Demonstrações Financeiras BM Logística Comércio e Serviços S.A.



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Transcrição:

Demonstrações Financeiras BM Logística Comércio e Serviços S.A. 31 de dezembro de 2014 com Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 Índice Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras... 1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais... 4 Demonstrações do resultado... 6 Demonstrações do resultado abrangente... 7 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido... 8 Demonstrações dos fluxos de caixa... 9 Notas explicativas às demonstrações financeiras... 10

Edifício Guimarães Trade Av. Tancredo Neves, 1189 17º Andar - Pituba 41820-021 - Salvador, BA, Brasil Tel: (5571) 3501-9200 Fax: (5571) 3501-9019 www.ey.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Acionistas e Diretores da BM Logística Comércio e Serviços S.A. Rio de Janeiro - RJ Examinamos as demonstrações financeiras da BM Logística Comércio e Serviços S.A. ("Companhia"), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. 1

Base para opinião com ressalva 1. Conforme mencionado na Nota 10, em 2012 a Companhia adquiriu o controle da RV Comércio de Equipamentos de Telecomunicações e Serviços S.A., cujas operações encontram-se paralisadas, pelo valor de R$ 7.000 mil tendo registrado esse montante em contrapartida do investimento. Desta forma, em a Companhia mantém registrado saldo de investimento de R$ 7.000 mil correspondente a essa controlada cujas demonstrações financeiras não foram examinadas por nós nem por outros auditores independentes e cujo patrimônio liquido não auditado, corresponde a R$ 4.011 mil nessa data (R$4.672 mil em 2013). Como consequência, não foi possível formar uma opinião quanto a adequação do valor representativo deste investimento e dos eventuais efeitos por ele produzido nas demonstrações financeiras da Companhia. 2. A Companhia não está divulgando demonstrações financeiras consolidadas em conjunto ou separadamente às demonstrações financeiras individuais, conforme requerido pelo CPC 36 (R3) Demonstrações Consolidadas. Se a Companhia tivesse apresentado demonstrações financeiras consolidadas, alguns elementos nas demonstrações financeiras teriam sido afetados de forma relevante. Os efeitos da não apresentação de demonstrações financeiras consolidadas não foram determinados. 3. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possuía R$ 1.174 mil (2013 - R$ 3.530 mil) registrados no contas a receber para os quais não obtivemos evidência suficiente para concluir quanto à sua existência e expectativa de realização. Consequentemente, não pudemos concluir sobre o saldo. 4. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possui adiantamentos diversos no montante de R$ 4.398 mil (2013 - R$ 5.078 mil) sem expectativa de realização. Como consequência, em 31 de dezembro de 2014, o ativo circulante e o patrimônio líquido estão superavaliados em R$ 4.398 mil e o lucro líquido do exercício findo naquela data está subavaliado em R$ 680 mil (R$494 mil em 2013). 2

Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos dos assuntos mencionados nos itens 1 e 3, exceto pela insuficiência de divulgação referente ao assunto mencionado no item 2, e exceto quanto aos efeitos decorrentes dos assuntos mencionados no item 4 do parágrafo Base para opinião com ressalva, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BM Logística Comércio e Serviços S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase continuidade das operações Conforme mencionado na Nota 1, a Companhia apresenta, em 31 de dezembro de 2014, capital circulante líquido negativo de R$ 13.262 mil (2013 - R$ 15.646 mil), condição que indica a existência de incerteza significativa sobre a capacidade de continuidade operacional da Companhia. As demonstrações financeiras foram elaboradas no pressuposto de que a geração de caixa proveniente das operações, dos acionistas e/ou de financiadores será suficiente para a manutenção da continuidade operacional da Companhia. Nossa opinião não está ressalvada em função deste assunto. Salvador, 26 de março de 2015 ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC-2 SP 015199/O-6-F-BA Shirley Nara S. Silva Contadora CRC-1BA 022.650/O-0- S RJ 3

Balanços patrimoniais Nota 2014 2013 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 5 552 1.112 Contas a receber 6 66.544 58.041 Adiantamentos diversos 7 4.994 7.695 Estoques 8 233 1.104 Valores a receber de partes relacionadas 9 5.274 4.815 Outras contas a receber 3.948 1.805 Total do ativo circulante 81.545 74.572 Não circulante Valores a receber de partes relacionadas 9 10.305 12.973 Tributos diferidos 20 1.888 2.139 Depósitos judiciais 13 80 301 Intangível 2 2 Investimentos 10 7.000 7.000 Imobilizado 11 427 416 Total do ativo não circulante 19.702 22.831 Total do ativo 101.247 97.403 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 4

