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RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS

Transcrição:

Semana mais apática nas bolsas internacionais Nessa semana, as principais bolsas internacionais não seguiram um viés único. No cenário externo, os investidores tomaram uma postura mais defensiva em função da expectativa da primeira coletiva de imprensa oficial do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e do discurso da Presidente do Federal Reserve, Janet Yellen. A coletiva de Donald Trump não trouxe maiores detalhes para o mercado, deixando os investidores frustrados pela falta de direcionamentos, e pouco refletiu no desempenho das bolsas internacionais. Ainda nos Estados Unidos, tivemos como destaque o resultado das vendas no varejo que, embora abaixo da expectativa dos analistas, também não influenciou nos resultados das bolsas americanas. Na China, tivemos a divulgação do resultado da balança comercial do país, que sinalizou uma queda nas exportações, embora tenha mostrado, em contrapartida, um crescimento nas importações no mês de dezembro. A notícia teve pouco impacto nas bolsas internacionais e seguiram com pequenas variações. Para a próxima semana, o foco dos investidores fica por conta da divulgação do PIB chinês e da decisão de política monetária da Europa. Índices Último Semana Janeiro Ano Ibovespa 63.652 3,22% 5,69% 5,69% Dow Jones 19.897-0,34% 0,39% 0,39% S&P 2.274-0,14% 1,09% 1,09% Nasdaq 5.574 0,96% 2,62% 2,62% China 3.113-1,32% 0,54% 0,54% Hong Kong 22.937 1,93% 5,26% 5,26% Japão 19.287-0,86% 0,74% 0,74% Londres 7.338 1,77% 3,06% 3,06% Paris 4.922 0,26% 1,74% 1,74% Alemanha 11.629 0,26% 1,56% 1,56% Espanha 9.512-0,05% 1,98% 1,98% Fonte: Broadcast Cenário Doméstico O cenário doméstico foi destaque da semana com a divulgação dos importantes indicadores da agenda econômica. Na bolsa local, tivemos uma forte alta do índice influenciada pela decisão do Copom, que intensificou o processo de redução de juros no Brasil em 0,75 p.p. e contrariou o consenso das projeções, que previa corte de 0,50 p.p.. A decisão trouxe bastante volatilidade no Ibovespa, com altas generalizadas, e tiveram entre os destaques as ações de empresas mais sensíveis a juros. Além disso, outros destaques da semana, que influenciaram na bolsa local, foram o resultado das vendas no varejo do mês de novembro e a divulgação do IPCA de dezembro que encerrou abaixo da meta de inflação. Esse último fator reforça ainda mais a visão de que o Banco Central intensifique ainda mais os cortes na Selic em seu próximo encontro. Na próxima semana, os investidores ficam atentos à divulgação do IPCA-15 para o mês de janeiro. Ibovespa Diário Maiores Altas Na Semana Maiores Baixas Na Semana 13/jan -0,47% BRAP4 23,87% SUZB5-6,17% 12/jan 2,41% VALE3 19,33% CIEL3-5,08% 11/jan 0,51% VALE5 16,72% BBSE3-4,95% 10/jan 0,70% CMIG4 14,77% HYPE3-2,76% 09/jan 0,06% GGBR4 11,34% WEGE3-2,70% Fonte: Broadcast

