Rodada #1 Segurança e Saúde no Trabalho - Legislação do Trabalho

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Transcrição:

Rodada #1 Segurança e Saúde no Trabalho - Legislação do Trabalho Professora Flávia Lorena Assuntos da Rodada SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO: 1 Segurança e saúde no trabalho nos diplomas legais vigentes no país: Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 2 Normas Internacionais da Organização Internacional do Trabalho (OIT). 2.1 Convenção nº 81 Inspeção do Trabalho (Decreto nº 95.461/1987). 2.2 Convenção nº 139 Prevenção e controle de riscos profissionais causados por substâncias ou agentes cancerígenos (Decreto nº 157/1991). 2.3 Convenção nº 148 Proteção dos Trabalhadores contra os riscos profissionais devidos à contaminação do ar, ao ruído, às vibrações no local de trabalho (Decreto nº 93.413/1986). 2.4 Convenção nº 155 Segurança de Saúde dos Trabalhadores (Decreto nº 1.254/1994). 2.5 Convenção nº 161 Serviços de Saúde do Trabalho (Decreto nº 127/1991). 3 Doenças ocupacionais, acidente do trabalho e conduta médico-pericial. 3.1 Conceito e epidemiologia. 3.2 Impacto do trabalho sobre a saúde e segurança dos trabalhadores. 3.3 Indicadores de saúde doença dos trabalhadores. 3.4 Situação atual da saúde dos trabalhadores no Brasil. 3.5 Patologia do trabalho. 3.6 Conduta pericial. 3.7 Normas Técnicas das LER/DORT. 4 Segurança e medicina no trabalho. 4.1 CIPA. 4.2 Atividades insalubres ou perigosas. 5 Proteção ao trabalho do menor. 6 Proteção ao trabalho da mulher. : 1 Consolidação das Leis do Trabalho CLT Título II (art. 154 a 201). 2 Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria MTb nº 3.214, de 08/06/1978.

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a. Teoria Segurança e saúde no trabalho nos diplomas legais vigentes no país: Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 1. Direito Fundamental: Atenção! O estudo de SST deve iniciar-se pelo comando maior que autoriza a criação das normas regulamentadoras. O art. 7º, inc. XXII da Constituição Federal (CF) dispõe que a saúde é direito do trabalhador e a sua garantia é dever do empregador. Este dispositivo constitucional garante ainda a segurança no trabalho e a higidez do meio ambiente laboral. Art. 7º da Constituição Federal - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: inc. XXII - Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; 2. Direito à adicional de insalubridade e periculosidade - O art. 7º, inc. XXIII da Constituição Federal (CF) determinou que tal direito depende de uma outra lei (dispositivo de eficácia limitada). Portanto, somente a insalubridade e a periculosidade dão direito à percepção de adicional, visto que estas foram regulamentadas, respectivamente, pelas NR 15 e 16. O adicional de penosidade não foi regulamentado por nenhuma norma. Tal adicional visa garantir ao trabalhador exposto a condições insalubres ou perigosas um plus salarial em detrimento de sua saúde. Art. 7º da Constituição Federal - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: inc. XXIII - Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; 3

3. Seguro contra acidente do trabalho e indenização em caso de dolo ou culpa do empregador são direitos distintos que podem ser requeridos e usufruídos ao mesmo tempo, ou seja, mesmo que o empregado receba algum benefício da previdência social ele faz jus à indenização quando o empregador agir com dolo ou culpa. 3.1. O empregado terá direito ao Seguro contra acidente do trabalho (SAT) em caso de acidente e/ou doença ocupacional (profissional ou do trabalho) independentemente dos motivos que levaram ao ocorrido, inclusive quando o empregador não contribui para este evento. 3.1.1 O SAT independe de culpa ou dolo do empregador. Para ter direito a ele basta que o empregado sofra um acidente do trabalho ou tenha uma doença ocupacional. O SAT é pago pela Previdência Social com recursos advindos de contribuições mensais do empregador. A alíquota normal é de um, dois ou três por cento sobre a remuneração do empregado. 3.2. Já o direito à indenização depende da constatação de culpa ou dolo do empregador para o evento do acidente e/ou doença ocupacional. Incorre nesta situação: o empregador que manda um empregado executar um serviço em altura, mas não lhe fornece o cinto de segurança tipo paraquedista e o empregado sofre um acidente; aquele que não elabora PPRA e PCMSO e como conseqüência fomenta o adoecimento de empregado. Ou seja, resta caracterizada a culpa ou dolo do empregador com o descumprimento das normas de saúde e segurança. Art. 7º da Constituição Federal - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: inc. XXVIII - Seguro contra acidente de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 4

