O DIREITO AMBIENTAL DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O MERCADO DE CARBONO



Documentos relacionados
Recuperação energética de gás de aterro & Créditos de carbono. Fórum Permanente "Meio Ambiente e Sociedade"

MÓDULO I: Mudança do Clima e Acordos Internacionais. Efeito Estufa. Fontes de Emissões. Impactos. Acordos Internacionais

Fundado em 2003, o Instituto Totum conta com profissionais com grande experiência e altamente qualificados em projetos de créditos de carbono.

Mudança do Clima. Luiz Gylvan Meira Filho

Inventário de Gases de Efeito Estufa

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

Geografia. Professor: Jonas Rocha

Mercados Mundiais de Carbono: Questões Estratégicas - Aspectos Jurídicos da Estruturação de Projetos de Redução de Emissões

Tratados internacionais sobre o meio ambiente

A Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro publica a seguinte lei: Capítulo I Das Disposições Preliminares

NECESSIDADE DE CONHECIMENTO DAS EMISSÕES NOS PROCESSOS PRODUTIVOS. Inventários de Emissões

DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Projetos de MDL no Brasil: Cuidados e Riscos que devem ser Avaliados. Vladimir Miranda Abreu vabreu@tozzini.com.br

POLITICAS PARA AS MUDANÇAS CLIMATICAS

Problemas Ambientais

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO

O projeto de Neutralização das Emissões de Carbono do Camarote Expresso 2222 envolve as seguintes etapas:

CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER APRENDER A APRENDER FAZENDO E APRENDENDO GEOGRAFIA. Aula 18.2 Conteúdo.

Mudanças Climáticas e Economia. Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE

Status dos projetos no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) no Brasil e no mundo

Análise e interpretação crítica: Política Nacional sobre Mudança Climática. Metodologia geral: Descritiva, Analítica, Interpretativa e Comparativa

Painel Créditos de Carbono: emissão, comercialização e tratamento contábil. Maisa de Souza Ribeiro

Resumo Aula-tema 02: Panorama mundial e nacional mudanças climáticas e políticas públicas emergentes.

Econergy International PLC. Projetos de MDL

Diagnóstico da demanda local existente para organização do mercado

Capítulo 21 Meio Ambiente Global. Geografia - 1ª Série. O Tratado de Kyoto

Economia de Floresta em Pé

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Marcio Halla

O que é o mercado de carbono e como ele opera no Brasil?

As políticas públicas de mudanças climáticas e suas implicações

Direito e Mudanças Climáticas. Vanêsca Buzelato Prestes, procuradora do município de Porto Alegre, mestre em Direito PUC/RS

Gestão Ambiental. Disciplina Ciências do Ambiente Profa Elizete A Checon de Freitas Lima

Entre no Clima, Faça sua parte por. um MUNDO melhor.

V FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA CARBONO PARA ESTIMULAR SUSTENTÁVEL NO ESTADO DO

VIGÍLIA PELA SOLUÇÃO DA CRISE CLIMÁTICA E POR ENERGIAS LIMPAS COP16

Mercado de Créditos de Carbono Fases dos Projetos MDL

Sustentabilidade Empresarial

Mais clima para todos

Perguntas Frequentes Mudanças Climáticas

Empresas e as mudanças climáticas

Propostas de Posição (MMA)

O Protocolo de Kyoto e o Mandato de Bali:

ESTUDO CRÉDITOS DE CARBONO

Como o efeito estufa pode render dinheiro para o Brasil. A Amazônia e o seqüestro de carbono e o protocolo de kyoto

O MCTI e ações relacionadas à mudança do clima

Protocolo de Quioto e MDL: Breve Introdução Histórico-Jurídica ao tema

Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FUNDO CLIMA)

Brasil, Mudanças Climáticas e COP21

ISO Estrutura da norma ISO 14001

EMISSÕES DO SETOR DE RESÍDUOS SÓLIDOS E EFLUENTES LÍQUIDOS ( )

Inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e adoção de políticas de mudanças climáticas pelas empresas. 16 de Março de 2010

MINUTA PROJETO DE LEI. Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima.

Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. MDL Conselho Executivo Relatório da 32 a reunião do Conselho Executivo Anexo 38 página 1

O Mercado Brasileiro de Redução de Emissões. Carlos Alberto Widonsck

Mini-curso Sistema de Gestão Ambiental. Ivo Neves Gerente de Consultoria. For the benefit of business and people

Trabalho, Mudanças Climáticas e as Conferências do Clima: subsídios para as negociações da UGT na COP-21 Resumo Executivo

Dimensão Mudanças Climáticas

CRÉDITOS DE CARBONO (FINANCIAMENTO)

estufa para setores agropecuários

ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL ENTENDENDO O MERCADO DE REGULAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

RELATÓRIO AMBIENTAL DE NEUTRALIZAÇÃO DE CARBONO

CURSO ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSA

Créditos de carbono em projetos de biogás. Seminário de biogás Instituto Ekos 02/10/2008

ELEMENTOS PARA ESTRATÉGIA NACIONAL DE REDD+ DO BRASIL

Mercado de Carbono Atividade de Suporte ao MDL

Introdução a Mercados de Carbono. Ben Vitale Brasília, Brasil Maio 2008

Junho, Proposta do Observatório do Clima para a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) Brasileira

Mudanças Climáticas Ações em SC SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL

Seminário Internacional - Oportunidades e Desafios do Mercado de Carbono Pós COP-15

S.O.S TERRA. Associated Press

MUDANÇAS CLIMÁTICAS, PROGRAMA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS DO ESP - PROCLIMA

CONVENÇÃO DO CLIMA. Edna Cardozo Dias

Dimensão Mudanças Climáticas

Efeitos da economia do carbono na economia nacional e europeia. Luís Fernão Souto

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015

Capacitação em Sistema de Monitoramento Florestal para promover o REDD+

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E O PROTOCOLO DE QUIOTO: UMA ABORDAGEM HISTÓRICA E APLICABILIDADE DOS MECANISMOS DE DESENVOLVIMENTO LIMPO

Standards do Mercado Voluntário Stefano Merlin. 16 de março de 2010

Eduardo Giesen Coordenação Latino-americana GAIA

Padrões de produção e consumo

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano Indústria

FAQ - PROGRAMA REDUZA E COMPENSE CO2

Iniciativas Futuro Verde" do Japão

Normatização e legislação aplicada: diretrizes e parâmetros de licenciamento e controle no estado de São Paulo

Mudanças Climáticas, CQNUMC e Protocolo de Kyoto

Desenvolvimento e Meio Ambiente: As Estratégias de Mudanças da Agenda 21

Gestão da Sustentabilidade: Políticas Publicas e Mudanças Climáticas no Estado de São Paulo

MANIFESTO SOBRE PRINCÍPIOS E SALVAGUARDAS PARA O REDD

Evitando o Desforestamento na Amazônia: REDD e os Mercados PSA Cuiabá, 1º de abril de 2009

Thelma Krug Workshop: Propostas Metodológicas para Projetos de Sequestro de Carbono por Florestas Nativas

Visão. Brasil precisa inovar mais em tecnologias de redução de emissões de carbono. do Desenvolvimento. nº 97 4 ago 2011

MDL e Eficiência Energética: Oportunidades no Setor Industrial

APROVEITAMENTO DE BIOGÁS EM ATERROS SANITÁRIOS

FIESP MUDANÇA DO CLIMA

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 4ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO SUB-GRUPO DE TRABALHO DE TRATADOS INTERNACIONAIS

Poder Legislativo Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas

Contextos da Educação Ambiental frente aos desafios impostos. Núcleo de Educação Ambiental Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Transcrição:

O DIREITO AMBIENTAL DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O MERCADO DE CARBONO UNESP-S.J do Rio Preto RAFAEL AZEREDO DE OLIVEIRA

Mudanças Climáticas e Aquecimento Global

FORMAÇÃO DO IPCC Criado pela ONU Organização Meteorológica Mundial (OMM) Os estudos sobre aquecimento global são feitos há 180 anos 1998 Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) Credenciado como a mais alta autoridade científica do mundo sobre aquecimento global Função: Avaliar o estado de conhecimento sobre o problema do clima, suas conseqüências e a melhor forma de lidar com ele Composto por 2.500 cientistas (atmosféricos, oceanógrafos, especialistas em gelo, economistas, sociólogos e outros especialistas)

RELATÓRIOS DO IPCC Ao longo de sua história o IPCC publicou 4 relatórios 1º: 1990 2º: 1995 3º: 2001 - Recomendou para a Assembléia Geral da ONU, a adoção de uma Convenção Sobre Mudanças Climáticas - Na ECO 92, foi assinada a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (CQNUMC). Base científica utilizada para a criação, dois anos depois, do Protocolo de Kyoto Atribuiu a maior parte do aquecimento global dos últimos 50 anos, com provavelmente 66 % de certeza, à emissão de gases que causam o efeito estufa. 4º : 2007 1º Parte 2º Parte 3º Parte inequívoco o aquecimento do sistema climático mundial/maior parte do aquecimento muito provavelmente, à interferência antrópica do homem na natureza (mais de 90% de certeza) Tratou do Impacto das mudanças climáticas sobre o mundo, das formas de se adaptarem a ele e aos pontos de vulnerabilidade Estratégias e tecnologias destinadas a combater o aquecimento global

