Violência contra a Pessoa Idosa. Sandra Regina Gomes Fonoaudióloga e Gerontóloga sandra@longevida.com.br



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Transcrição:

Violência contra a Pessoa Idosa Sandra Regina Gomes Fonoaudióloga e Gerontóloga sandra@longevida.com.br

Violência contra as pessoas idosas: FOTOGRAFIA: THINKSTOCK problema sério e invisível

Síntese de Indicadores Sociais 26,1 milhões de brasileiros com 60 anos ou mais 13% da população do país Nos últimos 50 anos a esperança de vida ao nascer do brasileiro subiu de 48 anos para 74 anos e 29 dias No mesmo período, o número de filhos por mulher diminuiu de 6,3 para 1,9 A maior parte da população idosa é composta por mulheres (55,7%), está em áreas urbanas (84,1%) Perto de 3,4 milhões de pessoas idosas (14,4%) vivem sozinhos. IBGE/12ePNAD/13

Mais Dados 85% dos idosos brasileiros são ativos 6% são idosos dependentes 27% das famílias brasileiras tem pelo menos um idoso 53% das famílias brasileiras são mantidas por idosos IBGE/ PNAD/ 2012

Tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre as mais diversas formas de violências que as pessoas idosas sofrem em seus lares, nas instituições ou nos espaços públicos.

Rede Internacional de Prevenção contra os Maus-tratos com Idosos (INPEA) Define violência contra a pessoa idosa como uma ação única ou repetida, ou ainda ausência de uma ação devida, que causa sofrimento ou angústia e que ocorre em uma relação em que haja expectativa de confiança. www.inpea.net

Violência e maus-tratos contra a pessoa idosa Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei. Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741, Art.4º

Disque 100 Coordenado pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos Fonte: Balanço Semestral do Disque Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos Brasília 2015

As violências podem ser visíveis e invisíveis Violências visíveis: são aquelas que levam a morte ou provocam lesões e traumas: Acidentes de trânsito Quedas Homicídios Suicídios Violências invisíveis: são aquelas que ocorrem sem machucar o corpo, mas provocam sofrimento, desesperança, depressão e medo.

Classificação reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Abusos físicos: costumam ocorrer no seio da família, assim como nas ruas, nas instituições e em outros lugares, levando a lesões e traumas. O agressor faz uso da força física para ferir, provocar dor, incapacitar e em alguns casos, pode levar a morte. Abusos psicológicos: são todas as formas de menosprezo, de desprezo e de discriminação que provocam sofrimento mental, por meio de agressões verbais ou gestuais, que tem como objetivo maior humilhar a pessoa idosa.

Abandono: é uma das formas mais perversas de violência contra a pessoa idosa. É a ausência dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção. Negligência: refere-se à recusa ou à omissão de cuidados aos idosos, por parte dos familiares e das instituições. Abusos financeiros: é a exploração imprópria ou ilegal dos bens e recursos financeiros das pessoas idosas. Esse tipo de violência ocorre com mais frequência no âmbito familiar. Autonegligência: ocorre quando a pessoa idosa coloca em risco a sua própria vida, pela recusa de prover o autocuidado.

Denúncias de Violações Fonte: Balanço Semestral do Disque Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos Brasília 2015

Quem são os agredidos?

Perfil da Vítima Fonte: Balanço Semestral do Disque Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos Brasília 2015

Perfil e Encaminhamentos

Recorte Geral de Violações por Estados - 2015

Mitos e preconceitos existentes contra as pessoas idosas A violência é um obstáculo para a qualidade de vida dos indivíduos que envelhecem

Quem são os agressores? Longevida - capacitação em Gerontologia

Maria Cecília Minayo Fundação Oswaldo Cruz Geralmente o agressor é um familiar: vive na mesma casa que a vítima; na sua maioria são filhos e netos; depende do idoso ou o idoso depende dele; é usuário de álcool e drogas; tem vínculos afetivos frouxos e pouco comunicativos com o idoso; vive socialmente isolado e assim mantém o idoso; sofre de depressão ou transtorno mental.

Sinais da violência sofrida pela pessoa idosa Atenção à aparência do idoso O fato do idoso procurar seguidamente seus cuidados para o mesmo diagnóstico Repetidas ausências às consultas agendadas Sinais físicos suspeitos Explicações improváveis dos familiares

Idosos que vivem sozinhos podem se sentir mais vulneráveis a crimes como furto e agressões. A maioria dos abusos são cometidos por membros da família ou acompanhantes formais. Maus tratos contra idosos ocorrem em famílias de todos os níveis econômicos. Em todas as culturas, o idoso não denuncia. Idosos que vivem com a família tem maior predisposição de sofrerem maus-tratos. (Envelhecimento Ativo: uma politica de saúde)

Mas por que tem aumentado a violência contra idosos? Convívio conflituoso entre as gerações Transformações sociais e econômicas Não fazer mais parte do sistema produtivo Serem vistos como estorvo Apartados socialmente

Mudança no perfil familiar Mudança na estratégia do cuidado As mulheres tinham a incumbência do cuidado da família Hoje a mulher se inseriu no mercado de trabalho, é provedora O tamanho das famílias diminuiu Surgiram novos arranjos familiares

CUIDANDO DE QUEM CUIDA Cuidar de si mesmo Prestar atenção nos sinais de ALERTA Pedir ajuda a outras pessoas Procurar serviços próximos Planejar o tempo, com pequenas pausas Saber como enfrentar seus sentimentos negativos e controlar o estresse Peça ajuda quando se sentir estressado Valorize os aspectos positivos do seu empenho

Case Analisar a percepção de violência pelo idoso morador de Juazeiro (BA) e como ele reage diante da situação Maria Luiza Barros Fernandes Bezerra, Edinete Maria Rosa Revista Geriatria & Gerontologia Volume 8, número 1, Jan/Fev/Mar 2014-10 idosos (9 mulheres e 1 homem) - Faixa etária: 64 a 84 anos - Sem déficit cognitivo, com indícios de violência - Resultados: a) Frequência das formas de violência: 90% psicológicas, 100% negligência, 50% financeira, 30% abandono e 40% física; b) Sofrem violência intrafamiliar diariamente; c) Sentimentos presentes: falta de respeito, solidão, tristeza e preocupação; d) Referem falta de carinho, amor e cuidado na família; e) Reagem de forma tímida, temerosa e fragilizada em situações de violência; f) Sentem medo e insegurança; g) Apresentam manifestação patológica; h) Procuram o apoio de amigos e familiares; i) Apoio religioso a espiritualidade um forte indicador de resiliência e superação; j) Falta de conhecimento da legislação, em especial do Estatuto do Idoso.

Conclusão do Case Campanhas de educação para a população idosa e comunidade, a respeito do Estatuto do Idoso e de outras políticas de direito; Incentivar que façam as denúncias; Incentivar que participem de grupos de convivência de idosos; Capacitação dos profissionais de saúde; Articulação de uma rede de apoio aos idosos; Formar parcerias para o combate à violência.

MARCOS LEGAIS Lei Orgânica da Assistência Social LOAS Lei Federal n. 8.742, de 07 de dezembro de 1993. Política Nacional do Idoso Lei Federal n. 8.842, de 04 de janeiro de 1994. Política Nacional de Prevenção a Morbimortalidade por Acidentes e Violência Portaria n.737/gm de 2001. Estatuto do Idoso Lei n. 10.741, de 01 de outubro de 2003. Plano de Ação para o Enfrentamento da Violência contra a Pessoa Idosa de 2004. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa Portaria n. 2.528 de 19 de outubro de 2006. II Plano de Ação para o Enfrentamento da Violência contra a Pessoa Idosa de 2007. Programa Nacional de Direitos Humanos Decreto n. 7.037 de 21 de dezembro de 2009. Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo - Decreto nº 8.114, de 30 de setembro de 2013. Manual de Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa Brasília, 2014

Sandra Regina Gomes sandra@longevida.com.br (11) 99215-6734 (11) 3675-6601 www.longevida.com.br " O potencial dos idosos constitui sólida base para o desenvolvimento futuro. Permite à sociedade recorrer cada vez mais as competências, as experiências e a sabedoria dos idosos, não só para tomar a iniciativa de sua própria melhoria, mas também para participar ativamente de toda sociedade. Artigo 10 - Plano de Ação Internacional para o Envelhecimento - ONU