Micologia. Profa. Dra. Patricia Dalzoto 22/05/2017

Documentos relacionados
Micologia. Prof a Dr a Patricia Dalzoto Departamento de Patologia Básica

Micologia. Prof a Dr a Patricia Dalzoto Departamento de Patologia Básica

DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS

Micologia. Prof a Dr a Patricia Dalzoto Departamento de Patologia Básica

PAREDE CELULAR QUITINA GLUCANAS MANOPROTEÍNAS CELULOSE

M A I S P R Ó X I M O S E V O L U T I V A M E N T E D E P L A N T A S O U D E A N I M A I S?

Importância dos fungos Grande parte pela decomposição das substâncias orgânicas - causando a destruição dos alimentos, tecidos, couro e outros

Fungos. Disciplina: Microbiologia Profa. Nelma R. S. Bossolan 14/11/2017

Fungos. Disciplina: Microbiologia Profa. Nelma R. S. Bossolan 30/10/2018

ANTIFúNGICOS. Alvos de ação. Mecanismos de aquisição de resistência. Célia Nogueira Coimbra, 10 de Novembro 2016

Como controlar o desenvolvimento de fungos?

ANTIFúNGICOS. Alvos de ação. Mecanismos de aquisição de resistência. Célia Nogueira Coimbra, 3 de Março 2016

TERBINAFINA HCL. Identificação: Propriedades:

Biologia dos Fungos FUNGI 12/11/2010. Introdução Apresentam conjunto de características que permitem sua diferenciação das plantas;

Taxonomia dos Fungos e Drogas Antifúngicas. Profª Francis Moreira Borges Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia - UFJF

FUNGOS: Características Gerais e Importância

ANTIFUNGICOS. Tinea capitis no couro cabeludo, podendo levar a pelada (perda de cabelo);

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA. Drogas antifúngicas.

Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas Departamento de Micologia Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos

Drogas antifúngicas. Alessandra P. Sant Anna Salimena. Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia

Enfermidades Micóticas

Fungos Biologia IV Profa. Ilana L. B. C. Camargo

AGENTES ANTIFÚNGICOS

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

Universidade Federal do Rio de Janeiro Parasitologia Geral Micoses

Taxonomia dos fungos

( 02 ) Teórica ( 02 ) Prática

ITL ITL. Itraconazol. Uso Veterinário. Antifúngico de largo espectro FÓRMULA:

FUNGOS: Características Gerais e Importância

MICOSES SUBCUTÂNEAS E PROFUNDAS. Prof. Benedito Corrêa ICB/USP

Micologia. Importância dos fungos. Importância dos Fungos. Importância dos fungos CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ANÁLISES CLÍNICAS

FUNGOS: Características Gerais e Importância

Características Gerais

MICOLOGIA MICOSES SUBCUTÂNEAS E PROFUNDAS

FUNGOS. Prof. Fernando Belan - Biologia Mais

Características Gerais dos Fungos

Perfil de Resultados. Módulo: Micologia Rodada: Mar/2006

Taxonomia e Fisiologia dos fungos

Zygomycetes. Zygomycetos mais comuns MUCOR FUNGOS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA RHIZOMUCOR RHIZOPUS

Características gerais dos fungos

ANTIFUNGIGRAMA: QUANDO SOLICITAR E COMO INTERPRETAR

Fungos Filamentosos. Características Próprias: Reprodução por meio de esporos. diferenciadas das vegetativas. ramificados e multicelulares

CARACTERIZAÇÃO, ESTRUTURA FUNGOS AULA TEÓRICA 3

PRINCIPAIS DOENÇAS INFECCIOSAS CAUSADAS POR FUNGOS

Classificação dos fungos

SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA AOS ANTIFÚNGICOS

1903 BEURMANN E GOUGEROT iodeto de potássio para tratamento da Esporotricose; 1940 sulfonamidas paracoccidioidomicose 1944 benzimidazol primeiro azol

Controle Interno de Micologia (Micoteca)

Fisiologia e Reprodução dos fungos

Fungos. Prof. Leandro Felício

Antifúngicos. Gisela Cipullo Moreira

REINO FUNGI. Características Gerais. Características Gerais. Corpo dos fungos multicelulares NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO PARASITAS SAPRÓFAGOS

TEÓRICA 7 DOCENTES: Prof. Helena Galvão (responsável componente teórico) Prof. Margarida Reis (componente prático)

DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA IBB/UNESP CURSO DE MEDICINA HUMANA ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS DE MICOLOGIA PROFESSORES

CARACTERÍSTICAS GERAIS

FUNGOS. Prof. Fernando Belan - Biologia Mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Parasitologia Geral Micoses

Instituto de Biociências IBB. Departamento de Microbiologia e Imunologia. Disciplina de Microbiologia Veterinária

IVANA GIOVANNETTI CASTILHO LARISSA RAGOZO C. DE OLIVEIRA LUIZ ALQUATI

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS PLANO DE ENSINO SEMESTRE 2008/2

Amanita sp. Ácido Ibotênico

LOCERYL cloridrato de amorolfina. CREME 2,5 mg/g. Galderma Brasil Ltda.

