GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU SEMINÁRIO ITINERANTE SOBRE A PROPRIEDADE INDUSTRIAL NA GUINÉ-BISSAU DE 21 E 22/12/06 TEMA: SITUAÇÃO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL E OBJECTIVOS DO SISTEMA DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
PRIMEIRA COMUNICAÇÃO Situação Nacional da Propriedade Industrial a) Quem somos nós b) O que fazemos c) Onde trabalhamos d) Porquê e) Como f) Futuro g) Objectivos e perspectivas
A. Quem somos nós? A Direcção da Propriedade Industrial/Estrutura Nacional de Ligação com a Organização Africana de Propriedade Intelectual é uma Direcção de Serviços vinculada a Direcção Geral da Indústria do Ministério do Comércio, Indústria e Artesanato. Ela é um órgão transitório que está a crescer para se transformar futuramente em Instituto Nacional de propriedade Industrial.
A retrospectiva histórica da actual Direcção de Serviços abreviadamente designada por DSPI data de 1985. Ela foi criada nesta data pelo então Ministério dos Recursos Naturais e Indústria/MRNI e sob tutela da então Direcção Geral do Centro de Investigação e Tecnologia Aplicada (CITA).
Anteriormente funcionou como Departamento e posteriormente veio a transformar-se na Direcção de Serviços devido a dimensão que atingira e devido as necessidades do cumprimento de acordos internacionais, nomeadamente aquando da adesão da Guiné-Bissau a família da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) em 28/06/88 e a Convenção de Paris para a protecção da Propriedade Industrial.
O Decreto- Lei n 6/96 de 3 de Março é o Decreto que criou o código da Propriedade Industrial da Guiné-Bissau. É a primeira legislação Guineense sobre a Propriedade Industrial após a independência e diz respeito a Patentes de Invenção, Desenhos e Modelos Industriais, Modelo de Utilidade, Marcas, denominação de origem, Nomes Comerciais etc.
A publicidade dessa legislação sobre Direitos da Propriedade Industrial insere-se no espírito de disciplinar os actos de comércio e defesa da lealdade da concorrência e para o desenvolvimento e modernização da indústria nacional fomentando por conseguinte a inovação.
B. O QUE FAZEMOS? 1) 1) A DSPI promove e executa, em âmbito nacional as normas que regulam a propriedade industrial tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e económico da Guiné-Bissau, assim como políticas e actividades que garantam a protecção da propriedade industrial; 2) 2) Apresentamos projectos de leis e decretos relativos a matéria da propriedade industrial no país; 3)
1) 3) Criamos condições favoráveis ao desenvolvimento tecnológico e de acesso a novas técnicas industriais, comerciais e de serviços de forma a estimular os investimentos nacionais e estrangeiros através da protecção da propriedade industrial; 4) Pomos a disposição do público na nossa Biblioteca várias revistas e Documentos sobre direitos da Propriedade Industrial para consulta;
1) 5) Publicação quinzenal de semanários sobre o funcionamento da DSPI e trimestral de alguns direitos conferidos pela OAPI; 2) 6) Procedemos o exame formal/administrativo de dossiers de pedidos de Direitos da Propriedade Industrial (Marcas, Patentes, Modelo de Utilidade, Desenhos e Modelos Industrial, Nomes Comerciais, etc).;
1) 7)Tratamento de demanda de informações sobre Patentes, Marcas, Nomes Comerciais, Desenhos e Modelos Industriais etc.; 8) Envio de demanda de registos de direitos da propriedade industrial a OAPI após o exame.