Retrospectiva Econômica Pesquisa Focus Melhoria do cenário de inflação em geral. A última projeção de consenso do IPCA para 2016 mostrou uma queda de 0,03 p.p. (para 6,35%), abaixo do teto de 2016 para a meta de inflação (6,5%). Os dados finais do IPCA de 2016 estão programados para serem publicados na quarta-feira (11 de janeiro). O consenso do IPCA para 2017, por sua vez, voltou a ter tendência decrescente, aproximando-se do centro da meta de inflação, após a semana passada mostrar o primeiro aumento do indicador desde agosto de 2016. Economistas agora esperam que o IPCA em 2017 feche em 4,81% (vs. 4,87% há uma semana). A partir de 2018, o consenso do IPCA se mantém em 4,50%. A expectativa do mercado é de que o ciclo de flexibilização monetária do Brasil se intensifique já na primeira reunião do ano. Estima-se que na referida reunião, o Copom intensifique os cortes na taxa Selic, para 0,50 p.p. (vs. 0,25 p.p. nas duas últimas reuniões), reduzindo a taxa Selic para 13,25%. A extensão do ciclo de flexibilização monetária em 2017 também se manteve inalterada, com a taxa Selic em 10,25% para o final de 2017. Para 2018, os economistas diminuíram suas expectativas da taxa Selic em 0,12p.p., para 9,63%. Recuperação gradual da atividade econômica no radar. Na ausência de surpresas positivas nos indicadores, os economistas não revisaram suas expectativas de crescimento de 2016 (-3,49%), 2017 (+0,50%) ou 2018 (+ 2,30%), indicando que ainda acreditam em uma recuperação muito gradual. Nossa visão: A retomada da tendência decrescente das expectativas de inflação para 2017 reforça nossa visão de que o Banco Central (BC) deve reduzir a taxa Selic já em janeiro (0,50 p.p.), seguida por mais cortes de 0,75 p.p. a partir em fevereiro. De fato, na medida em que as expectativas de inflação estão se movendo continuamente para a meta de inflação e a atividade econômica brasileira se mantém fraca, o BC tem mais espaço para cortar a taxa Selic. No entanto, como a economia ainda enfrenta vários desafios que poderiam dificultar um longo ciclo de flexibilização monetária (como os desequilíbrios fiscais que devem persistir no curto prazo, uma vez que os efeitos da reforma fiscal demoram algum tempo para se materializar), ainda acreditamos que o ciclo de alívio monetário em 2017 deverá terminar em julho, com a Selic em 11%. Indicadores Pesquisa Focus Projeção 2016 Projeção 2017 Anterior Atual Anterior Atual IPCA (%) 6,38 6,35 4,87 4,81 IGP-M (%) - - 5,08 5,21 Câmbio (R$/US$) - - 3,48 3,45 Selic (%) - - 10,25 10,25 PIB (%) -3,49-3,49 0,50 0,50 Produção Industrial (%) -6,58-6,65 0,88 1,00 Déficit em Conta Corrente (US$ bilhões) -20,35-20,30-25,35-26,00 Superávit C omercial (US$ bilhões) 47,10-46,98 46,00 IED (US$ bilhões) 69,00 69,50 70,00 70,00 Fonte: Banco Central

Vendas no Varejo (Novembro) Números positivos podem ter sido beneficiados pela Black Friday. Após quatro meses consecutivos de queda, as vendas no varejo apresentaram um crescimento de 2,0% em novembro (vs.-0,3% em outubro), acima do consenso de mercado (+0,3%) e de nossa estimativa (+0,2%). Em comparação a novembro de 2015, as vendas no varejo recuaram 3,5%, vindo de uma queda de 8,2% em outubro. Os números de novembro podem ter sido beneficiados pela Black Friday. Desde 2010, o Brasil teve sua própria versão de "Black Friday" nos meses de novembro, o que ainda não foi totalmente incorporado ao ajuste sazonal. Portanto, embora o forte crescimento não seja explicado apenas pelo evento, pode haver algum tipo de viés positivo ajudando a aumentar os números finais. O crescimento mais significativo está entre as subcategorias relacionadas à Black Friday. Destaque positivo para as subcategorias outros artigos de uso pessoal e domésticos (+7,2% na comparação mensal), materiais para escritório, TI, comunicação (+4,3%) e móveis e eletrodomésticos (+2,1%), indicando que a