4. Proibição de trabalho perigoso e insalubre a menores de 18 anos - A proibição tem como fundamento a proteção da saúde do trabalhador do menor, que, em fase de desenvolvimento físico e mental incompleto, fica muito mais suscetível aos efeitos nocivos dos agentes insalubres e aos riscos das atividades perigosas do que o trabalhador adulto. Art. 7º, inc. XXX - Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. 5. Segurança e saúde do trabalho na CLT (art. 154 a 201 da CLT): A CLT fixou normas gerais de Segurança e Saúde do Trabalho e conferiu competência para o MTE normatizar as informações complementares. Isto mesmo! O Ministério do Trabalho e Emprego pode expedir instruções para a execução das leis, bem como inovar no mundo jurídico criando normas de prevenção de acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais em razão de delegação da CLT. 5.1. Abaixo um quadro com cada uma das normas regulamentadoras que possuem os comandos gerais na CLT. NORMA REGULAMENTADORA ARTIGOS DA CLT NR 01 154 a 159 NR 02 160 NR 03 161 NR 04 162 5

NR 05 163 a 165 NR 06 166, 167 E 177 NR 07 168 e 169, 200, VI da CLT NR 08 170 a 174 NR 09 175 NR 10 179 a 181 NR 11 182 e 183 NR 12 184 A 186 NR 13 187 e 188 NR 14 187 NR 15 189 a 192, 194 a 196, 200, VI NR 16 193 a 197, 200, VI NR 17 175 a 178, 198 e 199 NR 18 200, I NR 19 200, II NR 20 200, II NR 21 200, V NR 22 200, III 6

NR 23 200, IV NR 24 200, V NR 26 200, VIII NR 28 201 (Considerando a proposta deste material, considerei desnecessário transcrever aqui, nesta parte da aula, cada um dos direitos previstos entre os arts. 154 a 201 da CLT, eis que eles serão reproduzidos nas aulas em que tratarem de cada assunto ao qual o artigo se refere. De qualquer forma, a resolução de questões de concursos demandará uma leitura desses dispositivos, motivo pelo qual eles estarão transcritos na parte das normas). 6. Normas Regulamentadoras do MTE: As normas regulamentadoras estabelecem condições mínimas a serem observadas pelas empresas com o fito de preservar a saúde e segurança de seus trabalhadores. Portanto, elas têm força de lei e caráter fiscalizatório! Atualmente existem 36 normas regulamentadoras. NORMA ASSUNTO REGULAMENTADORA NR 01 Disposições Gerais NR 02 Inspeção Prévia NR 03 Embargo e Interdição NR 04 SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho) 7

NR 05 CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) NR 06 EPI (Equipamento de Proteção Individual) NR 07 PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) NR 08 Edificações NR 09 PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) NR 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais NR 12 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR 13 Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulação NR 14 Fornos NR 15 Atividades e Operações Insalubres NR 16 Atividades e Operações Perigosas NR 17 Ergonomia NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção NR 19 Explosivos NR 20 Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e 8

Explosivos NR 21 Trabalho a Céu Aberto NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração NR 23 Proteção contra Incêndios NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho NR 25 Resíduos Industriais NR 26 Sinalização de Segurança NR 27 Revogada NR 28 Fiscalizações e Penalidades NR 29 Segurança e Saúde no Trabalho Portuário NR 30 Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário NR 31 Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura NR 32 Segurança e Saúde em Serviços de Saúde NR 33 Segurança e Saúde em Espaços Confinados NR 34 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Naval 9

NR 35 Trabalho em Altura NR 36 Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados (No edital temos o seguinte: SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 4 Segurança e medicina no trabalho. 4.1 CIPA. 4.2 Atividades insalubres ou perigosas. : 1 Consolidação das Leis do Trabalho CLT Título II (art. 154 a 201). 2 Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria MTb nº 3.214, de 08/06/1978. Na parte de SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO o CESPE especificou os seguintes assuntos: CIPA (NR 05, arts. 163 a 165), insalubridade (NR 15, arts. 189 a 192, 194 a 196, 200, VI da CLT) e periculosidade (NR 16 e arts. 193 a 197, 200, VI). Já na parte de as normas foram incluídas de forma genérica. Portanto, todas as normas poderão ser cobradas. Focaremos a nossa atenção naquelas normas que são mais importantes e que são corriqueiramente cobradas em provas, tendo em vista a nossa experiência ao longo de anos de trabalho e estudo) Norma Regulamentadora nº 01: Disposições Gerais 7. Destinatários (beneficiários) Empregados contratados pela CLT (celetistas) e trabalhadores avulso. As normas regulamentadoras são aplicáveis, no que couber, aos trabalhadores avulsos. Você lembra que nossa constituição federal dispõe sobre a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o 10