Nota 2014 2013 Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores 12 87.714 83.098 Obrigações sociais e trabalhistas 3.805 4.485 Obrigações tributárias 758 435 Valores a pagar a partes relacionadas 9 1.949 1.750 Dividendos a pagar 14 400 - Outras contas a pagar 181 450 Total do passivo circulante 94.807 90.218 Não circulante Provisão para riscos tributários cíveis e trabalhistas 13 591 411 Obrigações tributárias 338 354 Dividendos a pagar 14-222 Valores a pagar a partes relacionadas 9 292 2.483 Total do passivo não circulante 1.221 3.470 Patrimônio líquido 14 Capital social 3.000 3.000 Reservas de lucros 2.219 715 Total do patrimônio líquido 5.219 3.715 Total do passivo e patrimônio líquido 101.247 97.403 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

Demonstrações dos resultados Exercícios findos em (Em milhares de reais, exceto lucro básico e diluído por ação apresentado em reais) Nota 2014 2013 Receita operacional líquida 15 78.656 60.420 Custo dos produtos e serviços vendidos 16 (43.741) (37.698) Lucro bruto 34.915 22.722 Despesas operacionais Comerciais 17 (29.133) (19.184) Gerais e administrativas 18 (1.451) (854) Honorários dos administradores 9 (133) (133) Outras despesas operacionais, líquidas (502) - (31.219) (20.171) Receitas financeiras 19 193 306 Despesas financeiras 19 (1.257) (2.024) (1.064) (1.718) Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 2.632 833 Imposto de renda e contribuição social correntes 20 (699) (455) Imposto de renda e contribuição social diferidos 20 (251) 2.139 (950) 1.684 Lucro líquido do exercício 1.682 2.517 Ações em circulação no final do exercício 3.000.000 3.000.000 Lucro básico e diluído por ação atribuível aos acionistas da Companhia durante o exercício R$ 0,56 0,84 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

Demonstrações dos resultados abrangentes Exercícios findos em 2014 2013 Lucro líquido do exercício 1.682 2.517 Outros resultados abrangentes - - Total de resultados abrangentes do exercício 1.682 2.517 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em Reservas de lucros Lucros Capital social Reserva legal Retenção de lucros (prejuízos) acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2012 3.000 - - (1.580) 1.420 Lucro líquido do exercício - 2.517 2.517 Destinação do lucro líquido do exercício: Dividendos (Nota 14) - - - (222) (222) Constituição de reservas (Nota 14) - 47 668 (715) - Saldos em 31 de dezembro de 2013 3.000 47 668-3.715 Reversão de dividendos (Nota 14) - - 222-222 Lucro líquido do exercício - - - 1.682 1.682 Destinação do lucro líquido do exercício: Dividendos (Nota 14) - - - (400) (400) Constituição de reservas (Nota 14) - 84 1.198 (1.282) - Saldos em 31 de dezembro de 2014 3.000 131 2.088-5.219 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em Fluxo de caixa das atividades operacionais 2014 2013 Lucro antes dos impostos 2.632 833 Ajustes para reconciliar o lucro antes dos impostos com o caixa gerado pelas atividades operacionais Encargos financeiros 255 429 Depreciação e amortização 309 273 Valor residual do ativo imobilizado baixado - 22 Variação cambial - 77 Constituição de provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 180 399 (Aumento) redução nos ativos operacionais: Contas a receber (8.503) (14.754) Adiantamentos diversos 2.701 (567) Tributos a recuperar 41 (335) Estoques 871 2.612 Outros ativos operacionais (1.963) (1.441) Aumento (redução) nos passivos operacionais: Fornecedores 5.350 19.445 Obrigações sociais e trabalhistas (1.414) 2.612 Obrigações tributárias 392 (432) Outros passivos operacionais 15 9 Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 866 9.182 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisição de ativo imobilizado (70) (387) Aquisição de ativo intangível (250) (2) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (320) (389) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Pagamentos de empréstimos e financiamentos - (6.906) Pagamentos de empréstimo realizado a parte relacionada 42.209 32.228 Recebimento de empréstimos realizado a parte relacionada (43.315) (40.115) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos (1.106) (14.793) Redução no caixa e equivalentes de caixa (560) (6.000) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 1.112 7.112 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 552 1.112 Redução no caixa e equivalentes de caixa (560) (6.000) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9