relação com o evento deve ser considerada. No entanto, o que também deve ser destacado é que a subcategoria de vestuário (-1,5% na base mensal), geralmente afetada positivamente pela Black Friday, postou resultado negativo, sugerindo que ainda se encontra em uma situação delicada. Sem o impulso adicional da Black Friday, os veículos e autopeças continuaram a cair, conduzindo o varejo ampliado a apresentar um crescimento mais moderado. Quando focamos o conceito de varejo amplo (que inclui veículos e materiais de construção), os números são mais moderados (+0,6% na base mensal e -4,5% na base anual). A principal razão para estes dados é a queda constante das vendas de veículos e autopeças (-0,3%), o que foi compensado pelo bom resultado dos materiais de construção (+7,2%). Nossa opinião: Os números de novembro não mudam nossa visão de que as vendas no varejo ainda não estão se recuperando efetivamente. Em primeiro lugar, acreditamos que o resultado do mês foi positivo em função da Black Friday e, portanto, deve ser olhado com cautela. Nos grupos não afetados pela Black Friday, por exemplo, continuamos a observar a mesma tendência que vimos nos últimos meses, reforçando nossa visão de cautela. Além disso, o número tímido apresentado em vestuário, no mês que deveria apresentar crescimento significativo, levanta alguns sinais de cautela. Finalmente, as condições econômicas para as vendas no varejo ainda não mudaram: no mercado de crédito, continuamos a ver um processo de desalavancagem, enquanto os números do mercado de trabalho continuam a deteriorar-se. 9,0% Vendas no Varejo 3,0% 6,5% 4,0% 1,5% -1,0% -3,5% -6,0% 2,0% 1,0% 0,0% -1,0% -2,0% -8,5% -3,0% Variação sobre o mesmo mês do ano anterior Variação sobre o mês anterior -11,0% -4,0% nov-14 mai-15 nov-15 mai-16 nov-16 Fonte:

IPCA (Dezembro) O IPCA encerrou o ano de 2016 em 6,3%, abaixo do limite da meta de inflação (6,5%). O IPCA de dezembro atingiu 0,30% (vs. 0,18% em novembro), em linha com nossa estimativa e abaixo do consenso (+0,34%, na base mensal). No acumulado de doze meses, a inflação recuou para 6,3% (vs. 7,0% em novembro e 10,7% em 2015). A inflação de serviços continuou apresentando melhora significativa. No mês de dezembro, a inflação de serviços (excluindo as passagens aéreas e taxas de hotelaria) foi de 0,39% (vs. 0,46% em novembro), ainda abaixo da mínima do grupo, desde que a estrutura atual do IPCA se iniciou (2007). A partir destes números, a inflação anual da categoria recuou para 6,8% (vs. 6,9% em novembro e 8,7% em 2015). Ao analisar apenas o subgrupo de serviços, excluindo alguns itens considerados de alta volatilidade pela analise do Banco Central (BC), a desaceleração (em termos anuais) fica ainda mais evidente, recuando para 6,3% (de 6,5% em novembro e 9,3% em 2015). Ajuda adicional dos itens alimentares. Os alimentos consumidos em casa também ajudaram a controlar a inflação mensal do índice. Em dezembro, a inflação de alimentos veio em -0,05%(vs.