C. ONDE TRABALHAMOS? 1) 1) Trabalhamos na Direcção Geral da Indústria e Artesanato do Ministério de Comércio, Indústria e Artesanato Ex-QG CP. 269 Bissau Telefone: (00245) 22 37 65 fax : (00245) 22 37 65 E-mail: snl.wipo.net@hotmail.com
D. PORQUÊ? 1) 1) Direitos da propriedade Industrial contribuem signifi-cativamente para o desenvolvimento tecnológico de qualquer país interessado no avanço tecnológico; 2) 2) A promoção e protecção dos referidos direitos são condições sine-qua-non para a recompensa do investimento;
1) 3) Razões económicas; 2) 4) Com a necessidade de acompanhar o desenvolvimento Tecnológico, a Guiné- Bissau aderiu a Convenção que instituiu a Organização Mundial da Propriedade Intelectual, OMPI (ESTOCOLMO, 1967); a Guiné-Bissau aderiu igualmente a Convenção de Paris para a Protecção da Propriedade Industrial de 20/03/1883 ( Berna para Protecção de Industrial Literária e Artística de 9/9/1886).
A Guiné-Bissau é ainda signatária do PCT desde 12/12/97. Decorridos quase 10 anos (1998), a Guiné-Bissau na necessidade de dar respostas as exigências impostas ao mundo da Propriedade industrial (Intelectual) por um lado e, por outro devido a demanda subregional em matéria da propriedade industrial viria também a aderir uma outra Organização, que é a Organização Africana da Propriedade Intelectual( OAPI) à 27/05/98.
Esta Organização é regida pelo Acordo de Bangui, que é a lei Nacional de Países Membros da OAPI (Benin, Burkina Faso, Camarões, República Centro-africano, Congo, Costa de Marfim, Gabão, Guiné- Conakry, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Mali, Mauritânia, Niger, Senegal, Tchad e Togo).
E. COMO? 1) 1) Obdiências / Harmonização de leis da propriedade Industrial/Intelectual (Acordo de Bangui) com as demais de instituições que gerem a matéria da propriedade industrial /intelectual; 2) 2) Cooperação e/ou colaboração com instituições congéneres, nomeadamente, a OMPI, OAPI, OEP, INPI-Portugal, ARIPO etc.
F. FUTURO? 1) 1) Busca contínua de informações sobre o estado da Técnica e disseminação constante/permanente de campanhas de sensibilização sobre a importância da protecção dos Direitos da Propriedade Industrial; 2) Promoção contínua de actividades da Propriedade Industrial na Guiné-Bissau;
1) 3) Promoção de actividade inventiva na Guiné-Bissau e a transferência de Tecnologias através da aquisição selectiva de normas adequadas a realidade económica do País.
G. OBJECTIVOS E PERSPECTIVAS? : A DSPI tem como objectivo; dar orientação geral das actividades e atribuição de direitos privados para protecção da Propriedade Industrial (Patentes, Marcas de fábrica e comércio, Desenho e Modelo Industrial), de forma a disciplinar os actos de comércio e defesa da lealdade da concorrência e para o desenvolvimento e modernização da Indústria Nacional, fomentando por conseguinte a inovação; assim como colaborar e apoiar as empresas industriais
sob a tutela do Ministério do Comércio e Indústria no quadro da informação de tecnologias existentes a nível do mercado internacional sob forma de patentes, possibilitando-as as suas explorações. Ver a Direcção da propriedade industrial transformar em Instituto Nacional da propriedade industrial o mais célere possível e, materialização em 2007 pela Organização Africana de Propriedade Intelectual do projecto de construção do Centro de Documentação em Propriedade Intelectual na Guiné-Bissau.
Como Materializar estes objectivos? A) Dispor de competências humanas: 1. - Recursos humanos bem qualificados 2. - Aperfeiçoamento contínuo dos mesmos B) Dispor de um fundo documentário e de equipamentos de dessiminação e de difusão de informações técnicas sobre as Patentes de Invenções: C) Dispor de infra-estruturas adequadas.
Nota importante A Direcção de Serviços da Propriedade Industrial é dotada actualmente de um Organigrama funcional com duas repartições e três secções, a saber : a) Repartição de Patentes e Informação Técnica com as Secções de Patentes e de Desenhos e Modelos Industriais; b) Repartição de Marcas com a sua Secção de Marcas.
Factos importantes/relevantes 1982 É criado no âmbito do MRNI, o Centro de Investigação e Tecnologia Aplicada designado abreviadamente CITA. 1985 É criado no âmbito do CITA a Direcção de Serviços da Propriedade Industrial É nomeado para Director-Serviços o seu então Director, Eng. José António Nosoliny
1988 A Guiné-Bissau aderiu a OMPI e as Convenções de Paris e Berna para a Protecção da Propriedade Industrial e Literária Artística respectivamente. 1997 A Guiné-Bissau aderiu o tratado de Cooperação em Matéria de Patentes PCT 1998 A Guiné-Bissau aderiu a OAPI
A Guiné-Bissau, hoje, faz parte das seguintes Convenções e/ou Tratados internacionais: Ø - Convenção que estabelece a OMPI Ø - Convenção de Paris (Protecção da Propriedade Industrial) Ø - Convenção de Berna para a Protecção da propriedade Literária e Artística Ø - Tratado de Cooperação em matéria de Patentes-PCT Ø - Acordo de (Libreville) estabelece a OAPI (actualmente denominado Acordo de Bangui revisto).
SEGUNDA COMUNICAÇÃO SISTEMA DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL I. I- PARTES INTEGRANTES II. a) Titulares de Direitos III. IV. b) V. VI. c) Estruturas / Ofícios de Propriedade Industrial Parlamento (que legisla)
d) Tribunais (que julgam letígios) ) e) Consumidores Base legal: Convenção de Paris de 20/03/1883, quer dizer constitui o quadro jurídico do sistema da Propriedade Industrial.
II. TÍTULOS: 1) Patentes de invenção 2) Modelos de Utilidade 3) Marcas de produtos ou de Serviços 4) Desenhos e Modelos Industriais 5) Nomes Comerciais 6) Indicações Geográficas
Objectivos do sistema da Propriedade Industrial a) Promover uma cultura da Propriedade industrial /Intelectual; b) Integrar/ a Propriedade industrial /Intelectual nas políticas e programas de desenvolvimento Incorporados; c) Elaborar e/ou adequar legislações e Normas internacionais relativas a Propriedade Intelectual;
d) Fornecer serviços de qualidade concernentes os sistemas mundiais de protecção de Propriedade Intelectual. e) Colaborar e apoiar Empresas Industriais ou Comerciais fornecendo-lhes informações tecnologias existentes a nível do mercado nacional e internacional de modo a possibilitar a exploração de informações conjuntas de dados através de pesquisas e em linha com as Instituições responsáveis pela matéria da Propriedade Intelectual nomeadamente, OMPI, OAPI, OEP, INPI-PT e ARIPO;
F f) Disciplinar os actos de Comércio e de defesa da lealdade da concorrência para o desenvolvimento e modernização da indústria nacional, tendo em vista o fomento da invenção e inovação; g) Orientar no geral, as actividades e atribuições de direitos privativos para a protecção Propriedade Industrial, como forma de contribuir para o estímulo ao Investigação e Desenvolvimento I & D;
f) h) Registar e publicar os Títulos da Protecção da Propriedade Intelectual; i) Promover uma cultura da Propriedade Industrial; j) Integrar/a Propriedade Industrial nas políticas e programas de desenvolvimento Incorporados;
F k) Elaborar e/ou adequar legislações e Normas internacionais relativas a Propriedade Industrial; g) l) Fornecer serviços de qualidade concernentes ao sistema mundial de protecção de Propriedade Industrial; m) Gestão notarial sã e adaptável; - Seguimento correcto de procedimentos para a delivração/concessão a tempo de títulos fiáveis da Propriedade Industrial
f) n) Justiça forte na regulação de conflitos; uv Incitação de investimento u uv Encorajar o desenvolvimento do u u comércio uv Estabilidade u uv Segurança
O o) Sensibilização permanente; uv Integração em actividades u comerciais e de pesquisa u uv Desenvolvimento de trocas u u comerciais uv Transferência de tecnologia
p) Encorajar a criatividade; q) Reduzir os preços de produtos de consumo correntes através de produção em massa; r) Criar empregos; s) Encorajar soluções técnicas;
t) Assegurar a segurança (com informações que poderão ser obtidas junto das estruturas/ofícios da Propriedade Industrial).
FIM