Notas explicativas às demonstrações financeiras 1. Contexto operacional A BM Logística Comércio e Serviços S.A. ( BML ou Companhia ) é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, tendo por objeto a distribuição de cartões de recarga e chips de celular assim como a prestação de serviço de recarga virtual. A Companhia, parte integrante do Grupo 3P Investimentos, atua na distribuição de recarga e chips de celular das operadoras TIM e VIVO no estado do Rio de Janeiro, região do ABC Paulista, Santos, Roraima, Maranhão, Florianópolis, Curitiba, Sergipe e Sorocaba. Devido às características do ciclo operacional da Companhia, onde ocorre um descasamento entre o prazo médio de recebimento das contas a receber e o prazo médio de pagamento das contas a pagar junto as operadoras, que são de 7 e mais de 30 dias, respectivamente, esta normalmente apresenta capital circulante líquido negativo. Face a esses fatores e em função dos compromissos de curto prazo assumidos, em 31 de dezembro de 2014, a Companhia apresenta capital circulante líquido negativo de R$ 13.262 (2013 R$ 15.646). A Companhia tem acumulado saldo em aberto junto a fornecedores devido ao aumento de prazos concedidos por estes. O risco de não pagamento dos fornecedores é mitigado pelas contas a receber que a Companhia possui junto a seus clientes e partes relacionadas. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia não possui títulos vencidos em aberto junto a seus fornecedores, assim como sua operação e dívida junto aos mesmos encontra-se totalmente lastreada por recebíveis e cartas de fiança. A Administração entende que, os fluxos de caixa a serem gerados pela Companhia com base no crescimento esperado de suas operações, associado ao suporte financeiro, caso necessário, dos seus acionistas, serão suficientes para honrar com todos os compromissos assumidos junto a fornecedores. 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras 2.1. Demonstrações financeiras A Administração da Companhia autorizou a conclusão da preparação destas demonstrações financeiras em 26 de março de 2015. As demonstrações financeiras são apresentadas em real, moeda funcional e de apresentação, e todos os valores demonstrados em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma. 10

Notas explicativas às demonstrações financeiras--continuação 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras Continuação 2.1. Demonstrações financeiras--continuação As demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 2.2. Reclassificação de valores comparativos Para fins de melhor apresentação da demonstração do resultado, a Companhia procedeu a reclassificação de despesas gerais e administrativas para a linha de despesas comerciais em 31 de dezembro de 2013 conforme demonstrado a seguir: 31/12/2013 Reclassificações 31/12/2013 (originalmente (reclassificado) apresentado) Lucro bruto 22.722-22.722 Comerciais (3.721) (9.391) (19.184) Despesas gerais e administrativas (16.129) 9.203 (854) Honorários da administração (133) - (133) Outras despesas operacionais, líquidas (188) 188 - Resultado operacional 2.551-2.551 Resultado financeiro (1.718) - (1.718) Imposto de renda e contribuição social 1.684-1.684 Lucro líquido do exercício 2.517-2.517 Essa reclassificação não produziu efeitos no balanço patrimonial, nas demonstrações dos resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa. 3. Sumário das principais práticas contábeis 3.1. Apuração do resultado As receitas são reconhecidas no momento da efetiva realização da recarga virtual, entrega da mercadoria (cartão de recarga ou chip) ou prestação dos serviços. A Companhia atua como agente, sendo a receita reconhecida numa base líquida, que reflete a comissão recebida das operadoras. Além disso, devem ser satisfeitos os critérios de reconhecimento específicos para que as receitas sejam reconhecidas. 11

Notas explicativas às demonstrações financeiras--continuação 3. Sumário das principais práticas contábeis--continuação 3.1. Apuração do resultado--continuação As demais receitas, despesas e custos são reconhecidos quando incorridos e/ou realizados de acordo com o regime de competência. O resultado inclui os rendimentos, os encargos e as variações monetárias, a índices e taxas oficiais, incidentes sobre os ativos e passivos circulantes e não circulantes e, quando aplicável, os efeitos de ajustes de ativos para o valor de mercado ou de sua realização. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa da sua realização. As receitas e despesas de juros são reconhecidas pelo método da taxa efetiva de juros na rubrica de receitas/despesas financeiras. 3.2. Instrumentos financeiros i) Reconhecimento inicial e mensuração Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, onde tais custos são diretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros em: (i) ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, (ii) mantidos até o vencimento, (iii) empréstimos (concedidos) e recebíveis; (iv) disponível para venda e (v) outros passivos financeiros. Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e valores a receber de partes relacionadas. Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: fornecedores e valores a pagar a partes relacionadas. A mensuração dos ativos e passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: 12

