-1277 E_mail: ditosa@terra.com.br

6 Roberto Martins Franco Fazenda Lageado Cx Postal 19 CEP: 15600-000 - Sales de Oliveira / SP Tel: 0 16-6852 - 1499 / 6625-4020 Severo Fagundes Gomes Fazenda Sant'Ana do Rio Abaixo Av.Sebastião Gualberto, 545 CEP: 12209-320 - São José dos Campos / SP Tel: 0 11-3813 - 0425 / 0 12-321 - 8075 Wanderley / Otavio Bernardes Sítio Paineiras da Ingaí Cx. Postal 31 CEP: 18225-000 - Sarapuí / SP Tel: 0 11-5184 - 0111 / 0 15-3746 - 4597 E_mail: ingaiot@globo.com otavio@ingai.com.br Wilma Penteado Ferreira Fazenda Santa Elisa CEP: 13590-000 - Dourado / SP Tel: 0 16-245 - 1140 Home Page: http://www.bufalodorado.com.br E_mail: wfbufalo@terra.com.br

7 PROMEBUL O Sumário de touros e vacas se constitui na mais eficiente ferramenta do melhoramento genético das espécies, como já se tem demonstrado o seu uso há algum tempo nas principais raças de bovinos de carne e leite, isso não só entre nós como em todo o mundo. Aqui, convidamos o prezado colega a se juntar a nós, com o objetivo de ampliar e atualizar a nossa base de dados de desempenho para carne e leite sem grande ônus, para que possamos em curto espaço de tempo levar a habilidade dos bubalinos ao conhecimento de todos os pecuaristas do mundo, apontando com maior precisão aqueles reprodutores(as) que podem contribuir para o aumento da produtividade dos mais importantes alimentos disponíveis ao homem moderno sem todavia,competir com eles. PARTICIPE JÁ!

8 INTRODUÇÃO A bubalinocultura hoje distribuída por todos os estados brasileiros, se constitui numa alternativa viável de produção de leite e carne. Além disso, não é raro encontrar entre nós o búfalo sendo utilizado como animal de tração, como se faz em muitos dos países asiáticos, se constituindo num animal de múltiplas funções. O Brasil possui hoje aproximadamente três milhões de animais que crescem a uma taxa de aproximadamente 12% ao ano. Aqui os bubalinos introduzidos no inicio do século passado encontraram o seu mais perfeito ecótipo para se multiplicarem. A sua alta habilidade de adaptação, resistência às doenças infecto contagiosas e parasitárias, rusticidade, prolificidade, longevidade, precocidade e a qualidade de sua carne e leite, despertaram o interesse dos empresários que reconheceram neles uma das mais viáveis alternativas de produção de carne e leite. Neste sentido a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia / UNESP / Botucatu / SP através do Prof. Dr. J. B. Villares, um de seus fundadores e profundo conhecedor da espécie em seu país de origem e reconhecedor de sua importância para o Brasil, implantou um núcleo para estudos e disseminação, com a colaboração de amigos ligados a Associação Brasileira de Criadores de Búfalos no início da década de 1970. Após mais de três centenas de trabalhos publicados, muitas conferências, simpósios e diversos programas de desenvolvimento da espécie executados pelos seus colaboradores, elaboramos o PROMEBUL. Este tem como objetivo orientar empresários nos projetos de desenvolvimento regional com transferência de tecnologia, ministrar cursos e avaliar reprodutores e reprodutoras no sentido de dirigir racionalmente o destino dos bubalinos para os sistemas de produção de leite e carne, elegendo assim os reprodutores capazes de proporcionarem maior ganho de produtividade na sua progênie sob as condições dos trópicos. O PROMEBUL tem a satisfação de vir, embora tardiamente frente aos programas ora desenvolvidos no Brasil com bovinos, apresentar o primeiro SUMÁRIO de Touros Bubalinos para produção de leite e carne, incluindo características de produção e reprodução. Tais informações têm como objetivo auxiliar os bubalinocultores na escolha de reprodutores para acasalar e de búfalas para serem eliminadas ainda em idade precoce. Os PTAs - Habilidade de Transmissão Prevista e os DEPs - Diferença Esperada na Progênie indicam a predição da habilidade de transmissão genética de um animal avaliado como reprodutor ou reprodutora. Junto com esses, temos a precisão ou acurácia que representa o grau de confiabilidade dos PTAs e DEPs e é entendida como a correlação entre o valor genético predito e o real. Espera-se que o uso das informações contidas neste Sumário possa contribuir para o aumento da produtividade nos bubalinos em leite e no desempenho em ganho de peso das progênies, características essas de maior valor econômico nos sistemas de exploração.