Universidade Federal de Pernambuco Centro de Biociências Departamento de Micologia Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos

Micologia. Prof a Dr a Patricia Dalzoto Departamento de Patologia Básica. 26/04/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto - UFPR - DPAT

Revisão Fungos: -1: Grupo extremamente heterogêneo. Largamente distribuído na Natureza. 0,1 m 1 m 10 m 100 m 1mm 10mm 100mm 1m

Introdução Micologia. Sónia Centeno Lima, PhD CMDT-LA/UEI de Clínica das Doenças Tropicais/IHMT

Atlas de micologia. Gilson Tavares de lima. Data: 09/23/08

Características Gerais:

Micoses e zoonoses. Simone Nouér. Infectologia Hospitalar. CCIH-HUCFF Doenças Infecciosas e Parasitárias Faculdade de Medicina

NUTRIÇÃO E METABOLISMO FÚNGICO. CRESCIMENTO E REPRODUÇÃO

Características dos Fungos. Unicelulares ou Pluricelulares (filamentosos) em sua maioria

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS PLANO DE ENSINO SEMESTRE 2011/1

CLASSIFICAÇÃO. A classificação dos FUNGOS é controversa, no entanto, distinguiremos dois grandes grupos no REINO FUNGI:

EDITAL 01/2018 CONCURSO DE MONITORIA

FUNGOS... a evolução continua

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Instituto Federal de Alagoas - Campus Piranhas ENGENHARIA AGRONÔMICA

Orientador Newton Stamford - UFRPE

FUNGOS MICOLOGIA BÁSICA

Diversidade e Evolução dos Fungos (Ascomycota)

Características gerais, Morfologia e Citologia de Fungos

MICORRIZAS.

Antifúngicos: Mecanismos de ação e de Resistência Profa. Dra. Kelly Ishida

MICOLOGIA - Estudo sobre Fungos

Reino Fungi Características gerais Classificação Associações. Introdução Exemplos REINO FUNGI

INTRODUÇÃO ESTRUTURA DOS FUNGOS

Identificação de fungos ungueais em gatos sadios de Santa Catarina de interesse na saúde pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS PLANO DE ENSINO SEMESTRE 2016/2

O REINO FUNGI PROF.: Eduardo(Duzão)

CONTROLE DE QUALIDADE EM MICOLOGIA MÉDICA PAULO MURILLO NEUFELD FACULDADE DE FARMÁCIA-UFRJ

ANTIFUNGICOS NA OFTALMOLOGIA EM EQUINOS

Leia atentamente este folheto antes de começar a tomar o medicamento.

Características gerais, Morfologia, Citologia e Fisiologia de Fungos

Características gerais

Biologia Prof. Edgard Manfrim

Identificação. Características Especiais. Grau: Farmacêutico (x) Alimentício ( ) Cosmético ( ) Uso: Interno (x) Externo ( )

Transcrição:

Micologia

Reprodução

Estratégias reprodutivas em fungos

Estratégias reprodutivas ASSEXUAIS Fungos mitospóricos SEXUAIS Fungos meiospóricos CICLO PARASSEXUAL E PARAMEIOSE

Estratégias de reprodução www.answers.com/topic/fungal-genetics

Reprodução assexuada

Estrutura reprodutiva assexual endógena

Esporângio http://atlasmicologia.blogspot.com.br/2014/06/mucor-2.html

Esporângio Rhyzopus

Estruturas reprodutivas assexuais exógenas

Conidióforo

Conidióforo

http://www.wikiwand.com/es/conidi%c3%b3foro

Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=633 438

Figura 1. Microscopía DIC. Aumento 1000X: a. Aspergillus fumigatus, conidiosy conidióforos; b. Aspergillus flavus, vesícula biseriada, conidiosy conidióforo rugoso incoloro; c. Emericela nidulans, vesícula biseriada, conidios y conidióforo café; d. Aspergillusniger, métulasy fiálides con conidios rugosos separados de su vesícula; e. Trichoderma logibrachiatum, disposición triangular de las ramas del conidióforo, fiálides y conidios elipsoidales; f. Histoplasma capsulatum, macro-conidios rugosos (digitiformes) y algunos microconidios. CRUZ; PIONTELLI, 2011