trabalhador avulso? Portanto, tais trabalhadores terão direito a ter sua saúde e segurança protegidos! 7.1. As empresas privadas e públicas, os órgãos da administração direta e indireta, os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário que tenham empregados regido pela CLT são obrigadas a cumprir com as normas regulamentadoras. 8. Competência da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) A SIT estabelece (edita) as normas regulamentadoras objeto de fiscalização, coordena e supervisiona a fiscalização de SST e analisa os recursos das decisões proferidas pelos Superintendentes. Ela ainda coordena, orienta, controla e supervisiona as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho - CANPAT, o Programa de Alimentação do Trabalhador PAT. 8.1. A SIT é o órgão de competência nacional mencionado nas normas regulamentadoras. 8.2. Dentro da SIT, o Departamento que trata dos assuntos atinentes a segurança e saúde é o DSST (Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho) 9. Competência das Superintendências Regionais do Trabalho As Superintendências Regionais (antigas Delegacias Regionais do Trabalho) tem a competência de dar efetividade (executar) à fiscalização do trabalho promovendo a fiscalização das normas de SST nas atividades determinadas pelo planejamento anual da SIT, colaborando com a CANPAT e o PAT, determinando a correção das irregularidades, especialmente quanto a insalubridade e periculosidade, encontradas 11

no meio ambiente de trabalho por meio de notificações, embargando e interditando, quando necessário, e impondo as penalidades administrativas nos casos de descumprimento das normas. Ademais, as SRTEs têm o dever de atender a requisições judiciais para realização de perícias quando não existir na localidade médico do trabalho ou engenheiro de segurança. 9.1. As SRTE s são os órgãos de competência regionais existentes em cada Estado. 10. Obrigações do Empregador: O empregador deve garantir a saúde e segurança de seus empregados ao longo de toda a relação laboral. Para isso ele deve: 10.1. Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho: O empregador deverá cumprir as normas regulamentadoras, bem como fazer com que seus empregados as cumpram, devendo, para tanto, informá-los quanto aos riscos, orientá-los quanto às medidas de segurança, treiná-los quanto ao uso do EPI, bem como fiscalizar o efetivo cumprimento das medidas de segurança. 10.2. Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais: As ordens de serviço (OS) podem ser por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos. 10.3. Informar os trabalhadores sobre os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho, os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa, os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos, os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. 12

10.4. Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente: O AFT tem a prerrogativa de NOTIFICAR (Termo de Notificação) a empresa, dando-lhe um prazo (no máximo de 60 dias) para proceder a regularização de itens de normas regulamentadoras. 10.5. Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente: o empregador tem que permitir a entrada do auditor no estabelecimento, apresentar os documentos solicitados pela fiscalização, responder aos questionamentos do AFT, não pressionar os empregados para omitir informações, ou seja, não deve atrapalhar a fiscalização. A postura do empregador no sentido de dificultar ou impedir a fiscalização constitui EMBARAÇO, situação que autoriza a cobrança de multa no valor máximo. 10.6. Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho 10.7. Determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho. 11. Obrigações dos empregados: 11.1. Cumprir com as normas de SST, inclusive o disposto na Ordem de Serviço; 11.2. Colaborar com a empresa na aplicação das normas regulamentadoras; 11.3. Usar o EPI; 11.4. Submeter-se aos exames médicos obrigatórios (na admissão, periodicamente, quando ocorrer mudança de função, em casos de retorno ao trabalho após afastamentos previstos na lei e na demissão). 13

12. Penalidades ao empregador que descumprir norma de SST 12.1. No caso de descumprimento do empregador ele estará sujeito a sofrer a penalidade da lei: receber auto de infração por cada irregularidade cometida. 12.2. Se o descumprimento de norma de SST configurar situação de GRAVE e IMINENTE RISCO, o empregador estará sujeito às medidas de paralisação que são o EMBARGO e a INTERDIÇÃO. 13. Penalidades ao empregado que descumpre suas obrigações: O descumprimento injustificado de qualquer uma das obrigações citadas configura ATO FALTOSO por parte do empregado, estando, portanto, sujeito às penalidades de advertência, suspensão ou demissão por justa causa. 14. Outras normas de SST (códigos de obra, regulamentos sanitários, convenções e acordos coletivos) O cumprimento pelas empresas do disposto nas normas regulamentadoras não as desobriga de cumprirem com outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios em que se situem os respectivos estabelecimentos bem como daquelas oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho. 15. Conceitos Importantes: 15.1. Empregador - a empresa individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Equiparam-se ao empregador os profissionais liberais, as 14

instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitem trabalhadores como empregados. 15.2. Empregado - a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 15.3. Empresa - o estabelecimento ou o conjunto de estabelecimentos, canteiros de obra, frente de trabalho, locais de trabalho e outras, constituindo a organização de que se utiliza o empregador para atingir seus objetivos. 15.4. Estabelecimento - cada uma das unidades da empresa, funcionando em lugares diferentes, tais como: fábrica, refinaria, usina, escritório, loja, oficina, depósito, laboratório. 15.5. Setor de serviço - a menor unidade administrativa ou operacional compreendida no mesmo estabelecimento. 15.6. Canteiro de obra - a área do trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra. 15.7. Frente de trabalho - a área de trabalho móvel e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra. 15.8. Local de trabalho, a área onde são executados os trabalhos. Norma Regulamentadora nº 06 Equipamento de Proteção Individual 16. Conceito EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 15