9 ANÁLISE DOS DADOS A base de dados do PROMEBUL constitui hoje de 10.197 lactações, proveniente de 4.625 búfalas controladas, filhas de 183 touros pertencentes a 15 rebanhos de seis estados - Paraná, São Paulo, Bahia, Ceará, Pará e Mato Grosso do Sul. Na análise do desempenho ponderal contou-se com pesos de animais da raça Jafarabadi, Mediterrânea e Murrah provenientes de rebanhos do Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Pará num total 4.625 controles de peso filhos de 93 touros. Os dados foram analisados estatisticamente pelo método dos modelos mistos (BLUP), considerando o modelo animal completo. As covariâncias entre os efeitos materno e direto foram consideradas de valor igual a zero. CARACTERISTICAS AVALIADAS Nos bubalinos ora sendo explorados para a produção de leite e com o desempenho produtivo controlado procedeu-se a avaliação das seguintes características: Produção de leite observada (PL OBS) - É a característica de maior valor econômico nos bubalinos, face ao valor que se pode agregar com a confecção dos subprodutos do leite. Os touros com maiores PTAs e positivos devem ser os utilizados como modificadores de progênies. Produção de leite ajustada a 270 dias de lactação (PL 270) - É a característica que permite maior eficiência de produção dentro da meta da obtenção de um produto por búfala / ano uma vez que o período de gestação é de aproximadamente 310 dias. Considerando a facilidade de recuperação das búfalas após o parto, sua entrada em cio e, sendo coberta com conseqüente concepção, aos 270 dias de lactação o novo produto se acha com aproximadamente sete meses de idade e a produção de leite diminuída, restando apenas 90 dias para a preparação de novo ciclo produtivo. Touros com PTAs positivos devem ser utilizados para o aumento da produção de leite de sua progênie. Produção de leite por dia de intervalo de partos (PL / DIP) - Esta é talvez, a mais importante das características de todo o sistema de produção de leite. Isso porque, representa ao mesmo tempo duas das mais importantes características econômicas do sistema de produção, a quantidade de leite da lactação e o intervalo de partos em que ocorreu o controle da lactação a qual representa a eficiência reprodutiva da búfala no período de produção. Os touros com PTAs positivos e mais elevados para essa variável são os que devem ser recomendados. Intervalo de partos (IDP) - É a mais importante característica das atividades reprodutivas da maioria das espécies exploradas em beneficio do homem. Nesse período, os animais especializados são capazes de desempenhar três atividades simultaneamente: a manutenção da produção de leite, as condições corporais e a gestação de um novo produto. Fato observado em poucas raças ora exploradas para leite.

Os touros com os menores PTAs e negativos devem ser os recomendados para virem contribuir na formação do novo grupo de progênie de fêmeas. Nos bubalinos ora sendo explorados para a produção de carne e com o desempenho ponderal controlado procedeu-se a avaliação das seguintes características: Peso observado ao desmame (P. DESM.) - A análise dessa característica permite estimar a habilidade materna da búfala e do crescimento dos bubalinos do nascimento ao desmame de forma direta. Essa característica é medida por ocasião da desmama, em nosso caso, realizada nos últimos anos ao redor de 220 dias de idade. Os touros com DEPs positivos e mais elevados devem ser os recomendados. Peso aos 205 dias (P. 205) - É uma variável ajustada para 205 dias de idade do peso ao desmame observado, julgando essa ser a idade ideal para o desmame dos animais. Aplica-se o mesmo critério sugerido ao uso dos touros para o peso observado ao desmame. Ganho de peso do nascimento ao desmame (G. P. N-205) - O ganho de peso do nascimento ao desmame ajustado para 205 dias de idade, revela a habilidade de crescimento do indivíduo devida a ação dos seus genes, sob as condições do novo ambiente associado à habilidade materna direta. Touros com DEPs positivos e mais elevados são os recomendados. Pesos aos 365 dias (P. 365) - Peso aos 12 meses de idade. É uma característica utilizada pelos confinadores pela habilidade de crescimento pós desmame apresentada pelos animais com elevados DEPs positivos. Os touros com DEPs positivos e mais elevados são os recomendados. 10

