FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS

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Transcrição:

PROSPECTO COMPLETO FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 22 de Setembro de 2005 A autorização do Fundo significa que a CMVM considera a sua constituição conforme com a legislação aplicável, mas não envolve da sua parte qualquer garantia ou responsabilidade quanto à suficiência, veracidade, objectividade ou actualidade da informação prestada pela entidade gestora neste prospecto, nem qualquer juízo sobre a qualidade dos valores mobiliários que integram o património do Fundo. Aconselha-se a que a leitura do presente Prospecto seja acompanhada do Glossário que se encontra em Anexo no final deste documento. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 1

INDICE PARTE I REGULAMENTO DE GESTÃO DO FUNDO 3 CAPÍTULO I INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O FUNDO, A ENTIDADE GESTORA E OUTRAS ENTIDADES 3 1. O Fundo 3 2. A Entidade gestora 3 3. Entidades Subcontratadas 4 4. O Depositário 4 5. A Entidade Colocadora 5 CAPÍTULO II POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO PATRIMÓNIO DO FUNDO / POLÍTICA DE RENDIMENTOS 6 1. Política de investimento do Fundo 6 2. Derivados, Reportes e Empréstimos 10 3. Valorização dos activos 10 4. Exercício dos Direitos de Voto 11 5. Comissões e encargos a suportar pelo Fundo 11 6. Política de rendimentos 12 CAPÍTULO III UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E CONDIÇÕES DE SUBSCRIÇÃO E DE RESGATE 13 1. Características gerais das unidades de participação 13 2. Valor da unidade de participação 13 3. Período mensal de agendamento de subscrições e resgates 15 4. Condições de subscrição 15 5. Condições de resgate 15 CAPÍTULO IV DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS PARTICIPANTES 17 CAPÍTULO V CONDIÇÕES DE LIQUIDAÇÃO DO FUNDO E DE SUSPENSÃO DA EMISSÃO E RESGATE DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 19 1. Liquidação do Fundo 19 2. Suspensão da emissão e do resgate das unidades de participação 19 PARTE II INFORMAÇÃO EXIGIDA NOS TERMOS DO ANEXO II PREVISTO NO ARTIGO 64º DO REGIME JURÍDICO DOS FUNDOS APROVADO PELO DECRETO-LEI 252/2003, DE 17 DE OUTUBRO 20 CAPÍTULO I OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A ENTIDADE GESTORA E OUTRAS ENTIDADES 20 1. Outras informações sobre a Entidade gestora 20 2. Consultores de Investimento 22 3. Auditor do Fundo 22 4. Autoridade de Supervisão do Fundo 22 CAPÍTULO II DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO 23 1. Valor da unidade de participação 23 2. Admissão à negociação 23 3. Consulta da Carteira do Fundo 23 4. Documentação do Fundo 23 5. Contas do Fundo 23 CAPÍTULO III EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS RESULTADOS DO FUNDO 24 CAPÍTULO IV PERFIL DO INVESTIDOR A QUE SE DIRIGE O FUNDO 24 CAPÍTULO V REGIME FISCAL 25 1. Do Fundo 25 2. Do Participante 25 CAPÍTULO VI GLOSSÁRIO 27 FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 2

PARTE I REGULAMENTO DE GESTÃO DO FUNDO CAPÍTULO I INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O FUNDO, A ENTIDADE GESTORA E OUTRAS ENTIDADES 1. O Fundo O Fundo denomina-se Fundo Especial de Investimento Caixagest Energias Renováveis, e constitui-se como Fundo Especial de Investimento aberto sobre a forma de Fundo de fundos, de duração indeterminada e com subscrições e resgates com periodicidade mínima mensal. A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 22 de Setembro de 2005 e iniciou a sua actividade em 24 de Outubro de 2005. A data da última actualização do prospecto foi em 22 de Setembro de 2005. 2. A Entidade gestora O Fundo é administrado pela CAIXAGEST - Técnicas de Gestão de Fundos S.A., com sede na Avenida João XXI, nº 63, 2º, 1000-300 Lisboa. A entidade gestora é uma sociedade anónima, cujo capital social, inteiramente realizado é de 9.300.000 Euros. A entidade gestora constituiu-se como sociedade gestora de fundos de investimento mobiliário em 23 de Outubro de 1990 e encontra-se registada na CMVM como intermediário financeiro autorizado desde 29 de Julho de 1991. A entidade gestora integrou a INVESTIL - Sociedade Gestora de Fundos, S.A. em 28 de Junho de 2001 e iniciou a actividade de gestão discricionária de carteiras em 30 de Março de 2004. No exercício da sua actividade, enquanto representante legal dos participantes, a entidade gestora actua de modo independente no interesse exclusivo dos participantes de acordo com critérios de elevada diligência e competência profissional e responde solidariamente com o depositário perante os participantes pelo cumprimento das obrigações contraídas nos termos da lei e deste prospecto. No exercício das suas funções, compete à entidade gestora, designadamente: a) Praticar os actos e operações necessárias à boa concretização da política de investimento, em especial: Seleccionar os activos para integrar o Fundo; Adquirir e alienar os activos do Fundo, cumprindo as formalidades necessárias para a válida e regular transmissão dos mesmos; Exercer os direitos relacionados com os activos do Fundo; b) Administrar os activos do Fundo, em especial: Prestar os serviços jurídicos e de contabilidade necessários à gestão do Fundo, sem prejuízo da legislação específica aplicável a estas actividades; Esclarecer e analisar as reclamações dos participantes; Avaliar a carteira e determinar o valor das unidades de participação e emitir declarações fiscais; Observar e controlar a observância das normas aplicáveis, dos documentos constitutivos do Fundo e dos contratos celebrados no âmbito do Fundo; Proceder ao registo dos participantes; FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 3

