O Nacionalismo e as Unificações Conceituação
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- Carmem Ribas Canedo
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1 O Nacionalismo e as Unificações Conceituação O indivíduo deve lealdade e devoção ao Estado nacional compreendido como um conjunto de pessoas unidas num mesmo território por tradições, língua, cultura, religião ou interesses comuns, que constitui uma individualidade política com direito de se autodeterminar. 1
2 O Nacionalismo e suas formas O nacionalismo assume inúmeras formas e pode-se originar com base em diversas necessidades: de uma comunidade étnica, religiosa ou cultural, sob dominação, tornar-se independente; de um grupo ou comunidade impor sua nacionalidade e se transformar em soberano no Estado; de o próprio Estado-Nação impor seus ideais aos cidadãos como forma de sobreviver como unidade. 2
3 O Nacionalismo e a Revolução Francesa O sentimento nacionalista tem suas raízes na Revolução Francesa. A burguesia volta-se contra a nobreza e o clero e proclama que o poder não emana de Deus nem do soberano, mas do povo e da nação. A lealdade ao rei é substituída pela lealdade à pátria. 3
4 O Nacionalismo, a Revolução Industrial e o populismo No final do século XVIII e no decorrer do XIX, a ascensão do sentimento nacionalista coincide com a Revolução Industrial, que promove o desenvolvimento da economia nacional, o crescimento da classe média, a exigência popular de um governo representativo e o desejo imperialista. O nacionalismo também encontra ressonância no populismo da América Latina, em especial no governo de Juan Domingo Perón, na Argentina; nos de Getúlio Vargas e João Goulart, no Brasil; e no de Lázaro Cárdenas, no México ( ). 4
5 Primavera dos povos-1848 Crise social e política: Absolutismo / Liberalismo Operariado / Burguesia Segunda República: Diminuição da jornada de trabalho Emprego para os jovens de 18 a 25 anos Abolição da pena de morte Abolição da escravidão nas colônias Voto universal masculino Revoltas: Comuna de Paris Napoleão III e desenvolvimento Terceira República Manifesto Comunista. 5
6 O Nacionalismo e as unificações Com a industrialização e a necessidade de mercados, as burguesias do norte italiano e alemão construíram o projeto nacionalista de unificação. Unificação Italiana Após o Congresso de Viena, a Itália foi dividida e transformada numa simples expressão geográfica, motivando o Risorgimento. 6
7 A liderança na luta pela unificação coube à Sardenha-Piemonte e a Cavour. Foi na Guerra Franco-Prussiana (1870) que os italianos conquistaram Roma e completaram a unificação. A conquista da unidade deu origem à Questão Romana, monarquia italiana versus Papa, que só foi resolvida com o Tratado de Latrão com Mussolini, em 1929, quando foi criado o Estado do Vaticano. 7
8 Unificação Alemã Após o Congresso de Viena a região alemã foi dividida, passando a pertencer à Confederação Germânica (39 Estados) sob o domínio da Prússia e do Império Austro-Húngaro. Em 1834 foi criado o Zollverein - aliança aduaneira dos Estados alemães-, liderado pela Prússia e que representou o primeiro passo para edificar a unidade política nacional alemã. 8
9 No processo de unificação destacou-se a ação de Bismarck, ministro prussiano. Política econômica intervencionista. Na Guerra Franco-Prussiana completou-se a unidade política alemã em torno de um império (Segundo Reich Alemão). A França perdeu a Alsácia e Lorena. A partir da unidade, o novo Estado viveu um forte progressismo industrial e, pouco depois, a disputa por áreas coloniais com um forte armamentismo. 9
10 Referências COTRIM, G.. História Global Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva, FIGUEIRA, G. D.. História. São Paulo: Ática, (Série: Novo Ensino Médio). MOTA, M. B. e BRAICK, P. R.. História das Cavernas ao Terceiro Milênio. São Paulo: Moderna, MORAES, J. V.. Caminhos das Civilizações. São Paulo: Atual, CAMPOS F. e MIRANDA, R. G.. Oficina de História: História Integrada. São Paulo: Moderna, BURNS, Edward McNall. História da Civilização Ocidental O drama da raça humana. 27. ed. Rio de Janeiro: Globo, V. I e II. VAINFAS, Ronaldo et al. HISTÓRIA:das sociedades sem Estado às monarquias absolutistas. São Paulo: Saraiva, V. 1 e
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