11 COMO INTERPRETAR O SUMÁRIO TOUROS LEITEIROS PTA PL OBS PTA PL 270 PTA PL / DIP PTA IDP PARA PTA PL 270 NOME REB VALOR AC VALOR AC EP VALOR AC VALOR AC NF CLASS SRM81 26 348,732 0,60 331,031 0,60 11,95 0,736 0,56-2,368 0,42 2 1º NOME ou TATUAGEM: Nome ou tatuagem do touro. REB: Rebanho participante do programa. PTA PL OBS: Habilidade de Transmissão Prevista para a Produção de Leite Observada na lactação, em Kg. PTA PL 270: Habilidade de Transmissão Prevista para a Produção de Leite ajustada para 270 dias de lactação, em Kg. PTA PL / DIP: Habilidade de Transmissão Prevista para a Produção de Leite por Dia de Intervalo de Partos, em Kg. PTA IDP: Habilidade de Transmissão Prevista para o Intervalo de Partos, em dias. NF: Número de Filhas por Touro, com controles de produção de leite ajustado para 270 dias de lactação. CLASS: Classificação do reprodutor segundo a PTA para produção de leite ajustada aos 270 dias de lactação. VALOR: Valor da PTA, em Kg. AC: Valor da acurácia ou precisão. EP: Erro padrão do valor da PTA, em Kg. TOUROS DE CORTE DEP DEP DEP DEP PARA DEP NOME REB P. DESM. P. 205 G. P. N-205 P. 365 P. 205 VALOR AC VALOR AC EP VALOR AC VALOR AC NF CLASS Vulcão 3 29,646 0,86 26,412 0,86 6,02 25,011 0,86 31,388 0,76 36 2º NOME ou TATUAGEM: Nome ou tatuagem do touro. REB: Rebanho participante do programa. DEP P. DESM.: Diferença Esperada na Progênie para efeito direto do peso observado ao desmame, em Kg. DEP P. 205: Diferença Esperada na Progênie para efeito direto do peso aos 205 dias de idade, em Kg. DEP G. P. N-205: Diferença Esperada na Progênie para efeito direto do ganho em peso do nascimento aos 205 dias de idade, em Kg. DEP P. 365: Diferença Esperada na Progênie para efeito direto do peso aos 365 dias de idade, em Kg. NF: Número de Filhas e Filhos por Touro com registro de peso ajustado para 205 dias de idade. CLASS: Classificação do reprodutor segundo o peso ajustado para 205 dias de idade. VALOR: Valor da DEP, em Kg. AC: Valor da acurácia ou precisão. EP: Erro padrão do valor da DEP, em Kg.

12 ESTATÍSTICAS DESCRITIVAS CARACTERÍSTICAS PARA PRODUÇÃO DE LEITE VARIÁVEL NÚMERO MÍNIMO MÁXIMO MÉDIA DP* PL OBS 5.205 465,00 5.875,00 1.600,66 614,77 PL 270 5.205 809,12 5.257,00 1.685,68 540,02 DL ** 5.205 150 461 256 51 IDP 5.427 320 730 423 110 PL / DIP 3.425 0,94 15,82 4,01 1,70 * DP = Desvio Padrão. ** DL = Duração da Lactação. Nº de rebanhos participantes = 15. N o de búfalas com informações de PL 270 = 1.890 N o de búfalas sem informação da PL 270 (são apenas mães) = 2.298 N o de Touros com avaliação genética para PL 270 = 105 CARACTERÍSTICAS PARA PRODUÇÃO DE CARNE VARIÁVEL NÚMERO MÍNIMO MÁXIMO MÉDIA DP* P. DESM. 4.059 80,00 402,00 200,97 41,78 P. 205 4.043 75,00 414,00 191,50 33,32 G. P. N-205 4.043 35,00 376,00 152,49 33,99 P. 365 2.460 113,00 498,00 268,10 42,28 * DP = Desvio Padrão. Nº de rebanhos participantes = 5. N o de Touros com avaliação genética para P. 205 = 76

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CLASSIFICAÇÃO DOS TOUROS LEITEIROS SEGUNDO AS PTAs (Kg) E SUAS ACURÁCIAS PARA AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS 14 NOME REB * PTA PL OBS PTA PL 270 PTA PL / DIP PTA IDP PARA PTA PL 270 VALOR AC VALOR AC EP VALOR AC VALOR AC NF CLASS SRM 81 11 348,732 0,60 331,031 0,60 111,95 0,736 0,56-2,368 0,42 2 1º 5 1 283,922 0,83 293,258 0,82 79,23 0,235 0,69 8,767 0,56 10 2º Palanque 11 303,260 0,87 285,690 0,87 68,93 0,882 0,78 0,715 0,55 13 3º Candeeiro 11 337,833 0,66 272,187 0,65 105,76 0,764 0,51-2,464 0,28 3 4º 8 1 160,529 0,91 193,255 0,91 59,21 0,216 0,81-13,004 0,68 26 5º 501 3 166,300 0,75 172,699 0,75 92,60 0,157 0,55 2,600 0,44 8 6º SRM 76 11 151,175 0,67 146,457 0,67 104,21 0,416 0,62-4,904 0,46 3 7º 9 1 122,177 0,82 142,811 0,82 80,49 0,417 0,61-2,188 0,59 12 8º Vencedor 11 126,165 0,79 138,809 0,79 85,33 0,427 0,63-5,402 0,37 8 9º Navio 11 148,797 0,51 125,230 0,51 119,84 0,228 0,45 5,051 0,28 1 10º Equiran da ban 6 101,458 0,33 123,681 0,33 131,87.... 1 11º Dab Poi M.S. 6 89,406 0,33 108,698 0,33 131,87.... 1 12º 10 1 111,658 0,46 100,602 0,45 124,35.. 11,748 0,33 2 13º 138 9 76,105 0,65 97,718 0,65 106,45.... 6 14º Meia noite 11 67,147 0,96 81,080 0,96 40,86 0,072 0,93-3,579 0,89 80 15º 417 9 48,344 0,61 73,664 0,61 110,90.... 5 16º Moreno VR 6 60,318 0,33 72,542 0,33 131,87.... 1 17º 142 13 77,348 0,33 70,690 0,33 131,91.. 1,558 0,12 1 18º Adamu Poi 6 46,577 0,52 67,518 0,51 119,84.... 3 19º Yuri 11 50,240 0,92 63,790 0,92 54,99 0,049 0,86 15,331 0,74 24 20º Quirate Rotak 6 45,530 0,33 56,290 0,33 131,88.... 1 21º Bhuffi T.F. 6 44,159 0,61 52,746 0,61 110,86.... 5 22º Aen 13 18,607 0,68 49,590 0,68 102,80 0,005 0,50-4,570 0,29 5 23º