Notas explicativas às demonstrações financeiras--continuação 3. Sumário das principais práticas contábeis--continuação 3.2. Instrumentos financeiros--continuação i) Reconhecimento inicial e mensuração--continuação Ativos ou passivos financeiros a valor justo por meio do resultado: Incluem ativos e passivos financeiros mantidos para negociação e ativos e passivos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Ativos e passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Investimentos mantidos até o vencimento: são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a entidade tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. ii) Mensuração subsequente Recebíveis: são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis que não estão cotados em mercado ativo. Ativos financeiros disponíveis para venda: são aqueles ativos financeiros não derivativos que são designados como disponíveis para venda ou que não são classificados como (a) empréstimos e contas a receber, (b) investimentos mantidos até o vencimento ou (c) ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado. Outros passivos financeiros: Após reconhecimento inicial, são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos. 3.3. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para recuperabilidade ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Essas perdas, quando incorridas, são classificadas como outras despesas. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 não foram identificados evidências ou indicativos de perda no valor dos ativos. 13

Notas explicativas às demonstrações financeiras--continuação 3. Sumário das principais práticas contábeis--continuação 3.4. Outros ativos e passivos Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulante quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses, caso contrário, são demonstrados como não circulantes. 3.5. Tributação Imposto de renda e contribuição social correntes A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social, computadas pela metodologia do Lucro Real. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para os lucros que excederem R$240 no período de 12 meses, enquanto que a contribuição social é computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável, reconhecidos pelo princípio de competência. Portanto, as inclusões ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, consideradas para apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários diferidos. As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização. Imposto de renda e contribuição social diferidos Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos ativos, quando aplicáveis, são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados possam ser utilizados. 14

Notas explicativas às demonstrações financeiras--continuação 3. Sumário das principais práticas contábeis--continuação 3.5. Tributação--Continuação Imposto sobre vendas As receitas de vendas estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: Programa de Integração Social PIS: Alíquota de 1,65% (Regime Não Cumulativo) e 0,65% (Regime Cumulativo); Contribuição para Financiamento da Seguridade Social COFINS: Alíquota de 7,60% (Regime Não Cumulativo) e 3% (Regime Cumulativo); Esses encargos são apresentados como deduções de vendas na demonstração do resultado. Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre vendas, exceto: quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou serviços não for recuperável junto às autoridades fiscais, hipótese em que o imposto sobre vendas é reconhecido como parte do custo de aquisição do ativo ou do item de despesa, conforme o caso; e valores a receber e a pagar apresentados juntos com o valor dos impostos sobre vendas. O valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dos valores a receber ou a pagar no balanço patrimonial. 3.6. Provisões Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, em todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. 15

Notas explicativas às demonstrações financeiras--continuação 3. Sumário das principais práticas contábeis--continuação 3.7. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas Julgamentos A preparação das demonstrações da Companhia requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. No processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia, a Administração fez os julgamentos que têm efeito mais significativo sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. Estimativas e Premissas As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro são discutidas a seguir: i) Perda por Redução ao Valor Recuperável de Ativos não Financeiros Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos cinco anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como os recebimentos de caixa futuros esperados e a taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação. 16

Notas explicativas às demonstrações financeiras--continuação 3. Sumário das principais práticas contábeis--continuação 3.7. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas--continuação Estimativas e Premissas--Continuação ii) Impostos Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e o valor e época de resultados tributáveis futuros. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia. Imposto diferido ativo é reconhecido para todos os prejuízos fiscais não utilizados na extensão em que seja provável que haja lucro tributável disponível para permitir a utilização dos referidos prejuízos. Julgamento significativo da administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras. iii) Provisões para Riscos Tributários, Cíveis e Trabalhistas A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa suas premissas e estimativas pelo menos anualmente. 3.8. Demonstrações dos fluxos de caixa A demonstração dos fluxos de caixa foi preparada e está apresentada de acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade Técnica (NBCT 3.8 Demonstração dos Fluxos de Caixa (equivalente ao CPC 03 (R2) emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 17

Notas explicativas às demonstrações financeiras--continuação 4. Pronunciamentos emitidos mas que não estavam em vigor em 31 de dezembro de 2014 Alguns procedimentos técnicos e interpretações emitidas pelo CPC não haviam entrado em vigor até a data de emissão das demonstrações financeiras da Companhia. A Administração da Companhia não espera que essas normas e interpretações produzam impacto relevante nas divulgações, situação financeira ou desempenho mediante sua aplicação em data futura. 5. Caixa e equivalentes de caixa Descrição 2014 2013 Caixa 24 10 Bancos conta movimento 528 (263) Títulos e valores mobiliários - 1.365 Total de caixa e equivalentes de caixa 552 1.112 Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. Saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da Companhia e são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. A Companhia considera como equivalente de caixa títulos e valores mobiliários de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Os títulos e valores mobiliários estão representados em sua maioria por Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), indexados à variação do CDI Certificados de Depósitos Interbancários, com liquidez imediata e prazos de resgate inferiores a 90 dias contados da data da aplicação. 18

