CÂNCER DE PULMÃO: ESTRATÉGIAS DIAGNÓSTICAS Mauro Zamboni RJ



Documentos relacionados
Manuseio do Nódulo Pulmonar Solitário

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp

Gradação Histológica de tumores

Diagnóstico do câncer

Tema: Uso do pet scan em pacientes portadores de câncer

04/06/2012 OBJETIVOS. Biópsia Aspirativa Transbrônquica por Agulha Guiada pela Ultrassongrafia Endobrônquica (EBUS-TBNA) ECOBRONCOSCOPIA

Setor de PET/CT & Medicina Nuclear PET/CT (FDG) Agradecimento a Dra. Carla Ono por ceder material científico

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr

Humberto Brito R3 CCP

TUMORES BENIGNOS DO PULMÃO Airton Schneider RS

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014

Radiology: Volume 274: Number 2 February Amélia Estevão

Seminário Metástases Pulmonares

Rastreamento do câncer de pulmão

Diagnóstico da Causa da Síndrome do Derrame Pleural Prof. Dr. Cyro T. da Silva Junior

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital 1. Mapeamento não-linear. Unidade de Aprendizagem Radiológica

CÂNCER DE PULMÃO: TUMORES CARCINÓIDES

Diagnóstico diferencial de nódulos pulmonares suspeitos: quando e como investigar

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA TORÁCICA TÍTULO DE ESPECIALISTA EDITAL 2011.

AVALIAÇÃO DE NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX

Estadiamento do Mediastino. PET-CT vs. Mediastinoscopia vs. EBUS

NLST: estamos prontos para o rastreamento do câncer de pulmão?

PET- TC aplicações no Tórax

Cancro do Pulmão. Serviço de Pneumologia Director: Dr. Fernando Rodrigues Orientador: Dr. José Pedro Boléo-Tomé

Câncer de Pulmão Estadiamento: o que mudou?

Tratamento do câncer no SUS

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

[251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX

Conduta no NÓDULO PULMONAR

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

CA de Pulmão com invasão de parede da aorta

GABARITO DE CIRURGIA GERAL

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.

Benign lesion of the biliary ducts mimicking Kastskin tumor

Estadiamento Mediastinal

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

Atualidades na doença invasiva do colo uterino: Seguimento após tratamento. Fábio Russomano IFF/Fiocruz Trocando Idéias 29 a 31 de agosto de 2013

Luiz Henrique de Castro Guedes

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA TORACICA EDITAL DE CONVOCAÇÃO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM CIRURGIA TORACICA - CATEGORIA ESPECIAL

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA TORÁCICA

Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico:

Colégio Brasileiro de Radiologia Critérios de Adequação do ACR HEMOPTISE

Câncer de Pulmão Casos Clínicos Riad Younes Hospital S ão São José São Paulo

WDS, masculino, 57 anos

PAPEL DA RESSECÇÃO LIMITADA NA CIRURGIA DO CÂNCER DE PULMÃO Paulo de Biasi

Pleura in BH /06/2012. Prof. Dr. Cyro T. da Silva Junior. Diagnóstico e Tratamento das Doenças Pleurais. Sugestões da Comissão de Pleura:

Qual é a função dos pulmões?

Resposta: Dilatação dos brônquios na tomografia (bronquiectasia) e nível hidro-aéreo na radiografia do tórax (abscesso).

TEMA: Octreotida LAR no tratamento de tumor neuroendócrino

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil.

O Que solicitar no estadiamento estádio por estádio. Maria de Fátima Dias Gaui CETHO

Câncer do pâncreas. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA

Lesões císticas do pâncreas: abordagem diagnóstica e terapêutica

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV

L u iz F elip e N o b re. luizfelipenobresc@gmail.com

TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS (PET/CT)

O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952.

Alexandre de Lima Farah

Avaliação mediastinal no estadiamento do câncer do pulmão *

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos.