16.1. EPIs CONJUGADOS: servem para proteger a segurança e a saúde do trabalhador de um ou mais riscos originados no ambiente de trabalho e para tanto possuem mais de um dispositivo de proteção. 17. Certificado de Aprovação (CA) Todo EPI, seja de fabricação nacional ou importado, só pode ser posto à venda ou utilizado se tiver CA. 17.1. Responsabilidade pela emissão - O CA é responsabilidade do MTE (SIT), órgão de âmbito nacional. 17.2. Avaliação de conformidade (testes de qualidade) - é feita por laboratórios no âmbito do SINMETRO ou outros laboratórios credenciados junto ao MTE. Somente após a aprovação nos testes é que o MTE emite o CA. 17.2.1. O CA tem prazo de validade e este depende de onde o EPI fez a avaliação de conformidade. Se a avaliação foi feita pelos laboratórios credenciados ao SINMETRO (Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) o prazo será o estabelecido pelo SINMETRO. Se a avaliação foi feita por laboratório desvinculado ao SINMETRO o prazo de validade será de 5 anos. 17.3. Gravação - Todo EPI deve ter gravado em caracteres indeléveis e bem visíveis o número do CA, o nome comercial da empresa fabricante (ou importador) e o lote de fabricação. 17.3.1. Quando o EPI não permitir a gravação, a SIT poderá autorizar forma alternativa de gravação do número do CA. 16

18. Quando usar o EPI O empregador deverá fornecer ao trabalhador EPI sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados, enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas e para atender a situações de emergência. 18.1. O EPI não evita o acidente! Ele visa proteger o trabalhador em casos de acidente, minimizando os danos decorrentes dele. 18.2. EPI é uma medida de proteção secundária. 19. Características do EPI: 19.1. Uso Individual: tendo em vista os princípios de higiene e a responsabilidade de guarda do EPI por cada empregado. 19.2. Gratuito: o empregador tem o dever de garantir a segurança dos trabalhadores, por isso ele deverá arcar com os custos do EPI; 19.3. Adequado ao risco: deve servir para proteger o trabalhador do risco ao qual ele está exposto. 19.4. Perfeito estado de funcionamento: deve ser útil ao fim a que se destina. 19.5. Medida de proteção secundária. 19.6. Tem que ter CA. 20. Recomendação do EPI adequado 20.1. Naquelas empresas que tiverem SESMT, compete ao SESMT, ouvida a CIPA e trabalhadores usuários fazer esta recomendação. 20.2. Nas empresas desobrigadas de constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional 17

tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e trabalhadores usuários. 20.3. Os trabalhadores usuários de EPI deverão ser sempre ouvidos! A melhor fonte de informação é o usuário. 21. Obrigações do Empregador: 21.1. Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade: Cada risco exige um EPI ADEQUADO. De nada adianta fornecer um EPI ao trabalhador se não servir para protegê-lo do risco ao qual ele está exposto. 21.1.1. Os riscos que podem existir no ambiente laboral são os mais diversos possíveis. O frio, o calor, o ruído, a vibração, as radiações, as poeiras, as bactérias são considerados riscos ambientais. 21.1.2. Veja a função de soldador! Este trabalhador fica exposto à radiação ultravioleta e infravermelha durante seu trabalho. Então ele necessita de óculos que tenham lentes especiais. Não adianta o trabalhador usar um óculos que proteja apenas contra impacto de partículas volantes (adequado para serviços de servente). 21.2. Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho: O EPI fornecido tem que ter CA. Ainda aproveitando o exemplo do soldador. Ele deve usar óculos com lentes especiais e tal óculos deve ter CA. Imagina se ele usa um óculos qualquer com lentes escuras, o mesmo que ele usa para ir à praia. Não estará protegido! 21.3. Exigir seu uso: O empregador não se exime da responsabilidade com o simples fornecimento do EPI! Ele deve fiscalizar o efetivo uso do mesmo pelo trabalhador! Por isso, a legislação permite que ele penalize (com 18