-0,47% em novembro), com a deflação mais significativa ainda em feijão (-13,7%, vs. -17,5% em novembro) e batatas (-16,12%, vs. -8,28% na base mensal). Em termos anuais, a inflação de alimentos consumidos em casa encerrou o ano em 9,4% (vinda de 11,6% em novembro e 12,9% em 2015). Inflação menos generalizada. A partir uma visão mais detalhada, vemos sinais de melhora no IPCA, já que a inflação parece estar menos difundida em relação há alguns meses atrás. O índice de difusão de itens não alimentares (ou seja, quantos itens sofreram aumentos de preços na margem) atingiu 56,8%, o menor ponto no mês de dezembro desde 2011 e abaixo da média histórica do indicador no mês. Nossa visão: O IPCA de dezembro reforça nossa visão de que o BC tem espaço para intensificar os cortes da Selic. Não só os índices de deflação persistiram, mas a inflação de serviços, a principal preocupação nos últimos relatórios do BC, agora está mostrando sinais mais claros e mais intensos de desaceleração. Em um cenário em que: (i) a inflação corrente mostra sinais de melhora em todos os níveis; (ii) as expectativas de inflação convergem para o centro da meta de inflação (expectativa de 4,5% a partir de 2018) e; (iii) a atividade econômica continua mostrando sinal de fraqueza, esperamos que o BC acelere o ritmo de flexibilização monetária. IPCA 13% 11% 9% Variação sobre o mesmo mês do ano anterior (%) Variação sobre o mês anterior (%) 2,0% 1,5% 7% 5% 1,0% 3% 0,5% 1% -1% 0,0% dez-14 abr-15 ago-15 dez-15 abr-16 ago-16 dez-16 Fonte: IBGE

Decisão do Copom Surpreendendo o mercado. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu na noite de ontem (11/01), por unanimidade, reduzir a taxa Selic em 0,75 p.p., para 13,00%. O comunicado pós-decisão retrata o cenário econômico atual com perspectivas mais positivas, abrindo espaço para cortes mais intensos no futuro. Mesmo assim, o Copom ainda sinalizou alguns riscos (como incertezas externas, ritmo de desinflação de alguns grupos do IPCA e a incerteza com o processo de aprovação/implementação dos ajustes fiscais) que devem (sempre) ser acompanhados de perto. No entanto, como esses fatores foram controlados até o momento (com um impacto limitado no atual cenário de inflação), isso não deve ser um obstáculo para a intensificação de cortes na Selic. Segundo o comunicado, foi discutido se o corte deveria ser de 0,50 p.p. (até então o consenso de mercado e a nossa expectativa) ou de 0,75 p.p., mas a última possibilidade foi escolhida devido aos seguintes argumentos: "O Copom avaliou a alternativa de reduzir a taxa básica de juros para 13,25% e sinalizar uma intensidade maior de queda para a próxima reunião. Entretanto, diante do ambiente com expectativas de inflação ancoradas, o Comitê entende que o atual cenário, com um processo de desinflação mais disseminado e atividade econômica aquém do esperado, já torna apropriada a antecipação do ciclo de distensão da política monetária, permitindo o estabelecimento do novo ritmo de flexibilização. A extensão do ciclo e possíveis revisões no ritmo de flexibilização continuarão dependendo das projeções e expectativas de inflação e da evolução dos fatores de risco mencionados acima". Nossa visão: A decisão do Copom de intensificar os cortes na Selic, mais do que o esperado, e o tom do comunicado, sugerem que o comportamento do colegiado nas próximas reuniões também deve ser mais agressivo do que prevíamos anteriormente. Mesmo assim, em vista dos riscos apresentados pelo Copom, acreditamos que qualquer evolução positiva nos indicadores, que pudessem influenciar maiores cortes na Selic, não se materializaria em tempo suficiente até a próxima reunião (em fevereiro). Portanto, mantemos nossa projeção de um outro corte de 0,75 p.p. em fevereiro. Entretanto, se olharmos para o ciclo de flexibilização monetária como um todo, acreditamos que o Copom poderá agir de forma mais agressiva nos próximos encontros. Consequentemente, revisamos nossa estimativa para a Selic ao final de 2017 para 10,25% (vs. 11% anteriormente). Não descartamos a possibilidade de que o Banco Central possa intensificar o corte para 1,0 p.p. em algum encontro durante o ano, antes que esses riscos possam ser ignorados. 