Distribuir rendimentos; Emitir e resgatar unidades de participação; Efectuar os procedimentos de liquidação e compensação, incluindo o envio de certificados; Conservar os documentos. c) Comercializar as unidades de participação dos Fundos que gere. 3. Entidades Subcontratadas A Caixa Capital Sociedade de Capital de Risco, S.A., com sede em Lisboa, na Avenida 5 de Outubro, n.º 175, exerce os serviços de consultoria em matéria de investimentos, relativamente ao investimento em capital de risco integrante na carteira. A Caixa Capital Sociedade de Capital de Risco, S.A. integra o grupo CGD, e tem por objecto a realização de investimentos temporários em sociedades com potencial elevado de crescimento e valorização e, bem como, o exercício da actividade de gestão de fundos de capital de risco. Presta ainda, serviços de consultoria em matéria de investimentos. 4. O Depositário A entidade depositária dos valores mobiliários do Fundo é a Caixa Geral de Depósitos, com sede na Avenida João XXI, nº 63, 1000-300 Lisboa, encontrando-se registada na CMVM como intermediário financeiro desde 29 de Junho de 1991. No exercício das suas funções, a entidade depositária procede de modo independente e no interesse exclusivo dos participantes. Compete à entidade gestora, designadamente: a) Guardar os activos do Fundo; b) Receber em depósito ou inscrever em registo os activos do Fundo; c) Efectuar todas as aquisições, alienações ou exercício de direitos relacionados com os activos do Fundo de que a entidade gestora o incumba, salvo se forem contrários à lei, aos regulamentos ou documentos constitutivos; d) Assegurar que nas operações relativas aos activos que integram o Fundo a contrapartida lhe seja entregue nos prazos conformes à prática do mercado; e) Verificar a conformidade da situação e de todas as operações sobre os activos do Fundo com a lei, os regulamentos e os documentos constitutivos; f) Pagar aos participantes os rendimentos das unidades de participação e o valor do resgate; g) Elaborar e manter actualizada a relação cronológica de todas as operações realizadas para o Fundo; h) Elaborar mensalmente o inventário discriminado dos valores à sua guarda e dos passivos do Fundo; i) Fiscalizar e garantir perante os participantes o cumprimento da lei, dos regulamentos e dos documentos constitutivos do Fundo, designadamente no que se refere à política de investimentos, à aplicação dos rendimentos do Fundo e, ao cálculo do valor, à emissão, ao resgate e ao reembolso das unidades de participação. A entidade depositária responde solidariamente com a entidade gestora perante os participantes. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 4

5. A Entidade Colocadora A entidade responsável pela colocação das unidades de participação do Fundo junto dos participantes é a Caixa Geral de Depósitos S.A., com sede na Av. João XXI, nº 63, 1000-300 Lisboa; O Fundo é comercializado nas agências da Caixa Geral de Depósitos. No exercício das suas funções, compete à entidade colocadora, designadamente: - Facultar aos investidores o prospecto simplificado prévia e gratuitamente; - Enviar ou disponibilizar aos respectivos participantes, mensalmente um extracto que contenha, nomeadamente, o número de unidades de participação detidas, o seu valor e o valor total do investimento. - Comunicar individualmente aos respectivos participantes determinados factos relevantes, dentro dos prazos legalmente impostos para o efeito. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 5

CAPÍTULO II POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO PATRIMÓNIO DO FUNDO / POLÍTICA DE RENDIMENTOS 1. Política de investimento do Fundo 1.1 Política de Investimento O objectivo principal do Fundo é proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira diversificada, de activos associados, directamente e indirectamente, às Energias Renováveis e Qualidade do Ambiente. Neste âmbito, o seu património será composto por unidades de participação de fundos, e por outros valores mobiliários equiparáveis cotados e não cotados, que investem em projectos ou activos associados ao segmento das Energias Renováveis, Qualidade do Ambiente e Activos carbon. A atractividade destes sectores de actividade é substanciada em vários factores, entre os quais importa salientar os seguintes: - A forte dependência dos principais países desenvolvidos no consumo de combustíveis fosseis (petróleo, gás e carvão), influencia negativamente as suas contas externas e o respectivo ritmo de crescimento económico (especialmente no momento actual em que estes combustíveis estão em preços máximos históricos). - A utilização de combustíveis fosseis origina emissões de CO2 em grandes quantidades, penalizando o ambiente. - As preocupações ambientais estão cada vez mais presentes no dia a dia de todos nós e nas relações internacionais entre estados (Protocolo de Quioto). Estes factores originam um elevado potencial de retorno de investimentos em activos que visam o aumento da produção de energia através de fontes renováveis, o desenvolvimento de novas tecnologias que permitam a redução do consumo de energia e emissão de gases tóxicos, bem como a investimentos em quotas de poluição dado os desfasamentos existentes entre a situação corrente e os compromissos assumidos pelos signatários do Protocolo de Quioto. Mais concretamente, o investimento será efectuado em fundos de investimento ou outros valores mobiliários equiparáveis, que tenham o objectivo de investir a sua carteira em projectos que visem: - O aumento da produção de energia através de fontes renováveis (hídrica, eólica, etc) que terão um papel fundamental para o cumprimento das metas quantitativas definidas pelo protocolo de Quioto nos países abrangidos (Portugal incluído) ou projectos que visam a redução do consumo de energia, redução de emissão de gases e maximização da eficiência da geração, aprovisionamento e distribuição de energia e; - O aproveitamento de uma oportunidade de mercado originada pelo facto de se prever que as emissões CO2 efectuadas pelas empresas abrangidas pelo protocolo de Quioto sejam superiores às metas quantitativas definidas no protocolo, através do investimento em activos carbono (quotas de emissão de gases CO2). A estratégia aponta para a aquisição de activos de carbono principalmente durante 2005 e 2007 dado que, nesta fase, não se espera que os compradores estejam suficientemente organizados e preocupados com este assunto, os limites são ainda relativamente amplos e o número de sectores de actividade abrangidos é limitado. Pelas mesmas razões, o desinvestimento ocorrerá na segunda fase (após 2008), estimado-se que os preços destes activos sejam superiores aos actuais. O Fundo investirá o seu património em fundos, que poderão ser harmonizados e não harmonizados, nomeadamente, em fundos de Capital de Risco, cuja carteira esteja investida em projectos relacionados com as Energias Renováveis e Qualidade do Ambiente, e em fundos carbon. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 6