Reprodução sexuada

Reprodução sexuada Homotalismo = Self fertility Heterotalismo = reprodução cruzada Genes MAT

Homotalismo

Heterotalismo

Genes MAT Codificam ativadores de transcrição Regulam a expressão do sistema sinalizador por feromônios (detecção de parceiros compatíveis)

Estruturas reprodutivas sexuais

Estrutura reprodutiva sexual endógena

Ascósporos

https://www.asturnatura.com/articulos/hongos/ascomy cetidae.php

https://www.asturnatura.com/fotografia/setashongos/ascomycetes-1/1470.html

http://www.micomania.rizoazul.com/microscopia%20el %20himeneo%20de%20los%20ascomicetos.html

Estruturas reprodutivas sexuais exógenas

Zigósporos Basidiósporos http://bioajuda.blogspot.com.br/2012/04/reino-fungi.html

Ciclo de vida

Zygomycota

Ascomycota

Basidiomycota

Ciclo parassexual e parameiose

Micorrizas

Micorrizas MYCO RHIZA FUNGO RAÍZ Relações simbióticas entre fungos e raízes de plantas. Presentes em 95% dos gêneros de plantas.

Ectomicorrizas local onde ocorre a troca de nutrientes com a planta (células de transferência) Rede de Hartig

Ectomicorrizas

Associação ectomicorrízica em Pinus contorta (Raven, 2001)

Ectomicorrizas

Ectomicorrizas Amanita muscaria A. rubescens A. phalloides

Micorrizas arbusculares (MAs) ou endomicorrizas Caracterizam-se pelo desenvolvimento de arbúsculos altamente ramificados no interior das células do córtex da raiz.

Micorrizas arbusculares (MAs) ou endomicorrizas entre a membrana e a parede

Micorrizas arbusculares (MAs) ou endomicorrizas Armazenam lipídeos e servem como propágulo formado

Benefícios nutricionais para a planta

Benefícios nutricionais para a planta Efeito da inoculação de Glomus intraradices em palmeiras Comparação entre uma planta de café sem micorriza e sem P com uma planta sem P e inoculada com Gigaspora margaritae

Fungos endofíticos

Fungos Endofíticos Microrganismos que vivem no interior de plantas sem causar doenças. Todas as plantas têm endófitos. Podem ser mutualistas ou patógenos latentes.

Isolamento de microrganismos endofíticos Ramirez et al.

Isolamento de microrganismos endofíticos Ramirez et al.

Fungos endofíticos isolados de milho G1 G2 G3 G4 G5 G6 G7 G8 G9 G10 G11 G12 G13 G14 G15 G16 G17 G18 G19 G20 G21 G22 G23 G24 G25

Macromorfologia

Macromorfologia

Macromorfologia

Macromorfologia

Micromorfologia

Micromorfologia G1 Acremonium sp G2 Curvularia sp G3 Curvularia sp G4 Curvularia sp G5 Bipolaris sp G7 Curvularia sp G15 curvularia sp G19 Curvularia sp G21 Aspergillus sp G24 Alternaria sp G24 Alternaria sp G25 Bipolaris sp

Fungos patogênicos

Manifestações clínicas Micotoxicoses Infecções fúngicas Alergias

Modos de infecção Ingestão micotoxicoses e envenenamentos Inalação Trauma Raramente de pessoa para pessoa

Micotoxinas

Cover photo of painting entitled The Beggars by Pieter Bruegel the Elder (ca. 1525 1569). Copyright Réunion des Musées Nationaux/Art Resource, NY, Louvre, Paris, France

The Beggars by Pieter Bruegel the Elder

Fogo de Santo Antônio Idade média sintomas documentados Fogo Sagrado ou Fogo de Santo Antônio Sensação de ardências nas extremidades, causada pelo ergotismo gangrenoso

Ergotismo Cevada (Secale sp.) e outras gramíneas contaminadas com Claviceps purpurea. Em determinadas quantidades o ergot causa: 1. ergotismo convulsivo ou distônico: tremores, pescoço rígido (convulsões) 2. ergotismo gangrenoso: perda de dedos e membros (vasoconstrição)

Outros sintomas Dor muscular; Pele fria; Fraqueza; Parada cardíaca; Perda da fala Dor de cabeça; Depressão; tontura; Confusão Inconsciência; Pânico;ALucinações Psicose; Náusea; Vômito; diarréia Aborto, infertilidade

Usos dos alcalóides do ergot Dihydroergotoxina (Ergoloid Mesylate) Aumenta o metabolismo cerebral Ergonovina maleato Diminui hemorragia uterina pósparto Ergotamina derivados enxaquecas LSD Tratamento de algumas doenças mentais.