15% 13% Taxa de Juros Selic a.a. (%) 12,75% 14,25% 14,25% 13,75% 13,00% 11% 11,00% 11,25% 9% 9,00% Taxa Selic (%) 7% 7,25% 5% jan-13 jan-14 jan-15 jan-16 jan-17 Fonte: Banco Central

Agenda Econômica Brasil Data Horário Indicador Referência Relevância Consenso Anterior Resultado 13-jan 08:30 IBC-Br (A/A) Nov -2,50% -5,34% 2,02% 13-jan 08:30 IBC-Br (M/M) Nov 0,00% -0,15% 0,20% 13-jan 11:00 CNI - Utilização da Capacidade Instalada na Indústria Nov 76,0% 76,5% 76,6% 16-jan 08:00 FGV - IPC-S 15-jan -- 0,5% -- 16-jan 08:25 Pesquisa Focus -- -- -- -- 16-jan 15:00 Balança comercial semanal 15-jan -- $222M -- 17-jan 08:00 FGV - IGP-10 (M/A) Jan 0,91% 0,20% -- 18-jan 05:00 FIPE - IPC Semanal 15-jan -- 0,75% -- 18-jan -- CNI - Confiança da Indústria Jan -- 48,0 -- 19-jan 08:00 FGV - 2ª Prévia do IGP-M Jan -- 0,41% -- 19-jan 09:00 IBGE - IPCA-15 (A/A) Jan 6,14% 6,58% -- 19-jan 09:00 IBGE - IPCA-15 (M/M) Jan 0,46% 0,19% -- 16 até 20 de Jan -- CNI - Confiança do Consumidor Jan -- 100,3 -- 16 até 20 de Jan -- Coleta de impostos Dez -- 102245M -- 20 até 30 de Jan -- Dívida Pública Federal Dez -- 3093B -- 20 até 31 de Jan -- Empréstimos em Aberto Dez -- 3104B -- 20 até 31 de Jan -- Variacao de Empréstimos em Aberto (M/M) Dez -- 0,3% -- Fonte: Bloomberg China Data Horário Indicador Referência Relevância Consenso Anterior Resultado 13-jan 00:49 Investimento Estrangeiro Direto em Yuan (A/A) Dez 0,8% -- 5,7% 13-jan 00:49 Balança comercial Dez $47,55B $44,61B $40,82B 13-jan 00:49 Exportações (A/A) Dez -4,0% 0,1% -6,1% 13-jan 00:49 Importações (A/A) Dez 3,0% 6,7% 3,1% 20-jan 00:00 Ativos Fixos Exceto Rurais Acumulado no Ano (A/A) Dez 8,3% 8,3% -- 20-jan 00:00 PIB (A/A) 4T16 6,7% 6,7% -- 20-jan 00:00 PIB Acumulado no Ano (A/A) 4T16 6,7% 6,7% -- 20-jan 00:00 PIB Sazonalizado (T/T) 4T16 1,7% 1,8% -- 20-jan 00:00 Produção Industrial (A/A) Dez 6,1% 6,2% -- 20-jan 00:00 Produção Industrial Acumulada no Ano (A/A) Dez 6,0% 6,0% -- 20-jan 00:00 Vendas no varejo (A/A) Dez 10,7% 10,8% -- 17 até 21 de Jan -- Índice de Preços de Imóveis -- -- -- -- Fonte: Bloomberg Zona do Euro Data Horário Indicador Referência Relevância Consenso Anterior Resultado 16-jan 08:00 Balança Comercial Sazonalizada Nov -- 19,7B -- 17-jan 08:00 Pesquisa ZEW (Expectativas) Jan -- 18,1 -- 18-jan 08:00 IPC (A/A) Dez 0,9% 0,9% -- 18-jan 08:00 IPC (M/M) Dez 0,5% -0,1% -- 19-jan 07:00 BCE - Conta Corrente Sazonalizada Nov -- 28,4B -- 19-jan 07:00 Conta Corrente Não Sazonalizada Nov -- 32,8B -- 19-jan 10:45 Taxa Básica de Juros 43484 -- 0,000% -- 19-jan 10:45 Taxa de Depósito 43484 -- -0,400% -- Fonte: Bloomberg Relevância: ALTA MÉDIA BAIXA

