Ano XVI - nº 236 - Edição de 14 Outubro de 2015



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Ano XVI - nº 236 - Edição de 14 Outubro de 2015 IBRI promove 11ª edição do IR Magazine Brazil Awards O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) realizou, no dia 28 de setembro de 2015, em São Paulo, a 11ª edição do Workshop IR Magazine Brazil Awards 2015 Perspectivas e novas práticas para o profissional de Relações com Investidores. André Luiz Gonçalves, vice-presidente do Conselho de Administração do IBRI, realizou a abertura do evento. A premiação IR Magazine Awards surgiu no ano de 1991, em Londres, tendo sua primeira edição no Brasil, em 2005. Com o objetivo de debater a metodologia da premiação, além de apresentar os cases de sucesso, o IBRI promove o workshop anualmente. O primeiro painel do evento: Empresas Ganhadoras e Indicadas ao Prêmio IR Magazine foi moderado por André Gonçalves e contou com a participação de Fabio Cefaly, gerente de Relações com

Investidores da Natura, Pedro Gomes de Souza, coordenador de Relações com Investidores da Kroton e Maristela Akemi Utumi Seiler, gerente de Relações com Investidores do Grupo Ultra. Cefaly ressaltou a importância do diálogo com o mercado, principalmente em momentos difíceis. Além disso, é preciso garantir que o RI esteja sempre perto da Alta Administração da companhia, afirmou Cefaly. Pedro Gomes de Souza apontou os quatro diferenciais da empresa: agilidade na comunicação com o mercado, alto nível de engajamento com o management, elevada exposição da companhia e visitas guiadas dentro das universidades para que os investidores saibam como funciona a operação da Kroton no detalhe. O trabalho de RI exige profundo conhecimento sobre a companhia, buscar a transparência e ser sintético, destacou Maristela Seiler. O segundo painel tratou da Economia brasileira em 2016: perspectivas macroeconômicas e setoriais e foi moderado por Daniela Bretthauer, coordenadora da Comissão de Desenvolvimento Institucional do IBRI, e contou com a participação de Rafael Guedes, diretor-executivo da Fitch Ratings, e Felipe Hirai, estrategista de ações para América Latina do Bank of America Merrill Lynch. Rafael Guedes, diretor-geral da Fitch Ratings no Brasil, afirmou que a revisão das projeções do governo sobre as metas fiscais e o orçamento enviado com déficit colocam nova pressão sobre o rating soberano brasileiro. Guedes ressaltou, no entanto, que a agência tradicionalmente não faz ajuste de dois degraus, o que indica a possibilidade de agência rebaixar a nota de crédito do Brasil, mas manter o grau de investimento, já que o Brasil está a dois degraus do grau especulativo. Guedes explicou que a nota do Brasil na Fitch é BBB, com perspectiva negativa e que para perder o grau de investimento, seria necessário descer dois níveis: ir para BBB- e depois para BB+. Segundo ele, outras reformas estruturais são necessárias para o país, visto que com juros e inflação altos, o Brasil não cresce. Segundo ele, ao colocar a perspectiva negativa na nota de risco de crédito do país, há um período de 12 a 18 meses para a decisão. A agência de classificação de risco Fitch Ratings manteve a nota de crédito do Brasil em BBB, mas alterou a perspectiva de estável para negativa em reunião em 09 de abril de 2015. A nota do país ainda permanece dois "degraus" acima da perda do grau de investimento. Se a piora da dívida for momentânea, o rating do Brasil poderá ser mantido, mas os indicadores estão em constante avaliação, observou. Outros gatilhos citados por Rafael Guedes, que podem levar a um rebaixamento do rating do Brasil são os desequilíbrios econômicos, pois é preciso voltar a crescer ao menos 2% ao ano". Segundo Guedes, um dos pontos favoráveis do país são as reservas internacionais, que são "extremamente robustas". Para ele, "uma perda significativa nas reservas pode ser um gatilho para o rebaixamento". Felipe Hirai chamou atenção para o impacto negativo da desaceleração da economia da China para os países emergentes. Apesar desse negativismo não vemos uma saída em massa dos investidores estrangeiros que investem no Brasil, concluiu. O workshop foi patrocinado pelas empresas: BNY Mellon, Itaú Unibanco e Conference Call Wittel. Mais informações: http://bit.ly/1j1k2mx

