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Transcrição:

Escola Básica de Custóias/ Faculdade de Letras da Universidade do Porto Núcleo de Estágio em História e Geografia 2011/2012 Estagiária: Diana Barroso Escola: Básica de Custóias (sede) Ano: 9º ano Turma: Data: 16/5/12 e 21/5/12 Aula nº: Duração: 90min. Sumário O 25 de Abril, de 1974. Motivação Situação - Problema Videograma com uma sequência de imagens alusivas à Revolução de Abril, acompanhadas ao som da música de Paulo de Carvalho E Depois do Adeus. Esta é a madrugada que eu esperava O dia inicial inteiro e limpo Onde emergimos da noite e do silêncio E livres habitamos a substância do tempo. Sophia de Mello Breyner Quais foram os motivos que desencadearam a Revolução de 25 de Abril de 1974? Questões Orientadoras Quais eram os objetivos da Revolução de Abril? Quais foram os principais atores desta Revolução? Quais os principais acontecimentos da Revolução? Conceitos a trabalhar Movimento das Forças Armadas; Os três D Descolonizar, Democratizar e Desenvolver. 1

Competências Conteúdos Indicadores de Aprendizagem Experiências de Aprendizagem Avaliação Tratamento da informação/utilização de fontes (1). Compreensão Histórica (2) Marcelo Caetano sobe ao poder em 1968. Oliveira Salazar tinha sido afastado por motivo de doença. Do novo Presidente do Conselho era esperado uma liberalização do regime e o fim da guerra colonial. O regime estava a ficar desgastado e o descontentamento era cada vez mais evidente, sobretudo entre a classe militar. A guerra colonial que já se arrastava há treze anos, esta a sobrecarregar os poucos oficiais existentes, nas forças armadas. Havia apenas metade dos oficiais necessários, os quais estavam a ser sujeitos a repetidas missões de guerra, o que os tinha colocado no limite da exaustão. O Governo tentou resolver esta questão facilitando o acesso de patentes mais baixas ao Identifica quem era o chefe do Governo aquando da Revolução de Abril. Indica qual a posição de Marcelo Caetano quanto à descolonização. Refere as causas que levaram à constituição do MFA. Distribuição de uma cronologia que será utilizada ao longo de toda a aula. Esta não estará completa. Os alunos deverão completa-la ao longo da aula, retirando informações dos vários recursos apresentados. (1) (2) (3). Observação direta da pertinência, espírito crítico e qualidade das intervenções. Espacialidade/ Temporalidade/ Contextualização quadro permanente. Os oficiais mais antigos consideravam haver falta de respeito pelos seus direitos e regalias conquistadas ao longo dos anos. A indignação apoderou-se dos militares que começaram a realizar reuniões clandestinas, a partir de 1973. Assim, nasceu o Movimento dos Capitães, Comunicação em História (3) que mais tarde foi denominado de Movimento da Forças Armadas. O que começou inicialmente por ser um movimento militar, composto por capitães e outros oficiais intermédios, com interesses corporativistas, rapidamente se politizou. Cansados dos treze anos de guerra, o MFA considerava que o Estado Novo era imposto à população, havia abusos de poder e a liberdade não estava garantida, ao que se juntava o descontentamento com o aumento de custo Identifica os principais objetivos do MFA. de vida. Era preciso mudar, era necessário por fim a 48 anos de um regime 2

autoritário que há muito esgotara toda e qualquer capacidade de reforma. A solução já não passaria por uma leve mudança de poder, mas sim por uma revolução. Foram precisos sete meses para preparar o golpe militar que iria derrubar o Estado Novo. Ouve uma tentativa falhada a 16 de Março de 1973, que ficou conhecida como o Golpe das Caldas. Mas o MFA não desistiu e passado pouco mais de um mês voltou a atuar. No dia 25 de Abril de 1974, uma quinta-feira, o Movimento das Forças armadas chefiado pelo Major Otelo Saraiva de Carvalho, põem fim à agonia do povo português. No dia 24 de Abril, às 22h55m é transmitido pela Estação dos Emissores Associados de Lisboa, com sede na Rádio Clube Português o primeiro sinal, a canção E depois do adeus de Paulo de Carvalho. A partir desse momento, já não se poderia voltar atrás. A primeira senha era o detonador da acção. A partir deste sinal as várias unidades militares envolvidas iniciariam os preparativos nos quartéis. O objetivo deste movimento, até essa hora secreto, era agora dado a conhecer a todos os militares, que até esse momento de nada sabiam. A maioria dos militares adere entusiasticamente, os que recusam participar são detidos, a fim de evitar fugas de informação. Cerca das 0h20m entra no ar o segundo sinal, transmitido pela Rádio Renascença, a canção Grândola Vila Morena, de Zeca Afonso. Esta senha deu a indicação que o movimento já estava a correr conforme o planeado e como tal as colunas militares poderiam sair dos vários quartéis e seguir para os locais estratégicos. Seria o sinal para o arranque das operações. A escolha das músicas foi feita de forma a não levantar suspeitas. Identifica as principais figuras desta Revolução. Identifica o acontecimento que pôs fim ao Estado Novo. Descreve os principais acontecimentos da Revolução. Visualização de um excerto do programa A Hora da Liberdade no qual é apresentada a 2º senha, Grândola Vila Morena. (1) (2) (3). 3