ACORDOS INTERNACIONAIS SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS

CONVENÇÃO-QUADRO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS (CQNUMC) FORMAÇÃO início na RIO-92 ratificada por 186 países OBJETIVO a estabilização das concentrações de GEE na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica e perigosa no sistema climático PRINCÍPIO RESPONSABILIDADE COMUM, PORÉM DIFERENCIADA Anexo I Não Anexo I AS CONFERÊNCIAS DAS PARTES COP As partes se reuniram 15 vezes até o final de 2009 decisões coletivas e consensuais ajustando a CQNUMC com base no desenvolvimento científico tecnológico e às novas condições políticas

O PROTOCOLO DE KYOTO FORMAÇÃO OBJETIVO Assinado na COP 3-1997, na cidade de Kyoto, Japão Ratificado pelo Brasil DL nº 144, de 20 de junho de 2002 Entrou em vigor em 2005 Compromissos concretos de limitação de GEE, (art.3, parágrafo I) Países desenvolvidos (anexo I): redução de emissões de GEE em 5,2% em relação aos níveis de 1990. A redução deve ser realizada entre o período de 2008 a 2012.

O Mercado de Carbono e o MDL

Os Regimes de Mercado de Crédito de Carbono Não Kyoto (Non-Kyoto Compliance): ( Austrália, Estados Unidos, Holanda, Noruega, Reino Unido e União Europeia) Esquema de negociação de Emissões da União Européia (EU Emission Trade Scheme) Bolsa de Chicago (Chicago Climate Exchange- CCX): Objetivo é gerar incentivo financeiro à redução de GEE. Kyoto: É o comércio de Certificados de Emisões Reduzidas (CERs), negociados por meio de mecanismos de flexibilização, sob regras definidas no Protocolo de Kyoto.

Mecanismos de Flexibilização do Protocolo de Kyoto Implementação Conjunta - IC: Anexo I projeto certificado- Anexo I Comércio Internacional de Emissões CIE: Anexo I reduzido as emissões abaixo de suas metas Anexo I O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo MDL Não Anexo I Projeto Certificado-Anexo I Países em Desenvolvimento Países Desenvolvidos

Objetivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) O MDL, é regulamentado pela COP 7 (Acordo de Marrakesh), e está previsto no artigo 12 do Protocolo de Kyoto. viabilizam a cooperação internacional Objetivo: Auxiliar os países em desenvolvimento a alcançar o desenvolvimento sustentável e contribuir para estabilizar as emissões de GEE investimento nos países em desenvolvimento entrada de capital externo nos países em desenvolvimento no combate às mudanças climáticas É um mecanismo internacional de apoio financeiro quando analisamos os CER s, e não-financeiros, e sim ecológicos, quando analisados, a redução de GEE

Dióxido de carbono (CO2) Metano (CH4) Óxido nitroso (N2O) Hidrofluorcarbono s (HFCs) Perfluorcarbonos (PFCs) Hexafluoreto de enxofre (SF6)

Requisitos de Elegibilidade para os projetos de MDL Art. 12.5 (Protocolo de Kyoto) Participação voluntária: livre iniciativa de seus proponentes, inexistindo qualquer imposição judicial, legal ou regulamentar. Demonstração da opção de reduzir os GEE, por livre e espontânea vontade das partes. Reduções de emissões que sejam adicionais as que ocorreriam na ausência da atividade certificada de projeto. Benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo relacionados com a mitigação da mudança do clima. Por isso é obrigatório a verificação e certificação, ficando demonstrado que ocorreu a redução de quantidade certa de GEE expressa em toneladas.

Ciclo de um Projeto MDL Consultor/ Proponente DOE DNA UNFCCC PDD - Project Design Document Descrição, Linha de Base, Plano Monitoração 1-4 meses Validação Auditar PDD & documentação suporte 2-3 meses Carta de Aprovação do Brasil Aceitar Redução de Emissões & PDD 4-5 meses Registro CDM - 3-4 meses Operação e Monitoração Verificação Emissão das RCEs Operação do projeto, monitorar redução de emissões 12 meses Certificar dados monitorados conforme plano 2 meses 1 mes Repetir periodicamente durante período de crédito Consultor/ Proponente DOE UNFCCC

POTENCIAL DE AQUECIMENTO GLOBAL DOS GEE 1 tonelada de CO2 = 1CER s (Crédito de Carbono) 1 tonelada de Metano = 21 CER s (Crédito de Carbono) OBS: Julho de 2008, 1 CER s = 27,51 EUROS. Hoje= 15 EUROS Previsão: 2008 e 2012 = 30 ou 40 euros.

Número de atividades de projeto no sistema do MDL - março de 2010 Os dados utilizados nestas estatísticas foram obtidos no site do Ministério da Ciência e Tecnologia: <http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/30318.html>, que tiveram como última compilação, em 2 de outubro de 2009, o site da CQNUMC: <www.unfccc.int>.