A sociedade gestora determinará, em cada momento, a percentagem investida em fundos de investimento ou outros valores mobiliários equiparáveis afectos a energias renováveis. O investimento em fundos de investimento ou outros valores mobiliários equiparáveis relacionados com as energias renováveis representará, por principio, mais de 80% do património do fundo, excepto em situações que a sua gestão entenda necessário e adequado uma redução deste valor. Deste modo, em média, a carteira terá um padrão de investimento repartido entre: % média VLGF Fundos harmonizados 25% Fundos não harmonizados Fundos de Capital de Risco constituídos em Portugal Fundos de Investimento geridos por sociedades registadas e supervisionadas por entidades com sede em outros países da UE 40% 35% Total 100% Os Fundos de Capital de Risco são geridos pela Caixa Capital Sociedade de Capital de Risco, S.A., que também é consultora do Fundo. Como forma de minimizar o risco o Fundo procura diversificar as suas aplicações, sendo definidos limites de investimento por tipo de fundo com o intuito de garantir uma diversificação mínima dos activos em carteira. Com o objectivo de efectuar uma gestão eficiente, o Fundo poderá ainda deter fundos de tesouraria, depósitos bancários e instrumentos de dívida de curto prazo de maturidade inferior a um ano. 1.2. Mercados O Fundo investe em fundos com participações em empresas localizadas em Portugal, e em fundos com participações em empresas da União Europeia, países da OCDE e marginalmente, em fundos com participações noutros mercados internacionais. Informa-se que o Fundo poderá investir, ainda que parcialmente, noutros fundos de investimento ou outros valores mobiliários equiparáveis geridos pela entidade gestora e por outras entidades do Grupo (sem encargos adicionais para o participante, conforme disposto na Tabela de Custos), nomeadamente, pela Caixa Capital Sociedade de Capital de Risco, S.A., que também é consultor do Fundo, tornando-se devidas àquelas sociedades gestoras, por esse facto, comissões de gestão associadas ao volume de subscrições dos referidos fundos de investimento ou outros valores mobiliários equiparáveis. Sendo a selecção de fundos motivada em exclusivo, pelo objectivo de obtenção do melhor desempenho do Fundo, atenta a sua política de investimentos, ficam por esta via salvaguardados os legítimos interesses dos investidores, afastando-se potenciais conflitos de interesses associados às relações de Grupo estabelecidas 1.3. Benchmark (Parâmetro de Referência) FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 7

Não aplicável. 1.4. Limites ao Investimento O Fundo deverá no mínimo investir 60% do seu valor liquido global em activos afectos às energias renováveis, de acordo com o definido na Política de Investimentos; O Fundo deverá investir no mínimo 15% do seu valor liquido global em unidades de participação de fundos de investimento harmonizados; O Fundo não pode investir mais de 85% do seu valor líquido global em unidades de participação de fundos não harmonizados; O Fundo não pode investir mais de 60% do seu valor líquido global em unidades de participação de Fundos de Capital de Risco constituídos em Portugal; O Fundo não pode investir mais de 40% do seu valor líquido global em unidades de participação de Fundos registados e supervisionados por entidades tutelares com sede em outros países da U.E.; O Fundo não pode investir mais de 20% do seu valor líquido global em unidades de participação de outros fundos de investimento ou outros valores mobiliários equiparáveis admitidos à cotação em mercados elegíveis para aplicações aprovados pela CMVM; O Fundo não pode investir mais de 50% do seu valor líquido global em unidades de participação de Fundos geridos pela mesma sociedade gestora, excluindo fundos geridos pela Caixagest ou pela Caixa Capital. 1.5. Características especiais do Fundo O Fundo deve ser considerado como de elevado risco, uma vez que está sujeito aos factores descritos de seguida. A) Riscos Genéricos: Risco de Capital: Não existe qualquer garantia para o participante quanto à preservação do capital investido ou em relação à rendibilidade do seu investimento, pelo que existe um risco de perda de parte do investimento. Como forma de mitigação de parte deste risco, a sociedade gestora efectua uma rigorosa análise de cada um dos investimentos efectuados, e diversifica as suas aplicações por diversos fundos de investimento ou outros valores mobiliários equiparáveis, e entidades gestoras. No entanto, pelo facto de concentrar os investimentos num número limitado de fundos de investimento e outros valores mobiliários equiparáveis, e por investir em activos com carácter fortemente especulativo, o Fundo apresenta um risco acrescido. Risco de Liquidez: Os fundos de investimento e os outros valores mobiliários equiparáveis, em que o Fundo investe caracterizam-se por terem liquidez reduzida, o que dificulta a desmobilização do investimento em qualquer altura e podem, nos casos previstos nos respectivos prospectos, suspender as operações de resgate. Adicionalmente, pelo facto de o Fundo investir em fundos fechados com horizontes temporais de investimento de longo prazo, incrementa o risco de liquidez. Para mitigar este risco, o Fundo possui um prazo de pré-aviso de resgate de um a dois meses, uma reserva de liquidez, prevê a possibilidade de financiar-se no mercado ou de suspender temporariamente os resgates de unidades de participação. Como os activos em que o Fundo investe são muitas vezes pouco líquidos, de complexa avaliação, e não se encontrarem admitidos à negociação em bolsa, leva a que o valor da unidade de participação apurado e utilizado para efeitos de subscrição e resgate pelos participantes possa comportar algum desfasamento face ao valor justo. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 8

