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1 S.O.S TERRA O mundo atravessa uma fase crítica com relação ao clima e aos desafios energéticos. Se a Terra falasse, com certeza pediria socorro! Mas os desastres naturais já falam por ela e dizem muito em tragédias e cifras. Apenas em 2012 causaram prejuízos na ordem de R$ 160 bilhões de dólares. A temperatura do planeta subiu mais nos últimos 150 anos do que em anos, como informa um estudo publicado na revista Science (março 2013). E deverá subir em 2 graus Celsius nos próximos 20 anos, e não daqui a 50 anos, como informava a maioria dos boletins sobre mudanças climáticas. Isso se as emissões de dióxido de carbono (Co2) continuarem na progressão atual. A informação é da Presidente do Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, Suzana Kahn, que fez um alerta declarando que 2º C é o limite para termos alterações climáticas ainda suportáveis ou adaptáveis, baseadas nos recursos atuais de tecnologia (Mercado Ético/Envolverde, Ag. UNB 2010). Associated Press Terremoto, seguido de tsunami na costa de Iwanuma, Japão, 11 março de 2011

2 Carvão : vilão do aquecimento global Portanto a meta sensata deveria ser um empenho mundial para se reverter esse processo, como foi estabelecido no protocolo de Kiyoto, que expirou ano passado sem muito sucesso, e na Conferência das Nações Unidas para o Clima (COp 18), em Doha, capital do Catar, que estabelece obrigações jurídicas para redução de emissões de gases do efeito estufa em Infelizmente, até agora, não é que o que está ocorrendo. Para se ter uma ideia do caótico cenário que começa a se desenhar no mundo todo, basta observar os dados divulgados em um recente estudo publicado pelo World Resources Institute (WRI): há mais de mil projetos de usinas termelétricas a carvão planejados para os próximos anos, entre eles um do Brasil, a termelétrica Porto do Pecém, que será construída em São Gonçalo do Amarante, no Ceará, com capacidade para gerar 720 MW (o suficiente para abastecer uma cidade com 3 a 4 milhões de habitantes). (Divulgação MPX) MPX recebe autorização da Aneel para operação da unidade geradora de Pecém I

3 O carvão é uma das fontes de geração de energia mais poluentes que existe. A produção de energia por meio da queima de combustíveis fósseis polui o solo, a água e o ar das cidades. Agora, mais do que nunca, é hora de reduzir a dependência do carvão mineral, petróleo e derivados para viabilizar um crescimento econômico sustentável. O carvão é o grande vilão na emissão de gases de efeito estufa que contribuem para o aquecimento global, o qual afeta diretamente o meio ambiente e, consequentemente, a economia mundial. A natureza tem dado seus gritos- leia-se fenômenos climáticos extremos: tsunamis, terremotos, a supertempestade Sandy e a mais longa seca, que abalou a agricultura norte-americana causando um prejuízo de US$ 20 bilhões em 2012, para citar alguns dos mais recentes. No entanto, alertas científicos têm sido constantes. Em junho de 2008, um grupo de cientistas fez um apelo mundial para que se aumente o uso de energia solar, indicando ser este o elemento-chave da resposta que deve ser dada a partir de agora aos desafios energéticos, meio ambientais e climáticos. A ciência tem falado em alto e bom tom, embora seja pouco ouvida quando interesses econômicos soam mais alto ditando as regras. O fato é que os dados apontam um caminho lógico oferecido pela própria natureza para a demanda energética: em um ano, a energia solar incidente sobre a superfície terrestre equivale a 10 mil vezes o consumo energético mundial, conforme os dados do relatório do Centro de Referência para a Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito (CRESESB, 1999). Com uma média de oito horas de sol por dia, o Brasil, depois do Saara, é o país com o maior índice de insolação do planeta. Apesar de dispor deste recurso natural em

4 abundância, o país possui apenas 20 MW de capacidade instalada de geração solar fotovoltaica, o que daria para abastecer aproximadamente 22 mil residências. Para se ter uma ideia comparativa quando o foco é o aproveitamento de recursos, a Alemanha, com apenas uma hora diária (sim, só uma horinha de insolação média) tem a maior capacidade instalada de geração solar fotováltica mundial: 17, 1 GW. Painéis solares foram montados em suportes ao longo de 270 acres em uma antiga base militar no leste da Alemanha, transformando-a no Park Solar de 40- megawatt. É a quarta maior planta fotováltica do mundo. É um momento histórico e único e, talvez, nossa última chance de repensar e agir em prol do planeta. Mais do que nunca, o Brasil pode e deve aproveitar seus recursos naturais. Sol e ventos fortes são seus grandes aliados na geração de energia limpa. Não há tempo a perder. O governo e a iniciativa privada têm de honrar o compromisso de promover um crescimento econômico digno, então, sim, sustentável, preservando assim a nossa única casa: a Terra.

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