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

Estadiamento do Mediastino

Módulo: Câncer de Rim Localizado

Exames que geram dúvidas - o que fazer? SELMA DE PACE BAUAB

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida

TÓRAX Diagnóstico por Imagem nas Urgências. Leonardo Oliveira Moura

O que é câncer de mama?

Abordagem dos Nódulos Pulmonares em Vidro Fosco e dos Nódulos Sub-sólidos

CANCER DO PULMAO - ESTADIAMENTO PRESENTE E FUTURO

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

Nódulo pulmonar solitário*

Tumor Desmoplásico de Pequenas Células Redondas: Relato de um caso.

Procedimento x CBO GASOMETRIA (APOS OXIGENIO A 100 DURANTE A DIFUSAO ALVEOLO-CAPILAR) Médico pneumologista

Tomografia computadorizada de tórax no estadiamento do câncer colorretal

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

O que mudou? Para fins de busca de caso de TB pulmonar deve ser considerado sintomático respiratório o indivíduos que apresente:

AMERICAN THORACIC SOCIETY(ATS)

XV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen.

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada

Revised American Thyroid Association Management Guidelines for Patients with Thyroid Nodules and Differentiated Thyroid Cancer.

Declaro não haver nenhum conflito de interesse.

LEVANTAMENTO DOS DADOS DOS ATENDIMENTOS ULTRASSONOGRÁFICOS DO SERVIÇO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO HV/EVZ/UFG

TÉCNICA EM RADIOLOGIA

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Diagnóstico de endometriose

SÍNDROME DE MOUNIER-KUHN (TRAQUEOBRONCOMEGALIA): RELATO DE CASO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Junho/2011: durante investigação de quadro gripal observado nodulo em LID

Oncologia. Oncologia. Oncologia 16/8/2011 PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ONCOLÓGICA EM CÃES E GATOS. Patologia. Onkos tumor. Logia estudo

Urgências Oncológicas Ana Paula Ornellas de S. Victorino

Autoavaliação RESPOSTAS DA AUTOAVALIAÇÃO

HUCFF-UFRJUFRJ ANM/2010

Transcrição:

CÂNCER DE PULMÃO: ESTRATÉGIAS DIAGNÓSTICAS Mauro Zamboni RJ O câncer do pulmão freqüentemente é identificado pela radiografia do tórax: como um nódulo pulmonar solitário, como uma massa pulmonar ou hilar, por pneumonia de evolução inusual ou pela presença de derrame pleural. O diagnóstico cito ou histopatológico é desejável embora nem sempre, seja possível e pode ser obtido através de diversos métodos: biópsia percutânea guiada pela radioscopia ou com auxílio da tomografia computadorizada, broncoscopia, mediastinoscopia ou toracoscopia. O diagnóstico deve ser definido através da classificação estabelecida pela WHO. Algumas vezes, devido ao tamanho da amostra, não é possível a completa classificação e o diagnóstico de carcinoma indiferenciado de pequenas células ou carcinoma não-pequenas-células é suficiente para o planejamento terapêutico. Nenhuma evidência foi identificada na literatura apoiando o uso de exames hematológicos, como os marcadores tumorais, no diagnóstico do câncer do pulmão. Algumas vezes, naqueles pacientes com uma baixa capacidade funcional e com comorbidades associadas, torna-se desnecessária uma investigação mais invasiva na ânsia de se definir o diagnóstico. Nesses casos, deve-se atuar conscientemente, com sensibilidade e compaixão, oferecendo ao paciente tratamento não cirúrgico ou paliativo, sempre após cuidadosa avaliação por equipe multidisciplinar e principalmente dividindo com o paciente, quando possível, as decisões terapêuticas. Após o diagnóstico e o estadiamento iniciais o planejamento do tratamento dos pacientes com neoplasia pulmonar deve ser definido após ampla discussão com a equipe e deve levar em consideração sua história clínica, seus exames radiológicos e seu diagnóstico patológico. 2. DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 2.1. Radiografia do Tórax Somente 2% dos pacientes com câncer do pulmão apresentam-se com radiografia do tórax normal. Sinais e sintomas obstrutivos secundários à neoplasia (37%) e a presença de derrame pleural (22%) são comuns nesses pacientes. Esses achados indicam a necessidade de investigação mais detalhada mesmo na ausência de lesão tumoral visível na radiografia.

