Micologia
Reprodução
Estratégias reprodutivas em fungos
Estratégias reprodutivas ASSEXUAIS Fungos mitospóricos SEXUAIS Fungos meiospóricos CICLO PARASSEXUAL E PARAMEIOSE
Estratégias de reprodução www.answers.com/topic/fungal-genetics
Reprodução assexuada
Estrutura reprodutiva assexual endógena
Esporângio http://atlasmicologia.blogspot.com.br/2014/06/mucor-2.html
Esporângio Rhyzopus
Estruturas reprodutivas assexuais exógenas
Conidióforo
Conidióforo
http://www.wikiwand.com/es/conidi%c3%b3foro
Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=633 438
Figura 1. Microscopía DIC. Aumento 1000X: a. Aspergillus fumigatus, conidiosy conidióforos; b. Aspergillus flavus, vesícula biseriada, conidiosy conidióforo rugoso incoloro; c. Emericela nidulans, vesícula biseriada, conidios y conidióforo café; d. Aspergillusniger, métulasy fiálides con conidios rugosos separados de su vesícula; e. Trichoderma logibrachiatum, disposición triangular de las ramas del conidióforo, fiálides y conidios elipsoidales; f. Histoplasma capsulatum, macro-conidios rugosos (digitiformes) y algunos microconidios. CRUZ; PIONTELLI, 2011
Reprodução sexuada
Reprodução sexuada Homotalismo = Self fertility Heterotalismo = reprodução cruzada Genes MAT
Homotalismo
Heterotalismo
Genes MAT Codificam ativadores de transcrição Regulam a expressão do sistema sinalizador por feromônios (detecção de parceiros compatíveis)
Estruturas reprodutivas sexuais
Estrutura reprodutiva sexual endógena
Ascósporos
https://www.asturnatura.com/articulos/hongos/ascomy cetidae.php
https://www.asturnatura.com/fotografia/setashongos/ascomycetes-1/1470.html
http://www.micomania.rizoazul.com/microscopia%20el %20himeneo%20de%20los%20ascomicetos.html
Estruturas reprodutivas sexuais exógenas
Zigósporos Basidiósporos http://bioajuda.blogspot.com.br/2012/04/reino-fungi.html
Ciclo de vida
Zygomycota
Ascomycota
Basidiomycota
Ciclo parassexual e parameiose
Micorrizas
Micorrizas MYCO RHIZA FUNGO RAÍZ Relações simbióticas entre fungos e raízes de plantas. Presentes em 95% dos gêneros de plantas.
Ectomicorrizas local onde ocorre a troca de nutrientes com a planta (células de transferência) Rede de Hartig
Ectomicorrizas
Associação ectomicorrízica em Pinus contorta (Raven, 2001)
Ectomicorrizas
Ectomicorrizas Amanita muscaria A. rubescens A. phalloides
Micorrizas arbusculares (MAs) ou endomicorrizas Caracterizam-se pelo desenvolvimento de arbúsculos altamente ramificados no interior das células do córtex da raiz.
Micorrizas arbusculares (MAs) ou endomicorrizas entre a membrana e a parede
Micorrizas arbusculares (MAs) ou endomicorrizas Armazenam lipídeos e servem como propágulo formado
Benefícios nutricionais para a planta
Benefícios nutricionais para a planta Efeito da inoculação de Glomus intraradices em palmeiras Comparação entre uma planta de café sem micorriza e sem P com uma planta sem P e inoculada com Gigaspora margaritae
Fungos endofíticos
Fungos Endofíticos Microrganismos que vivem no interior de plantas sem causar doenças. Todas as plantas têm endófitos. Podem ser mutualistas ou patógenos latentes.
Isolamento de microrganismos endofíticos Ramirez et al.
Isolamento de microrganismos endofíticos Ramirez et al.
