LETRAMENTO DIGITAL: TRANSFORMAÇÕES NA LEITURA E NA ESCRITA OFICINA - SPE

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Transcrição:

LETRAMENTO DIGITAL: TRANSFORMAÇÕES NA LEITURA E NA ESCRITA OFICINA - SPE - 2015 Coordenadores de área: Marileusa Guimarães de Souza Assessores de área: Andreia Rabello de Souza e Rossana Ghilardi Área: Todas as áreas que compõe o Ensino Fundamental 1 PÚBLICO-ALVO: Professores, coordenadores e gestores das escolas conveniadas ao SPE que atuam no Ensino Fundamental I do 2º, 3º, 4º e 5º anos. CARGA HORÁRIA: 4 x 2h (2h para cada ano do EF1) Período de realização: Março a julho. Tema: Letramento Digital - transformações na leitura e na escrita SINOPSE: Os processos de letramento são amplos e gerais, associados a todas as ações comunicacionais. Preparar a geração digital para usufruiu adequadamente dos novos recursos de linguagem é um desafio a ser enfrentado desde os primeiros anos escolares e por todos os agentes educacionais. A oficina apresentará algumas propostas de práticas para o letramento digital.

Já têm alguns anos que o termo letramento foi introduzido na vivência escolar, sobretudo nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Muitas vezes apresentado em contraposição à alfabetização, hoje letramento e alfabetização são entendidos como processos indissociáveis e simultâneos, embora de natureza diferente, envolvendo conhecimentos, habilidades e competências específicas (SOARES, 2004, p. 15). A alfabetização tradicionalmente é tida como processo de aquisição do sistema convencional de uma escrita alfabética e ortográfica (SOARES, 2005, p. 15) e o letramento se relaciona ao uso, a aplicação da escrita e da leitura nas práticas sociais. De forma muito simplificada podemos dizer que cada esfera de relacionamento humano gera uma forma específica de comunicação, de significação, e o letrado é aquele que consegue trocar informações inteligíveis com os membros pertencentes ao grupo. Assim, segundo Magda Soares, alfabetizado nomeia aquele que apenas aprendeu a ler e escrever, não aquele que adquiriu o estado ou a condição de quem se apropriou da leitura e da escrita, incorporando as práticas sociais que as demandam (2012, p.19) o letrado. Estas discussões até bem pouco tempo se situavam no âmbito do texto escrito na leitura crítica, na produção textual. Interferiram nos processos de ensino e aprendizagem, mudaram práticas docentes e trouxeram à tona também o conceito de gênero textual.(nota de rodapé) Muito mais recentemente a intenção de letrar se multiplicou e ganhou novas dimensões na digitalização da escrita e da informação. Assim, fala-se hoje em letramento digital. Um modismo passageiro na lida do professor ou mais uma transformação nos processos de ensinar e aprender? Sem dúvida nenhuma, digitalizar informação não envolve simplesmente a mudança de suporte. Em última instância pode-se dizer que mudou inclusive os sistema de signos (as linguagens de programação que estão por trás de toda digitalização têm como base o sistema binário, os dígitos 0 e 1), mas novos aparatos estão presentes, além de diferenciadas maneiras de armazenar, transportar e acessar as informações. A comunicação humana ganha com a telemática a