advertência, suspensão e demissão por justa causa) o empregado que se recusar, injustificadamente, a usar o EPI. 21.3.1. O EPI é um direito do trabalhador e uma obrigação das empresas, mas por outro lado a empresa tem o direito/dever de exigir o uso dos EPIs e o trabalhador tem a obrigação de usá-lo. 21.4. Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação: O treinamento quanto ao uso do EPI é imprescindível para que o mesmo possa ser eficaz. Ademais, é necessário que ele receba instruções sobre a guarda e conservação do EPI, garantindo a perfeita funcionalidade do equipamento. 21.4.1. O uso incorreto do EPI pode ser, inclusive, determinante para que aconteça um acidente ou que o trabalhador adoeça. Isto porque o empregado tem a falsa sensação de segurança. 21.5. Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado 21.6. Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica: Alguns equipamentos precisam ser higienizados e/ou ter substituídos alguns de seus componentes. Por exemplo: existem máscaras respiratórias que possuem filtros de carvão ativado. Após uma determinada periodicidade, tais filtros precisam ser substituídos. 21.7. Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. 21.8. Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada: O empregador tem o dever de informar ao MTE sobre irregularidades ou má qualidade de EPI que tenha verificado. A qualidade do EPI pode não ser a mesma de quando foi feito os ensaios laboratoriais e concedido o CA pelo MTE. Durante o prazo de validade do EPI eles não são submetidos a novos testes, 19

salvo quando denunciada alguma irregularidade. Por isso, as empresas podem tentar baratear seus custos, diminuindo a qualidade do EPI. 22. Obrigações do Empregado: 22.1. Usar o EPI, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina: O empregado tem o direito de exigir de seu empregador o EPI, mas também tem o dever de usá-lo e usá-lo apenas para a finalidade a que se destina. 22.2. Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI 22.3. Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para o uso: Percebam que o empregado tem o dever de informar ao seu empregador as irregularidades verificadas no EPI como aquelas decorrentes do próprio desgaste natural quanto àquelas decorrentes de falta de qualidade do equipamento. Por sua vez, o empregador deverá informar ao MTE as irregularidades verificadas. 22.4. Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado do EPI: O empregador tem que fornecer treinamento quanto o uso adequado do EPI, ao passo que o empregado deve observar e cumprir tais instruções. 23. Obrigações do Fabricante e (ou) Importador de EPI 23.1. Cadastrar-se no MTE junto a SIT (DSST); 23.2. Solicitar a emissão do CA; 23.3. Requerer novo CA quando houver alteração das especificações; 23.4. Solicitar a renovação do CA vencido 23.5. Vender apenas EPI com CA; 20

23.6. Manter a qualidade original do equipamento; 23.7. Comercializar EPI com instruções técnicas no idioma nacional; 23.8. Fazer constar o nº do lote no EPI. 23.9. Fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e higienização de seus EPIs, indicando quando for o caso, o número de higienizações acima do qual é necessário proceder à revisão ou à substituição do equipamento, a fim de garantir que os mesmos mantenham as características de proteção original. 24. Competências do Órgão de Âmbito Nacional (SIT) 24.1. Cadastrar fabricante e importador de EPI; 24.2. Emitir, renovar e suspender o cadastro do fabricante e importador; 24.3. Receber documentação de EPI; 24.4. Emitir, renovar e cancelar CA; 24.5. Fiscalizar a qualidade do EPI requisitar amostras; 24.6. Estabelecer regulamentos técnicos para ensaios de EPI, quando necessário. 25. Competências dos Órgãos de Âmbito Regional (SRTE) 25.1. Fiscalizar e orientar quanto ao uso e qualidade do EPI; 25.2. Recolher amostras de EPI; 25.3. Impor penalidades ao empregador por meio de multas. 26. Tipos de EPI: 21

26.1. Proteção da cabeça 26.2. Proteção dos olhos e face 26.3. Proteção auditiva 26.4. Proteção respiratória 26.5. Proteção do tronco 26.6. Proteção dos membros superiores 26.7. Proteção dos membros inferiores 26.8. Proteção do corpo inteiro 26.9. Proteção contra quedas com diferença de nível 27. EPI s que merecem atenção: o colete a prova de balas e o creme protetor são EPI que não são tão conhecidos como os demais. Por isso, chamo a atenção para eles. 27.1. Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica. 27.2. Creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos. 22

28. Lista completa dos EPI s 23

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b. Mapas mentais 29

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c. Revisão 1 QUESTÃO 1 CESPE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO MDS 2013 Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte: A redução dos riscos inerentes ao trabalho configura direito fundamental dos trabalhadores urbanos e rurais, sendo alcançada, segundo disposição expressa da Carta Magna, por meio de políticas públicas específicas. QUESTÃO 2 CESPE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO MDS 2013 Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte: De acordo com a CF, a regulamentação sobre adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas deve ocorrer por norma infraconstitucional. QUESTÃO 3 CESPE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO MDS 2013 Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte: No caso de inexistência de dolo ou culpa do empregador, o seguro contra acidentes de trabalho, sob sua responsabilidade, exclui eventual indenização ao empregado. QUESTÃO 4 CESPE ENFERMEIRO DO TRABALHO EBC 2011 Considerando que a superintendência regional do trabalho e emprego (SRTE) é o órgão regional competente para executar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, julgue: 34