EUA Data Horário Indicador Referência Relevância Consenso Anterior Resultado 13-jan 11:30 IPP (A/A) Dez 1,6% 1,3% 1,6% 13-jan 11:30 IPP (M/M) Dez 0,3% 0,4% 0,3% 13-jan 11:30 IPP exceto alimentos e energia (M/M) Dez 0,1% 0,4% 0,2% 13-jan 11:30 IPP exceto alimentos e energia (M/M) Dez 1,5% 1,6% 1,6% 13-jan 11:30 Vendas no Varejo (M/M) Dez 0,4% 0,1% 0,2% 13-jan 11:30 Vendas no Varejo exceto automóveis (M/M) Dez 0,5% 0,3% 0,2% 13-jan 11:30 Vendas no Varejo exceto automóveis e gás (M/M) Dez 0,4% 0,3% 0,0% 13-jan 13:00 Estoques de empresas Nov 0,6% -0,1% 0,7% 13-jan 13:00 Universidade de Michigan - Confiança do Consumidor Jan 98,5 98,2 98,1 17-jan 11:30 Fed de Nova York - Atividade Manufatureira Regional Jan 8,0 9,0 -- 18-jan 11:30 IPC (A/A) Dez 2,1% 1,7% -- 18-jan 11:30 IPC (M/M) Dez 0,3% 0,2% -- 18-jan 11:30 IPC exceto alimento e energia (A/A) Dez 2,1% 2,1% -- 18-jan 11:30 IPC exceto alimentos e energia (M/M) Dez 0,2% 0,2% -- 18-jan 12:15 Produção Industrial (M/M) Dez 0,7% -0,4% -- 18-jan 12:15 Utilização da Capacidade Instalada na Indústria Dez 75,5% 75,0% -- 18-jan 13:00 NAHB - Índice do mercado habitacional Jan 69 70 -- 18-jan 19:00 TIC - Fluxo de compra e venda de ativos a longo prazo Nov -- $9,4B -- 19-jan 11:30 Construção de Novas Moradias Dez 1195K 1090K -- 19-jan 11:30 Construção de Novas Moradias (M/M) Dez 9,6% -18,7% -- 19-jan 11:30 Fed da Filadélfia - Panorama dos Negócios Jan 15,0 21,5 -- 19-jan 11:30 Licenças para construção Dez 1220K 1201K -- 19-jan 11:30 Novos pedidos de seguro-desemprego 14-jan -- 247K -- 19-jan 11:30 Seguro-desemprego 7-jan -- 2087K -- Fonte: Bloomberg Relevância: ALTA MÉDIA BAIXA Fique de olho Sai Obama, entra Trump. Na próxima sexta-feira (20), o presidente eleito nos Estados Unidos assumirá oficialmente o cargo. Após frustrar as expectativas nesta semana, os investidores esperam que Donald Trump dê maiores detalhes sobre sua política econômica e fiscal. Próximos passos? Após surpreender parte do mercado com um corte de 0,75 p.p. na Selic nesta semana, o Copom divulgará a ata do seu último encontro. No documento, os dirigentes do Banco Central explicitarão os motivos pelos quais a decisão foi posta em prática, além de possivelmente tracejar os próximos passos de política monetária aqui no Brasil. A semana ainda reserva os dados do IPCA-15 (janeiro) e arrecadação (dezembro), variáveis importantes para a continuidade do ciclo de queda de juros em vigor. Mais estímulos? O BCE divulgará sua decisão de política monetária. Porém, mais importante do que a trajetória de juros em si, o mercado aguarda sinalização sobre o futuro do programa de estímulos econômicos naquele bloco econômico.

Carteiras Recomendadas A semana foi positiva para as nossas três carteiras recomendadas. A Carteira Dividendos teve a melhor performance, subindo 3,4%, enquanto as Carteiras Arrojada e Top 10 tiveram o mesmo ganho acumulado, de 3,3%. No mesmo período, o Ibovespa teve alta de 3,2%. semana jan/17 2017 Ibovespa 3,2% 5,7% 5,7% Ibx-50 3,0% 5,5% 5,5% Arrojada 3,3% 5,0% 5,0% Dividendos 3,4% 4,4% 4,4% Top 10 3,3% 5,1% 5,1% Top 10 Ativos Preço Preço-Alvo Upside Participação EV/EBITDA P/L Div. Yield Performance (R$) (%) Ibovespa Carteira 16E 17E 16E 17E 16E 17E jan/17 semanal diária BBAS3 28,44 36,00 26,6% 3,4% 10,0% - - 10,0 6,7 3,0% 4,5% 1,2% -1,6% -2,6% PETR4 15,68 20,00 27,6% 6,1% 10,0% 6,8 6,1 neg 8,7-0,0% 5,4% 0,1% -1,4% KLBN11 16,43 21,00 27,8% 0,8% 10,0% 38,4 28,6 32,3-0,6% 0,7% -7,3% -1,3% -1,3% RADL3 62,77 78,00 24,3% 1,2% 10,0% 20,9 17,6 44,4 35,9 1,1% 1,4% 2,6% 2,5% 0,1% BVMF3 17,88 23,00 28,6% 2,9% 10,0% 14,6 11,9 18,1 13,5 2,8% 5,6% 8,4% 4,9% -0,2% CPLE6 31,29 51,00 63,0% 0,3% 10,0% 7,7 5,2 15,1 9,3 3,3% 5,4% 14,4% 8,0% -0,5% LAME4 17,66 24,00 35,9% 0,9% 10,0% 10,9 10,1-43,8 0,4% 0,6% 4,0% 4,8% 0,0% TRPL4 67,54 89,00 31,8% 0,0% 10,0% 34,3 10,6-1,9 