Notas explicativas às demonstrações financeiras 6. Contas a receber A provisão para devedores duvidosos é constituída com base no histórico de perdas, quando aplicável, em montante considerado suficiente pela Administração para os créditos cuja recuperação é considerada duvidosa. Descrição 2014 2013 RV Tecnologia (Nota 9) 65.350 53.903 Clientes nacionais 1.194 4.138 66.544 58.041 A composição das contas a receber de clientes por idade de vencimento é como segue: Descrição 2014 2013 A vencer 65.603 57.379 Vencidas há 30 dias 940 631 Vencidas de 31 a 90 dias 1 6 Vencidas de 91 a 180 dias - 25 66.544 58.041 Ajuste a valor presente Em, a Companhia não possui nenhuma operação que gerasse efeito significativo de ajuste a valor presente. 7. Adiantamentos diversos Descrição 2014 2013 Adiantamento a fornecedores (a) 1.810 4.605 Adiantamento a empregados 3.184 3.005 Outros - 84 Total de adiantamentos 4.994 7.695 (a) Adiantamentos realizados principalmente para a operadora Tim com o objetivo de aumentar o limite de crédito e disponibilidade de recargas on-line por parte desta operadora. 10

Notas explicativas às demonstrações financeiras 8. Estoques Estão avaliados ao custo médio de aquisição, que não excede o seu valor de mercado. São apropriados ao resultado do exercício como custo dos serviços prestados ou mercadoria vendida por ocasião do consumo ou obsolescência. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração. Em 31 de dezembro de 2014, os estoques, representados por Recarga de celular prépago e chip, montam R$ 233 (2013 R$ 1.104). 9. Partes relacionadas Ativo circulante Ativo não circulante Passivo circulante Passivo não circulante Receitas Contas a receber RV Tecnologia e Sistemas S.A. (a (ii)) 65.350 - - - 140.116 Saldos em 31 de dezembro de 2013 53.903 - - - 103.366 Conta corrente RV Tecnologia e Sistemas S.A. (a (i), (iii) (iv) e (v)) 5.274-1.949 292 - RV Comércio de Equipamentos Ltda. (b) - 108 - - - 5.274 108 1.949 292 - Mútuo 3P Investimentos S.A. (b) - 2.288 - - - BMRV Participações S.A. (b) - 7.909 - - - - 10.197 - - - Saldos em 31 de dezembro de 2014 5.274 10.305 1.949 292 - Saldos em 31 de dezembro de 2013 4.815 12.973 1.750 2.483 103.366 (a) Referem-se a: (i) repasse de despesas operacionais entre as partes através de notas de débito, referente a compartilhamento de despesas com estrutura, aluguéis, licenças de uso de software, contratos de prestação de serviços e equipe de vendas cujo o saldo em aberto no ativo circulante em 31 de dezembro de 2014 monta R$ 2.606; (ii) vendas de recargas da TIM adquiridos de forma regional pela BM Logística e vendidos posteriormente para a RV; (iii) pagamento pela compra das quotas da RV Comércio de Equipamentos de Telecomunicações e Serviços Ltda. para a RV cujos saldos em aberto no passivo circulante e não circulante em 31 de dezembro de 2014 montam R$ 1.750 e R$ 292, respectivamente; (iv) recebimento pela venda de fundo de comércio de cessão de direito de uso de rede de distribuição e venda de POS que pertenciam à Companhia cujo saldo em aberto no ativo circulante em 31 de dezembro de 2014 monta R$ 2.668; (v) contas a pagar de aluguel da plataforma tecnológica para prestação de serviço cujo saldo em aberto no passivo circulante é de R$ 199. 10