Risco Cambial: O Fundo investe indirectamente em alguns activos não denominados em Euro, expondo-se deste modo ao risco de flutuações nas taxas de câmbio. Porém, dado que os investimentos serão maioritariamente efectuados na Zona Euro, o risco cambial é muito reduzido no total da carteira. Concentração de Investimentos: Ao concentrar os investimentos num limitado número de activos, o Fundo pode assumir algum risco de concentração de investimentos, contudo, a diversificação do risco é obtida indirectamente através dos investimentos efectuados pelos fundos subjacentes. Político e Fiscal: O Fundo poderá estar indirectamente exposto ao risco de instabilidade política, em consequência de alterações nas políticas energéticas e ambientais. Existe também risco fiscal, na medida em que o regime fiscal poderá ser alterado durante a vida do Fundo. Neste contexto, uma alteração adversa do regime fiscal poderá diminuir a remuneração máxima potencial do Fundo. Conflito de Interesses: Possibilidade de existência de eventuais situações de conflitos de interesses, uma vez que o consultor do Fundo, a Caixa Capital Sociedade de Capital de Risco, S.A, e a sociedade gestora do Fundo, a Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos S.A, fazem parte do mesmo Grupo económico que tem a CGD por sociedade dominante. O Fundo pode investir o seu património em fundos geridos por empresas pertencentes ao Grupo CGD. B) Riscos Específicos ao sector das Energias Renováveis: Licenciamento: O processo de licenciamento envolve tradicionalmente diversos organismos da administração pública, e está sujeito a processos de avaliação intermédios, nomeadamente ambientais cujos critérios são, por vezes, subjectivos. Assim, poderão existir atrasos no licenciamento e construção dos projectos. Construção: A instalação de um projecto de energias renováveis envolve a componente de construção civil, equipamento e eléctrica, pelo que o período de construção envolve o risco de ocorrência de eventuais desvios aos valores inicialmente orçamentados, e atrasos na conclusão da central. Risco do potencial energético e de receitas: A avaliação dos recursos naturais nas zonas dos projectos são efectuados através de estudos de viabilidade, que não garantem a rentabilidade final e real do projecto. Risco Operacional/Manutenção: A correcção de eventuais anomalias ou falhas nas centrais energéticas poderão implicar períodos de paragem de produção. Os promotores poderão ter dificuldades em assegurar a manutenção e a reposição de peças equipamentos, devido à crescente inovação tecnológica dos equipamentos das centrais, com consequências na operacionalidade da central. Tarifário: Durante a fase de exploração da central, há a possibilidade de alteração do enquadramento legislativo do regime de aquisição de energia, que poderá acarretar eventuais implicações na viabilidade económica do projecto. Eventos de força maior: Os projectos de energias renováveis encontram-se expostos a eventos de força maior não seguráveis, ou seja, acontecimentos imprevisíveis que não dependem da vontade ou das circunstâncias pessoais dos promotores. A ocorrência de tais eventos poderá provocar a paragem da central (e/ou em última circunstância o encerramento total) ou o registo de eventuais acréscimos de custos para repor a situação anteriormente existente. C) Riscos Específicos dos Activos Carbono CO2 Político: As quotas de emissões de CO2 podem sofrer modificações por força de alterações do Protocolo de Quioto. Preço: Apesar de ser fiel convicção, que o preço destes activos subirá gradualmente após a entrada em vigor do Protocolo de Quioto, existe o risco de descida do preço dos activos carbon. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 9

Liquidez: O mercado onde os instrumentos financeiros são negociados (European Trading Scheme), já se encontra em funcionamento e os níveis de liquidez têm vindo a aumentar. No entanto, não é garantido que estes níveis se venham a manter. o que poderá originar a perda de valor destes activos, face à dificuldade acrescida para transaccionar em mercado secundário. Operacional: Se o mercado para transaccionar os activos carbon não existir, estes perdem valor. As directivas Europeias estão a ser implementadas e o mercado já está em funcionamento, pelo que o risco é relativamente reduzido. Risco Protocolo de Quioto: O fundo investe em activos que estão directamente relacionados com o desenvolvimento e cumprimento do protocolo de Quioto. Caso o protocolo de Quioto falhe e deixem de existir limites à emissão de CO2, será expectável uma forte redução do potencial de valorização de todos os activos afectos a energias renováveis em geral, e uma redução muito acentuada, nos activos afectos à área de carbono CO2. Porém para mitigar este risco o Fundo efectuará uma diversificação por diversas áreas afectos às energias renováveis evitando uma concentração num segmento específico. 2. Derivados, Reportes e Empréstimos O Fundo não utilizará futuros ou derivados, na implementação da sua estratégia de investimento. No entanto, o Fundo poderá recorrer a instrumentos e produtos derivados para efeitos de cobertura de risco, dentro das condições e limites definidos em Regulamento pela CMVM. O Fundo por princípio não se endividará, excepto para efeitos de gestão de tesouraria, podendo, nesse caso, a sociedade gestora contrair empréstimos por conta do Fundo, pelo prazo máximo de 240 dias, seguidos ou interpolados, num período de 1 ano e até ao limite de 20% do valor global do Fundo. 3. Valorização dos activos 3.1. Momento de referência da valorização O valor da unidade de participação é calculado mensalmente ao dia 21 (ou no dia útil anterior, no caso de não ser um dia útil) e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. O momento de referência para a determinação dos preços aplicáveis e da composição da carteira, tendo em vista o cálculo do valor da unidade de participação a divulgar no dia útil seguinte, ocorrerá às 17 horas (hora de Portugal continental). 3.2. Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP A valorização dos activos integrantes do património do Fundo e o cálculo do valor da unidade de participação são efectuados de acordo com as normas legalmente estabelecidas, observando-se o seguinte: a) Os Fundos para Investidores Qualificados, os Fundos Comercializáveis junto do Público e outros valores mobiliários equiparáveis são valorizados ao valor da unidade de participação difundido através da Reuters, Bloomberg ou Euronext. b) Na impossibilidade de aplicação do referido na alínea anterior, a entidade gestora recorre à valorização divulgada pelas respectivas sociedades gestoras das unidades de participação dos fundos integrantes, através de correio electrónico, fax ou carta, consoante o meio estabelecido com cada um delas FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 10

Considerando que uma parte dos fundos em que o Fundo investe também divulgam, no mínimo trimestralmente, o valor das respectivas unidades de participação, tal poderá implicar um desfasamento, em relação ao último valor disponibilizado, de 90 dias. 4. Exercício dos Direitos de Voto Não aplicável. 5. Comissões e encargos a suportar pelo Fundo Tabela Actual de Custos (taxa nominal) Custos % da Comissão Imputáveis directamente ao participante: Comissão de Subscrição 0% Comissão de Resgate prazo superior a 365 dias 0% prazo inferior a 365 dias 1,5% Imputáveis directamente ao Fundo: Comissão de Gestão 0.90% / ano Comissão de Depósito 0.60% / ano Taxa de Supervisão 0.03 / mês 5.1. Comissão de gestão A título de remuneração de serviços a si prestados, o Fundo pagará à entidade gestora, uma comissão nominal fixa anual de 0,90%, calculada mensalmente na data de valorização do Fundo, sobre o valor do património líquido do Fundo (excluindo o valor investido em unidades de participação de fundos geridos pela entidade gestora ou por outras entidades em relação de domínio ou de Grupo), sendo liquidada mensal e postecipadamente. 5.2 Comissão de depósito A título de remuneração de serviços a si prestados, o Fundo pagará à entidade depositária, uma comissão nominal fixa anual de 0,60%, calculada mensalmente na data de valorização do Fundo, sobre o valor do património líquido do Fundo (excluindo o valor investido em unidades de participação de fundos geridos pela entidade gestora ou por outras entidades em relação de domínio ou de Grupo), sendo liquidada mensal e postecipadamente. 5.3 Outros encargos Para além dos encargos de gestão e de depósito, o Fundo suportará os encargos decorrentes das transacções de valores efectuadas por sua conta, no quadro da política de investimentos estabelecida no presente Prospecto, designadamente: taxas de corretagem, de realização de operações de Bolsa ou fora de Bolsa, encargos fiscais, bem como os custos de auditoria obrigatórios. O Fundo pagará à CMVM, uma taxa mensal, liquidada mensal e postecipadamente. Esta taxa é calculada sobre o mais recente valor líquido global apurado antes do final de cada mês. Para além das comissões cobradas no âmbito do Fundo são cobradas ainda as comissões de gestão fixas nos fundos participados. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 11