15 NOME REB * PTA PL OBS PTA PL 270 PTA PL / DIP PTA IDP PARA PTA PL 270 VALOR AC VALOR AC EP VALOR AC VALOR AC NF CLASS Bingo 11 47,760 0,72 43,283 0,72 97,26-0,077 0,62 8,599 0,44 4 24º Dãg Poi Mat 6 32,945 0,44 41,874 0,44 125,37.... 2 25º 146 10 40,224 0,52 40,765 0,51 119,82.... 3 26º Marajo 11 37,610 0,54 38,796 0,53 117,99 0,037 0,40 0,123 0,25 2 27º Seleto VR 6 31,464 0,33 36,973 0,33 131,87.... 1 28º Sertãozinho 11 48,353 0,92 35,849 0,92 53,56 0,229 0,86 9,090 0,72 29 29º Dhebbai Poi 6 26,933 0,44 34,756 0,44 125,45.... 2 30º 277 10 19,308 0,44 34,111 0,44 125,48 0,057 0,25-1,329 0,12 2 31º 143 9 31,262 0,45 33,461 0,44 125,08.... 2 32º Raglan S.M. 6 31,637 0,57 31,667 0,57 115,05.... 4 33º 152 9 22,013 0,74 31,258 0,73 94,80.... 9 34º Vaga-lume 6 24,861 0,52 28,504 0,51 119,84.... 3 35º 3 1 20,422 0,86 22,852 0,86 71,22 0,097 0,77 3,400 0,62 13 36º 6 1 16,481 0,73 22,553 0,72 96,13-0,005 0,42 2,565 0,30 7 37º 2903 8 12,838 0,44 22,247 0,44 125,36-0,082 0,25 2,499 0,24 2 38º Aba-Kan Poi Cali 6 17,077 0,33 20,922 0,33 131,88.... 1 39º 1288 10 15,884 0,33 17,725 0,33 131,86.... 1 40º 5 10 3,122 0,33 10,982 0,33 131,90.... 1 41º 8 13-15,446 0,76 9,893 0,75 91,68 0,079 0,62-8,251 0,41 6 42º 111 9 3,013 0,45 5,843 0,44 125,20.... 2 43º Monte Negro 11 24,191 0,95 5,295 0,95 44,53 0,366 0,89 9,640 0,71 47 44º 1131 10 9,381 0,44 2,174 0,44 125,35.... 2 45º Mergulho 12-18,934 0,60 1,142 0,59 112,43 0,007 0,47-2,081 0,26 2 46º 4 10-3,877 0,33-2,946 0,33 131,90.... 1 47º Roteiro 11-18,775 0,59-3,872 0,59 112,75-0,166 0,35 4,991 0,17 3 48º 2 1-15,790 0,86-4,267 0,86 70,85 0,047 0,78-5,979 0,62 12 49º 5 5-0,835 0,45-5,579 0,44 125,12 0,016 0,25-0,414 0,17 2 50º Bey Poi Cali 6-2,635 0,33-5,712 0,33 131,87.... 1 51º

