1 Simpósio Internacional de Práticas Integrativas e Complementares Baseadas em Evidencias ( 1 SIPIC-UNB)



Documentos relacionados
CHAMADA DE ARTIGOS do SUPLEMENTO TEMÁTICO A EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Colégio Cenecista Dr. José Ferreira


PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+

Atuação do psicólogo na Assistência Social. Iolete Ribeiro da Silva Conselho Federal de Psicologia

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo:

Dados do Ensino Médio

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009)

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas

ÍNDICE ENQUADRAMENTO CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO... 4

I Seminário Nacional de Controle Social A sociedade no acompanhamento da gestão pública Brasília, 25, 26 e 27 de Set/2009

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO DIRETORIA DE ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO

Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente

CENTRO DE ESTUDO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROPOSTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL. Ensino Médio. Etec. Etec: Professor Massuyuki Kawano

SELEÇÃO INTERNA PARA GRATIFICAÇÃO DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA AO MAGISTÉRIO GDEM - PARA ATUAÇÃO NOS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL.

P.42 Programa de Educação Ambiental - PEA Capacitação professores JUNHO 2013 Módulo EDUCAÇÃO AMBIENTAL

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

PAIF. Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS

Incidência em políticas públicas: ampliando as possibilidades. Rafael Gioielli Instituto Votorantim / Brasil

PLANO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ESPANHOL 2 Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Disciplina: Língua Espanhola carga horária: 60 horas

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

MESTRADO EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS. 1.1 Matriz Curricular Disciplinas obrigatórias

MESTRADO E DOUTORADO EM FISIOTERAPIA

XVII SEMINÁRIO NACIONAL DE ENSINO DA MEDICINA VETERINÁRIA. 13 a 15 de agosto de 2008 Brasília - DF

NOTA TÉCNICA Política Nacional de Educação Popular em Saúde

especialidade Psic. Raquel Pusch

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

Manual de Competências do Estágio dos Acadêmicos de Enfermagem-Projeto de Extensão

Currículo em Movimento: o compromisso com a qualidade da educação básica

Carta da Região Sudeste

I - Proposta do Programa

II SEMINÁRIO CATARINENSE PRÓ- CONVIVENCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA ABORDAGEM SÓCIO PEDAGÓGICA NA RUA

Agosto, 2012 VI Seminário Internacional de Atenção Básica Universalização com Qualidade

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

PROJETO INTELECTUAL INTERDISCIPLINAR HISTÓRIA E GEOGRAFIA 7º ANO A ESCRAVIDÃO EM UBERABA: PASSADO E PRESENTE

A Educação Popular em Saúde e a Educação ao Longo da Vida

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CRÉDITO: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 NOME DA DISCIPLINA: HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA BRASILEIRA NOME DO CURSO: PEDAGOGIA

Tudo sobre TELEMEDICINA O GUIA COMPLETO

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso

SEMINÁRIO DA ABMES : Diretrizes Curriculares de Medicina : Uma Nova Agenda para os Cursos Brasília DF, 4 de agosto de 2014

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

RELAÇÃO DO PARLAMENTO BRASILEIRO COM AS POLÍTICAS SOCIAIS PARA A TERCEIRA IDADE.

Novas Tecnologias no Ensino de Física: discutindo o processo de elaboração de um blog para divulgação científica

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

ESTRUTURA CURRICULAR:

Proposta de curso de especialização em Educação Física com ênfase em Esporte Educacional e projetos sociais em rede nacional.

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Organização do espaço e do tempo na Educação Infantil. TEMA 03 Profª Luciana Ribeiro Pinheiro

NÚCLEOS DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. PARCERIA MDA / CNPq. Brasília, 13 de maio de 2014

Educação em Saúde Planejamento em Saúde

*AVALIAÇÃO CAPES POR QUE A PUCRS?

Os Catadores de Materiais Recicláveis e a atuação do Ministério Público

Bacharelado em Humanidades

PROGRAMA PETROBRAS SOCIOAMBIENTAL: Desenvolvimento Sustentável e Promoção de Direitos

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCONAL

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO BIOMÉDICO FACULDADE DE ENFERMAGEM PRÓ-SAUDE

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA

OBJETIVO Reestruturação de dois laboratórios interdisciplinares de formação de educadores

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

Harmonização entre Demanda e Oferta de Cursos Técnicos de Nível médio Orientações às CREs

Construção de redes sociais e humanas: um novo desafio. Sonia Aparecida Cabestré Regina Celia Baptista Belluzzo

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA

RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE ENFERMAGEM DA FAMÍLIA

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

A GESTÃO DOS PROCESSOS TRABALHO NO CREAS

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA CENTRO DE REFERÊNCIAS TÉCNICAS EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS CONVERSANDO SOBRE A PSICOLOGIA E O SUAS

A experiência da Universidade Federal do ABC (UFABC): um novo modelo universitário para o Século XXI


introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular

Dimensão 1 - Organização Didático-Pedagógica do Curso

SECRETARIA ESPECIAL DE SAÚDE INDÍGENA: Um sonho que está se tornando realidade. Peru Setembro,2011

A Ponte entre a Escola e a Ciência Azul

GRUPO: DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO COM AS FAMILIAS ATENDIDAS NO PAIF Em Parceria com Ação Social São João Evangelista

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

LISTA DE PONTOS CAMPO DAS HUMANIDADES: SABERES E PRÁTICAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO VOLTADO AO ENSINO DE FÍSICA E A INCLUSÃO NO ENSINO DE FÍSICA

contexto escolar: o contributo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para o Uso Racional de Medicamentos

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS E MEIO AMBIENTE

Educação bilíngüe intercultural entre povos indígenas brasileiros

Gestão escolar e certificação de diretores das Escolas Públicas Estaduais de Goiás: alguns apontamentos

Politica Nacional de Humanizacao , ~ PNH. 1ª edição 1ª reimpressão. Brasília DF 2013

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro.

154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO

PORTARIA Nº 1.944, DE 27 DE AGOSTO DE 2009

SEMINÁRIO NACIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Profª Msc. Luciana Flôr Correa Pós-graduação em Educação e Direitos Humanos Disciplina: Educação e Direitos Sociais

O Conselho Estadual de Educação do Estado da Paraíba, no uso de suas atribuições e considerando:

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO TECNOLÓGICO: DESAFIOS VINCULADOS À SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

Transcrição:

Universidade de Brasília Faculdade de Ciências da Saúde Hospital Universitário de Brasília 1 Simpósio Internacional de Práticas Integrativas e Complementares Baseadas em Evidencias ( 1 SIPIC-UNB) Práticas integrativas como objeto da educação popular em saúde Medicina tradicional indígena Brasília, 2015

Ambulatório de Saúde Indígena Ambulatório de Saúde Indígena no Hospital Universitário tem principal objetivo promover ações que melhorem o acesso e atenção integral à saúde dos indígenas no HUB na perspectiva de uma atenção intercultural à saúde.

Interculturalidade Interculturalidade a relação entre duas sociedades com culturas distintas que se relacionam de uma forma respeitosa, uma em relação a outra. A interculturalidade é um ponto de correlação, de articulação social entre pessoas e grupos socioculturais economicamente diferentes, buscando não fazer desaparecer as diferenças ou de formar identidades misturadas, mas uma interação entre a pertença e a diferença, uma interação entre o passado e o presente.( Athias, R 2015)

Ambulatório de Saúde Indígena Ambulatório surge a partir de uma demanda dos estudantes indígenas da UNB Criação de um processo participativo que articula e mobiliza os diversos atores de um serviço intercultural de saúde: professores, docentes indígenas e não indígenas, preceptores, lideranças indígenas, profissionais de saúde, pajés e colaboradores. O dialogo de saberes é construído a partir do acolhimento e da escuta qualificada feito por estudantes indígenas e não indígenas, preceptores, profissionais de saúde com indígenas, pajés, xamas Nesse dialogo se estabelece uma troca de experiências entre os diferentes saberes e a busca a construção de projetos terapêuticos singulares.

Projeto Terapêutico Singular exercita a capacidade de perceber e dialogar com diversos saberes estruturados diante da singularidade dos sujeitos respeitando seus desejos, sua autonomia sua opção sobre seu corpo e sua saúde e portanto seu tratamento. Construção de rede através de contatos permanentes entre as especialidades no HUB em articulação com a CASAI, e articulação com as redes de linhas de cuidado de acordo com as demandas surgidas Superação de barreiras na relação usuários e profissionais considerando a fricção interétnica Relação ensino, pesquisa, extensão PIBIC e projetos de saúde indígena. Produção e divulgação de conhecimentos vinculados ao Ambulatório por meio de participação em congressos, eventos, seminários e publicações. Criação de disciplina de saúde indígena no curso de graduação de saúde indígena. Os processos de trabalhos são discutidos, avaliados e aperfeiçoados de forma participativa em reuniões semanais envolvendo todo o Coletivo PET.

Construção do dialogo de saberes Os mitos, festas, ritos, e a religiosidade expressam a relação transcendental do saber indígena. No Brasil existem cerca de 210 povos e 170 línguas indígenas, presentes em quase todo os Estados da Federação. A situação de saúde dos povos indígenas esta relacionada com os diversos contextos históricos que esses povos tem vivido. Cada povo indígena possui um sistema próprio de linguagem, cultura, formas de comunicação e praticas de cura. (Athias, R 2015) Os saberes indígenas e as praticas tradicionais de cura são um conjunto muito diversificado de conhecimentos práticos, experimentais e teóricos sobre a relação da pessoa com os entes que possibilitam a cura. As praticas tradicionais de cura se apresenta como um sistema especifico intimamente relacionado a uma cosmovisão.