O valor cumulativo e ponderado de todas as comissões fixas passíveis de serem apuradas não pode representar mais de 4% do valor líquido global do fundo. Excluem-se desta percentagem as comissões de gestão variável, cobradas por alguns fundos de investimento ou outros valores mobiliários equiparáveis em que o Fundo investe e que pode atingir em valor absoluto 30% da rendibilidade obtida por esses fundos acima da sua rendibilidade objectivo. O Fundo suportará ainda, caso sejam devidas, as comissões de subscrição e de resgate das unidades de participação dos fundos seleccionados para o investimento, excepto quando se tratarem de fundos de investimento ou outros valores mobiliários equiparáveis geridos por entidades que se encontrem em relação de domínio ou de Grupo com a entidade gestora. Eventuais acordos sobre outros ganhos de natureza pecuniária, distintos dos ganhos decorrentes da política de investimentos do Fundo revertem obrigatoriamente para o Fundo. Durante os primeiros 6 meses de vida do Fundo, não serão cobradas directamente ao Fundo comissões de gestão e depositário. 6. Política de rendimentos O Fundo não distribui rendimentos, sendo os mesmos capitalizados na sua totalidade. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 12

CAPÍTULO III UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E CONDIÇÕES DE SUBSCRIÇÃO E DE RESGATE 1. Características gerais das unidades de participação 1.1 Definição O património do Fundo é representado por partes, sem valor nominal, que se designam unidades de participação, as quais conferem direitos idênticos aos seus detentores. 1.2 Forma de representação As unidades de participação revestem a forma escritural e não são fraccionadas para efeitos de subscrição e de resgate. 2. Valor da unidade de participação 2.1 Valor inicial O valor da unidade de participação, para efeitos de constituição do Fundo foi de 5,00. 2.2 Valor para efeitos de subscrição As subscrições têm uma periodicidade mensal, no entanto os pedidos podem ser dirigidos à entidade colocadora em qualquer dia do mês, processando a liquidação nas condições descritas de seguida. Os pedidos de subscrição recebidos até às 16h30m (hora de Portugal Continental) do dia 22 de cada mês, são processados ao valor da unidade de participação conhecido e divulgado no dia 22 (ou no dia útil seguinte) do mês subsequente ao do pedido. Os pedidos de subscrição recebidos após o dia 22 de cada mês, são processados ao valor da unidade de participação conhecido e divulgado no dia 22 (ou no dia útil seguinte) do 2º mês subsequente ao do pedido. O pedido de subscrição é, portanto, efectuado a preço desconhecido podendo o subscritor ter de aguardar um ou dois meses, consoante os casos, para conhecer o valor da unidade de participação pelo qual foi efectuada a subscrição, e pelo débito da sua conta. Cronograma: Dia 22 do mês N (ou dia útil anterior) Dia 23 do mês N (ou dia útil seguinte) Dia 22 do mês N+1 (ou dia útil seguinte) Dia 22 do mês N+2 (ou dia útil seguinte) Fim da recolha dos pedidos de subscrição Início da recolha dos pedidos de subscrição para o próximo período subscrição( com processamento em N+2) Liquidação financeira e atribuição do nº de up s aos clientes que agendaram subscrição até dia 22 do mês N Liquidação financeira e atribuição do nº de up s aos clientes que agendaram subscrição até dia 22 do mês N+1 mês N mês N+1 mês N+2 FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 13

Exemplos: O cliente que solicitar a subscrição no dia 22 de Julho - terá o montante de subscrição debitado e efectivamente subscrito no dia 22 de Agosto, à cotação divulgada neste dia. O cliente que solicitar a subscrição no dia 23 de Julho - terá o montante de subscrição debitado e efectivamente subscrito no dia 22 de Setembro, à cotação divulgada neste dia. 2.3 Valor para efeitos de resgate Os resgates têm uma periodicidade mensal, no entanto os pedidos podem ser dirigidos à entidade colocadora em qualquer dia do mês, processando a liquidação nas condições descritas de seguida. Os pedidos de resgate recebidos até às 16h30m (hora de Portugal Continental)o dia 22 de cada mês são processados ao valor da unidade de participação conhecido e divulgado no dia 22 (ou no dia útil seguinte) do mês subsequente ao do pedido, deduzido da comissão de resgate referida no ponto 5.1., do presente capítulo. Os pedidos de resgate recebidos após o dia 22 de cada mês, são processados ao valor da unidade de participação conhecido e divulgado no dia 22 (ou no dia útil seguinte) do 2º mês subsequente ao do pedido. O pedido de resgate é, portanto, efectuado a preço desconhecido podendo o participante ter de aguardar um ou dois meses, consoante os casos, para conhecer o valor da unidade de participação pelo qual foi efectuado o resgate, e pelo crédito correspondente em conta. Cronograma: Dia 22 do mês N (ou dia útil anterior) Dia 23 do mês N (ou dia útil seguinte) Dia 22 do mês N+1 (ou dia útil seguinte) Dia 22 do mês N+2 (ou dia útil seguinte) Fim da recolha dos pedidos de resgate Início da recolha dos pedidos de resgate para o próximo período resgate( com processamento em N+2) Liquidação do resgate aos clientes ao valor de UP desse dia, dos pedidos recolhidos até dia 22 do mês N Liquidação do resgate aos clientes ao valor de UP desse dia, dos pedidos recolhidos até dia 22 do mês N+1 mês N mês N+1 mês N+2 Exemplos: O cliente que solicitar o resgate no dia 22 de Julho - terá o montante de resgate creditado na sua conta bancária no dia 22 de Agosto, à cotação divulgada neste dia. O cliente que solicitar o resgate no dia 23 de Julho terá o montante de resgate creditado sua conta bancária no dia 22 de Setembro, à cotação divulgada neste dia. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 14