16 NOME REB * PTA PL OBS PTA PL 270 PTA PL / DIP PTA IDP PARA PTA PL 270 VALOR AC VALOR AC EP VALOR AC VALOR AC NF CLASS 2 13-31,952 0,69-6,545 0,68 101,77-0,333 0,54 5,319 0,43 4 52º Darjã Poi 6-5,441 0,33-7,069 0,33 131,88.... 1 53º Cheekatti Poi 6-6,153 0,33-8,134 0,33 131,88.... 1 54º 51 9-0,837 0,52-9,308 0,52 119,47.... 3 55º Sombra 11-8,203 0,91-11,213 0,91 58,68-0,008 0,84 6,739 0,66 20 56º 1065 9-6,525 0,33-12,607 0,33 131,86.... 1 57º 1249 8-8,597 0,33-16,715 0,33 131,88-0,084 0,25 1,075 0,17 1 58º 4 13-27,069 0,32-17,199 0,32 132,14-0,077 0,28-2,106 0,67 0 59º Lampeão 11-22,343 0,91-17,281 0,91 58,78-0,329 0,84 17,820 0,67 23 60º 7 1-13,071 0,43-20,600 0,43 125,90 0,045 0,36-2,077 0,23 1 61º 2901 8-12,004 0,44-22,848 0,44 125,38-0,168 0,35 1,933 0,21 2 62º Barão 11-25,544 0,34-23,500 0,34 131,34.... 1 63º 15 9-22,895 0,33-24,170 0,33 131,72.... 1 64º Bretão 11 10,064 0,66-24,171 0,66 104,86.... 6 65º 213 9-22,593 0,33-24,364 0,33 131,89.... 1 66º 1206 8-13,243 0,44-24,485 0,44 125,38-0,142 0,35 0,017 0,17 2 67º 2900 8-23,742 0,39-26,915 0,39 128,68-0,051 0,26 2,582 0,24 1 68º 1 1-23,843 0,68-31,297 0,68 102,74 0,034 0,59 3,233 0,42 3 69º 2 5-31,498 0,34-35,529 0,34 131,20.. -1,157 0,17 1 70º 429 8-32,319 0,44-36,954 0,44 125,41.. -1,498 0,17 2 71º Azhor T. F. 11-38,666 0,89-41,720 0,89 64,61-0,426 0,81 18,808 0,64 17 72º 1 10-44,276 0,51-43,130 0,51 120,07-0,109 0,35-1,138 0,17 3 73º Cangaceiro 11-50,967 0,35-49,087 0,34 131,17.... 1 74º Trovão 11-54,922 0,43-50,026 0,43 126,27-0,063 0,26-1,109 0,12 1 75º 4 1-62,300 0,93-58,377 0,93 51,87-0,167 0,86-3,265 0,73 33 76º Coqueiro 11-57,837 0,35-58,568 0,34 131,04.... 1 77º Jatobá 11-54,690 0,46-67,264 0,46 124,24.... 2 78º Monumento 11-69,282 0,35-72,519 0,34 131,17.... 1 79º

17 NOME REB * PTA PL OBS PTA PL 270 PTA PL / DIP PTA IDP PARA PTA PL 270 VALOR AC VALOR AC EP VALOR AC VALOR AC NF CLASS Carvalho 11-75,265 0,47-72,618 0,47 123,28-0,148 0,37 2,013 0,20 1 80º 1113 9-57,465 0,57-76,921 0,57 114,61.... 4 81º Trucão 11-48,324 0,91-81,736 0,91 62,41 0,141 0,75-1,763 0,50 18 82º Ind 13-126,721 0,69-85,349 0,69 100,99-0,141 0,42-4,216 0,23 7 83º 601 4-67,705 0,53-93,351 0,53 118,72.. -2,425 0,21 3 84º Portão 11-96,790 0,48-98,037 0,47 122,82-0,081 0,38-4,053 0,20 1 85º 7 13-101,814 0,56-99,774 0,56 116,00-0,308 0,45-7,169 0,41 2 86º Topázio 11-62,358 0,95-102,573 0,95 42,61 0,157 0,88-0,657 0,70 52 87º 301 2-92,089 0,53-106,674 0,52 118,97.. 7,007 0,71 3 88º Mon 13-105,352 0,33-106,992 0,33 131,89.... 1 89º 5 13-125,736 0,74-112,089 0,74 93,92-0,551 0,66-5,657 0,74 6 90º Laércio 12-142,575 0,66-129,297 0,65 105,75 0,159 0,42-1,689 0,21 4 91º Abaluae 11-125,284 0,95-129,527 0,95 42,27-0,244 0,91 9,402 0,78 52 92º 183 9-119,330 0,74-134,625 0,74 94,30.... 10 93º Haiti 11-154,072 0,68-136,642 0,68 102,37 0,055 0,42-2,040 0,21 5 94º Colosso 11-147,807 0,96-151,449 0,96 39,38 0,020 0,91-3,655 0,75 67 95º Abohar JM 11-161,428 0,73-158,073 0,73 96,12-0,100 0,57 0,940 0,33 5 96º Guatambu 12-167,778 0,54-168,437 0,53 118,16.... 3 97º Baião 11-198,458 0,84-190,401 0,84 75,07-0,418 0,69 16,588 0,45 12 98º Moleque 12-229,515 0,63-207,943 0,62 109,20.... 5 99º Divino 12-225,199 0,86-219,746 0,86 71,18-0,413 0,71 1,555 0,44 15 100º Carvão 12-247,489 0,85-290,530 0,85 73,52-0,124 0,50-2,657 0,26 20 101º Hilton 12-328,454 0,93-324,166 0,93 50,16-0,351 0,84-3,624 0,62 39 102º Ginásio 12-365,205 0,90-359,190 0,90 60,40-0,431 0,75-3,280 0,49 26 103º 302 2....... -6,790 0,65.. 304 2....... 4,460 0,62.. 305 2....... 3,938 0,53.. 133 8....... 5,424 0,12..