LSD Acrônimo de LysergSaure-Diethylamid = Dietilamida Ácido Lisérgico ALCALÓIDE DO ERGOT Albert Hofmann

LSD Alucinações auditivas e visuais; Sinestesias (cores podem ser ouvidas e cheiros possuem cor); Perigo de suicídio involuntário (sonho de Ícaro); Falsa sensação de poder (parar carros, andar sobre a água); Flash back (distúrbio persistente da percepção)

Micotoxicoses 1950 s centenas de porcos mortos por ingestão de milho contaminado com bolores Aspergillus flavus 1960 100 mil perus mortos consumo de amendoim contaminado por fungos Aspergillus flavus

Micotoxinas Metabólitos secundários tóxicos, produzidos por fungos. Contaminam produtos agrícolas no campo, durante a colheita, transporte e estocagem. Fusarium Aspergillus Penicillium

Micetismos

Micetismo faloidiano Amanita phalloides Falotoxinas e amanitinas 50 a 90% dos envenenamentos graves ou mortais Latência 6 a 48 horas Distúrbios gastrintestinais, alterações hepáticas, alucinações, morte

Amanita phalloides http://nepenthes.lycaeum.org/plants/amanita/phalloides.html

Micetismo nervoso ou muscarínico Amanita muscaria Muscarina e muscardina SNP Latência 15 a 30 minutos Vômito, diarréias, sudorese, cólicas, dispnéia, salivação, convulsões No Brasil, foi constatado pela primeira vez na região metropolitana em Curitiba - PR pelo botânico A. Cervi, da Universidade Federal do Paraná, em 1982.

mural.uv.es/jubora/

Micetismos Micetismo gastrintestinal: vários fungos Micetismo inconstante Monometilhidrazina (MMH) Latência 6 a 12 horas Fadiga, dor de cabeça. Dor abdominal, diarréia e vômito

Micoses

Micoses Estão entre as doenças mais difíceis de tratar! Fungos resistem ao dano oxidativo causado pelas células T durante a resposta imune. São eucariotos, os fungicidas são tóxicos aos tecidos humanos.

Micoses superficiais, cutâneas e subcutâneas

Micoses superficiais e cutâneas Limitadas às camadas superficiais queratinizadas ou semiqueratinizadas da pele, aos pelos e unhas, sem lesar o tecido subcutâneo, ossos, articulações e órgãos internos. Microsporum: pelo e pele Trichophyton: pelo, pele e unha Epidermophyton: pele e unha

Tinha do couro cabeludo(m. canis, T. tonsurans, T. mentagrophytes )

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0365-05962005000300007&script=sci_arttext

Tinea capitis Microsporum spp.

Ringworm skin infection: Tinea corporis Source: Microbiology Perspectives, 1999

Tinha da mão(t. rubrum, T. mentagrophytes, E. floccosum

Pé-de-atleta (T.rubrum, T.mentagrophytes ou Epidermphyton floccosum)

http://podologasidasidonia.blogspot.com.br/2011/08/infeccoes -por-dermatofitos-pe-de-atleta.html

Tinha dos pés (Tinea pedis)

Profa. Dra. Patricia Tinha da Dalzoto unha (Trichophyton rubrum, Trichophyton mentagrophytes

Trichophyton rubrum - Intern. J. Dermatol. 31(1992): 453

Candida albicans infection of the nails. Source: Microbiology Perspectives, 1999.