3. Período mensal de agendamento de subscrições e resgates O período de subscrição e de resgate mensal em todos os canais de comercialização decorre até às 16h30m (hora de Portugal Continental) do dia 22 de cada mês. 4. Condições de subscrição 4.1. Mínimos de subscrição O número mínimo de unidades de participação estabelecido para a subscrição é o correspondente ao maior número inteiro resultante da divisão de 15.000 Euros pelo preço de subscrição unitário. 4.2. Comissões de subscrição Não existem comissões de subscrição. 4.3. Data da subscrição efectiva A emissão de unidades de participação, cujos pedidos de subscrição foram dirigidos à entidade colocadora durante o período de subscrição mensal, realiza-se no dia 22 (ou no dia útil seguinte) do mês subsequente ao do pedido, bem como o respectivo débito em conta. A subscrição só se concretiza quando a importância correspondente ao preço de emissão é incorporada no património do Fundo. Excepcionalmente, as subscrições efectuadas no período compreendido entre o início de comercialização do Fundo (10 de Outubro de 2005) e o dia 21 Outubro de 2005, serão realizadas em 24 de Outubro de 2005. 5. Condições de resgate 5.1 Comissões de resgate No resgate de unidades de participação será cobrada ao participante uma comissão destinada a cobrir os custos de resgate. Esta comissão será deduzida do montante resgatado, variando em função dos prazos de detenção das unidades de participação, nos termos seguintes: - 1,5% até 365 dias; - 0,0% para prazos iguais ou superiores a 365 dias. Quando o participante fôr um Fundo de Fundos administrado pela mesma entidade gestora não há lugar ao pagamento desta comissão. Para efeitos de apuramento da comissão de resgate, é utilizado o método contabilístico FIFO (First In, First Out), ou seja, as unidades de participação subscritas em primeiro lugar são as primeiras a serem consideradas para efeitos de resgate. O eventual aumento das comissões de resgate ou o agravamento das condições de cálculo da mesma só se aplicará aos participantes que adquiram essa qualidade após a sua autorização. 5.2. Pré-aviso de Resgate O reembolso de unidades de participação resgatadas durante o período de resgate mensal realiza-se no dia 22 (ou no dia útil seguinte) do mês subsequente ao do pedido. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 15

No caso do pedido ser efectuado a partir do dia 23 de cada mês, o reembolso apenas se processará no dia 22 do segundo mês subsequente. Nestes termos, o participante aguardará pelo reembolso entre a 1 a 2 meses, conforme as situações. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 16

CAPÍTULO IV DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS PARTICIPANTES Os participantes têm direito, nomeadamente a: a) Receber o prospecto simplificado antes da subscrição do Fundo, qualquer que seja a modalidade de comercialização do Fundo; b) Obter o prospecto completo, sem qualquer encargo, junto da entidade gestora, do depositário e das entidades colocadoras, qualquer que seja a modalidade de comercialização do Fundo; c) Consultar os documentos de prestação de contas do Fundo, que serão enviados sem encargos aos participantes que o requeiram; d) Subscrever e resgatar as unidades de participação nos termos da Lei e das condições constantes dos documentos constitutivos do Fundo; e) Receber a sua quota parte do Fundo em caso de liquidação do mesmo; f) Serem ressarcidos pela entidade gestora dos prejuízos sofridos, sem prejuízo do exercício do direito de indemnização que lhe seja reconhecido, nos termos gerais de direito, sempre que em consequência de erros imputáveis àquela, ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação: a diferença entre o valor que deveria ter sido apurado de acordo com as normas aplicáveis no momento de cálculo do valor da unidade de participação e o valor efectivamente utilizado nas subscrições e resgates seja igual ou superior, em valor absoluto, a 0,5% do valor corrigido da unidade de participação e o prejuízo sofrido, por participante, seja superior a 5 Euros. o valor acumulado do erro fôr, em termos absolutos, igual ou superior a 0,5% do valor corrigido da unidade de participação apurado no dia da respectiva regularização e o prejuízo sofrido, por participante, seja superior a 5 Euros. que ocorram erros de imputação das operações de subscrição e resgate ao património do Fundos, designadamente pelo intempestivo processamento das mesmas. g) Serem informados individualmente pela entidade gestora, no prazo máximo de 30 dias a contar da data da notificação da CMVM, das alterações ao regulamento gestão das quais resulte: Um aumento global de comissões de gestão e de depósito suportados pelo Fundo; A modificação significativa da política de investimentos como tal considerada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários; A modificação da política de distribuição de rendimentos; A substituição da entidade gestora, depositário ou alteração dos titulares da maioria do capital da entidade gestora; h) Serem informados individualmente pela entidade gestora, com uma antecedência mínima de 30 dias, no caso de fusão do Fundo; i) Serem informados individualmente pela entidade gestora, imediatamente, no caso de dissolução do Fundo. j) Resgatar as unidades de participação sem pagar a respectiva comissão, no caso de aumento global de comissões de gestão e de depósito suportados pelo Fundo ou no caso de modificação significativa da política de investimentos, até um mês após a entrada em vigor das alterações. g) Receber mensalmente um extracto que contenha, nomeadamente, o número de unidades de participação detidas, o seu valor e o valor total do investimento. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 17

A subscrição de unidades de participação implica para os participantes a aceitação dos documentos constitutivos do Fundo e confere à entidade gestora os poderes necessários para realizar os actos de administração do Fundo. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 18