18 CLASSIFICAÇÃO DOS TOUROS DE CORTE SEGUNDO OS DEPs (Kg) E SUAS ACURÁCIAS PARA AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS DEP DEP DEP DEP PARA DEP NOME REB * P. DESM. P. 205 G. P. N-205 P. 365 P. 205 VALOR AC VALOR AC EP VALOR AC VALOR AC NF CLASS Noronkan 15 25,369 0,84 29,456 0,84 6,46 30,730 0,84.. 105 1º Vulcão 15 29,646 0,86 26,412 0,86 6,02 25,011 0,86 31,388 0,76 36 2º Napo 13 24,722 0,82 18,771 0,82 6,82 17,996 0,81 11,398 0,74 13 3º Vencedor 2 21,298 0,86 18,339 0,86 5,98 17,939 0,86.. 74 4º Keenju 15 16,977 0,95 15,709 0,95 3,84 18,272 0,95 17,219 0,87 91 5º CC 13 14 13,602 0,91 14,765 0,92 4,76 13,500 0,91 13,734 0,88 31 6º 2061 13 14,214 0,76 13,436 0,76 7,69 12,585 0,76 6,213 0,68 11 7º DB 531 14 14,154 0,97 13,065 0,97 2,89 11,867 0,97 14,627 0,96 100 8º DB 512 14 20,539 0,95 12,937 0,94 3,94 12,188 0,94 6,082 0,92 62 9º Osmi 13 18,712 0,74 12,713 0,74 7,96 11,645 0,74 22,048 0,70 8 10º DB 525 14 12,659 0,91 12,551 0,92 4,63 13,335 0,92 10,622 0,88 32 11º Rodolfo 15 11,526 0,72 12,547 0,72 8,23 12,731 0,72 14,965 0,59 40 12º DB 652 14 10,729 0,92 12,531 0,92 4,67 12,424 0,92 8,152 0,89 30 13º DB 497 14 6,558 0,85 12,238 0,85 6,34 8,891 0,84 2,957 0,78 14 14º DB 8308 14 12,915 0,97 12,215 0,97 3,08 12,023 0,96 7,858 0,94 87 15º DB 8589 14 5,082 0,82 11,910 0,82 6,77 11,728 0,82-2,067 0,76 12 16º 265 13 36,069 0,74 11,669 0,71 8,29 9,848 0,71 15,332 0,71 7 17º EB 684 14 6,722 0,87 11,475 0,86 5,98 10,204 0,86 2,420 0,67 34 18º Gavião 15 13,983 0,48 11,060 0,48 10,40 10,129 0,48-0,416 0,27 3 19º LX 907 14 5,282 0,92 10,689 0,92 4,65 10,721 0,92 6,837 0,89 37 20º DB 5 14 3,183 0,89 10,378 0,89 5,44 10,235 0,89-17,177 0,87 25 21º