A radiografia do tórax deve ser realizada em todo paciente com suspeita de câncer do pulmão (Evidência D) 2.2. Tomografia Computadorizada A tomografia computadorizada (TC) do tórax deve ser realizada em todo o paciente cuja radiografia do tórax sugira neoplasia pulmonar. Os resultados da TC do tórax estão sujeitos a variações causadas pelas diferentes técnicas utilizadas, mas diferentes estudos têm demonstrado, para os pacientes portadores de tumores pulmonares, uma alta sensibilidade (89% a 100%), com baixa especificidade (56% a 63%) e baixo valor preditivo negativo (60% a 100%). Esses valores podem ser melhorados com exames seriados. Portanto, a TC do tórax isoladamente não deve ser utilizada para confirmar o diagnóstico de câncer do pulmão, o que deve ser feito com o exame cito ou histopatológico. A TC do tórax é utilizada tanto para o diagnóstico quanto para o estadiamento da doença. A TC do tórax e do abdome superior está recomendada para todos os pacientes com suspeita de neoplasia pulmonar. (Evidência D) O diagnóstico histopatológico nunca é definido pela TC do tórax. (Evidência D) A TC do tórax deve ser realizada antes dos outros métodos de diagnóstico, incluindo a broncoscopia, e seu resultado utilizado para orientar que procedimentos serão mais úteis tanto para o diagnóstico quanto para o estadiamento da doença. (Evidência D) 2.3. Cintilografia NeoSPECT A cintilografia pulmonar utilizando o Tc 99m depreotida tem sido utilizada na investigação do nódulo pulmonar solitário. A depreotida é um decapeptídeo sintético que se liga com grande afinidade aos receptores da somatostatina dos subtipos 2,3 e 5. Embora presentes nos tecidos normais, esses receptores encontram-se em quantidade muito aumentada nos tumores malignos (neuroendócrinos e no carcinoma indiferenciado de pequenas células) e nos processos inflamatórios. São identificados também, nos carcinomas de não-pequenas células do pulmão. Evidências reduzidas na literatura limitaram a utilização desse exame na investigação dos pacientes portadores de nódulos pulmonares solitários. Pode ser de utilidade quando associada aos outros exames de imagem e a definição cito ou histopatológica é sempre necessária.

A cintilografia NeoSPECT pode ser considerada como método diagnóstico para os nódulos pulmonares solitários mas a confirmação patológica é imprescindível. (Evidência D) 2.4. Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) A tomografia por emissão de pósitrons (PET) vem sendo utilizada no diagnóstico diferencial entre as lesões neoplásicas e as lesões benignas dos pulmões. Sua sensibilidade é de 96% e a especificidade de 78%, entretanto existe variação considerável nesses valores nos diferentes estudos. Esses estudos demonstraram seu valor preditivo negativo em torno de 47%. A Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) pode ser utilizada na investigação de pacientes com nódulos pulmonares solitários mas a confirmação cito/histopatológica é obrigatória. (Evidência C) 3. Broncoscopia O rendimento da broncoscopia está diretamente relacionado com a localização do tumor primário. Os tumores periféricos em brônquios sub-segmentares geralmente não são visíveis. As bases da evidência na literatura que analisam o papel da broncoscopia nos tumores centrais e periféricos dos pulmões se apóiam em duas revisões sistemáticas. 3.1. Tumores Centrais A broncofibroscopia tem boa sensibilidade (83% a 88%) para as lesões centrais 9,10. O uso associado do lavado (sens. 48%), escovado (sens. 59% a 64%) e biópsias (sens. 74% a 83%) brônquicas tem alto rendimento diagnóstico. A associação dos três métodos tem sensibilidade de 83% a 88% e a biópsia brônquica, isoladamente, é a que tem maior sensibilidade. Pacientes com lesões centrais devem ser submetidos a broncofibroscopia para definição do diagnóstico cito ou histopatológico. (Evidência B) Os tumores visíveis devem ser abordados por mais de uma técnica com o objetivo de aumentar o rendimento diagnóstico. (Evidência B)

