MUCOPROTEÍNAS Instruções de Uso

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Transcrição:

MUCOPROTEÍNAS Instruções de Uso Ref.: MS 10009010084 Finalidade. Sistema para determinação das mucoproteínas em amostras de soro, por reação de ponto final. [Somente para uso diagnóstico in vitro.] Princípio. As mucoproteínas (seromucóides) são separadas das proteínas coaguláveis pelo calor por precipitação seletiva com solução de ácido perclórico. Realiza-se em seguida a precipitação das mucoproteínas do filtrado com ácido fosfotúngstico e dosagem com o reagente de Folin-Ciocalteau através do conteúdo em tirosina. Características do sistema. A concentração de ácido perclórico em condições equilibradas promove uma precipitação total das proteínas e favorece a obtenção de precipitado fino, aumentando a rapidez da filtração. O reagente de Folin-Ciocalteau é preparado com substâncias de alto índice de pureza que lhe garantem grande estabilidade, elevada sensibilidade e excelente desempenho. A comparação entre as imprecisões encontradas na repetitividade e na reprodutibilidade demonstra que o sistema de medição é bastante robusto nas regiões de concentrações significativas para uso clínico, indicando um desempenho seguro no dia a dia. Metodologia. Reagentes 1. 1-2. 2-3. 3-4. 4-5. - Winzler modificado. Ácido Perclórico - Armazenar entre 15-25 ºC. Contém ácido perclórico 750 mmol/l. Ácido Fosfotúngstico - Armazenar entre 15-25 ºC. Contém ácido fosfotúngstico 17 mmol/l e ácido clorídrico 2,0 mmol/l. Carbonato de sódio - Estoque - Armazenar entre 15-25 ºC. Contém carbonato de sódio 1,9 mol/l. Reagente de Folin - Armazenar entre 15-25 ºC. Contém tungstato de sódio 300 mmol/l, molibdato de sódio 100 mmol/l, sulfato de lítio 1,36 mol/l, ácido clorídrico 1,25 mol/l e ácido fosfórico 800 mmol/l. Padrão - Armazenar entre 15-25 ºC. Tirosina 40 mg/dl. Equivale na dosagem 5,0 mg/dl. Após o manuseio sugere-se armazenar bem vedado para evitar evaporação. Os reagentes não abertos, quando armazenados nas condições indicadas, são estáveis até a data de expiração impressa no rótulo. Durante o manuseio, os reagentes estão sujeitos à contaminação de natureza química e microbiana que podem provocar redução da estabilidade. Os cuidados habituais de segurança devem ser aplicados na manipulação de reagentes. O Reagente de Folin é cáustico e pode produzir queimaduras. Deve-se tomar cuidado para evitar a ingestão e, no caso de contato com a pele, mucosa e os olhos deve-se lavar imediatamente com grande quantidade de água e procurar auxílio médico. O filtrado deve ser límpido. Todavia, em caso de mucoproteínas elevadas, o filtrado pode apresentar-se ligeiramente turvo. É obrigatório o uso de papel de filtro altamente retentor (como os recomendados) para a obtenção de resultados corretos. Material necessário e não fornecido 1. Banho-maria mantido à temperatura constante (37 ºC). 2. Fotômetro capaz de medir, com exatidão, a absorbância entre 640 e 700 nm. 3. Pipetas para medir amostras e reagentes. Cronômetro. 4. Precauções e cuidados especiais Amostra Deve ser criado um Procedimento Operacional Padrão (POP) que estabeleça procedimentos adequados para colheita, preparação e armazenamento da amostra. Enfatizamos que os erros devidos à amostra podem ser muito maiores que os erros ocorridos durante o procedimento analítico. Usar soro. O analito é estável 7 dias entre 2-8 ºC. Não usar plasma pois obtém-se resultados falsamente diminuídos. Como nenhum teste conhecido pode assegurar que amostras de sangue não transmitem infecções, todas elas devem ser consideradas como potencialmente infectantes. Portanto, ao manuseá-las deve-se seguir as normas estabelecidas para biossegurança. Para descartar os reagentes e o material biológico, sugerimos aplicar as normas locais, estaduais ou federais de proteção ambiental. Interferências Valores de bilirrubina até 5 mg/dl, hemoglobina até 30 mg/dl e triglicérides até 900 mg/dl não produzem interferências significativas. Valores de bilirrubina acima de 5 mg/dl, hemoglobina acima de 30 mg/dl e triglicérides acima de 900 mg/dl produzem resultados falsamente diminuídos. 01 Português - Ref.:

Para avaliar a concentração aproximada da hemoglobina em uma amostra hemolisada, pode-se proceder do seguinte modo: Diluir 0,05 ml da amostra em 2,0 ml de NaCl 150 mmol/l (0,85%) e medir a absorbância em 405 ou 415 nm acertando o zero com água deionizada ou destilada. Hemoglobina (mg/dl) Absorbância405 x 601 Hemoglobina (mg/dl) Absorbância x 467 Preparo do reagente. Carbonato de uso. Ver observações 1 e 2. Ref.: : Adicionar o conteúdo do frasco nº 3 (50 ml) a 0 ml de água destilada ou deionizada e misturar. Estável seis meses em recipiente de plástico, entre 15-25 ºC. Ref.: E: Adicionar o conteúdo do frasco nº 3 (0 ml) a 800 ml de água destilada ou deionizada e misturar. Estável seis meses em recipiente de plástico, entre 15-25 ºC. Para preparar menor volume do reagente utilizar os volumes propostos para a embalagem Ref.:. Procedimento Desproteinização. Em um tubo de ensaio colocar 4,0 ml de Ácido Perclórico (nº 1). Adicionar gota a gota, 1,0 ml de soro sob agitação. Agitar fortemente e esperar 10 minutos. Adicionar 2,5 ml de cloreto de sódio 0,85%, agitar e filtrar imediatamente através de papel de filtro quantitativo (Inlab tipo 50, Whatman nº 50, Green S807, SS 5893 ou Ederol nº 4). Ver observação 3. 415 Agitar o tubo teste para dissolver o precipitado. Reagente de Folin (nº 4) Agitar imediatamente e incubar em banho-maria a 37 ºC durante 15 minutos. O nível da água no banho deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 680 nm ou filtro vermelho (640 a 700), acertando o zero com o branco. A cor é estável 1 minutos. O procedimento sugerido para a medição é adequado para fotômetros cujo volume mínimo de solução para leitura é igual ou menor que 5,0 ml. Deve ser feita uma verificação da necessidade de ajuste do volume para o fotômetro utilizado. Os volumes de amostra e reagente podem ser modificados proporcionalmente sem prejuízo para o desempenho do teste e o procedimento de cálculo se mantém inalterado. Em caso de redução dos volumes, é fundamental que se observe o volume mínimo necessário para a leitura fotométrica. Volumes da amostra menores que 0,01 ml são críticos em aplicações manuais e devem ser usados com cautela porque aumentam a imprecisão da medição. Cálculos. Ver linearidade. Absorbância do Teste Em tirosina (mg/dl) = x 5 Absorbância do Padrão Exemplo 0,2 ml 0,2 ml 0,2 ml Precipitação das Mucoproteínas Filtrado Ácido Fosfotúngstico (nº 2) Teste 3,0 ml 0,5 ml Absorbância do Teste = 0,227 Absorbância do Padrão = 0,268 0,227 Em tirosina (mg/dl) = x 5 = 4,2 0,268 Agitar e esperar 15 minutos. Centrifugar por 5 minutos a 3500 rpm (3000 a 3500 rpm) e desprezar todo o sobrenadante. Ácido Fosfotúngstico (nº 2) Água destilada ou deionizada O procedimento acima é necessário para evitar obtenção de resultados falsamente elevados. Agitar, centrifugar por 5 minutos a 3500 rpm (3000-3500 rpm) e desprezar todo o sobrenadante. Drenar o excesso de líquido, colocando o tubo invertido sobre uma folha de papel absorvente. Este será o tubo teste da colorimetria. Colorimetria 0,1 ml 0,5 ml Devido a grande reprodutibilidade que pode ser obtida com a metodologia, pode-se utilizar o método do fator. Fator de Calibração = 5 Absorbância do Padrão Em tirosina (mg/dl) = Absorbância do Teste x Fator Exemplo 5 Fator = = 18,65 0,268 Em tirosina (mg/dl) = 0,227 x 18,65 = 4,2 Padrão (nº 5) Carbonato de uso Branco ---- 5,0 ml Teste Padrão ---- 0,05 ml 5,0 ml 5,0 ml Para calcular o valor em Mucoproteínas, multiplicar o valor em Tirosina (mg/dl) pela constante 23,8. 02 Português - Ref.:

Linearidade O resultado da medição é linear até 15 mg/dl. Para valores maiores, diluir o filtrado com água deionizada ou destilada, realizar nova determinação e multiplicar o resultado obtido pelo fator da diluição. Sugerimos diluir o filtrado 1:2 ou 1:3 com água destilada ou deionizada. Sugerimos a verificação da linearidade metodológica e fotométrica no mínimo semestralmente, utilizando amostras com valores até 15 mg/dl. e interno da qualidade. O laboratório deve manter um programa de controle interno da qualidade que defina claramente os regulamentos aplicáveis, objetivos, procedimentos, critérios para especificações da qualidade e limites de tolerância, ações corretivas e registro das atividades. Materiais de controle devem ser utilizados para avaliar a imprecisão e desvios da calibração. Sugere-se que as especificações para o coeficiente de variação e o erro total sejam 6,7 baseadas nos componentes da variação biológica (VB). Valores de referência. Estes valores devem ser usados apenas como orientação. Recomenda-se que cada laboratório estabeleça, na população atendida, sua própria faixa de valores de referência. Em Tirosina: 1,9 a 4,9 mg/dl. Características do desempenho Exatidão. Em duas amostras com concentrações de mucoproteínas iguais a 2,0 e 6,0 mg/dl foram adicionadas quantidades diferentes do analito obtendo-se recuperações entre 91 e 94%. O erro sistemático proporcional médio obtido em um valor de 2,0 mg/dl foi igual a 0,14 mg/dl ou 7,0%. Especificidade. O método proposto foi comparado com um método similar utilizando 80 amostras com valores situados entre 0,3 e 11,1 mg/dl. A comparação resultou na equação da regressão y = 0,968x - 0,006 e um coeficiente de correlação (r) igual a 0,99. O erro sistemático total (constante e proporcional) verificado no nível de decisão (2,0 mg/dl) foi igual a 0,07 mg/dl ou 3,5%. Como as amostras foram selecionadas aleatoriamente em pacientes de ambulatório e pacientes hospitalizados, pode-se inferir que o método tem uma especificidade metodológica adequada. Repetitividade - Imprecisão intra-ensaio Amostra 1 Amostra 2 N Média 3,4 5,0 Reprodutibilidade - Imprecisão total Amostra 1 Amostra 2 N Média 3,4 5,0 8 DP 0,10 0,14 DP 0,10 0,19 CV (%) 3,0 2,7 CV (%) 3,1 3,9 Sensibilidade metodológica. Uma amostra protéica não contendo mucoproteínas foi utilizada para calcular o limite de detecção do ensaio tendo sido encontrado um valor igual a 0,03 mg/dl, equivalente à média de ensaios mais dois desvios padrão. Utilizando-se a absorbância do padrão como parâmetro, o limite de detecção fotométrica é 0,018 mg/dl, correspondendo a uma absorbância igual a 0,001. Efeitos da diluição da matriz. Duas amostras com valores iguais a 4,9 e 6,0 mg/dl foram utilizadas para avaliar a resposta do sistema nas diluições da matriz com NaCl 150 mmol/l (0,85%). Usando fatores de diluição que variaram de 1,2 a 1,6 encontraram-se recuperações entre 98 e 104%. Significado clínico. As mucoproteínas são uma fração heterogênea de glicoproteínas solúveis que podem ser separadas por eletroforese em 5 subfrações, conhecidas pelo nome genérico de proteínas de fase aguda. Por definição, a proteína de fase aguda é aquela cuja concentração aumenta ou diminui em resposta ao estímulo inflamatório. A maioria destas proteínas executa funções específicas o que as torna muito importantes durante o processo inflamatório. O aumento das mucoproteínas ocorre em vários processos inflamatórios sépticos ou assépticos, agudos ou crônicos, localizados ou sistêmicos como neoplasia, doença do colágeno, tuberculose e outras doenças infecciosas, diabetes mellitus, cirrose hepática, psoríase, gôta, etc. A falta de especificidade limita muito o seu uso em termos de diagnóstico. A dosagem seriada das mucoproteínas tem sido usada com relativo sucesso para acompanhar a resposta ao tratamento. Lembramos que não existe correlação entre os níveis séricos de mucoproteínas, proteína C-reativa e antiestreptolisina. Observações 1. A limpeza e secagem adequadas do material utilizado são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. 