Notas explicativas às demonstrações financeiras 9. Partes relacionadas--continuação 10 (b) Transações mantidas entre a Companhia, seus acionistas e empresas ligadas se referem a operações de mútuo sem incidência de encargos financeiros e sem prazo de vencimento. Todas as operações realizadas junto a partes relacionadas foram efetuadas de acordo com as condições específicas pactuadas entre as partes. Remuneração da Administração As despesas referentes à remuneração do pessoal-chave da Administração da Companhia, reconhecidas no resultado, totalizaram R$ 133 em 31 de dezembro de 2014 (2013 - R$133) as quais são consideradas benefícios de curto prazo. A Companhia não possui em aberto garantias prestadas a partes relacionadas. 10. Investimentos As informações financeiras (não auditadas) da controlada estão demonstradas a seguir: a) Movimentação do investimento RV Comércio (não auditado) Saldos em 31 de dezembro de 2012 (não auditado) 7.000 Equivalência Patrimonial - Saldos em 31 de dezembro de 2013 (não auditado) 7.000 Equivalência patrimonial - Saldos em 31 de dezembro de 2014 (não auditado) 7.000 b) Informações financeiras da controlada 2014 2013 Capital social 7.707 7.707 Quantidade de quotas possuídas 7.706.660 7.706.660 Participação no capital total 100% 100% Patrimônio líquido 4.011 4.672 Prejuízo do exercício (661) (6) Em 30 de março de 2012, a Companhia adquiriu a RV Comércio de Equipamentos de Telecomunicações e Serviços Ltda. ( RV Comércio ) da sua coligada RV Tecnologia e Sistemas S.A., pelo valor de R$ 7.000 que está sendo pago em 48 parcelas mensais no montante de R$ 146, cujo pagamento final está previsto para 31 de março de 2016. Sendo assim, a Companhia registrou um investimento de R$ 7.000 referente a totalidade das cotas adquiridas.

Notas explicativas às demonstrações financeiras 11. Imobilizado Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção, incluindo os custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis ao mesmo. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens. O valor residual e a vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cada exercício e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. Taxas médias anuais de depreciação % 31/12/2013 Adições 31/12/2014 Custo Máquinas e equipamentos 251 42 293 Móveis e utensílios 95 27 122 Benfeitoria em propriedade de terceiros 106 1 107 452 70 522 Depreciação Máquinas e equipamentos 20% (12) (27) (39) Móveis e utensílios 20% (6) (11) (17) Benfeitoria em propriedade de terceiros 25% (18) (21) (39) (36) (59) (95) 416 11 427 Taxas médias anuais de depreciação % 31/12/2012 Adições 31/12/2013 Custo Máquinas e equipamentos 6 245 251 Móveis e utensílios 8 87 95 Benfeitoria em propriedade de terceiros 51 55 106 65 387 452 Depreciação Máquinas e equipamentos 20% - (12) (12) Móveis e utensílios 20% - (6) (6) Benfeitoria em propriedade de terceiros 25% (2) (16) (18) - (34) (36) 63 353 416 A Administração da Companhia entende que o ativo imobilizado é plenamente recuperável por meio do fluxo de caixa das operações futuras. 10

Notas explicativas às demonstrações financeiras 12. Fornecedores Descrição 2014 2013 Oi 3.075 - TIM 84.319 80.280 Vivo 3 5 Outros 317 2.813 Total 87.714 83.098 Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia não possui títulos vencidos em aberto junto a seus fornecedores. 13. Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas A Companhia é parte em ações indenizatórias cíveis, trabalhistas e tributárias, em virtude do curso normal de suas operações, cujos valores envolvidos totalizam aproximadamente R$ 591 (2013 R$ 411) que baseado na opinião de seus advogados as chances de perda são consideradas como prováveis e para as quais a Companhia mantém provisão. A seguir é demonstrada a movimentação da provisão para riscos cíveis, trabalhistas e tributários: Cíveis Trabalhistas Tributários Total Saldos em 31 de dezembro 2012-12 - 12 Constituição de provisão - - 399 399 Saldos em 31 de dezembro de 2013-12 399 411 Constituição de provisão 5 13 174 192 Reversão de provisão - (12) - (12) Saldos em 31 de dezembro de 2014 5 13 574 591 Em 31 de dezembro de 2014 a Companhia possui registrada provisão no montante de R$ 574 para fazer face a eventuais perdas relativa a auto de infração por recolhimento a menor de PIS e COFINS no período de janeiro a fevereiro de 2009, o qual está sendo discutido administrativamente junto ao fisco. A Companhia também é parte em outras ações cujas chances de perda são consideradas possíveis no montante de R$ 1.700 (2013 R$ 1.783), logo nenhuma provisão foi constituída nas demonstrações financeiras. 10