19 DEP DEP DEP DEP PARA DEP NOME REB * P. DESM. P. 205 G. P. N-205 P. 365 P. 205 VALOR AC VALOR AC EP VALOR AC VALOR AC NF CLASS CC 14 14 6,851 0,88 9,939 0,88 5,62 10,251 0,88 5,262 0,71 19 22º DB 621 14 15,400 0,98 9,806 0,98 2,37 9,844 0,98 15,330 0,97 167 23º DB 569 14 5,095 0,89 9,672 0,89 5,40 9,217 0,89-8,732 0,86 21 24º DB 8330 14 9,064 0,93 9,470 0,93 4,40 9,280 0,93 5,764 0,91 34 25º DB 1 14 6,591 0,98 8,624 0,98 2,57 8,504 0,98 10,881 0,95 136 26º DB 580 14 7,639 0,87 8,406 0,87 5,87 8,584 0,87-3,286 0,83 16 27º DB 595 14 11,174 0,98 8,081 0,98 2,59 8,044 0,98 5,607 0,96 118 28º Baiano 2-1,735 0,81 7,243 0,80 7,05 7,250 0,80.. 19 29º Maz 406 14 7,959 0,93 7,075 0,93 4,36 6,945 0,93-0,017 0,19 40 30º Moreno 15 11,300 0,64 7,011 0,64 9,10 7,558 0,64 12,865 0,35 39 31º DB 8460 14-0,541 0,83 6,658 0,83 6,56 6,600 0,83-16,256 0,80 13 32º DB 3 14 3,841 0,81 5,454 0,81 6,97 5,527 0,81 11,620 0,76 10 33º LT 2577 14 1,155 0,98 5,350 0,98 2,35 5,280 0,98 2,390 0,96 174 34º DB 573 14 1,922 0,61 5,317 0,60 9,44 6,566 0,60 2,015 0,40 3 35º LT 2600 14 12,436 0,97 4,879 0,97 2,99 4,672 0,97 7,479 0,95 85 36º Cabano 15 8,124 0,80 4,731 0,80 7,07 4,977 0,80 4,944 0,30 17 37º Lacuto 15 1,930 0,49 4,433 0,48 10,37 5,222 0,48-2,174 0,25 4 38º Ronco da Primavera 15 2,343 0,21 3,792 0,21 11,59 3,805 0,21.. 1 39º Cabral 15 3,141 0,48 3,704 0,48 10,42 4,946 0,47 13,179 0,31 8 40º Mone 13 4,821 0,81 3,569 0,81 6,92 2,926 0,81 11,766 0,76 15 41º Mandir 15 4,914 0,31 3,416 0,31 11,27 2,950 0,31-2,336 0,18 1 42º DB 8640 14 3,220 0,40 3,320 0,40 10,86 3,234 0,40 0,948 0,37 1 43º Tailandia 15 2,048 0,40 3,306 0,39 10,90 3,349 0,39.. 1 44º 601+ 13 13,519 0,95 2,864 0,95 3,60 5,293 0,95-2,377 0,94 86 45º 29 13 2,468 0,50 2,359 0,50 10,25 2,629 0,50 1,482 0,45 3 46º Irval 15 3,788 0,43 2,146 0,43 10,71 2,331 0,43-3,534 0,20 2 47º

20 DEP DEP DEP DEP PARA DEP NOME REB * P. DESM. P. 205 G. P. N-205 P. 365 P. 205 VALOR AC VALOR AC EP VALOR AC VALOR AC NF CLASS Dardo 15 1,426 0,52 2,021 0,51 10,18 2,226 0,51 0,039 0,47 5 48º 131 13 4,695 0,52 1,919 0,52 10,16 3,046 0,51 4,265 0,48 3 49º Pelé 13 2,211 0,40 1,628 0,39 10,90 1,621 0,39-1,896 0,35 1 50º DB 14 14-4,169 0,87 1,383 0,87 5,78 0,620 0,87-9,125 0,82 19 51º 2063 13 0,728 0,82 1,112 0,81 6,88-0,312 0,81-3,855 0,74 18 52º DB 900 14 1,656 0,42 0,604 0,41 10,80 0,603 0,41.. 1 53º Indi 13 5,022 0,89 0,491 0,89 5,35 1,394 0,89-0,759 0,86 62 54º DB 887 14 0,594 0,42 0,468 0,41 10,80 0,529 0,41.. 1 55º DB 644 14-2,299 0,74 0,386 0,74 8,03 0,299 0,73-5,602 0,70 6 56º DB 9 14-1,115 0,84-0,326 0,83 6,57-0,362 0,83-11,274 0,37 13 57º DB 8203 14-0,286 0,76-0,641 0,76 7,72-0,734 0,76-5,534 0,72 6 58º DB 8309 14-2,760 0,41-1,702 0,41 10,80-1,727 0,41.. 1 59º 26 13-3,661 0,70-2,312 0,70 8,51-1,886 0,69 0,873 0,63 26 60º Boro 2-10,323 0,85-4,225 0,85 6,17-4,356 0,85.. 53 61º Aena+ 13-3,625 0,39-4,837 0,39 10,92-3,743 0,39-0,936 0,36 1 62º Fator 2 7,523 0,76-5,251 0,76 7,71-5,184 0,76.. 12 63º 601 13-4,479 0,51-5,384 0,51 10,22-5,307 0,50-5,696 0,35 2 64º DB 596 14-0,276 0,94-5,390 0,94 4,19-5,235 0,93-6,554 0,92 37 65º Confirma 14-4,098 0,39-5,755 0,39 10,92-5,627 0,39-7,097 0,36 1 66º DB 8510 14-8,910 0,83-6,261 0,83 6,69-6,392 0,82.. 14 67º AZ 440 14-9,447 0,41-6,890 0,41 10,80-6,570 0,41-1,968 0,38 1 68º Extrav 2-0,443 0,84-7,772 0,84 6,37-7,921 0,84.. 51 69º 8 13 0,689 0,76-8,013 0,74 7,91-7,654 0,74-16,464 0,71 10 70º Saltense 2-16,321 0,76-8,335 0,75 7,79-7,729 0,75.. 11 71º 263 13-7,812 0,72-10,687 0,72 8,26-11,047 0,71-16,563 0,68 26 72º Last 13-12,687 0,51-11,398 0,50 10,25-9,321 0,50-4,109 0,47 2 73º