Número de atividades de projeto no sistema do MDL - março de 2010 Os dados utilizados nestas estatísticas foram obtidos no site do Ministério da Ciência e Tecnologia: <http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/30318.html>, que tiveram como última compilação, em 6 de março de 2010, o site da CQNUMC: <www.unfccc.int>. Acesso em 20 de março de 2008

Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) Projetos de MDL Floresta

EVOLUÇÃO DO DIREITO AMBIENTAL 1º Geração (décadas de 70/80): Enfoque na Poluição Chaminés, poluição industrial Cubatão/São Paulo Política Nacional de Meio Ambiente / formas de controle da poluição e de acidentes/ problemas gerados pelos lixões 2º Geração (1992): Enfoque na Fauna e na Flora mantida preocupação com a poluição / proteção dos elementos bióticos, uma visão de tutela da fauna e da flora /visão holística 3º Geração (século XXI): Enfoque Mudanças Climáticas com o acréscimo das duas gerações anteriores,/protocolo Kyoto, Último relatório do IPCC (Antropocentrismo-Biocentrismo) OBS: e irá moldar o Direito como um todo interno e internacional. O Direito Ambiental se tornara mais difícil tendo em vista o impacto das Mudanças Climáticas

DIREITO AMBIENTAL DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS TRATADOS INTERNACIONAIS, LEIS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS PRÍNCIPIOS PRÓPRIOS DECISÕES JUDICIAIS SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Ciência da Mudança Climática Devido á grande quantidade de pesquisa científica efetuadas nos últimos anos, hoje se considera a Ciência da Mudança Climática como uma nova disciplina, que dispõe inclusive de conceitos e metodologias próprios. Alguns termos dessa nova ciência começam a circular fora da comunidade de especialistas e da literatura técnica, principalmente após a repercussão do AR4 do IPCC.* * Sergio Cortizo Conceito Jurídico de Mudanças Climáticas Mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída a atividade humana e que altere a composição da atmosfera mundial e que se some aquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis.

Legislação sobre Mudanças Climáticas no Brasil Política Nacional Sobre Mudanças do Clima (Lei nº 3535/08) Política Estadual Sobre Mudanças Climáticas SP (Lei 13.798/09) 1.fomento para reduções de emissões de GEE; 2.ampliação do prazo de renovação de licenças ambientais; 3.priorização e menores taxas de juros em financiamentos públicos; 4.incentivos fiscais. 5.certificação de conformidade; Política de Mudança do Clima do Município de São Paulo SP (Lei 14.933/09)

DECISÕES JUDICIAIS E MUDANÇAS CLIMÁTICAS J.F da 1ª Vara Federal de Araraquara/SP José Maurício Lourenço Vara Federal de Jacarezinho/PR Mauro Spalding 16 de março 2009 09 de abril de 2007. SUSPENDEU A QUEIMADA DE CANA-DE- AÇUCAR conjuntura atual das mudanças climáticas, o Protocolo de Kyoto e o último relatório do IPCC O IBAMA foi apontado para cuidar do licenciamento ambiental dessas atividades, com exigência do EIA/Rima, que deve considerar as emissões de CO2 emitidas pela queima da palha da cana- de açúcar

Responsabilidade pelos danos relacionados as Mudanças Climáticas A responsabilidade do Estado pelos danos causados às pessoas atingidas pelos desastres ambientais ocasionados pelas Mudanças Climáticas. Tiago Fensterseifer A imputação da responsabilidade civil por danos ambientais associados as mudanças climáticas. Annelise Monteiro Stleingleder vila esquimó de Kivalina 20 empresas, incluindo a Exxon e a Shell US$ 400 milhões Volkswagen -15 milhões de toneladas de CO2, o que equivale a uma vez e meia o total de emissões do Quênia

ENCHENTES e MUDANÇAS CLIMÁTICAS consenso dos cientistas Vítimas Atingidas omissão perante estes fatos faz com que o Estado concorra na responsabilidade CF 1º do art. 225: uma série de medidas protetivas do ambiente, um dever geral de proteção ambiental do Estado- mudanças climáticas e o dever de agir sob a ótica da prevenção e da precaução obrigação do Estado, em criar mecanismos de prevenção e adaptação para minimizar as causas e os danos causados pelas catástrofes Para afastar o nexo causal, deverá o ente estatal demonstrar que cumpriu com os seus deveres de proteção ambiental de modo suficiente, não tendo, portanto, de forma omissiva ou comissiva, contribuído para a ocorrência do evento danoso

Obrigado! www.gueda.org Rafael Azeredo de Oliveira Fone/Fax: 17-33539864 Cel: 17-91556178 e-mail: raoliveira23@yahoo.com.br Azeredo & Cartapatti Advocacia Ambiental