Notas explicativas às demonstrações financeiras--continuação 13. Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas--continuação Conforme informações dos assessores jurídicos, não existem outras demandas judiciais contra a Companhia que possam impactar suas demonstrações financeiras e que venham requerer constituição de provisão além daquelas já registradas. De acordo com a legislação vigente, as operações da Companhia estão sujeitas a revisão pelas autoridades fiscais por prazos que variam em função da natureza dos tributos. Consequentemente, contingências que possam advir de eventuais fiscalizações não podem ser determinadas neste momento. Depósitos judiciais Em 31 de dezembro de 2014 a Companhia possui depósitos judiciais relativos a causas fiscais e trabalhistas no montante de R$ 80 (2013 R$ 301). 14. Patrimônio líquido a) Capital social Em, o capital social subscrito e integralizado da Companhia no montante de R$ 3.000 está representado por 3.000.000 ações ao valor nominal de R$ 1,00 cada, detidas integralmente pela BMRV Participações S.A.. b) Direitos das ações Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral. Os acionistas terão direito de receber dividendos obrigatórios de 25% do lucro líquido, calculado e ajustado nos termos da legislação societária. c) Reserva legal A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. 11

Notas explicativas às demonstrações financeiras 14. Patrimônio líquido--continuação d) Destinação do resultado A Assembleia Geral Ordinária realizada em 03 de junho de 2014 aprovou a reversão dos dividendos mínimos obrigatórios relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013 no valor de R$ 222 para à constituição de reserva de lucros. Em 31 de dezembro de 2014, a Administração está propondo a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios no montante de R$ 400, como segue: 2014 2013 Lucro líquido do exercício 1.682 2.517 Prejuízos acumulados - (1.580) Reserva legal - 5% (84) (47) Base de cálculo 1.598 890 % Dividendos mínimos obrigatórios 25% 25% Dividendos mínimos obrigatórios 400 222 15. Receita operacional líquida Descrição 2014 2013 Receita de vendas 138.910 113.605 Receita de serviços (a) 9.118 4.156 148.028 117.761 Deduções da receita PIS (12.257) (9.807) COFINS (56.455) (45.147) ISS (424) (197) Devoluções de vendas (73) (2.141) ICMS (163) (49) (69.372) (57.341) Receita operacional líquida 78.656 60.420 (a) A receita de serviços refere-se à ativação de chips e serviço de integração dos pontos de vendas. 10

Notas explicativas às demonstrações financeiras 15. Receita operacional líquida--continuação Concentração de clientes Parte significativa das contas a receber está associada ao cliente RV Tecnologia e Sistemas S.A., parte relacionada da Companhia que responde por aproximadamente 95% (2013-94%) do faturamento no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Caso a Companhia não atuasse como agente em suas operações comerciais com as operadoras de telefonia móvel a sua receita operacional líquida e custo dos produtos e serviços vendidos seriam apresentados como segue: Descrição 2014 2013 Receita de revenda de mercadoria 736.838 588.487 Receita de prestação de serviços 9.118 4.156 Receita operacional bruta 745.956 592.643 Deduções da receita bruta (69.372) (57.341) Receita operacional liquida 676.584 535.302 Custo dos produtos e serviços vendidos (641.669) (512.580) Lucro bruto 34.915 22.722 16. Custo dos produtos e serviços vendidos Descrição 2014 2013 Custo recarga e chip 43.605 37.697 Custo com serviços de transação eletrônica 136 1 43.741 37.698 17. Despesas comerciais Descrição 2014 2013 Combustíveis e lubrificantes (1.227) (1.008) Materiais (798) (147) Despesa com pessoal (19.091) (12.437) Serviços de terceiros (746) (611) Alugueis e condomínio (3.005) (1.157) Viagens e estadias (443) (334) Comunicações e telefonia (109) (85) Bonificações a pontos de vendas (213) (287) Propagandas e promoções chips (2.230) (1.917) Baixa de títulos incobráveis (613) - Reembolsos de quilometragem (402) (243) Outras (256) (770) (29.133) (18.996) 10

Notas explicativas às demonstrações financeiras--continuação 18. Despesas gerais e administrativas Descrição 2014 2013 Despesa com pessoal (682) (43) Depreciação e amortização (309) (273) Serviços de terceiros (46) (35) Alugueis e condomínio (182) (66) Viagens e estadias (27) (19) Comunicações e telefonia (7) (5) Materiais (16) (8) Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas (a) (180) (399) Outras (2) (6) (1.451) (854) (a) Complemento da provisão para fazer face a eventuais perdas relativa a auto de infração por recolhimento a menor de PIS e COFINS no período de janeiro a fevereiro de 2009, o qual está sendo discutido administrativamente junto ao fisco (Nota 13). 19. Resultado financeiro Descrição 2014 2013 Receitas financeiras Rendimento de aplicações financeiras 44 289 Outras 149 17 Total receitas financeiras 193 306 Despesas financeiras Juros sobre empréstimos e financiamentos (255) (429) Multas e taxas (322) (407) Variação cambial - (77) Comissão carta de fiança (401) (344) IOF sobre aplicações financeiras (93) (32) Juros e multa de mora sobre parcelamento fiscal (13) (585) Outras (173) (150) Total despesas financeiras (1.257) (2.024) Resultado financeiro (1.064) (1.718) 11

