O cancro do cólon e reto é um dos cancros mais comuns a nível mundial. A maioria está associada à idade avançada e a fatores dietéticos/ambientais e só uma pequena percentagem está associada a fatores genéticos. (Fonte: Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva SPED) Cerca de 25% dos casos de cancro do cólon e reto ocorrem em indivíduos com uma história familiar para esta neoplasia. É a segunda causa de morte, por cancro, tanto nos homens como nas mulheres. Na Europa surgem 30 novos casos e morrem 10 pessoas em cada 100 mil por ano. (Fonte: Intern. Agency for Research on Cancer OMS/2012) Em Portugal a incidência é crescente e morrem todos os dias 11 pessoas por cancro do cólon e reto.
População com maior risco O Risco do Cancro do Cólon e Reto aumenta com: Idade - Mais de 90% dos casos ocorrem em pessoas com mais de 50 anos; Antecedentes pessoais Se teve pólipos e/ou cancro do cólon e reto, ou tem uma doença inflamatória intestinal crónica (doença de Crohn s ou colite ulcerosa) ou síndromes genéticos (polipose adenomatosa familiar, cancro do cólon não polipoide hereditário, etc.); Antecedentes familiares De pólipos e/ou cancro do cólon e reto. (O risco aumenta, quanto maior for o número de familiares com cancro do cólon e reto, e quanto menor for a idade do diagnóstico.) Certos estilos de vida estão associados ao aumento do risco de aparecimento do cancro do cólon e reto. Estes fatores podem ser modificados: Tabagismo; Excesso de peso e obesidade; Sedentarismo; Consumo excessivo de carne vermelha e carne processada; Alcoolismo; Dieta pobre em fibra e rica em gordura. Sinais e Sintomas: Anemia; Perdas de sangue nas fezes; Alteração recente dos hábitos intestinais; Emagrecimento; Dor abdominal recorrente.
O Rastreio permite: Detetar pólipos que sejam removidos antes de degenerarem em cancro (evitando que a doença surja). Detetar cancros em estádios precoces, o que possibilita um maior sucesso terapêutico e até a cura. Prevenir 60% das mortes por cancro do cólon e reto. Não espere pelos sintomas. O Rastreio é a escolha certa. Aconselhe-se com o seu médico. A história clínica pessoal e familiar vai estabelecer o risco e assim definir quando iniciar o rastreio e a sua periodicidade. Existem diversos exames de Rastreio do cancro do cólon e reto. A Direcção Geral de Saúde aconselha: Pesquisa de sangue oculto nas fezes (testes imunoquímicos - amostra recolhida em casa); e/ou Colonoscopia total - que ao permitir a realização de biópsias poderá dar o diagnóstico de forma definitiva. Existem outros exames como o clister opaco e a colonoscopia virtual que implicam a exposição a radiações e que não dispensam uma preparação exigente. Contudo, não permitem a realização de biópsias, imprescindíveis para a caracterização e diagnóstico definitivo de eventuais lesões.
Qual o exame adequado para o meu caso? Se tem: História pessoal de pólipos ou de doença inflamatória crónica do intestino? ou História familiar de cancro do cólon e reto? Sim Colonoscopia Estabeleça com o seu médico o início e a periodicidade do rastreio. Não Qual é a sua idade: Entre os 50 e os 75 anos. Sim Consulte o seu médico para decidir qual o exame de rastreio mais adequado e a sua periodicidade. Não Menos de 50 anos O rastreio não é recomendável. Mais de 75 anos Consulte o seu médico sobre a necessidade de efetuar o rastreio. Testes imunoquímicos Colonoscopia Quando iniciar a prevenção: Sem fatores de risco, inicie o rastreio aos 50 anos. Com fatores de risco, consulte o seu médico para determinar com que idade deve iniciar o rastreio e a sua periocidade. Poderá haver necessidade de encaminhamento para Consulta de Risco Familiar para estudo genético. Tratamento: Cirurgia Quimioterapia Radioterapia
Deteção precoce do cancro do cólon e reto nos SSCGD Centros Clínicos dos SSCGD: Consulta de Clínica Geral Consulta de Medicina Interna Centro Clínico de Lisboa: Consulta de Gastrenterologia Centro Clínico do Porto: Consulta de Gastrenterologia Rede de Prestadores Convencionados Av. João XXI, 63 2º andar 1000-300 Lisboa Telefone: 21 790 5400 e-mail: dss-portal@cgd.pt