IBRI participa de evento do SEBRAE em São Paulo sobre Investimentos em Empresas via Fundos de Participação Helmut Bossert, membro do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores), Ângela Ximenes, superintendente da ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital), Carlos Augusto de Figueiredo Carneiro, gerente do Departamento de Fundos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), participaram de Talk-Show sobre Investimentos em Empresas via Fundos de Participação, na manhã do dia 17 de setembro de 2015, no SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), em São Paulo (SP). O evento teve como moderador Bruno Peroni, consultor do SEBRAE Nacional. Maria Auxiliadora de Souza, da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do SEBRAE Nacional, enfatizou na abertura do evento o trabalho de comunicação com investidores como forma de reduzir o custo de obtenção de capital. Ela manifestou satisfação pela contribuição do IBRI para trazer as melhores práticas para o público do evento, formado por consultores do SEBRAE do Estado de São Paulo. Maria Auxiliadora comentou sobre o trabalho de capacitar os gestores do SEBRAE com o objetivo de prepará-los para que possam identificar as empresas que estão mais bem preparadas para buscar formas de capitalização, como investimento-anjo, seed money, venture capital, private equity, dentre outros. A ideia é que nossas empresas estejam preparadas para acessar essas formas de capitalização, apresentando seus negócios por meio de fóruns e de rodadas de investimento, afirmou. Helmut Bossert destacou a importância do empreendedor pensar no longo prazo e se preparar para receber investimentos, disponibilizando informações com dados contábeis confiáveis e também apresentando os diferenciais em termos de capital humano, organizacional e de conhecimento. Solicitar sugestões de melhoria, perguntar e ouvir também são atitudes importantes no relacionamento com os investidores como forma de demonstrar transparência, observou. Helmut mencionou que existem empresas de capital fechado que possuem área de RI com o intuito de abrir capital e assim captar recursos no mercado de capitais. Ângela Ximenes enfatizou a necessidade do empreendedor ter plano estruturado de negócios e ser flexível para atender a demandas do mercado. Ela destacou que a ABVCAP tem parceria com o IBRI para disseminar as melhores práticas de Relações com Investidores. Carlos Augusto informou que há recursos suficientes do BNDES para os empreendedores, mas ainda faltam projetos inovadores e bem estruturados. Ao final do evento, foi distribuído o livro Relações com Investidores da Pequena Empresa ao Mercado de Capitais, editado pelo IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

IBRI participa da Semana do Empreendedor do SEBRAE em Santa Catarina Rafael Caron Bósio, diretor adjunto do IBRI Sul, realizou palestra, no dia 1º de outubro de 2015, na Semana Capital Empreendedor, promovido pelo SEBRAE, em Florianópolis (Santa Catarina). Na ocasião, o executivo participou do Talk-Show sobre Investimentos em empresas via fundos de participação, debatendo sobre o mercado de Venture Capital no Brasil, seu desenvolvimento, tendências e casos práticos. Participaram, também, Romulo Ramalho Matheus, economista do Departamento de Fundos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e Marcelo Carrullo, consultor de empresas da ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital). O evento teve como moderador Bruno Peroni, consultor do SEBRAE Nacional. Maria Auxiliadora de Souza, da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do SEBRAE Nacional, menciona o trabalho do IBRI na orientação a empresas e empreendedores sobre a importância da estruturação de informações relativas ao negócio. Contamos com a contribuição do IBRI nas etapas seguintes do projeto, pois sei que o Instituto realiza excelente trabalho na orientação a empresas e empreendedores sobre a importância da estruturação de informações relativas ao negócio, declarou Maria Auxiliadora. Em um cenário de tantas notícias adversas que temos vivido, fiquei feliz ao tomar conhecimento do projeto do SEBRAE que, certamente, irá contribuir para o crescimento do País. Além disso, reforça a necessidade da disseminação da importância da atividade de Relações com Investidores, finaliza Rafael Caron Bósio. No evento foi distribuído o livro Relações com Investidores da Pequena Empresa ao Mercado de Capitais, editado pelo IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). IBRI promove Breakfast with McKinsey O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) promoveu, em 16 de setembro de 2015, no Hotel Grand Hyatt em São Paulo, o evento Breakfast with McKinsey. Werner Rehm, sócio de Finanças Corporativas da consultoria McKinsey, realizou palestra sobre os principais desafios para o profissional de Relações com Investidores prospectar investidores mais valiosos para a companhia. Ricardo Garcia, vice-presidente do IBRI, agradeceu - na abertura do evento - a presença dos profissionais de RI e a parceria com a consultoria McKinsey. William Jones, especialista em estratégias e finanças corporativas da McKinsey em São Paulo, ressaltou a importância de se debater as melhores práticas. Segmentação Werner Rehm, pesquisador da área de Relações com Investidores da consultoria McKinsey, enfatizou a necessidade de se estabelecer quais investidores são os mais importantes para as