2. O laboratório clínico tem como objetivo fornecer resultados exatos e precisos. A utilização de água de qualidade inadequada é uma causa potencial de erros analíticos. A água deionizada ou destilada utilizada no laboratório deve ter a qualidade adequada a cada aplicação. Assim, para preparar reagentes, usar nas medições e para uso no enxágüe final da vidraria, deve ter resistividade 1 megaohm.cm ou condutividade 1 microsiemens/cm e concentração de silicatos <0,1 mg/l. Quando a coluna deionizadora está com sua capacidade saturada ocorre produção de água alcalina com liberação de vários íons, silicatos e substâncias com grande poder de oxidação ou redução que deterioram os reagentes em poucos dias ou mesmo horas, alterando os resultados de modo imprevisível. Assim, é fundamental estabelecer um programa de controle da qualidade da água. 3. O filtrado deve ser límpido. Todavia, em caso de mucoproteínas elevadas o filtrado pode apresentar-se ligeiramente turvo. É obrigatório o uso de papel de filtro altamente retentor (como os recomendados) para a obtenção de resultados corretos. 4. Para uma revisão das fontes fisiopatológicas de interferência nos resultados e na metodologia sugere-se consultar <www.fxol.org/>. 03 Português - Ref.:

Referências 1. Inmetro - Boas Praticas de Laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação, Qualitymark eds, Rio de Janeiro, 1997. 2. Tonks DB. Quality in Clinical Laboratories, Warner-Chilcott Laboratories, Diagnostic Reagentes Division, Scarborough, Canadá: 1972. 3. Weimer HE, Moshin JR. Ver Tuberc Pulmonary Diseases 1952; 68:594. 4. Westgard JO, Barry PL, Hunt MR, Growth T. Clin Chem 1981;27:493-501. 5. Winzler RJ, Devor AW, Mehhl JW, Smythe IM. J Clin Invest 1948; 27:609. Informações ao consumidor [Termos e Condições de Garantia] A Labtest Diagnóstica garante o desempenho deste produto dentro das especificações até a data de expiração indicada nos rótulos, desde que os cuidados de utilização e armazenamento indicados nos rótulos e nestas instruções sejam seguidos corretamente. Labtest Diagnóstica S.A. CNPJ: 16.516.296 / 0001-38 Av. Paulo Ferreira da Costa, 600 - Vista Alegre - CEP 33400-000 Lagoa Santa. Minas Gerais Brasil - www.labtest.com.br Serviço de Apoio ao Cliente 0800 031 34 11 (Ligação Gratuita) e-mail: sac@labtest.com.br 6. Sociedad Española de Bioquímica Clínica y Patología Molecular, Base de Datos de Variación Biológica. Disponível em:<http://www.seqc.es/article/articleview/330/1/170> (acesso em 04/06). 7. Basques JC. Especificações da Qualidade Analítica. Labtest Diagnóstica 05. 8. Labtest: Dados de arquivo. Revisão: Outubro, 04 Ref.: 170309 Copyright by Labtest Diagnóstica S.A. Reprodução sob prévia autorização Apresentação Produto Mucoproteínas Referência E 1 2 3 4 1 2 3 4 Conteúdo 1X100mL 1X16mL 1X50mL 1X10mL 1X2mL 1X400mL 1X60mL 1X0mL 1X40mL 1X4mL 04 Português - Ref.:

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Símbolos utilizados com produtos diagnósticos in vitro Símbolos usados con productos diagnósticos in vitro Symbols used with ivd devices Conteúdo suficiente para <n>testes Contenido suficiente para <n>tests Contains sufficient for <n>tests Risco biológico Riesgo biológico Biological risk Data limite de utilização (aaaa-mm-dd ou mm/aaaa) Estable hasta (aaaa-mm-dd o mm/aaaa) Use by (yyyy-mm-dd or mm/yyyy) Marca CE Marcado CE CE Mark Calibrator Material Tóxico Tóxico Poison Calibrator Material Reagente Reactivo Reagent Limite de temperatura (conservar a) Temperatura limite (conservar a) Temperature limitation (store at) Fabricado por Elaborado por Manufactured by Representante Autorizado na Comunidade Europeia Representante autorizado en la Comunidad Europea Authorized Representative in the European Community Número do lote Denominación de lote Batch code Consultar instruções de uso Consultar instrucciones de uso Consult instructions for use e Número do catálogo Número de catálogo Catalog Number e negativo negativo Negative control Adições ou alterações significativas Cambios o suplementos significativos Significant additions or changes e positivo positivo Positive control Produto diagnóstico in vitro Dispositivo de diagnóstico in vitro In vitro diagnostic device e Liofilizado Liofilizado Lyophilized Corrosivo Corrosivo Corrosive Ref.: 170309 06 Português - Ref.: