Normas Técnicas Específicas para a Produção Integrada de Morango NTEPIMo 1

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Transcrição:

Normas Técnicas Específicas para a Produção Integrada de Morango NTEPIMo 1 ÁREAS 1. CAPACITAÇÃO 1.1 Práticas agrícolas 1.2 Organização de produtores 1.3 Comercialização 1.4 Processos de empacotadoras e segurança alimentar 1.5 Segurança no trabalho 1.6 Educação ambiental OBRIGATÓRIAS REENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS continuada de produtores ou responsáveis técnicos na Produção Integrada de Morango e suas atualizações de colaboradores em processos de empacotadoras e segurança alimentar; higiene pessoal e do ambiente de produtores ou responsáveis técnicos em segurança humana em conservação e manejo de solo e água e proteção ambiental 2. ORGANIZAÇÃO DE PRODUTORES 2.1 Definição do considera-se tamanho das pequeno produtor propriedades / de morango aquele organização para que cultiva até 1 ha fins de certificação por ciclo de produção 3. RECURSOS NATURAIS 3.1 Planejamento ambiental organizar a atividade do sistema produtivo de acordo com a região, treinamento em Boas Práticas Agrícolas para implementação da PI Morango em gestão da PI Morango em comercialização e marketing treinamento em Boas Práticas de Fabricação para implementação da PI Morango de produtores ou responsáveis técnicos em segurança e saúde no trabalho e prevenção de acidentes com agrotóxicos capacitação dos produtores ou responsáveis técnicos em gestão ambiental vinculação do produtor a uma entidade de classe ou a uma associação envolvida com a PI Morango conservação do ecossistema no entorno da área de produção, seja a 1 Instrução Normativa 14 de 01/04/2008 com correções nos itens 7.2, 7.3 e 8.1 (versão setembro 2009)

respeitando suas funções ecológicas de forma a promover o desenvolvimento sustentável, no contexto da PI Morango, mediante a execução, controle e avaliação de planos dirigidos à prevenção e/ou correção de problemas ambientais (solo, água, planta e homem) 4. MATERIAL PROPAGATIVO 4.1 Mudas utilizar mudas oriundas de viveiros fiscalizados; para a produção de mudas próprias, as matrizes devem ser adquiridas de laboratórios registrados no MAPA 5. IMPLANTAÇÃO DO CULTIVO 5.1 Definição de parcela 5.2 Época de plantio OBRIGATÓRIAS REENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS unidade de produção que apresenta uma única cultivar, tenha a mesma procedência e mesma data de plantio; utilizar um sistema de identificação visual de referência para cada parcela. campo ou em estufas dar preferência a métodos físicos e biológicos na desinfestação do substrato para produção de mudas manter no máximo 1 hectare por parcela plantar na época recomendada para a região e cultivar 5.3 Localização implantar lavoura em áreas que não tenham sido cultivadas no ciclo anterior com morangueiros ou solanáceas; plantio em áreas com declividade máxima de 30%; utilizar rotação de produzir mudas a partir de plantas de produção áreas com declividade acima de 30% podem ser utilizadas desde que executadas práticas conservacionista s

OBRIGATÓRIAS REENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS culturas em áreas de morango com gramíneas e ou leguminosas 5.4 Cultivar utilizar cultivares recomendadas e registradas no MAPA 5.5 Polinização em cultivo protegido, facilitar e/ou estimular a presença de abelhas 5.6 Sistema de plantio utilizar canteiros e cobertura do solo com filme plástico 6. NUTRIÇÃO DE PLANTAS 6.1 Fertilização para produção no solo, a correção e a adubação deverão ser realizadas mediante análise de solo, conforme recomendação do responsável técnico; para a produção em substrato, as quantidades de nutrientes devem ser equilibradas, respeitando os níveis de salinização, fitotoxidez e deficiências nutricionais conforme requisitos da cultura e recomendação do responsável técnico utilizar canteiros com altura mínima de 25 cm; a definição do número de linhas de plantas no canteiro deverá levar em consideração o vigor da cultivar utilizada; utilizar túnel baixo ou alto para proteção dos canteiros; instalar bordaduras (barreira física); no caso de cultivo fora de solo em bancadas, cultivar no mesmo nível realizar análise foliar descartar o filme plástico em áreas impróprias ou que ofereçam riscos ao meio ambiente

OBRIGATÓRIAS REENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS 7. MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DO SUBSTRATO 7.1 Manejo do solo orientar o prepado dos canteiros no sentido transversal ao do maior declive drenar as áreas sujeitas a encharcamento; preparar a área com adubo verde para o próximo plantio; controlar a vegetação entre os canteiros por meio de cobertura 7.2 Características do Substrato (cultivo fora de solo) 7.3 Manejo do substrato (cultivo fora de solo) realizar análises química, física e biológica do substrato 8. IRRIGAÇÃO 8.1 Cultivo irrigado usar sistema que priorize a eficiência no uso da água, otimizando os recursos hídricos de acordo com a outorga e legislação vigente; calcular a lâmina d água a ser aplicada em função de requisitos técnicos 8.2 Qualidade da água realizar análise anual da qualidade de água (ph e coliformes) morta ou roçadas utilizar substratos com alta capacidade de retenção de água, boa capacidade de aeração e estabilidade da estrutura ao longo do tempo utilizar técnicas de irrigação localizada e fertirrigação, conforme requisitos da cultura; dosar a aplicação; administrar a quantidade em função do balanço hídrico, capacidade de retenção do solo e demanda da cultura; controlar a salinidade e a presença de poluentes a água deve provir de fontes que atendam aos parâmetros estabelecidos na utilizar substrato com presença de pragas; utilizar substrato com substâncias inibidoras de crescimento prejudiciais às plantas e contaminantes para o meio ambiente descartar o substrato em áreas de risco ambiental (solos arenosos, áreas de manancial, várzea, áreas de mata nativa) aplicar lâmina d água calculada por métodos tradicionais, até que os produtores tenham acesso a equipamentos e métodos mais precisos

9. MANEJO DA PARTE AÉREA 9.1 Toalete eliminar folhas doentes e senescentes, estolões, flores e frutos danificados e todos os restos de plantas podadas dentro da área de cultivo, retirando da área de influência do cultivo 10. PROTEÇÃO INTEGRADA DA PLANTA 10.1 Controle de pragas OBRIGATÓRIAS REENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS utilizar as técnicas preconizadas no MIP, priorizar o uso de métodos naturais, físicos e biológicos; a incidência de pragas deve ser avaliada e registrada, por meio de monitoramento, seguindo as recomendações técnicas 10.2 Agrotóxicos utilizar agrotóxicos registrados para a cultura, mediante receituário agronômico, conforme legislação vigente 10.3 Equipamentos de aplicação de agrotóxicos proceder à manutenção anual e à calibração por ocasião da aplicação dos equipamentos para pulverização; os operadores devem utilizar equipamentos, utensílios, trajes e os demais requisitos de proteção, conforme o manual de normas da medicina e legislação vigente; em cultivo fora de solo, evitar salinização do solo da estufa e do substrato promover a compostagem ou o enterrio do material eliminado implantar infraestrutura necessária ao monitoramento das condições agroclimáticas para o controle preventivo de pragas utilizar recursos humanos técnicos sem a capacitação empregar recursos humanos técnicos sem a capacitação empregar recursos humanos técnicos sem a capacitação

10.4 Preparo, aplicação e armazenamento de agrotóxicos 10.5 Destino das embalagens vazias de agrotóxicos OBRIGATÓRIAS REENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS segurança do trabalho obedecer às recomendações técnicas sobre manipulação de produtos e operação de equipamentos, conforme legislação vigente; dispor de local adequado para o preparo, manipulação e armazenamento de agrotóxicos conforme a legislação vigente fazer a tríplice lavagem, conforme o tipo de embalagem e, após a inutilização e armazenamento transitório em local próprio e seguro, encaminhá-las aos Centros de Recolhimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos, com a obtenção do comprovante de entrega das embalagens organizar centros regionais de recolhimento de embalagens para o seu devido tratamento, em conjunto com prefeituras, Secretaria de Agricultura e associações de produtores, distribuidores e fabricantes aplicar agrotóxicos sem registro, conforme legislação vigente; proceder à manipulação e aplicação de agrotóxicos na presença de crianças, pessoas não protegidas e animais no local; empregar recursos humanos sem a capacitação técnica; depositar restos de agrotóxicos e lavar equipamentos em fontes de água, riachos, lagos, etc reutilizar e abandonar embalagens de agrotóxicos na lavoura ou em locais inapropriados

11. COLHEITA E PÓS-COLHEITA 11.1 Técnicas de colher a fruta de colheita forma cuidadosa, evitando danos mecânicos; evitar a exposição ao sol e à chuva das frutas colhidas 11.2 Caixas de colheita 11.3 Higiene na colheita 11.4 Classificação, embalagem e etiquetagem OBRIGATÓRIAS REENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS usar caixas plásticas limpas e higienizadas diariamente; usar as caixas exclusivamente para a colheita do morango; armazenar as caixas em locais limpos e sem riscos de contaminação química e biológica proceder à limpeza e higienização de equipamentos e locais de trabalho; manter ambiente limpo e organizado; disponibilizar instalações sanitárias e de lavagem de mãos aos trabalhadores a uma distância próxima ao local de trabalho obedecer os critérios de classificação e as normas de embalagem e rotulagem, com destaque ao sistema PI Morango vigentes ou de forma a estabelecer o ponto de colheita para cada mercado de destino; para mercados locais, colher os morangos com, no mínimo, 75% de coloração vermelha; realizar pré-seleção dos frutos durante a colheita; colher diretamente na embalagem definitiva; refrigerar imediatamente os frutos colhidos evitar o enchimento excessivo das caixas de modo a causar danos durante o seu manuseio e transporte estabelecer um programa de limpeza e higienizacão de utensílios, equipamentos e veículos a serem utilizados na colheita; proceder à desinfecção das mãos com álcool gel durante a manipulação dos frutos utilizar embalagens que permitam a acomodação de frutos de mesmo calibre, não acondicionando frutos pequenos na camada inferior e colher frutos antes de ter completado o período de carência dos agrotóxicos; manter frutos produzidos em Sistema de Produção Integrada sem identificação junto de frutos produzidos em outros sistemas de produção usar papel jornal, papel reciclado ou outros materiais que possam agregar contaminação aos frutos usar produtos sanitizantes que não estejam recomendados para contato com alimentos; circulação de animais domésticos nas áreas de produção e manipulação de frutos selecionar, classificar e embalar frutos do Sistema PI Morango em conjunto com morangos de outros sistemas

11.5 Transporte e armazenamento OBRIGATÓRIAS REENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS atender as exigências do mercado de destino; utilizar sistema que permita a rastreabilidade completa; a embalagem deve conter somente frutos de mesma parcelas e ponto de maturação obedecer às técnicas de transporte e armazenamento com vistas à preservação dos fatores de qualidade e higiene da fruta grandes na superior realizar o transporte em veículos apropriados; adotar procedimentos contra riscos de contaminação 11.6 Logística utilizar métodos, técnicas e processos de logística que assegurem a qualidade do morango, a preservação do meio ambiente e a rastreabilidade desde a lavoura até o mercado 12. ANÁLISE DE RESÍDUOS 12.1 Amostragem para análise de resíduos de agrotóxicos em frutas permitir a coleta de amostras de morango pelo auditor do OAC durante a auditoria, para realização de análise de resíduos em laboratórios credenciados pelo MAPA; coletar as amostras seguindo a metodologia internacional de amostragem, conforme indicado no Programa Nacional de de produção, sem a identificação transportar e armazenar frutas da Produção Integrada em conjunto com as de outros sistemas de produção, sem a identificação, separação e proteção