companhias. Segundo ele, o primeiro passo é realizar trabalho de segmentação, a fim de entender a quem os profissionais de RI, presidentes e diretores financeiros devem dedicar atenção. Estudos da McKinsey classificam os investidores em três categorias. A primeira é a dos chamados investidores intrínsecos, que compram ações depois de um rigoroso processo de análise. Seu objetivo é medir a capacidade da companhia de criar valor no longo prazo. A segunda categoria é de investidores mecânicos, onde se inserem os fundos indexados. Esses montam suas carteiras com base em critérios estritamente quantitativos e estão menos interessados em avaliações qualitativas. Por fim, há os chamados traders, que buscam apenas ganhos rápidos. Segundo Rehm, a prioridade deve estar na relação com os investidores intrínsecos, que sem dúvida oferecem o melhor retorno para as companhias. Para identificá-los, o consultor afirma que é preciso estar atento às suas atitudes. O comportamento importa muito mais do que eles dizem, pontua. Consultores da McKinsey constataram que investidores intrínsecos possuem carteiras de investimento concentradas e mantêm ações por vários anos. Além disso, garantem apoio às companhias em momentos de volatilidade e são ainda capazes de influenciar outros investidores devido ao sucesso de suas operações no mercado de capitais. Produtividade Como a relação com os investidores intrínsecos demanda tempo, torna-se então primordial aumentar a produtividade dos contatos de maneira geral. Para isso, segundo Rehm, é importante fazer alguns ajustes na rotina dos profissionais de Relações com Investidores, começando por mudanças nas teleconferências ( earnings call ). Um dos principais problemas, na visão do consultor, é a ênfase demasiada em EPS ( Earnings Per Share, na sigla em inglês, ou lucro por ação). Para contornar o problema, o representante da McKinsey sugere que as companhias liberem informações com mais antecedência em vez de apenas divulgar press release minutos antes de cada teleconferência. Prepare o material previamente, algo como três ou quatro dias antes da teleconferência para ganhar tempo, reforça. Com isso, cada investidor terá tempo hábil para estudar as informações e formular questões pertinentes. O consultor também defende mais ousadia e criatividade por parte das empresas, que deveriam apostar em métodos alternativos de divulgação. Uma possibilidade seria o uso das redes sociais, sendo o Twitter um dos canais com maior potencial. Rehm destacou, também, a importância de cuidados adicionais para empresas que decidem apresentar projeções e os riscos de se perder a confiança do investidor. Há a necessidade de fundamentar as estimativas, com amparo de dados de mercado, macroeconômicos, regulatórios e setoriais de fontes idôneas. No Brasil, as práticas de guidance são reguladas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a projeção de resultados é facultativa. Crise, momento de oportunidade A crise econômica brasileira também gerou debates entre participantes do evento. Na opinião de Werner Rehm, o trabalho principal no momento é convencer os investidores estrangeiros de que vale a pena apostar no Brasil. Cumprida essa etapa, cabe às companhias mostrarem seu próprio potencial para os investidores.