Malassezia Malassezia furfur Foliculite

Candidíase Candida albicans

http://www.mdsaude.com/2008/08/fotos-candidiase.html

Candidíase (Candida albicans)

Infecção opoortunista por Candida albicans - Atlas of Clinical Oral Pathology, 1999

Micoses subcutâneas Ferimentos, traumas Esporotricose Cromoblastomicose

Esporotricose Sporothrix schenckii Infecção do tecido subcutâneo por ferimentos Benigna Pacientes imunodeprimidos Fungo dimórfico Saprófita de solo e vegetais

http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/esporotricos e.shtml

Cromoblastomicose Fonsecaeae pedrosoi, Cladosporium carrionii, Phialophora verrucosa, Rhinocladiella aquaspersa, Fonsecaea compacta Fungos demáceos Inoculação traumática de esporos presentes no solo e na vegetação As lesões são polimórficas, caracterizando-se por nódulos, lesões papulosas, eritêmato- descamativas, verrucosas com ou sem ulceração. As lesões se localizam principalmente nos membros inferiores

http://aprendendomedicina.blogspot.com.br/2011_01_20_arc hive.html

Micetomas Tumores na pele, músculos e ossos das mãos causados por infecções fúngicas. Fungos do solo, inoculados por ferimentos.

Micoses sistêmicas

Aspergilose Aspergillus

Aspergilose Asma Aspergilomas Pulmonar invasiva aguda Patógeno oportunista

Criptococose Cryptococcus neoformans Grande afinidade pelo SNC Manifestações clíniccas: Pulmonar Meningoencefálica Cutânea Mista

Pneumonia pneumocística Pneumocystis jiroveci Parasita obrigatório Patógeno oportunista

Zigomicoses Mucor sp., Rhizopus Diabetes, câncer, usuários de drogas (oportunistas) Rinocerebral Pulmonar Gastrointestinal Cutânea

Blastomicose Blastomyces dermatitidis Solo rico em matéria orgânica Modo de infecção: inalação de poeira com esporos e fragmentos de hifas. Manifestações: pulmonar, cutânea, osteoarticular

Coccicidioidomicose Coccidioides immitis Solo desértico, minas Inalação de conídios Manifestação: pulmonar e cutânea

Histoplasmose Histoplasma capsulatum Fungo dimórfico Reservatório: morcegos e aves (fezes) Transmissão: inalação de conídios Manifestação: Formas assintomáticas Histoplasmose pulmonar Histoplasmose localizada Histoplasmose disseminada

Disseminated Histoplasma capsulatum, skin infection. Source: Microbiology Perspectives, 1999

PARACOCCIDIOIDOMICOSE (Blastomicose sulamericana) Paraccoccidioides brasilienseis Fungo dimórfico Transmissão: Inalação de conídios Penetração por meio de ferimentos Manifestação: Mucosa bucal Pele Pulmões Gânglios

Drogas antifúngicas

Drogas antifúngicas Fungos EUCARIOTOS Efeitos colaterais

Drogas antifúngicas Uso sistêmico Infecções sistêmicas Infecções mucocutâneas Uso tópico Infecções mucocutâneas

Mecanismos de ação Drogas interagem com o ergosterol (polienos) Anfoterecina B e nistatina Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da esqualeno oxidase) Itaconazol Terbinafina Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas) Inibidores de síntese de ácidos nucléicos (5-flucitosina) Inibidores de mitose (griseofulvina)

Mecanismos de ação Drogas interagem com o ergosterol (polienos) Anfoterecina B e nistatina Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da esqualeno oxidase) Itaconazol Terbinafina Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas) Inibidores de síntese de ácidos nucléicos (5-flucitosina) Inibidores de mitose (griseofulvina)

Mecanismos de ação Drogas interagem com o ergosterol (polienos) Anfoterecina B e nistatina Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da esqualeno oxidase) Fluconazol Terbinafina Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas) Inibidores de síntese de ácidos nucléicos (5-flucitosina) Inibidores de mitose (griseofulvina)

Mecanismos de ação Drogas interagem com o ergosterol (polienos) Anfoterecina B e nistatina Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da esqualeno oxidase) Itaconazol Terbinafina Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas) Inibidores de síntese de ácidos nucléicos (5-flucitosina) Inibidores de mitose (griseofulvina)

Mecanismos de ação Drogas interagem com o ergosterol (polienos) Anfoterecina B e nistatina Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da esqualeno oxidase) Itaconazol Terbinafina Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas) Inibidores de síntese de ácidos nucléicos (5-flucitosina) Inibidores de mitose (griseofulvina)

Mecanismos de ação Drogas interagem com o ergosterol (polienos) Anfoterecina B e nistatina Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da esqualeno oxidase) Itaconazol Terbinafina Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas) Inibidores de síntese de ácidos nucléicos (5-flucitosina) Inibidores de mitose (griseofulvina)

Griseofulvina Interfere na formação do fuso acromático, durante a divisão celular

Mecanismos de resistência