Notas explicativas às demonstrações financeiras--continuação 20. Imposto de renda e contribuição social A conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social, despesa fiscal calculada pela aplicação das alíquotas fiscais nominais combinadas e os valores refletidos no resultado do exercício de 2014 e 2013 está demonstrada a seguir: 2014 2013 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 2.632 833 Alíquota fiscal combinada 34% 34% Imposto de renda e contribuição social a taxa nominal (895) (283) Ajustes para cálculo da taxa efetiva: Diferenças permanentes 192 (175) Incentivo PAT 4 3 Imposto de renda e contribuição social correntes (699) (455) Imposto de renda e contribuição social diferidos (251) 2.139 Total despesa de imposto de renda e contribuição social (950) 1.684 Taxa efetiva 27% 55% Os tributos diferidos têm a seguinte origem: 2014 2013 Ativo IR e CS diferidos sobre prejuízos fiscais e base negativa 1.888 2.139 1.888 2.139 A estimativa de realização dos tributos diferidos ativos é a seguinte: Ano 2014 2013 2015 584 642 2016 508 757 2017 796 840 1.888 2.139 Adoção aos aspectos da Lei nº 12.973/2014 A Companhia elaborou estudos sobre os efeitos que poderiam advir da aplicação das disposições da Lei nº 12.973/2014 e concluiu que não há efeitos significativos nas suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2014. 12

Notas explicativas às demonstrações financeiras--continuação 21. Seguros A Companhia tem por política manter cobertura de seguros no montante que a Administração considera adequado para cobrir os possíveis riscos com sinistros de seus ativos imobilizados, com base na avaliação dos seus consultores de seguros. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possuía as seguintes principais apólices de seguro com terceiros: Ramos Importância segurada Vencimento Multi-riscos (estoques, móveis e utensílios, máquinas e equipamentos) e riscos operacionais 3.550 30/11/2015 As premissas de riscos adotadas, dadas a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 22. Gerenciamento de riscos e instrumentos financeiros a) Instrumentos financeiros Os principais instrumentos financeiros da Companhia são: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, partes relacionadas e fornecedores. O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma liquidação ou venda forçada. Em, não havia diferença significativa entre os valores contábeis e os de mercado para os instrumentos financeiros da Companhia. b) Derivativos A Companhia não possui por política a utilização de instrumentos financeiros derivativos (operações de hedge, swap), desta forma não identificou nenhum risco decorrente de uma eventual exposição associada a estes instrumentos. Durante os exercícios findos em, a Companhia não operou com derivativos. 13

Notas explicativas às demonstrações financeiras--continuação 22. Gerenciamento de riscos e instrumentos financeiros--continuação c) Objetivos e políticas para gestão de risco financeiro Os principais passivos financeiros da Companhia referem-se a fornecedores e partes relacionadas. A Companhia possui contas a receber de clientes e caixa e equivalentes de caixa que resultam diretamente de suas operações. A Companhia está exposta a risco de crédito. A Administração da Companhia supervisiona a gestão desse risco. As principais atividades em que se assumem riscos financeiros são regidas por políticas e procedimentos apropriados e os riscos financeiros são identificados, avaliados e gerenciados de acordo com as políticas da Companhia e sua disposição para risco. d) Fatores de risco (i) Risco de crédito O risco surge da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. Para reduzir esse tipo de risco e para auxiliar no gerenciamento do risco de inadimplência, a Companhia monitora as contas a receber de clientes, condicionando à prestação dos serviços e realização de novas vendas ao recebimento dos valores faturados, bem como parte significativa das vendas são efetuadas a parte relacionada o que minimiza o risco de perdas. e) Gestão do capital A política da Administração é manter uma sólida base de capital para manter a confiança do investidor, credor e mercado e manter o desenvolvimento futuro do negócio. A Companhia administra a estrutura de capital e a ajusta considerando as mudanças nas condições econômicas. Para manter ou alterar a estrutura do capital, a Companhia pode ajustar o pagamento de dividendos aos acionistas, devolver capital a eles, ou subscrever novas ações. *** 14