O Movimento das Forças Armadas estava na rua, já nada os podia parar. A operação previamente planeada, tinha vários pontos estratégicos que as tropas deveriam tomar, como o aeroporto, a Emissora Nacional, a Rádio Televisão Portuguesa, entre outros. A hora escolhida para o início da ação permitia que as colunas militares se movimentassem mais facilmente, pois não havia trânsito, e era mais fácil manter o segredo e o efeito surpresa. O objetivo inicial era manter a operação em segredo total até às três da manhã, o que poderia ser o início do sucesso da mesma. A partir desta hora os principais pontos iam sendo tomados. Por volta das 3h16m foi intercetada entre o ministro do Exército e o da Defesa, uma conversa telefónica, na qual demonstram que nada sabem. Às 4h20m o aeroporto foi o último posto a ser tomado. Minutos depois é ouvido o primeiro comunicado do MFA, transmitido pela Rádio Clube Português. A mais famosa coluna militar, chefiada pelo jovem Capitão Salgueiro Maia, tem como objetivo tomar o Terreiro do Paço. A coluna de Salgueiro Maia entra em Lisboa às 5h30m. O primeiro alerta do regime foi dado às 3h30 e prontamente tentaram montar uma resposta. Marcelo Caetano fora avisado às 5 horas da manhã pelo diretor da PIDE/DGS, Silva Pais, que o põem a par de toda a situação e o aconselha a dirigir-se para o quartel do Carmo, posto da GNR e que estaria do lado do regime. É precisamente no Largo do Carmo que a Revolução vai ter o seu momento mais marcante. As tropas de Salgueiro Maia depois de controlarem a área do Terreiro do Paço, dirigem-se por volta das 11h da manhã, para o quartel do Carmo, onde Audição do 1º Comunicado transmitido pelo MFA. (1) (2) (3). Visualização de uma dos acontecimentos mais marcantes da Revolução, na Avenida Ribeira das Naus. (1) (2) (3). 4

está refugiado Marcelo Caetano. A marcha da coluna militar é seguida por uma enorme multidão que grita frases de apoio ao Movimento. Nesta altura as ruas de Lisboa já estavam cheias de populares que ignoravam os apelos dos comunicados do MFA, para que ficassem em casa. Salgueiro Maia entra em contacto com o chefe do Estado-Maior da GNR, exige a rendição de Marcelo Caetano. Como não obtém nenhuma resposta concreta, Salgueiro Maia faz um ultimato por megafone, se não for atendido dispara sobre o quartel. Perante a ausência de resposta Salgueiro Maia cumpre a promessa, e manda disparar tiros de metralhadora para assustar. Após algum impasse, surgem dois mediadores e pedem para ser conduzidos até Marcelo Caetano. O presidente do Conselho aceita a rendição, mas pede para passar o poder a um militar de patente mais elevada, para evitar, segundo ele: que o poder caia na rua. O general Spínola foi o escolhido, este estava diretamente ligado ao Movimento revolucionário. Marcelo Caetano só abandona o quartel do Carmo por volta das 19h30, dentro de uma autometralhadora Chaimite, foi o momento simbólico da queda do regime. O Presidente da República, o Almirante Américo Tomás rendeu-se horas mais tarde. Ambos seguiram para o Funchal e depois foram exilados para o Brasil. A Revolução de 25 de Abril, de 1974, ficou conhecida como a revolução dos cravos, esta flor é o símbolo da Revolução. O que demonstra a forma pacífica como decorreu e com o apoio incondicional da população. Os principais objetivos do MFA eram Democratizar, Descolonizar e Desenvolver. Foi com base nestes princípios que foram tomadas as primeiras medidas, no novo Estado Democrático. Explica a forte adesão da população ao Movimento Revolucionário. Enumera as três principais objetivos da Revolução de Abril para Portugal. Visualização de uma dos acontecimentos mais marcantes da Revolução, a rendição de Marcelo Caetano. (1) (2) (3). Leitura e análise do documento 3 do manual, da pág. 197. (1) (2) (3). 5

Bibliografia: BARREIRA, Aníbal e MOREIRA, Mendes Pedagogia das Competências. Da Teoria à Prática. Colecção: Guias Práticos, Edições ASA, Porto, 2004. BARREIRA, Aníbal; et all. Sinais da História 9. Porto: Edições ASA. CARVALHO, Otelo Saraiva de. O Dia Inicial. 25 de Abril. Hora a Hora. Editora Objetiva. CORREIA, Pedro Pezarat.- Questionar Abril. Círculo de Leitores, 1994 CRISANTO, Natércia; et all. Olhar a História 9. Porto Editora. PAÇOS, António Simões do; et all.-30 Anos de Salazar. O que se contava e o que se ocultava durante o Estado Novo. Planeta Agostini. 2008 Revista Visão História. A queda de Salazar e a Primavera Marcelista.Nº 2. Julho de 2008. WEBGRAFIA: http://www.25abril.org/index.php?content=1&hora=1 http://expresso.sapo.pt/25-de-abril-de-1974-o-dia-em-que-portugal-mudou-multimedia=f644379 Filmes: A Hora da Liberdade Os Capitães de Abril 6