Introdução. A Queda da Monarquia a revolta de 31 de Janeiro de 1891 no Porto. (A primeira tentativa)
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- Gilberto Benevides
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1 Introdução O nosso trabalho fala sobre a Queda da Monarquia. Nós adoramos entrar nesta viagem e recuar no passado, foi muito engraçado e aprendemos imensas coisas sobre a nossa história. Agora, já sabemos como tudo aconteceu para podermos estar como estamos. Uma coisa nós garantimos muita coisa mudou. Nós vamos falar sobre como vivia a sociedade, sobre a acção republicana, o descontentamento da população, a revolta republicana de 1891 e no final temos uma pequena conclusão. A Queda da Monarquia a revolta de 31 de Janeiro de 1891 no Porto (A primeira tentativa)
2 A sociedade A nobreza No século XVIII, a nobreza continuava a ser um grupo social rico que vivia dos rendimentos das suas propriedades. Procurava imitar o tipo de vida da família real e o seu maior desejo era servir o rei e a rainha na corte. Nesta época construíram-se, por todo o reino, belos palácios nobres os solares ricamente decorados. O clero O clero era também um grupo social rico e poderoso que beneficiava da protecção do rei, o que lhe permitia aumentar o número de mosteiros, de conventos e de igrejas. Para além do culto religioso, do ensino e da assistência e apoio aos necessitados, era também o clero que presidia ao tribunal da inquisição. Este tribunal julgava todos aqueles que não respeitassem a religião católica e os bons costumes. O povo Entretanto, no campo o povo vivia com muitas dificuldades. Os que não emigravam para o Brasil continuavam a ter um tipo de vida idêntica aos dos séculos anteriores. Viviam de uma agricultura de sobrevivência, agradava com pesados impostos. Nas cidades, era a gente do povo que se ocupava dos trabalhos domésticos e dos inúmeros serviços.
3 Como se vivia Existiam escolas mas poucas crianças lá iam. Para começar, não havia uma rede de escolas que cobrisse o país; além disso, muitos pais preferiam que os filhos começassem a trabalhar cedo, para os ajudarem a sustentar a família. Nos campos, as crianças ajudavam nas tarefas agrícolas e tomavam conta dos rebanhos. Quem tinha a sorte de ter ido à escola primária, o mais certo, era não seguir para o liceu, pois eram ainda muito poucos os estabelecimentos de ensino secundário (que durava sete anos). Umas escolas eram mistas, outras para rapazes ou para raparigas. Nenhum liceu era misto (mas as meninas não iam para o liceu). No Portugal de 1910 só havia uma universidade: a de Coimbra. Foi com a República que se criaram as universidades de Lisboa e do Porto, em Nesse tempo a maior parte dos portugueses morava em aldeias. Mas como os campos eram pobres e ali se vivia muito mal, cada vez era maior o número de pessoas que emigravam para o Porto. Mesmo assim, só um em cada cinco portugueses é que habitava nas cidades. Não havia grandes fábricas, nas cidades existiam oficinas onde crianças de 10 anos ou pouco mais trabalhavam desde manhã cedo até quase de noite. Comia-se pouco; por isso, as pessoas com menos posses eram magras. Como não havia cadeias de fast food, comer fora de casa era caro, e os trabalhadores levavam consigo uma bucha para trincar à hora do almoço. A sociedade no séc. XVIII
4 A revolta Republicana de 1891 O partido republicano e, igualmente, muitos monárquicos e outros independentes, organizaram comícios e manifestações de protesto contra a entrega dos territórios africanos à Inglaterra. O governo e, sobretudo, o rei foram acusados de terem cedido perante a Inglaterra. Este facto foi considerado por muitos como uma traição à pátria. A 31 de Janeiro de 1891 rebentou no Porto uma revolta contra a Monarquia. Nela participariam populares e militares. Embora as tropas governamentais tivessem rapidamente restabelecido a ordem este acontecimento demonstrou o descontentamento dos portugueses em relação ao regime monárquico e a aceitação, cada vez maior, das ideias republicanas. A revolta Lisboa 1910
5 A queda da monarquia Nas últimas décadas do século XIX cresceu o descontentamento da população em relação a monarquia, sobretudo nas grandes cidades. Portugal inventou uma grande crise económica e não consegui opor-se as exigências Inglesas em relação a pose de alguns territórios africanos. Aos governos monárquicos mostraram-se incapazes de resolver os problemas do reino. Esta situação de crise acabaria por conduzir a uma revolução, que levou o regime monárquico em Portugal. Tempos de crise Nos finais do século XIX, Portugal atravessou uma grave crise económica. O desemprego, os salários Baixos e os longos horários de trabalho, que podiam atingir 14 Horas diárias que provocam o descontentamento. Os governos e o rei D. Carlos eram acusados de não se preocuparem com as dificuldades da população e os interesses do país, sobretudo as colónias portuguesa em África. Aglomeração popular junto aos edifícios das Cozinhas Económicas de Lisboa
6 Conclusão Esperamos que tenham gostado do nosso trabalho e que tenham viajado connosco no tempo. Com este trabalho nós aprendemos que a vida antes da República era muito diferente da de agora e que só os ricos viviam bem; que houve muitas tentativas para que o governo mudasse, pois os portugueses estavam descontentes. Bibliografia CAPELO Rui Grilo, MONTEIRO Augusto José, NUNES João Paulo Avelões, RODRIGUES António Simões, TARGAL Luís Filipe, VITORINO Francisco Manuel (1994); Histórias de Portugal em Datas; Círculo de Leitores; Coimbra; páginas 24,25,26 e 27. LOPES Sandra Ferreira, RIBEIRO Ana Rita Henriques (1990); Viagem na História e Geografia de Portugal; A Folha Cultural; Lisboa; páginas 7,8 e 9. OLIVEIRA Ana Rodrigues, RODRIGUES Arinda, Francisco, OLÁVIA Maria (1992); História e Geografia de Portugal; Texto Editora; página 9. MAGALHÃES Ana Maria, ALÇADA Isabel (2001); Portugal História e Lendas; Caminho; página 199 Visão Júnior; 2010 Outubro; nº 77
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