Rehm é otimista e acredita que as empresas podem obter resultados positivos mesmo em meio à recessão. Para isso, porém, é preciso apresentar a situação de cada companhia com o máximo de transparência possível. Relevância de informações, transparência e atitudes positivas sempre ajudam, enfatiza. O formato do evento com a apresentação de dados intercalada com perguntas, exposição de casos e discussões ganhou elogios entre os participantes. A troca de experiências é algo que sempre engrandece a nossa função, e as melhores práticas serão sempre a linha mestra da nossa atividade, disse Ricardo Garcia, vice-presidente do IBRI, ao final do evento. Ricardo Garcia participa de evento sobre As PME s que mais crescem no Brasil O vice-presidente do IBRI, Ricardo Garcia, realizou palestra no evento As PME s que mais crescem no Brasil, promovido pela Deloitte e pela revista Exame, no dia 11 de setembro de 2015, em São Paulo (SP). Garcia realizou palestra no painel 2: Governança e transparência na geração de valor que também teve a participação de Bruce Mescher, sócio da área de Auditoria da Deloitte; Marcelo Issa, diretor de Alianças e Marketing da Ação Informática, e foi moderado por Ronaldo Fragoso, sóciolíder da área de Gestão de Riscos Empresariais da Deloitte. As palavras gestão, controle e governança fazem parte do discurso dos representantes das empresas que estão no ranking da pesquisa das pequenas e médias empresas que mais crescem no Brasil, ressaltou Bruce Mescher. Para ele, a abertura de capital é o início de uma nova fase e representa uma transformação estratégica da companhia. Para Ricardo Garcia, a governança tem que estar focada na perenidade e gestão da companhia. Ele apontou órgãos relacionados ao controle e administração da companhia que permitem uma boa gestão a partir da fidelidade dos números, qualidade das informações e da representatividade de todos os acionistas e também da comunicação com os agentes de mercado. Garcia enfatizou, também, o trabalho desenvolvido pelo profissional de Relações com Investidores em reduzir o hiato entre o valor da empresa atribuído pelo empresário e o percebido pelo mercado. Ao falar sobre as perspectivas do mercado, Marcelo Issa citou a profissionalização, especialmente em questões relacionadas ao controle e gestão. Quando se investe em administração é possível verificar o impacto positivo na empresa, declarou. Durante o evento foram divulgados os resultados da pesquisa PMEs que mais crescem no Brasil desenvolvida em 2015 pela Deloitte e pela revista Exame. Para acessar a pesquisa na íntegra, acesse o link: http://www2.deloitte.com/br/pt/pages/strategy/articles/pequenas-medias-empresas-mais-crescem- Brasil.html

Certificação ajuda no conhecimento da área, diz Thiago Brito, analista de RI da M. Dias Branco Uma prova voltada especialmente para os profissionais de Relações com Investidores incentiva a busca por qualificação e contribui para fortalecer o mercado de capitais brasileiro como um todo, afirma Thiago Medeiros de Mattos Brito, analista de Relações com Investidores da M. Dias Branco, sobre a certificação do profissional de RI oferecida pelo IBRI. Ele ficou sabendo do processo de certificação por meio de Bruno Cals, Assessor de Relações com Investidores da M. Dias Branco, que o incentivou a fazer prova. Thiago Brito fez a prova na categoria CPRI 1, indicada a profissionais com até cinco anos de experiência em RI ou acima de três anos em cargo gerencial de qualquer área. De acordo com Thiago Brito, o maior desafio do profissional de Relações com Investidores é harmonizar todas as visões para compreender a companhia de forma holística. Em 10 anos será praticamente impossível discutir os aspectos econômicos de uma companhia sem levar em consideração os temas sociais e ambientais, pois o conceito de que sustentabilidade é o próprio negócio, e não apenas parte dele, estará ainda mais maduro e consolidado, conclui. Mais informações sobre a certificação, acesse o site: http://www.cpri.com.br/ IBRI apoia eventos do mercado 17º Curso Valuation Avaliação de empresas da APIMEC SP (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) Data: 03, 04, 05 e 06 de novembro de 2015 Horário: 19:00 às 22:30 Local: sede da APIMEC SP (Rua Líbero Badaró, 300-2º andar centro São Paulo - SP) Informações e inscrições: eventos@apimecsp.com.br ou pelo telefone (11) 3107-1571 XII Seminário Internacional CPC Normas Contábeis Internacionais Data: 09/11/2015 segunda-feira Horário: 08 horas às 18 horas Local: Renaissance Hotel Alameda Santos, 2.233 Jardim Paulista São Paulo SP Mais informações: http://evento.facpc.org.br/home/xiiseminariocpc