Paralelamente ao elenco de competências que lhes são atribuídas, as SRTEs, em seu âmbito de atuação, contam com rol de restrições que incluem a proibição de impor penalidade a infratores. QUESTÃO 5 CESPE ENFERMEIRO DO TRABALHO EBC 2011 Considerando que a superintendência regional do trabalho e emprego (SRTE) é o órgão regional competente para executar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, julgue: Controlar a execução dos preceitos legais sobre segurança e medicina do trabalho é uma das competências das SRTEs. QUESTÃO 6 CESPE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO INPI 2013 Em relação à responsabilidade civil e criminal, julgue o próximo item. No caso de acidente de trabalho, o pagamento das prestações pela Previdência Social não exclui a responsabilidade civil da empresa. QUESTÃO 7 CESPE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO SERPRO 2013 No âmbito regional, a execução da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho compete à Superintendência Regional de Registro do Trabalhador e Emprego (SRTE). QUESTÃO 8 CESPE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO CORREIOS 2011 35

Empregado é a pessoa física ou jurídica que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. QUESTÃO 9 CESPE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO CORREIOS 2011 Frente de trabalho é a área de trabalho fixa e temporária onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra. QUESTÃO 10 CESPE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO CORREIOS 2011 Empregador é a empresa individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, remunera e dirige a prestação pessoal de serviços. 36

d. Revisão 2 QUESTÃO 11 CESPE ANALISTA MPF 2013 Julgue o item a seguir, com base nas disposições gerais da NR-1. O empregado que justificadamente deixa de submeter-se aos exames médicos previstos em norma reguladora não comete ato faltoso nem está sujeito às penalidades dispostas em lei pertinente. QUESTÃO 12 CESPE ANALISTA MPF 2013 Julgue os itens seguintes, acerca de equipamentos de proteção individual (EPIs). EPI importado poderá ser utilizado em âmbito nacional sem certificado de aprovação, em virtude da Convenção n.º 161 da OIT, sendo suficiente a apresentação do nome do importador e o lote de fabricação. QUESTÃO 13 CESPE ANALISTA MPF 2013 Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas ou em situações emergenciais, será indispensável o fornecimento gratuito dos EPIs pela empresa. QUESTÃO 14 CESPE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO CORREIOS 2011 A empresa é obrigada a fornecer ao empregado, gratuitamente, equipamento de proteção individual (EPI) adequado ao risco a que ele estiver exposto e em perfeito estado de conservação e funcionamento, mesmo que as medidas de ordem geral 37

ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. QUESTÃO 15 CESPE MÉDICO DO TRABALHO CORREIOS 2011 O equipamento conjugado de proteção individual é composto por dispositivos que foram associados pelo fabricante para proteção do indivíduo contra um ou mais riscos ocupacionais que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. QUESTÃO 16 CESPE TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO EBC 2011 Os EPIs podem ser fornecidos aos empregados de forma gratuita ou podem ser vendidos a eles, com desconto do valor correspondente em folha, conforme o porte da empresa e acordo coletivo da categoria. QUESTÃO 17 CESPE TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO EBC 2011 De acordo com a norma regulamentadora (NR) que trata de EPI, esse tipo de equipamento é destinado a evitar acidentes no trabalho. QUESTÃO 18 CESPE TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO EBC 2011 Em empresas que possuam serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMT) e comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA), cabe à CIPA recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em cada atividade. 38

QUESTÃO 19 CESPE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO SERPRO 2013 Compete à Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho a fiscalização de empresas no exterior no que diz respeito ao cumprimento dos preceitos legais sobre segurança e medicina do trabalho de trabalhadores brasileiros. QUESTÃO 20 CESPE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO SEMAF 20104 As normas regulamentadoras relativas à segurança e medicina do trabalho são de observância obrigatória pelas empresas públicas e privadas. As disposições contidas nessas normas aplicam-se, no que se enquadra, aos trabalhadores avulsos, empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos das respectivas categorias profissionais. 39

e. Revisão 3 QUESTÃO 21 CESPE TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO EBC 2011 O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho está vinculado à Secretaria de Relações do Trabalho, órgão do MTE. QUESTÃO 22 CESPE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO INPI-2013 É legalmente vedada às convenções coletivas de trabalho a regulamentação de matéria inerente à segurança do trabalho. QUESTÃO 23 CESPE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO TRT 5ª REGIÃO 2005 Na atualidade, as rápidas mudanças tecnológicas e uma economia que se globaliza a passos gigantescos apresentam novos desafios e geram pressões sem precedentes em todos os âmbitos do mundo do trabalho, avalia o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O órgão, ligado às Organizações das Nações Unidas, estima que o custo direto e indireto de acidentes e doenças do trabalho possa chegar a 4% do produto interno bruto (PIB) do mundo. Isso equivale a mais de 20 vezes os investimentos globais de assistência de desenvolvimento oficial. No Brasil, também se estima que, além do incalculável prejuízo social, os acidentes e doenças de trabalho atinjam aproximadamente 4% do PIB nacional, levando-se em conta, além do setor privado, o segmento informal e rural, os funcionários públicos, os cooperados e os autônomos. A circulação de informações continua sendo um fator de suma relevância para a saúde e segurança no trabalho, avalia o diretor técnico da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO). 40