CAPÍTULO V CONDIÇÕES DE LIQUIDAÇÃO DO FUNDO E DE SUSPENSÃO DA EMISSÃO E RESGATE DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 1. Liquidação do Fundo Quando o interesse dos participantes o recomendar e caso o Fundo se encontre em actividade há mais de um ano, poderá a entidade gestora proceder à dissolução do Fundo. Esta decisão será imediatamente comunicada à CMVM, publicada e comunicada individualmente a cada participante, com a indicação do prazo previsto para a conclusão do processo de liquidação. O prazo de liquidação e pagamento aos participantes não poderá exceder em cinco dias úteis o prazo de resgate, salvo se a CMVM autorizar um prazo superior. A decisão de liquidação determina a imediata suspensão das subscrições e resgates das unidades de participação do Fundo. Os participantes não poderão exigir a liquidação ou partilha do Fundo. 2. Suspensão da emissão e do resgate das unidades de participação 1 Esgotados os meios líquidos detidos pelo Fundo e o recurso ao endividamento, nos termos legal e regulamentarmente estabelecidos, quando os pedidos de resgate de unidades participação excederem, num período não superior a 5 dias, 10% do valor líquido global do Fundo, a entidade gestora pode suspender as operações de resgate. 2 A suspensão do resgate pelo motivo previsto no número anterior não determina a suspensão simultânea da subscrição, mas a subscrição de unidades de participação só pode efectuar-se mediante declaração escrita do participante de que tomou conhecimento prévio da suspensão do resgate. 3 Nos casos em que, por motivos de ordem técnica, não seja possível a uma entidade comercializadora assegurar o regular processamento de ordens de subscrição e resgate, efectuará todas as diligências conducentes ao processamento das mesmas, designadamente, canalizando as intenções de investimento para a entidade gestora ou para as outras entidades comercializadoras. 4 Para além do estabelecido no n.º 1 e uma vez obtido o acordo do depositário, a entidade gestora comunica justificadamente à CMVM a decisão de suspensão das operações de emissão ou de resgate de unidades de participação quando ocorram situações excepcionais susceptíveis de porem em risco os legítimos interesses dos investidores, podendo a CMVM determinar o período dessa suspensão nas 48 horas seguintes. 5 Caso seja autorizada a suspensão e fixado um prazo máximo para a sua duração, a entidade gestora divulga de imediato um aviso, em todos locais e meios utilizados para a comercialização e divulgação do valor das unidades de participação, informando o público sobre os motivos da suspensão e a sua duração. 6 Sem prejuízo do disposto no n.º 8, a suspensão da emissão ou do resgate não abrange os pedidos que tenham sido apresentados até ao fim do dia anterior ao da entrada na CMVM do pedido a que se refere o n.º 4. 7 A CMVM pode por sua iniciativa determinar a suspensão da emissão ou do resgate das respectivas unidades de participação nos termos previstos no artigo 77.º do Regime Jurídico dos Fundos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 252/2003, de 17 de Outubro, bem como determinar o respectivo levantamento da suspensão. 8 A suspensão e o seu levantamento, determinada nos termos do número anterior, tem efeitos imediatos, aplicando-se a todos os pedidos de emissão e de resgate que no momento da notificação da CMVM à entidade gestora não tenham sido satisfeitos. 9 O disposto no n.º 5 aplica-se, com as devidas adaptações, à suspensão determinada pela CMVM nos termos do n.º 7. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 19

PARTE II INFORMAÇÃO EXIGIDA NOS TERMOS DO ANEXO II PREVISTO NO ARTIGO 64º DO REGIME JURÍDICO DOS FUNDOS APROVADO PELO DECRETO-LEI 252/2003, DE 17 DE OUTUBRO CAPÍTULO I ENTIDADES OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A ENTIDADE GESTORA E OUTRAS 1. Outras informações sobre a Entidade gestora Orgãos sociais: Conselho de Administração Presidente Caixa Geral de Depósitos S.A. representada por João Eduardo de Noronha Gamito Faria Administrador da Compª de Seguros Fidelidade Mundial S.A. Administrador da Caixa - Gestão de Activos, S.G.P.S., S.A. Administrador da CGD Pensões S.G.F.P. S.A. Administrador Caixa - Participações, S.G.P.S. representada por Luis Miguel Saraiva Lopes Martins Administrador da Caixa - Gestão de Activos, S.G.P.S., S.A. Administrador da CGD Pensões S.G.F.P. S.A. Administrador Caixa - Gestão de Activos, S.G.P.S., S.A representada por Fernando Manuel Domingos Maximiano Administrador da Fundimo SGFII S.A. Administrador António Francisco Araújo Pontes Administrador da Caixa - Gestão de Activos, S.G.P.S., S.A. Administrador da CGD Pensões S.G.F.P. S.A. Administrador Armando Mata dos Santos Director da Caixa Geral de Depósitos S.A. Administrador Vítor José Lilaia da Silva Director da Caixa Geral de Depósitos S.A. Administrador Jorge Humberto Correia Tomé Administrador da Caixa Banco de Investimento S.A. Orgão de Fiscalização Fiscal Único Suplente Oliveira Rego & Associados S.R.O.C. representada por Manuel Oliveira Rego ROC Paula Cristina Guerreiro Ganhão de Oliveira Rego FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 20