1,9% 1,0% 4,1% 4,2% -0,7% CESP6 15,10 17,80 17,9% 0,0% 10,0% 8,2 7,0 neg - - 1,5% 11,9% 10,9% 8,4% ITUB4 35,98 42,00 16,7% 10,8% 10,0% - - 10,6 9,7 2,8% 3,1% 6,3% 0,8% -2,0% Potencial da Carteira 30,0% 14,2 9,7 13,1 12,9 1,6% 2,4% 5,1% 3,3% 0,0% Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora Arrojada Ativos Preço Preço-Alvo Upside Participação EV/EBITDA P/L Div. Yield Performance (R$) (%) Ibovespa Carteira 16E 17E 16E 17E 16E 17E jan/17 semanal diária PETR4 15,68 20,00 27,6% 6,1% 20,1% 6,8 6,1 neg 8,7-0,0% 5,4% 0,1% -1,4% CPLE6 31,29 51,00 63,0% 0,3% 21,8% 7,7 5,2 15,1 9,3 3,3% 5,4% 14,4% 8,0% -0,5% KLBN11 16,43 21,00 27,8% 0,8% 17,7% 38,4 28,6 32,3-0,6% 0,7% -7,3% -1,3% -1,3% BVMF3 17,88 23,00 28,6% 2,9% 20,6% 14,6 11,9 18,1 13,5 2,8% 5,6% 8,4% 4,9% -0,2% TRPL4 67,54 89,00 31,8% 0,0% 19,8% 34,3 10,6-1,9 1,9% 1,0% 4,1% 4,2% -0,7% Potencial da Carteira 30,8% 18,3 10,7 12,7 5,2 1,8% 2,6% 5,0% 3,3% -0,8% Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora Dividendos Ativos Preço Preço-Alvo Upside Participação EV/EBITDA P/L Div. Yield Performance (R$) (%) Ibovespa Carteira 16E 17E 16E 17E 16E 17E jan/17 semanal diária ABEV3 17,11 21,00 22,7% 7,1% 18,96% 12,3 10,8 20,9 17,8 4,7% 5,2% 4,3% 3,9% 1,1% VIVT4 45,21 52,00 15,0% 1,8% 20,64% 5,8 5,3 15,8 13,3 6,3% 7,5% 3,4% 3,4% -0,8% CCRO3 16,14 19,00 17,7% 1,4% 20,42% 8,0 6,4 13,7 16,6 6,9% 5,7% 1,1% -0,6% -0,1% BVMF3 17,88 23,00 28,6% 2,9% 21,54% 14,6 11,9 18,1 13,5 2,8% 5,6% 8,4% 4,9% -0,2% TIET11 14,70 17,70 20,4% 0,0% 18,43% 6,7 5,8 12,7 10,1 7,9% 9,9% 5,0% 6,0% -0,3% Potencial da Carteira 21% 9,6 8,1 16,3 14,3 5,7% 6,7% 4,4% 3,4% -0,1% Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Projeções Econômicas Projeções Econômicas Ano 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017E 2018E Crescimento Real do PIB (%) -0,3 7,5 2,7 1,0 2,5 0,5-3,8-3,5-0,2 2,5 Taxa de câmbio - Final (R$/US$) 1,74 1,67 1,88 2,04 2,34 2,66 3,90 3,35 3,70 3,85 IPCA (% aa) 4,31 5,90 6,50 5,84 5,90 6,40 10,70 6,30 5,00 4,50 IGP-M (% aa) -1,72 11,30 5,10 7,82 5,50 3,70 10,50 7,20 5,00 4,50 Produção Industrial (%) -7,3 10,5 0,3-2,7 2,3-3,2-8,2-4,3 1,5 3,9 Meta SELIC - Final (%) 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 13,75 10,25 10,00 Juros reais - SELIC/IPCA (%) 5,4 3,7 4,8 2,5 2,4 4,2 2,1 7,3 6,7 5,4 Saldo comercial (US$ bilhões) 25,3 20,2 29,8 19,4 2,6-6,1 17,7 47,7 50,3 55,7 Saldo em conta corrente (US$ bilhões) -24,3-47,4-52,3-54,2-81,4-103,6-58,9-22,0-25,0-27,5 Superávit primário (% do PIB) 2,0 2,8 3,1 2,4 1,9-0,6-1,9-2,7-2,2-1,6 Dívida líquida total (% do PIB) 42,1 39,1 36,4 35,3 33,6 33,1 36,2 46,8 53,6 59,0 Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Este relatório foi preparado pelas equipes de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. ( Ágora ) bem como da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários ( Bradesco Corretora ), sociedades controladas pelo Banco Bradesco BBI S.A. ( BBI ). O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Ágora e da Bradesco Corretora. Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data de sua publicação. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Ágora ou da Bradesco Corretora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento envolvido(s) na sua elaboração ( analistas de investimento ) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado. Declarações dos analistas de investimento envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 17 da Instrução CVM 483: O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Ágora, à Bradesco Corretora, ao BBI e demais empresas do Grupo Bradesco. A remuneração do(s) analista(s) de investimento está, direta ou indiretamente, influenciada pelo resultado proveniente dos negócios e operações financeiras realizadas pela Ágora, Bradesco Corretora e BBI. Declarações nos termos do art. 18 da Instrução CVM 483, referentes às empresas cobertas pelos analistas de investimento da Ágora e Bradesco Corretora: O Banco Bradesco S.A. tem participação acionária indireta, por meio de suas subsidiárias, acima de 5% nas empresas: Cielo S.A. e Fleury S.A.. A BRADESPAR S.A., cujo grupo controlador é composto pelos mesmos acionistas que controlam o Bradesco, tem participação acima de 5% na VALE S.A.. Ágora, Bradesco Corretora, Bradesco BBI e demais empresas do grupo Bradesco têm interesses financeiros e comerciais relevantes em relação ao emissor ou aos valores mobiliários objeto de análise. O Bradesco BBI está participando como coordenador na oferta de distribuição pública de ações da Sanepar S.A., Comgás e Movida S.A.. A Ágora e a Bradesco Corretora estão participando como instituições intermediárias na oferta de distribuição pública de ações da Sanepar S.A. e Comgás. Nos últimos 12 meses, o Bradesco BBI participou como coordenador nas ofertas públicas de distribuição de títulos e valores mobiliários das companhias: Comgás, Rumo Logística e Energisa. Nos últimos 12 meses, a Ágora e/ou a Bradesco Corretora participaram, como instituições intermediárias, das ofertas públicas de títulos e valores mobiliários das companhias: AES Tietê, Comgás, Energisa, Linx, Rumo Logística e Taesa. A Bradesco Corretora recebe remuneração por serviços prestados como formador de mercado de ações da Fomento Economico Mexicano FEMSA (FMXB34), Vanguarda Agro S.A. (VAGR3), Helbor Empreendimentos S.A. (HBOR3) e Alpargatas S.A. (ALPA4).

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Diretor de Research Daniel Altman daniel.altman@bradescobbi.com Economista-chefe Dalton Gardimam dalton.gardiman@bradescobbi.com.br Estrategista de Análise Varejo José Francisco Cataldo Ferreira +55 11 2178 5468 jose.cataldo@bradescobbi.com.br Analista de Investimentos Sênior Aloisio Villeth Lemos +55 21 2529 0807 aloisio.lemos@agorainvest.com.br Analistas de Investimentos Ricardo Faria França +55 11 2178 4202 ricardo.franca@bradescobbi.com.br Renato Cesar Chanes +55 11 2178 4063 renato.chanes@bradescobbi.com.br Analista Gráfico Maurício A. Camargo +55 11 2178 4213 mauricio.a.camargo@bradescobbi.com.br Assistentes de Análise Flávia Andrade Meireles +55 11 2178 4210 flavia.meireles@bradescobbi.com.br Jéssica Feitosa +55 11 2178 4126 jessica.feitosa@bradescobbi.com.br BRADESCO CORRETORA Área Comercial PRIME/VAREJO corretora@bradescobbi.com.br +55 11 2178-5710 Thiago Gabriel de Paula Carla Helena Bontempo Otero Carla Rachel Queiroz de Carvalho Mariana Dias da Silva Marina Neves Almeida Sarai Elizabeth Vega Molina Sonia Regina Gomes Moura Costa Mesa de Operações BM&F/VAREJO bmfvarejo@bradescobbi.com.br Mesa de Operações BM&F mercadofuturo@bradescobbi.com.br +55 11 3556-3350 Home Broker faq@bradescobbi.com.br +55 11 2178-5757 Mesa Alta Renda +55 11 3556-3000 Espaços Bradesco Corretora Acesse o site da Bradesco Corretora e encontre o atendimento mais próximo de você.