Fungos endofíticos isolados de milho G1 G2 G3 G4 G5 G6 G7 G8 G9 G10 G11 G12 G13 G14 G15 G16 G17 G18 G19 G20 G21 G22 G23 G24 G25
Macromorfologia
Macromorfologia
Macromorfologia
Macromorfologia
Micromorfologia
Micromorfologia G1 Acremonium sp G2 Curvularia sp G3 Curvularia sp G4 Curvularia sp G5 Bipolaris sp G7 Curvularia sp G15 curvularia sp G19 Curvularia sp G21 Aspergillus sp G24 Alternaria sp G24 Alternaria sp G25 Bipolaris sp
Fungos patogênicos
Manifestações clínicas Micotoxicoses Infecções fúngicas Alergias
Modos de infecção Ingestão micotoxicoses e envenenamentos Inalação Trauma Raramente de pessoa para pessoa
Micotoxinas
Cover photo of painting entitled The Beggars by Pieter Bruegel the Elder (ca. 1525 1569). Copyright Réunion des Musées Nationaux/Art Resource, NY, Louvre, Paris, France
The Beggars by Pieter Bruegel the Elder
Fogo de Santo Antônio Idade média sintomas documentados Fogo Sagrado ou Fogo de Santo Antônio Sensação de ardências nas extremidades, causada pelo ergotismo gangrenoso
Ergotismo Cevada (Secale sp.) e outras gramíneas contaminadas com Claviceps purpurea. Em determinadas quantidades o ergot causa: 1. ergotismo convulsivo ou distônico: tremores, pescoço rígido (convulsões) 2. ergotismo gangrenoso: perda de dedos e membros (vasoconstrição)
Outros sintomas Dor muscular; Pele fria; Fraqueza; Parada cardíaca; Perda da fala Dor de cabeça; Depressão; tontura; Confusão Inconsciência; Pânico;ALucinações Psicose; Náusea; Vômito; diarréia Aborto, infertilidade
Usos dos alcalóides do ergot Dihydroergotoxina (Ergoloid Mesylate) Aumenta o metabolismo cerebral Ergonovina maleato Diminui hemorragia uterina pósparto Ergotamina derivados enxaquecas LSD Tratamento de algumas doenças mentais.
LSD Acrônimo de LysergSaure-Diethylamid = Dietilamida Ácido Lisérgico ALCALÓIDE DO ERGOT Albert Hofmann
LSD Alucinações auditivas e visuais; Sinestesias (cores podem ser ouvidas e cheiros possuem cor); Perigo de suicídio involuntário (sonho de Ícaro); Falsa sensação de poder (parar carros, andar sobre a água); Flash back (distúrbio persistente da percepção)
Micotoxicoses 1950 s centenas de porcos mortos por ingestão de milho contaminado com bolores Aspergillus flavus 1960 100 mil perus mortos consumo de amendoim contaminado por fungos Aspergillus flavus
Micotoxinas Metabólitos secundários tóxicos, produzidos por fungos. Contaminam produtos agrícolas no campo, durante a colheita, transporte e estocagem. Fusarium Aspergillus Penicillium
Micetismos
Micetismo faloidiano Amanita phalloides Falotoxinas e amanitinas 50 a 90% dos envenenamentos graves ou mortais Latência 6 a 48 horas Distúrbios gastrintestinais, alterações hepáticas, alucinações, morte
Amanita phalloides http://nepenthes.lycaeum.org/plants/amanita/phalloides.html
Micetismo nervoso ou muscarínico Amanita muscaria Muscarina e muscardina SNP Latência 15 a 30 minutos Vômito, diarréias, sudorese, cólicas, dispnéia, salivação, convulsões No Brasil, foi constatado pela primeira vez na região metropolitana em Curitiba - PR pelo botânico A. Cervi, da Universidade Federal do Paraná, em 1982.
mural.uv.es/jubora/
Micetismos Micetismo gastrintestinal: vários fungos Micetismo inconstante Monometilhidrazina (MMH) Latência 6 a 12 horas Fadiga, dor de cabeça. Dor abdominal, diarréia e vômito
Micoses
Micoses Estão entre as doenças mais difíceis de tratar! Fungos resistem ao dano oxidativo causado pelas células T durante a resposta imune. São eucariotos, os fungicidas são tóxicos aos tecidos humanos.
Micoses superficiais, cutâneas e subcutâneas
Micoses superficiais e cutâneas Limitadas às camadas superficiais queratinizadas ou semiqueratinizadas da pele, aos pelos e unhas, sem lesar o tecido subcutâneo, ossos, articulações e órgãos internos. Microsporum: pelo e pele Trichophyton: pelo, pele e unha Epidermophyton: pele e unha
Tinha do couro cabeludo(m. canis, T. tonsurans, T. mentagrophytes )
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0365-05962005000300007&script=sci_arttext
Tinea capitis Microsporum spp.
Ringworm skin infection: Tinea corporis Source: Microbiology Perspectives, 1999
Tinha da mão(t. rubrum, T. mentagrophytes, E. floccosum
Pé-de-atleta (T.rubrum, T.mentagrophytes ou Epidermphyton floccosum)
http://podologasidasidonia.blogspot.com.br/2011/08/infeccoes -por-dermatofitos-pe-de-atleta.html
Tinha dos pés (Tinea pedis)
Profa. Dra. Patricia Tinha da Dalzoto unha (Trichophyton rubrum, Trichophyton mentagrophytes
Trichophyton rubrum - Intern. J. Dermatol. 31(1992): 453
Candida albicans infection of the nails. Source: Microbiology Perspectives, 1999.