21 DEP DEP DEP DEP PARA DEP NOME REB * P. DESM. P. 205 G. P. N-205 P. 365 P. 205 VALOR AC VALOR AC EP VALOR AC VALOR AC NF CLASS Aena 13-14,105 0,84-14,074 0,84 6,41-13,412 0,84 0,936 0,80 40 74º DB 8252 14-14,795 0,88-23,631 0,88 5,71-23,020 0,87.. 17 75º Last+ 13-35,425 0,82-35,848 0,81 6,87-30,369 0,81-20,509 0,78 13 76º AZ 252 16....... 32,883 0,85.. Marajó 15....... 32,701 0,48.. AZ 475 16....... 26,497 0,84.. AZ 406 16....... 24,893 0,68.. AZ 480 16....... 19,566 0,78.. AZ 446 16....... 14,787 0,70.. AZ 472 16....... 11,961 0,83.. AZ 485 16....... 8,656 0,65.. + = São touros diferentes porém, com o mesmo nome e de mesmo rebanho. * = IDENTIFICAÇÃO DOS REBANHOS NA CLASSIFICAÇÃO DOS TOUROS 1 = EMBRAPA / CPATU - Belém / PA. 2 = Jonas / André Camargo de Assumpção - Tietê / SP. 3 = Roberto Martins Franco - Salles de Oliveira / SP. 4 = Casemiro de Bourbom - Sorocaba / SP. 5 = Instituto de Zootecnia - Andradina / SP. 6 = Roberto Feliciano Saba Rodrigues da Fonseca - Belém / PA. 7 = Fábio Pinto da Costa - São Carlos / SP. 8 = Lygia Neves Caleffi de Souza - Miranda / MS. 9 = Marilena Barreto Sampaio - Salvador / BA. 10 = Maria Cecília de Almeida Prado - Bocaina / SP. 11 = Wanderley / Otavio Bernardes - Sarapuí / SP. 12 = Nelson Bernardes Prado - Fortaleza / CE. 13 = IAPAR - Curitiba / PR. 14 = Delfino Beck Barbosa - Camaquã / RS. 15 = Eduardo Daher - Belém / PA. 16 = Carlos Hermann Guilherme Martins - Caraguatatuba / SP.

22 CONSIDERAÇÕES FINAIS O século vinte terminou e essa é a situação dos reprodutores bubalinos avaliados quanto ao desempenho de suas progênies para leite e carne sob as condições brasileiras. Procuramos com todo o esforço possível reunir o maior número de criadores e destes a maior quantidade de dados que permitissem avaliar com a máxima precisão tal desempenho. Na base constituída de dados pudemos avaliar apenas a produção de leite observada, ajustada a 270 dias de lactação, produção de leite por dia de intervalo de partos, peso obtido na desmama, peso ajustado aos 205 dias, ganho de peso do nascimento aos 205 dias e peso aos 365 dias de idade, além da característica reprodutiva de maior importância econômica: intervalo de partos. Observa-se que outras características de mesma importância econômica devem ser incluídas nesse processo de avaliação como comumente se faz para as outras espécies ora a serviço do homem. No exame do presente sumário muito das informações poderão chamar a atenção do leitor, entre elas referenciamos a duração máxima do intervalo de partos. Nenhum criador aceitaria o intervalo de 730 dias como o constatado no presente estudo, ou a produção mínima de leite por lactação de 456 quilogramas. Todavia, esta é a realidade encontrada nos registros de dados em nossos rebanhos. Tais fatos, não deveriam ocorrer, pois sob nenhuma condição se ordenharia uma búfala para obter tal quantidade de leite ou que apresentasse intervalos de tamanha magnitude, fatos que nos levariam a prejuízo sob qualquer sistema de exploração dos bubalinos, o que não é verdadeiro. Embora tenham permanecido estas informações, não foram poucas as eliminadas com durações inferiores e intervalos superiores que poderiam comprometer a presente avaliação. Chamamos a atenção dos prezados bubalinocultores para a importância de um criterioso sistema de coleta de dados desta natureza, pois são grandes os efeitos do meio sobre as características estudadas nos animais sob condição extensiva e principalmente na intensiva como na produção de leite. Aproveitamos a oportunidade para agradecer aos participantes do presente trabalho e convocamos todos os criadores brasileiros e colegas sul americanos que de alguma forma tenham acesso ao presente sumário, se associem a nós a fim de podermos continuar e ampliar o conteúdo do mesmo, com maiores quantidades de características, rebanhos e animais. Tais informações permitirão escolher e eliminar animais inferiores e rever os programas de melhoramento da espécie segundo as características desejáveis.