Mesa da Assembleia Geral Presidente Caixa Geral de Depósitos S.A. representada por António Pereira Grada Ferreira Vice-presidente Caixa Gestão de Activos, S.G.P.S., S.A. representada por Salomão Jorge Barbosa Ribeiro Secretário Caixa Participações S.G.P.S. representada por Pedro Manuel Rodrigues de Araújo Martinez Auditores Deloitte & Associados, SROC S.A. 1.2 Accionistas A CAIXA Gestão de Activos, S.G.P.S., S.A. é detentora de 100% do capital da entidade gestora, sendo aquela, por sua vez, detida a 100% pela Caixa Geral de Depósitos S.A.. 1.3 Fundo Geridos A Entidade gestora era responsável pela gestão dos seguintes Fundos em 31 de Dezembro de 2004: Denominação Tipo VLGF em 10 6 euros Nº de participantes CAIXAGEST TESOURARIA Tesouraria 917,7 26.150 CAIXAGEST CURTO PRAZO Tesouraria 332,9 42.142 CAIXAGEST MOEDA Tesouraria 902,9 1.864 CAIXAGEST GESTÃO MONETÁRIA Tesouraria 21,3 118 POSTAL TESOURARIA Tesouraria 10,1 1.297 CAIXAGEST RENDIMENTO Obrigações de Taxa Indexada 1.113,9 56.820 CAIXAGEST RENDA MENSAL Obrigações de Taxa Indexada 373,2 14.426 POSTAL RENDIMENTO Obrigações de Taxa Indexada 1,5 312 CAIXAGEST OBRIGAÇÕES EURO Obrigações Taxa Fixa 45,3 2.882 CAIXAGEST GESTÃO EUROBRIGAÇÕES Obrigações Taxa Fixa 15,7 151 POSTAL CAPITALIZAÇÃO Obrigações Taxa Fixa 9,6 1.207 CAIXAGEST ESTRATÉGIA CONSERVADORA Misto 23,6 2.311 CAIXAGEST ESTRATÉGIA AGRESSIVA Misto 11,1 1.368 CAIXAGEST ESTRATÉGIA MODERADA Fundo de Fundos 51,2 3.409 CAIXAGEST ESTRATÉGIA MODERADA II Fundo de Fundos 43,8 2.626 POSTAL GESTÃO GLOBAL Fundo de Fundos 0,5 96 CAIXAGEST ACÇÕES PORTUGAL Acções Nacionais 91,2 7.569 CAIXAGEST GESTÃO LUSOACÇÕES Acções Nacionais 3,0 66 POSTAL ACÇÕES Acções Nacionais 6,0 693 CAIXAGEST ACÇÕES EUROPA Acções Europeias 73,6 5.329 CAIXAGEST GESTÃO EUROACÇÕES Acções Europeias 20,6 183 CAIXAGEST ACÇÕES EUA Acções Norte-americanas 42,6 3.827 CAIXAGEST GESTÃO ACÇÕES EUA Acções Norte-americanas 10,5 52 CAIXAGEST ACÇÕES JAPÃO Acções Internacionais 46,2 732 CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE Acções Internacionais 30,2 595 CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES Acções Internacionais 15,6 369 CAIXAGEST ESTRATÉGIAS ALTERNATIVAS Especial de Investimento 15,2 126 CAIXAGEST MAXIMIZER 2008 Capital Garantido 55,5 3.132 CAIXAGEST PREMIUM 2008 Capital Garantido 26,4 1.991 CAIXAGEST PREMIUM II 2008 Capital Garantido 26,8 1.956 CAIXAGEST SELECÇÃO 2006 Capital Garantido 32,2 2.483 CAIXAGEST MAXIMIZER II 2008 Capital Garantido 48,2 2.282 CAIXAGEST SELECÇÃO 2007 Capital Garantido 32,1 2.416 CAIXAGEST OPTIMIZER Capital Garantido 36,3 2.497 CAIXAGEST SELECÇÃO 2008 Capital Garantido 31,6 2.134 CAIXAGEST MULTI-ACTIVOS Capital Garantido 37,0 1.675 CAIXAGEST PPA Poupança em Acções 98,9 11.490 Nº Total de Fundos: 37 4.654,0 208.776 FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 21

1.4 Contacto Endereço: Av. João XXI, 63 2º 1000-300 Lisboa Telefone: 21 790 5457 Fax: 21 790 5765 E-mail: caixagest@caixagest.pt 2. Consultores de Investimento A Caixa Capital Sociedade de Capital de Risco, S.A., com sede em Lisboa, na Av. 5 de Outubro, n.º 175, exerce os serviços de consultoria em matéria de investimentos, relativamente ao investimento em capital de risco integrante na carteira. Os custos associados a esta consultoria são suportados directamente pela sociedade gestora e não implicam um custo adicional para o participante. 3. Auditor do Fundo As contas do Fundo são auditadas pela Deloitte & Associados, SROC S.A., com sede no Edificio Atrium Saldanha, Praça Duque de Saldanha 1-6º, 1050-094 Lisboa, registada na CMVM com o nº231 e representada pelo Dr. Luís Augusto Gonçalves Magalhães. 4. Autoridade de Supervisão do Fundo Comissão do Mercado de Valores Mobiliários Av. da Liberdade, 252 1056-801 Lisboa PORTUGAL cmvm@cmvm.pt FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 22

CAPÍTULO II DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO 1. Valor da unidade de participação O valor mensal das unidades de participação é divulgado em todos os locais e através dos meios utilizados para a comercialização à distância do Fundo: nas agências da Caixa Geral de Depósitos; no site www.cgd.pt/. É ainda publicado mensalmente no sistema de difusão de informação da CMVM www.cmvm.pt e no site da CAIXAGEST www.caixagest.pt. 2. Admissão à negociação Não aplicável 3. Consulta da Carteira do Fundo A composição da carteira do Fundo é publicada mensalmente no sistema de difusão de informação da CMVM www.cmvm.pt 4. Documentação do Fundo O Prospecto Completo e o Prospecto Simplificado do Fundo encontram-se à disposição dos interessados na sede da entidade gestora, Av. João XXI, 63, 2º, Lisboa e em todos os locais e meios de comercialização do Fundo. Quanto aos documentos de prestação de contas, anual e semestral, do Fundo será publicado um anúncio no sistema de difusão de informação da CMVM www.cmvm.pt, dando conta de que se encontram à disposição para consulta em todos os locais e meios de comercialização e que os mesmos poderão ser enviados sem encargos aos participantes que o requeiram. 5. Contas do Fundo As contas anuais e semestrais do Fundo são encerradas, respectivamente, com referência a 31 de Dezembro e a 30 de Junho e serão disponibilizadas, no primeiro caso, nos três meses seguintes e, no segundo, nos dois meses seguintes à data que respeitam. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 23

CAPÍTULO III EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS RESULTADOS DO FUNDO EVOLUÇÃO DO VALOR DA UNIDADE DE PARTICIPAÇÃO (dados não disponíveis pelo facto do Fundo ter iniciado a sua actividade recentemente) RENDIBILIDADE E RISCOS HISTÓRICOS (dados não disponíveis pelo facto do Fundo ter iniciado a sua actividade recentemente) CAPÍTULO IV PERFIL DO INVESTIDOR A QUE SE DIRIGE O FUNDO Este fundo destina-se ao segmento de investidores não institucionais com um conhecimento elevado dos mercados financeiros e dos principais riscos envolvidos, preparado para suportar eventuais perdas de capital e sem grandes necessidades de liquidez imediata, de modo a que assuma uma perspectiva de valorização do seu capital no médio prazo, e como tal, esteja na disposição de imobilizar as suas poupanças por um período mínimo recomendado de três anos. Atendendo à especificidade do Fundo e aos riscos em que o mesmo pode incorrer, considera-se que a percentagem máxima de investimento pessoal aconselhável neste Fundo não deverá ultrapassar 20% da totalidade do património de cada investidor. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS 24