ÁREAS 12.2 Análise de resíduos de agrotóxicos 12.3 Amostragem para análise microbiológica em OBRIGATÓRIAS REENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS Monitoramento e Controle de Resíduos Químicos e Biológicos em Vegetais, Partes de Vegetais e seus Subprodutos (PNCR- V) e no Manual de Coleta de Amostra para Análises de Resíduos de Agrotóxico em Vegetais, edição do MA/SDA/DDIV/ABEAS, 1998 ou sucedâneo; amostras adicionais deverão ser coletadas, se ocorrer falhas no uso de agrotóxicos e a fins; deverão ser mantidos, em arquivo, registros sobre análises de resíduos efetuadas nas amostras dos lotes provenientes das parcelas onde os frutos são produzidos no sistema de produção integrada; deverá ser realizada pelo menos uma amostragem por ano analisar as amostras pelo método multiresíduos; manter um registro freqüente com os resultados das análises; realizar interpretação criteriosa do laudo de análise do Laboratório em caso de detecção de concentrações acima do limite máximo de resíduos permitir a coleta de amostras pelo auditor do OAC comercializar frutas com resíduos acima do máximo permito pela legislação vigente

frutas 12.4 Análise microbiológica OBRIGATÓRIAS REENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS durante a auditoria conforme a Resolução RDC N 12 (02/01/2001) da ANVISA, Codex Alimentarius ou suas atualizações, preferencialmente nas empacotadoras; encaminhar as amostras para análise em laboratórios credenciados pelo MAPA as amostras coletadas serão analisadas conforme a Resolução RDC N 12 (02/01/2001) da ANVISA ou suas atualizações; manter um registro freqüente com os resultados das análises 13. PROCESSOS DE EMPACOTADORAS 13.1 Empacotadoras, equipamentos e câmaras frias comercializar morangos fora das especificações estabelecidas pela ANVISA obedecer às recomendações técnicas de manejo e armazenamento; proceder à higienização de empacotadora, equipamentos e câmaras frigoríficas; dar condições para a higiene pessoal dos trabalhadores conforme legislação vigente implementar as boas práticas de fabricação (BPF) ou Princípios do Sistema de Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) em póscolheita; implementar um plano de manutenção, operação e controle de equipamentos frigoríficos proceder à execução simultânea do processo de embalagem do Sistema PI Morango com o de outros sistemas de produção; usar produtos para higienizacão que não estejam recomendados para instalações onde se manipulam alimentos 14. SISTEMA DE RASTREABILIDADE E CADERNOS DE CAMPO E DE PÓS-COLHEITA 14.1 Sistema de Rastreabilidade instituir cadernos de campo e de póscolheita para o registro manual ou eletrônico de dados sobre o manejo da fruta desde a fase de campo até a instituir um sistema informatizado que permita a rápida e única identificação das embalagens de diferentes parcelas

14.2 Abrangência da Rastreabilidade OBRIGATÓRIAS REENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS expedição; preservar por período mínimo de 2 anos o registro de dados atualizado para fins de rastreabilidade a rastreabilidade no campo deve ser realizada até a parcela e na empacotadora até a unidade de consumo 14.3 Auditorias permitir uma auditoria na lavoura e na empacotadora no período de produção, a cada ciclo 15. ASSISTÊNCIA TÉCNICA 15.1 Assistência técnica ter assistência técnica treinada conforme requisitos específicos para a PI Morango; o responsável técnico deverá efetuar no mínimo uma visita mensal nas lavouras ter assistência técnica orientada por profissionais não credenciados pelo CREA