Malassezia Malassezia furfur Foliculite
Candidíase Candida albicans
http://www.mdsaude.com/2008/08/fotos-candidiase.html
Candidíase (Candida albicans)
Infecção opoortunista por Candida albicans - Atlas of Clinical Oral Pathology, 1999
Micoses subcutâneas Ferimentos, traumas Esporotricose Cromoblastomicose
Esporotricose Sporothrix schenckii Infecção do tecido subcutâneo por ferimentos Benigna Pacientes imunodeprimidos Fungo dimórfico Saprófita de solo e vegetais
http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/esporotricos e.shtml
Cromoblastomicose Fonsecaeae pedrosoi, Cladosporium carrionii, Phialophora verrucosa, Rhinocladiella aquaspersa, Fonsecaea compacta Fungos demáceos Inoculação traumática de esporos presentes no solo e na vegetação As lesões são polimórficas, caracterizando-se por nódulos, lesões papulosas, eritêmato- descamativas, verrucosas com ou sem ulceração. As lesões se localizam principalmente nos membros inferiores
http://aprendendomedicina.blogspot.com.br/2011_01_20_arc hive.html
Micetomas Tumores na pele, músculos e ossos das mãos causados por infecções fúngicas. Fungos do solo, inoculados por ferimentos.
Micoses sistêmicas
Aspergilose Aspergillus
Aspergilose Asma Aspergilomas Pulmonar invasiva aguda Patógeno oportunista
Criptococose Cryptococcus neoformans Grande afinidade pelo SNC Manifestações clíniccas: Pulmonar Meningoencefálica Cutânea Mista
Pneumonia pneumocística Pneumocystis jiroveci Parasita obrigatório Patógeno oportunista
Zigomicoses Mucor sp., Rhizopus Diabetes, câncer, usuários de drogas (oportunistas) Rinocerebral Pulmonar Gastrointestinal Cutânea
Blastomicose Blastomyces dermatitidis Solo rico em matéria orgânica Modo de infecção: inalação de poeira com esporos e fragmentos de hifas. Manifestações: pulmonar, cutânea, osteoarticular
Coccicidioidomicose Coccidioides immitis Solo desértico, minas Inalação de conídios Manifestação: pulmonar e cutânea
Histoplasmose Histoplasma capsulatum Fungo dimórfico Reservatório: morcegos e aves (fezes) Transmissão: inalação de conídios Manifestação: Formas assintomáticas Histoplasmose pulmonar Histoplasmose localizada Histoplasmose disseminada
Disseminated Histoplasma capsulatum, skin infection. Source: Microbiology Perspectives, 1999
PARACOCCIDIOIDOMICOSE (Blastomicose sulamericana) Paraccoccidioides brasilienseis Fungo dimórfico Transmissão: Inalação de conídios Penetração por meio de ferimentos Manifestação: Mucosa bucal Pele Pulmões Gânglios
Drogas antifúngicas
Drogas antifúngicas Fungos EUCARIOTOS Efeitos colaterais
Drogas antifúngicas Uso sistêmico Infecções sistêmicas Infecções mucocutâneas Uso tópico Infecções mucocutâneas
Mecanismos de ação Drogas interagem com o ergosterol (polienos) Anfoterecina B e nistatina Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da esqualeno oxidase) Itaconazol Terbinafina Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas) Inibidores de síntese de ácidos nucléicos (5-flucitosina) Inibidores de mitose (griseofulvina)
Mecanismos de ação Drogas interagem com o ergosterol (polienos) Anfoterecina B e nistatina Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da esqualeno oxidase) Itaconazol Terbinafina Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas) Inibidores de síntese de ácidos nucléicos (5-flucitosina) Inibidores de mitose (griseofulvina)
Mecanismos de ação Drogas interagem com o ergosterol (polienos) Anfoterecina B e nistatina Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da esqualeno oxidase) Fluconazol Terbinafina Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas) Inibidores de síntese de ácidos nucléicos (5-flucitosina) Inibidores de mitose (griseofulvina)
Mecanismos de ação Drogas interagem com o ergosterol (polienos) Anfoterecina B e nistatina Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da esqualeno oxidase) Itaconazol Terbinafina Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas) Inibidores de síntese de ácidos nucléicos (5-flucitosina) Inibidores de mitose (griseofulvina)
Mecanismos de ação Drogas interagem com o ergosterol (polienos) Anfoterecina B e nistatina Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da esqualeno oxidase) Itaconazol Terbinafina Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas) Inibidores de síntese de ácidos nucléicos (5-flucitosina) Inibidores de mitose (griseofulvina)
Mecanismos de ação Drogas interagem com o ergosterol (polienos) Anfoterecina B e nistatina Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da esqualeno oxidase) Itaconazol Terbinafina Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas) Inibidores de síntese de ácidos nucléicos (5-flucitosina) Inibidores de mitose (griseofulvina)
Griseofulvina Interfere na formação do fuso acromático, durante a divisão celular
Mecanismos de resistência