3.2. Tumores Periféricos A broncofibroscopia tem baixa sensibilidade diagnóstica para as lesões periféricas comparativamente com as lesões centrais. Embora a fluoroscopia possa melhorar o rendimento diagnóstico nesses casos, mesmo assim o seu rendimento diagnóstico é menor do que o da biópsia percutânea com agulha fina. A sensibilidade dos diferentes métodos nas lesões periféricas é: lavado (37% a 43%); escovado (48% a 52%) e biópsia (46% a 60%). A associação dos três métodos tem sensibilidade que varia de 66% a 69%. A broncoscopia pode ser de utilidade para o diagnóstico das lesões pulmonares periféricas, entretanto a biópsia percutânea com agulha fina é o método de escolha. (Evidência B) 4. Biópsia percutanea com agulha fina A biópsia percutânea com agulha fina é uma técnica altamente sensível para o diagnóstico das neoplasias pulmonares (sensibilidade 88% a 92%). Ela pode ser realizada sem auxílio dos métodos radiológicos ou pode ser guiada pela fluoroscopia, ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Para as lesões periféricas sua sensibilidade é maior do que a broncofibroscopia 11. Nas lesões benignas o índice de falso negativo é alto (25%). Nesses casos, o rendimento por ser melhorado utilizando-se agulhas finas, cortantes, com a retirada de fragmentos, capazes de definir o diagnóstico de benignidade. Suas complicações mais comuns são sangramento e pneumotórax (drenagem torácica 10%; hemoptise 3%; mortalidade 0,04%). A biópsia percutânea com agulha fina é o melhor método diagnóstico para as lesões pulmonares periféricas. (Evidência B ) 5. Citologia do Escarro Existe uma grande variação no rendimento diagnóstico (10% a 97%) da citologia do escarro para o diagnóstico do câncer do pulmão. Rotineiramente esta técnica deve ser reservada para os casos das grandes lesões tumorais centrais quando os outros métodos diagnósticos estejam contra-indicados. A citologia do escarro somente deve ser utilizada para os pacientes com grandes lesões centrais, quando a broncoscopia ou outro método diagnóstico for contra-indicado. (Evidência D)

6. Toracoscopia Vídeo-Assistida A toracoscopia vídeo-assistida (CTVA) tem alta sensibilidade (97% a 100%) diagnóstica e é um excelente método para se ter a confirmação cito ou histopatológica em pacientes com câncer do pulmão, quando o diagnóstico não foi obtido pelos outros métodos menos invasivos. Tem baixo índice de complicações (índice de conversão para toracotomia: 0,8%). A toracoscopia deve ser considerada para os pacientes com suspeita de câncer do pulmão quando os métodos diagnósticos menos invasivos não foram suficientes para a definição diagnóstica. (Evidência D) 7. Mediastinoscopia/Mediastinotomia Anterior Podem ser utilizadas nos pacientes com neoplasia pulmonar que apresentam massas hilares ou mediastinais e que o diagnóstico cito/histopatológico não foi definido pelos outros meio. (Evidência D)