possibilidade de incorporar cotidianamente diversos modos de enunciação (verbal, visual, sonoro) e modalidades semióticas. Assim, a linguagem verbal (falada e escrita) e não verbal (musical, visual, gestual, cinematográfica) passam a integrar o repertório daqueles que tem acesso ao meio digital. Considera-se que qualquer alteração no processo de comunicação das pessoas muda suas práticas, o advento da informação digital é elemento base para novos letramentos. O que aponta LEMKE quando diz que letramento é um conjunto de competências culturais para construir significados sociais reconhecíveis através do uso de tecnologias materiais particulares (LEMKE, 2012, p. 456). Esta definição nos aponta os três elementos básicos do letramento: os gêneros constituídos a partir de sistemas de signos específicos, de um determinado contexto social, que se constitui através das tecnologias materiais adotadas. Assim, os pesquisadores da área indicam o letramento como múltiplo, plástico, vivo e em constante transformação. Temos letramentos textuais, letramentos digitais sempre no plural. ROJO (2012) desenvolve a tese dos multiletramentos: Trabalhar com multiletramento pode ou não envolver (normalmente envolverá) o uso de novas tecnologias de comunicação e de informação ( novos letramentos ), mas caracteriza-se como um trabalho que parte das culturas de referência do alunado (popular, local, de massa) e de gêneros, mídias e linguagens por eles conhecidos, para buscar um enfoque crítico, pluralista, ético e democrático que envolva agência de textos/discursos que ampliem o repertório cultural, na direção de outros letramentos, valorizados (como é o caso dos trabalhos com hiper e nanocontos) ou desvalorizados (como é o caso do trabalho com picho). (Rojo, 2012, p. 8) Aplicada à formação dos novos leitores de mundo, a Pedagogia de multiletramentos (GNL, 1996) se traduz no esforço da escola em transformar usuários alfabetizados, cujas competências estão centradas no saber fazer, em analistas críticos, capazes de ampliar suas possibilidades na transformação de sentidos, discursos e significações de suas construções. Esta proposta didática no contexto do letramento digital remete a uma imersão em práticas que fazem parte da

cultura dos alunos e dos gêneros disponíveis, diante de critérios de análise crítica e metalinguagem, a partir de um enquadramento de letramentos críticos que busquem interpretar os contextos sociais e culturais considerados nestas produções. ROJO (2013, p.30). LEMKE (2012) nos detalha os letramentos multimidiáticos, consequência do acesso mais generalizado a diferentes modos semióticos. Traça um paralelo entre o letramento tradicional, aquele que a escola já incorporou os letramentos multimidiáticos que engloba também os letramentos informáticos. Diante destes desafios para ensinar e aprender em contextos digitais, devese repensar formação continuada de professores, considerando que eles assim como seus alunos, passam por diversos estágios de alfabetização e letramento digital concomitantemente. Neste percurso, o professor assume o papel de aluno e se engaja em mudar a sua prática docente para que as inovações tenham sentido para os alunos. Assim, o professor não será um mero aplicador de novas tecnologias, mas refletir em o que, como e por que ensinar, estará se apropriando como sujeito de sua aprendizagem, para aquilo que é significativo no seu fazer pedagógico. Neste sentido, SILVA, com base em Viana & Bertocchi (2009) apud Sandholtz, Ringstaff e Dwyer (1997) apresenta as fases do Professor diante da tecnologia: 1.Exposição; 2.Adoção; 3.Adaptação; 4.Apropriação; 5.Inovação (invenção). É importante ressaltar que as fases 1 e 2 representam a alfabetização digital do professor, culminando com o quinto movimento, em que o professor já letrado digitalmente dá conta de criar, inovar, ousar, utilizando a tecnologia para propósitos específicos de maximização do processo ensino-aprendizagem. O letramento portanto, como prática educativa e de cidadania, não pode ser separado de seu do contexto social e histórico, pois além de torna-se letrado alfabeticamente, também é necessário ser letrado digital e fazer-se cidadão do mundo através dos processos e gêneros digitais disponíveis. O grande desafio para este início de século é justamente proporcionar aos estudantes aprender a utilizar estes letramentos para fazer melhores escolhas.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA LEMKE, Jay L. Letramento metamidiático: transformando significados e mídias. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, 49(2): 455-479, jul./dez. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0103-18132010000200009&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 05 fev. 2015. ROJO, Roxane. Plataforma de Letramento. Entrevista Roxane Rojo: Alfabetizãção e multiletramentos. Disponível em: <http://www.plataformadoletramento.org.br/acervoentrevista/246/os-multiletramentos-em-pauta.html>. Acesso em: 30 jan. 2015 ROJO, Roxane & MOURA, Eduardo (org.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012. SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação: out. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n25/n25a01.pdf>. Acesso em 15 jan. 2015.. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012. XAVIER, Antônio Carlos dos Santos. Letramento digital e ensino. Disponível em: <https://www.ufpe.br/nehte/artigos/letramento%20digital%20e%20ensino.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2015.