Praticas Tradicionais de Cura Esses conhecimentos formam um patrimônio cultural, que se transmite entre as gerações, baseados na observação da natureza, do território, tendo a terra como base da produção de alimentos, e na relação e da reprodução social, bem como, o cuidado com o corpo contra as doenças e os infortúnios. Medicina tradicional indígena ou sistemas de cuidados, práticas tradicionais de cura é uma variedade de terapêuticas, cuidados, tratamentos e práticas de cura, que fazem parte do conhecimento tradicional dos povos indígenas que são utilizadas por esses povos em suas comunidades Medicina Tradicional e praticada por distintos especialistas nas áreas indígenas que podem ser chamados de pajés, xamas, benzedores, curadores, curandeiros, etc. mas, em cada um dos povos indígenas tem um próprio para designar esses especialistas de cura

Medicina Tradicional Indígena Os povos indígenas desenvolveram modelos teóricos e técnicas sobre os processos de enfermidade, que são utilizadas para enfrentar e tratar os problemas relacionados as doenças e a recuperação da saúde (Citarela 1995; Langdon 2001). A saúde (e não a doença) e concebida pelos povos indígenas levando em consideração o bem estar na totalidade do ser, sem dar ênfase aos aspectos biológicos, como se entende na perspectiva da biomedicina. As praticas de curas dos povos indígenas buscam um equilíbrio entre o ser e a relação com ele mesmo e com sua comunidade. O corpo e o espírito do corpo (da pessoa) e a mente representam uma unidade. A medicina indígena compreende que a doença e as patologias encontram- se no corpo, na mente e no espírito; Mas é no corpo que se dão as manifestações dos espíritos do corpo. As curas realizadas por especialistas tradicionais tratam do corpo e do espirito do corpo (principio vital) ao mesmo tempo, uma vez que fazem parte de uma mesma totalidade.

Praticas Tradicionais de Cura Nos princípios teóricos da medicina indígena existe a valorização da singularização e da individualização na hora de estabelecer um diagnostico. Cada pessoa tem um nome próprio e requer um diagnostico especifico, a sua individualização vem definida pela sua singularidade ancestral a relação com os demais. A medicina indígena considera e inter-relaciona o corpo, espirito e mente, onde se situam as metalizações energéticas dos princípios vitais (imateriais) que possibilitam o equilíbrio do estar com saúde, ou seja, do bem- estar. As atividades terapêuticas na medicina indígena situam- se em um campo que alguns chamariam de bioenergético, para atingir todas as dimensões constitutivas do ser humano. Em geral, na medicina indígena se fala mais das pessoas (aspectos sociais e interacionais) que das doenças (aspectos biológicos) das pessoas

Medicina Tradicional Indígena O sistema da Medicina Tradicional Indígena tem seus agentes, itinerários terapêuticos próprios, com diferentes racionalidades que se diferenciam medicina ocidental ou da biomedicina. Biomedicina, medicina oficial ou medicina ocidental e um conjunto de tratamentos, cuidados, práticas de curas dos não indígenas, geralmente, entendida como dominante e hegemônica, nos estados nacionais. A construção do dialogo entre a medicina tradicional e a ocidental e complexa principalmente pela grande incompreensão, e desconhecimento por parte trabalhadores de saúde do sistema biomédico oficial com relação a s possibilidades da medicina tradicional indígena

Medicina Tradicional Indígena saberes e interculturalidade A politica Nacional de Atenção a Saúde Indígena tem como um dos seus objetivos preparar os recursos humanos da saúde para a sua atuação no contexto intercultural. Os mecanismos de aproximação ou espaços de diálogos por parte da medicina ocidental em direção as medicinas Indígenas são quase inexistentes. Os profissionais de saúde tem dificuldades de estabelecer um dialogo profissional com os especialistas de cura indígenas. Torna-se fundamental o diálogo entre os modelos de atenção a saúde dessas duas culturas que coexistem no mesmo território geográfico, epidemiológico ou em espaços de atenção a saúde como Hospital Universitário.

Dialogo de Saberes e Interculturalidade A interculturalidade em sau de é a capacidade de transitar equilibradamente entre conhecimentos, crenças, pra tica culturais diferentes em relação a sau de, a doença, a vida, e a morte, em um corpo biolo gico e social.

Obrigada!

Bibliografia Pra ticas Tradicionais de Cura e a Articulação com os Modelos de Atenção nos DSEIs Renato Athias Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade Grupo de Estudos em Saúde Indígena (GESI) (Texto para Discussão- SIG Sau de Indi gena- março 2015)