REFERÊNCIAS 01. Travis WD, Sobin LH, et al. Histological typing of lung cancer and pleural tumors. 3 rd. Berlin: Springer-Verlag 1999. (International histological classification of tumors; n 1). 02. Detterbeck FC, Rivera MP. Table 4-5. Findings on chest radiograph at presentation in 345 patients with lung cancer (table). In: Detterbeck FC, Rivera MP, Socinski MA, Rosenman JG, editors. Diagnosis and treatment of lung cancer: an evidence-based guide for the practicing clinician. Philadelphia: W.B. Saunders 2001; p 48. 03. Yankelevitz DF, Gupta R, Zhao B, Henschke CI. Small pulmonary nodules: evaluation with repeat CT preliminary experience. Radiology 1999;21(2):561-6. 04. Blum JE, Handmaker H, Lister-Lames J, Rinne N. A multicenter trial with somatostatin analog (99m)Tc depreotide in the evaluation of solitary pulmonary nodules. Chest 2000;117(5):1232-8. 05. Blum JE, Handmaker H, Rinne NA. The utility of a somatostatin-type receptor binding peptide radiopharmaceutical (P829) in the evaluation of solitary pulmonary nodules. Chest 1999;115(1):224-32. 06. Grewal RK, Dadparvar S, Yu JQ, Babaria CJ, Ccavanaugh T, Sherman M, et al. Efficacy of Tc-99m depreotide scintigraphy in the evaluation of solitary pulmonary nodules. Cancer J 2002;8(5):400-4. 07. Gould MK, Maclean CC, Kuschner WG, Rydzak CE, Owens DK. Accuracy of positron emission tomography for diagnosis of pulmonary nodules and mass lesions: a meta-analysis. JAMA 2001;285(7):914-24. 08. Lee J, Aronchick JM, Alavi A. Accuracy of F-18 fluorodeoxyglucose positron emission tomography for the evaluation of malignancy in patients presenting with new lung abnormalities: a retrospective review. Chest 2001;120(6):1791-7.

09. Detterbeck FC, Rivera MP. Table 4-8. Sensitivity of bronchoscopy in diagnosing lung cancer (table). In: Detterbeck FC, Rivera MP, Socinski MA, Rosenmann JG, editors. Diagnosis and treatment of lung cancer: an evidence-based guide for the practicing clinician. Philadelphia: W.B. Saunders 2001; p 54. 10. Schreiber G, McCrory DC. Perfomance characteristics of different modalities for diagnosis of suspected lung cancer: summary of published evidence. Chest 2003;123(Suppl):115S-28S. 11. Detterbeck FC, Rivera MP. Table 4-9. Reliability of needle biopsy of pulmonary nodules to assess the presence of cancer (table). In: Detterbeck FC, Rivera MP, Socinski MA, Rosenman JG, editors. Diagnosis and treatment of lung cancer: an evidence-based guide for the practicing clinician. Philadelphia: W.B. Saunders 2001; p 57. 12. Dunagan D, Chin R Jr, McCain T, Case L, Harkness B, Oaks T, et al. Staging by positron emission tomography predicts survival in patients with non-small cell lung cancer. Chest 2001;119(2):333-9. 13. Agusti C, Xaubet A, Monton C, Sole M, Soler N, Carrion M, et al. Induced sputum in the diagnosis of peripheral lung cancer not visible endoscopically. Respir Med 2001;95(10):822-8. 14. Mack MJ, Hazelrigg SR, Landreneau RJ, Acuff TE. Thoracoscopy for the diagnosis of the indeterminate solitary pulmonary nodule. Ann Thorac Surg 1993;56(4):825-32. 15. Mitruka S, Landreneau RJ, Mack MH, Fetterman LS, Gammie JK, Bartley S, et al. Diagnosing the indeterminate pulmonary nodule: percutaneous biopsy versus thoracoscopy. Surgery 1995;118(4):676-84. 16. Best A, Munichor M, Ben-Shakhar M, Lemer J, Lichtig C, Peleg H. The contribuition of anterior mediastinotomy in the diagnosis and evaluation of diseases of the mediastinum and lung. Ann Thorac Surg 1987;43(1):78-81.