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue: São deveres dos empregados informar ao empregador os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho, solicitar os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos e divulgar os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. QUESTÃO 24 CESPE MÉDICO DO TRABALHO CORREIOS 2011 O Ministério do Trabalho e Emprego reconhece quatro tipos de equipamento de proteção individual para proteção auditiva: protetor auditivo circum-auricular, protetor auditivo de inserção, protetor auditivo semiauricular e capacete protetor contra ruídos. QUESTÃO 25 CESPE MÉDICO DO TRABALHO CORREIOS 2011 O creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos é considerado equipamento de proteção individual. 41

f. Normas comentadas CONSTITUIÇÃO FEDERAL (art. 7º a 17) CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; Embasamento constitucional das normas regulamentadoras XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; Pagamento pecuniário ao trabalhador em razão de exercício de atividades em condições que são nocivas ou perigosas a sua saúde (vida) XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; Duas regras em um só dispositivo: (a) o seguro contra acidentes de trabalho é de responsabilidade do empregador; (b) a contratação desse seguro pelo empregador não exclui o seu dever de indenização, quando incorrer em dolo ou culpa. XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; Mais uma vez, diferentes regras num mesmo dispositivo constitucional: (a) proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos; (b) proibição de 42

qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos; (c) proibição de aprendizagem (e, por óbvio, de qualquer trabalho!) a menores de quatorze anos. CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO Art. 154 da CLT - A observância, em todos os locais de trabalho no disposto neste Capítulo, não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios em que se situem os respectivos estabelecimentos bem como daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalho. Art. 155 da CLT - Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho: I - estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação dos preceitos deste Capítulo, especialmente os referidos no art. 200; II - coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais atividades relacionadas com a segurança e a medicina do trabalho em todo o território nacional, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho; III - conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e medicina do trabalho. Art. 156 da CLT - Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho nos limites de sua jurisdição: I promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho; 43

II adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das disposições deste Capítulo, determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se façam necessárias; III impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constantes deste Capítulo, nos termos do art. 201. Art. 157 da CLT - Cabe às empresas: I cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; II instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; III adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; IV facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. Art. 158 da CLT - Cabe aos empregados: I observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior; II colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. Art. 166 da CLT - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito 44

estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. Art. 167 da CLT - O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho. Art. 201 da CLT, Parágrafo único - Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em seu valor máximo. NORMA REGULAMENTADORA Nº 01 NR 01, item 1.1 - As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. NR 01, item 1.1.1 - As disposições contidas nas Normas Regulamentadoras NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos, às entidades ou empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos representativos das respectivas categorias profissionais. NR 01, item 1.2 - A observância das Normas Regulamentadoras - NR não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios, e outras, oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho. As normas regulamentadoras são normas federais, uma vez que são editadas pelo MTE. Porém, as disposições de SST podem vir também em regulamentação estadual e municipal 45

e ainda, em convenções e acordos coletivos. Portanto, as empresas deverão observar o cumprimento destas quando lhes sejam aplicáveis. NR 01, item 1.3 - A Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST é o órgão de âmbito nacional competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho - CANPAT, o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT e ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho em todo o território nacional. NR 01, item 1.3.1 - Compete, ainda, à Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST conhecer, em última instância, dos recursos voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e saúde no trabalho. Onde vocês encontrarem o termo Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho SSST, entendam que a norma estará se referindo a Secretaria de Fiscalização do Trabalho SIT, por meio do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho DSST. Atualmente não existe Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho. Vejam que as palavras relacionadas à SIT demonstram a gerência dela sobre a fiscalização: coordenar, orientar, controlar e supervisionar. Ela deve supervisionar a fiscalização e as atividades relacionadas com a SST. A norma cita duas atividades relacionadas a SST: a CANPAT e o PAT. Além disso, compete a SIT conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos Superintendentes Regionais do Trabalho e Emprego, em matéria de segurança e medicina do trabalho. NR 01, item 1.4 - A Delegacia Regional do Trabalho - DRT, nos limites de sua jurisdição, é o órgão regional competente para executar as atividades relacionadas 46

