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Transcrição:

Petróleo e derivados 10 de novembro de 2014 Expansão de produção doméstica de petróleo nos próximos anos, sustentará elevados superávits comerciais a partir de 2018 Priscila Pacheco Trigo Andréa Bastos Damico Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos A produção brasileira de petróleo deve atingir 4,5 milhões de barris por dia (bpd) em média em 2020, segundo nossas estimativas. Isso representa mais do que dobrar a produção média esperada para este ano. Em grande medida, o resultado reflete a entrada em operação de 30 novos sistemas produtivos, pela Petrobras e parceiras, ao longo desse período. Importante ressaltar que a maior parte desse aumento de produção de petróleo será destinada ao exterior, uma vez que a capacidade de refino deve atingir 2,6 milhões de bpd em seis anos, diante da expectativa de entrada em operação da Refinaria Abreu e Lima, a partir deste ano, 5.000 4.600 4.200 3.800 3.400 3.000 2.200 1.800 1.712 1.539 1.400 1.267 1.3331.499 1.000 600 1.833 1.8992.023 2.187 2.109 2.278 Outras 29 unidades estão previstas para entrar em operação entre 2016 e 2020, considerando somente a expectativa com Petrobras e parceiras. Isso deve garantir um ritmo de expansão médio de 12% da produção de petróleo nacional entre 2014 e 2020, bastante acima da média dos últimos anos de 2,5%, mesmo considerando taxa de decaimento de 10% para os campos antigos. Nesse cenário, 2014* e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em 2016. A produção brasileira de petróleo deve crescer 8,0% neste ano, atingindo uma média de 2,3 milhões de bpd, após dois anos consecutivos de queda. Essa expansão, por sua vez, é explicada pela maturação de quatro plataformas que entraram em operação em e de outras cinco adicionadas em 2014 1, que acrescentarão 1,3 milhão de bpd de petróleo à produção nacional. Para 2015, projetamos aumento de 15% da produção de petróleo, refletindo a entrada em operação das plataformas deste ano e de um novo sistema em 2015. 2.620 2015* 2016* 2.861 2017* 3.551 2018* 4.499 4.303 2019* 2020* Produção de petróleo Brasil - mil bpd - 2020 Fonte: ANP Elaboração e (*) projeção: BRADESCO o pré-sal deve representar 55% da produção doméstica de petróleo em 2020; atualmente o óleo produzido no pré-sal responde por 20% da produção doméstica. Também levamos em conta a perda de participação da Petrobras no quadro brasileiro. Ainda assim, a produção da estatal deve responder por 77% da produção doméstica em 2020, percentual que hoje ultrapassa os 90%. 1 Utilizamos somente as unidades anunciadas para os campos operados pela Petrobras e empresas parceiras. Vale reforçar que duas das cinco plataformas previstas para este ano ainda não foram inauguradas. A previsão é que elas entrem em operação no quarto trimestre deste ano. 1

Sistemas previstos para entrar em operação da Petrobras e parceiras 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Norte Pq Baleias* Iracema Norte Lula Alto Lula Ext Sul NE de Tupi Júpiter Espadarte III Roncador IV* Lula Central Lula Oeste ES Águas SE Águas Búzios V Profundas Profundas II Papa-Terra* Lula Sul Búzios III Iara NW Revitalização Marlim II Sapinhoá Norte Búzios I Iara Horst Revitalização Marlim I Libra Iracema Sul* Lapa Tartaruga Verde e SE Águas Mestiça Profundas I Florim Lula Norte Búzios IV Sul Pq Baleias Búzios II Maromba Carcará Entorno de Iara (*) em operação Fonte: Petrobras Elaboração: BRADESCO Para que essas plataformas entrem em operação, a Petrobras ampliou seus investimentos para US$ 153,9 bilhões entre 2014 e 2018 para exploração e produção (E&P). Esse valor era de US$ 104,6 bilhões para o período entre e, o que corresponde a uma alta de 47%. Dessa forma, os investimentos da companhia em E&P nos próximos anos passou a representar 70% dos investimentos anunciados, parcela que foi de 60% nos últimos quatro anos. A Petrobras ainda estima que os investimentos das parceiras em E&P somem US$ 44,8 bilhões, totalizando US$ 198,7 bilhões entre 2014 e 2018. Isso deve estimular o desenvolvimento da indústria naval e dos fabricantes de equipamentos, diante da política de conteúdo local, com índices que variam de 37% a 85% 2. 170 150 130 110 90 104,6 118,8 127,5 141,8 147,5 153,9 Planos de investimento da Petrobras em exploração e produção por período - US$ bilhões - 2018 70 65,1 50 30 10 - - -2014-2015 -2016-2017 2014-2018 Grande parte do incremento na produção nacional de petróleo será destinada ao mercado externo 3, uma vez que a produção de derivados de petróleo deve consumir cerca de 2,6 milhões de bpd de óleo no final da década. Para isso, duas refinarias entrarão em operação nos próximos anos. A Abreu e Lima deve iniciar suas atividades ainda neste ano, com metade da sua capacidade de processar 230 mil bpd. A segunda 2 Os índices de conteúdo nacional dependem da localização dos blocos em águas rasas, ultra profundas ou áreas terrestres. 3 Hoje o País exporta cerca de 25% da produção doméstica de petróleo. Fonte: Petrobras Elaboração: BRADESCO fase da unidade deverá entrar em operação em maio do próximo ano, atingindo 100% da capacidade da unidade. O Comperj, por sua vez, começará a produzir em 2016 e terá capacidade de processar 165 mil de bpd de petróleo. Isso significa um crescimento médio de 3,6% ao ano entre 2014 e 2020, ante média de 2,7% nos últimos dez anos. Essas unidades, idealizadas alguns anos atrás, devem focar na produção de diesel 2

e nafta petroquímica, produtos com elevado grau de dependência de importados. Vale reforçar que mesmo que uma parcela do petróleo utilizado nas refinarias seja importada, por conta do tipo de óleo utilizado, o petróleo extraído dos novos campos do pré-sal deverão reduzir a participação do importado no processamento de derivados. Dessa forma, em termos líquidos, o País terá 1,85 milhão de bpd de petróleo para exportação. O consumo doméstico de combustíveis deve crescer em ritmo superior à produção, em média 4,1% ao ano no período 2014 e 2020. Com isso, o consumo brasileiro de derivados deve atingir 3,2 milhões de bpd, segundo nossas estimativas. Assim, mesmo diante da expansão da produção de derivados, o Brasil continuará dependente de derivados importados, em cerca de 600 mil bpd 4. Nesse sentido, duas novas refinarias estão em estudo, a Premium I e II. Ainda no papel, as unidades têm capacidade conjunta de produzir 300 mil bpd de derivados e seriam capazes apenas de reduzir a dependência externa desses produtos. Se aprovadas, elas deverão entrar em operação a partir de 2020, levando em conta o próprio tempo para aprovação e sua construção. É interessante notar que apesar dos atuais projetos de refinaria não serem suficientes para compensar a expansão de demanda, esses serão as primeiras unidades a entrarem em operação nos últimos 30 anos 5. 3.400 3.200 3.000 2.800 Consumo de derivados Produção de derivados 2.828 3.208 Produção e consumo de derivados de petróleo - mil bpd - 2020 2.512 2.524 2.400 2.200 2.000 1.800 1.750 1.731 1.849 1.836 2.210 2.022 2.191 1.600 1.400 1.604 1.605 1.667 2014* 2015* 2016* 2017* 2018* 2019* 2020* Fonte: ANP, Secex Elaboração e (*)projeções: BRADESCO Ou seja, nesse cenário, o Brasil será autossuficiente no consumo de petróleo bruto, o mesmo não ocorrerá com derivados. A dependência do produto importado continuará presente, tendo em vista que nossas estimativas apontam para o consumo doméstico chegando a 3,2 milhões de bpd em 2020. Mesmo mantendo a dependência de derivados importados, esperamos que a balança comercial de petróleo seja superavitária em torno de US$ 35 bilhões em 2020, hoje deficitária em US$ 19 bilhões. Isso assumindo que o preço médio do petróleo volte para US$ 90 o barril no médio prazo. Sem dúvida, esse será o principal vetor de expansão do comércio exterior brasileiro nos próximos anos. Com isso, a balança comercial brasileira total deve registrar elevados superávits a partir de 2018, atingindo a cifra de US$ 55 bilhões em 2020. A principal implicação desse fato é um importante ajuste das contas externas. O déficit em conta corrente, que hoje está em -3,7% do PIB possivelmente atingirá o patamar de 2,5% do PIB em 2020. Evidentemente que todas essas simulações levam em conta o planejamento da Petrobras e parceiras para a entrada em produção das plataformas supracitadas. Ademais, muitas plataformas não foram ainda contratadas, de maneira que a capacidade real dessas unidades pode ser diferente da nossa suposição inicial, assim como pode haver alteração no cronograma de entrada dos sistemas. Também incluímos como risco ao nosso cenário a possibilidade de uma maior queda dos preços do petróleo no mercado internacional, diante de um cenário de menor crescimento da demanda mundial e/ou de oferta em franca expansão, tornando o balanço entre oferta e demanda mais folgado do que o estimado inicialmente. Por fim, a política de conteúdo local traz desafios aos fornecedores, que vão desde a contratação de mão de obra especializada nos estaleiros, tecnologia empregada e até na economia de escala para atender a demanda futura, dado o tamanho dos investimentos programados. 4 O Brasil importa 23% do consumo interno de derivados. 5 A Refinaria Henrique Lage (REVAP), que começou a operar em 1980, foi a última refinaria a ser instalada no Brasil em São José dos Campos (SP). 3

42.000 35.000 28.000 21.000 14.000 7.000 13.249 35.486 35.695 Balança comercial de petróleo e derivados US$ milhões 1999-2020 0-7.000-14.000-4.314-3.964-3.164-2.653-4.586-4.156-3.985-6.418-5.791-6.289-7.054-11.133-10.949-9.225-7.073-3.844-10.089-21.000-28.000 1999-18.867-23.398 Fonte: MDIC Elaboração e (*) projeção: BRADESCO 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 4

Perfil Setorial Os principais produtores mundiais de petróleo são Arábia Saudita (13,1%), Rússia (12,9%) e Estados Unidos (10,8%), sendo que o Oriente Médio e a África representam 62% das exportações no mundo. Os maiores consumidores são os Estados Unidos (19,9%), China (12,1%) e Japão (5,0%), dos quais representam nas importações mundiais 20%, 15% e 9%, respectivamente. No caso de derivados, a América do Norte (35,6%) é o principal fornecedor, com destaque para Estados Unidos (28,4%). O Brasil detém a 15ª maior reserva de petróleo do mundo, a 13ª maior produção, o 7º maior consumo desse insumo e a 8ª maior produção de derivativos. Cerca de 21% dos derivativos consumidos no Brasil é importado. O Brasil importa notadamente óleo diesel e nafta, que juntos representam 52% das importações. Já as exportações respondem por 13% da produção nacional, concentrada nas vendas de óleo combustível e combustível para embarcações e aeronaves, que juntos ocupam cerca de 90% das exportações. Cerca de 26,6% da produção nacional de óleo bruto é exportada. Os principais países de destino das exportações são Estados Unidos (28,5%), China (22,7%) e Índia (17,3%). Em valor, o setor de petróleo e derivativos é o 2º maior exportador do Brasil, respondendo por 12,8% das exportações brasileiras. Cerca de 17% do consumo aparente de petróleo no Brasil é importado. O Oriente Médio e a África são os principais fornecedores de petróleo e responde por 57,7% e 38,7% das importações. Nessas regiões, os destaques ficam com a Síria e a Nigéria, que respondem por 27,9% e 24,3% das importações brasileiras. O Rio de Janeiro detém 80% das reservas provadas de petróleo no Brasil e produz cerca de 74% do petróleo extraído (bacia de campos) 94% das reservas estão no mar e 6% em terra, 91% da produção é proveniente de campos marítimos. O refino, por sua vez é concentrado nos estados de São Paulo (44,9%), seguido pela Bahia (13,5%) e pelo Rio de Janeiro (12,9%). Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Felipe Wajskop França / Thomas Henrique Schreurs Pires Economia Doméstica: Robson Rodrigues Pereira / Andréa Bastos Damico / Igor Velecico / Ellen Regina Steter / Leandro de Oliveira Almeida / Myriã Tatiana Neves Bast Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Leandro Câmara Negrão Estagiários: Ariana Stephanie Zerbinatti / Vanderley Rodrigues Gonçalves Junior / Lucas Zaniboni / Felipe Escandor Rubio / Thomaz Lopes Macetti / Victor Hugo Carvalho Alexandrino da Silva / Andreza Lopes da Silva O BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). 5