com a segurança e medicina do trabalho, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção dos Acidentes do Trabalho - CANPAT, o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT e ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. NR 01, item 1.4.1 - Compete, ainda, à Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou à Delegacia do Trabalho Marítimo - DTM, nos limites de sua jurisdição: a) adotar medidas necessárias à fiel observância dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; b) impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; c) embargar obra, interditar estabelecimento, setor de serviço, canteiro de obra, frente de trabalho, locais de trabalho, máquinas e equipamentos; d) notificar as empresas, estipulando prazos, para eliminação e/ou neutralização de insalubridade; e) atender requisições judiciais para realização de perícias sobre segurança e medicina do trabalho nas localidades onde não houver Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho registrado no MTb. É importante que façamos duas observações sobre este último item transcrito. Primeiramente não existe mais Delegacia do Trabalho Marítimo (e nem Superintendência do Trabalho Marítimo). E segundo, os médicos do trabalho e os engenheiros de segurança do trabalho não são mais registrados no MTE, e sim em seus conselhos regionais (CRM e CREA). Aproveitando o gancho, é importante que você saiba que o único profissional de segurança que deve efetuar registro no MTE é o técnico de segurança do trabalho. Este somente poderá exercer a profissão após o MTE conferir a documentação exigida e lançar o registro profissional em sua CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social). 47

NR 01, item 1.7 - Cabe ao empregador: a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos; c) informar aos trabalhadores: I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho; II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa; III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos; IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho. NR 01, item 1.8 - Cabe ao empregado: a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; b) usar o EPI fornecido pelo empregador; c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR; 48

d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR; NR 01, item 1.8.1 - Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior. NR 01, item 1.9 - O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente. 49

g. Gabarito 1 2 3 4 5 E C C E C 6 7 8 9 10 C E E E C 11 12 13 14 15 C E C E C 16 17 18 19 20 E E E E C 21 22 23 24 25 E E E E C 50

h. Breves comentários às questões QUESTÃO 1 CESPE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO MDS 2013 Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte: A redução dos riscos inerentes ao trabalho configura direito fundamental dos trabalhadores urbanos e rurais, sendo alcançada, segundo disposição expressa da Carta Magna, por meio de políticas públicas específicas. ERRADO. A nossa Constituição Federal preceitua que a redução dos riscos inerentes ao trabalho é direito fundamental dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social. Tal direito, segundo a Carta Magna, será garantido por meio de normas de saúde, higiene e segurança e não por meio de políticas públicas específicas. A Constituição Federal conferiu ao trabalhador urbano e rural o direito à redução dos riscos inerentes ao trabalho, porém este direito, para ser exercido, precisou ser regulamentado por meio das Normas Regulamentadoras do MTE (atualmente, 36 normas). Ver CF, art. 7º, inc. XXII. QUESTÃO 2 CESPE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO MDS 2013 Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte: De acordo com a CF, a regulamentação sobre adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas deve ocorrer por norma infraconstitucional. CORRETO. O artigo 7º da Constituição Federal determina os direitos mínimos dos trabalhadores urbanos e rurais. Dentre estes direitos está o adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas que por ser uma norma de eficácia limitada necessita de regulamentação por norma infraconstitucional. O adicional de insalubridade 51

está regulamentado na NR 15 e o adicional de periculosidade na NR 16. Todavia, o adicional de penosidade não está regulamentado, por isso tal direito não pode ser exercido. Ver CF, art. 7º, inc. XXIII. QUESTÃO 3 CESPE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO MDS 2013 Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte: No caso de inexistência de dolo ou culpa do empregador, o seguro contra acidentes de trabalho, sob sua responsabilidade, exclui eventual indenização ao empregado. CORRETO. A Constituição Federal garantiu aos trabalhadores urbanos e rurais o direito ao seguro contra acidentes do trabalho a cargo do empregador, bem como o direito à indenização quando este incorrer em dolo ou culpa. São dois direitos distintos conferidos aos trabalhadores: o seguro e a indenização. O Seguro, conhecido como SAT é pago independentemente do motivo do acidente, basta que seja o acidente ou doença seja configurado como decorrentes do trabalho. Já a indenização, somente configura direito do empregado quando o empregador agiu com dolo ou culpa, concorrendo para o acidente ou doença, como, por exemplo, não adotando medidas de proteção coletiva ou não fornecendo EPI ao trabalhador. Portanto, quando a conduta do empregador não for dolosa ou culposa no que concerne ao acidente ou doença, o empregado não terá direito a indenização. Ver CF, art. 7º, inc. XXVIII. QUESTÃO 4 CESPE ENFERMEIRO DO TRABALHO EBC 2011 Considerando que a superintendência regional do trabalho e emprego (SRTE) é o órgão regional competente para executar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, julgue: 52