Energia Solar Fotovoltaica: Oportunidades e Desafios
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- Manoela Farinha Álvaro
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1 Energia Solar Fotovoltaica: Oportunidades e Desafios Prof. Dr. Luciano Schuch Schuch.prof@gmail.com
2 Sumário Potencial energético Previsões Sistemas fotovoltaicos Cenário Nacional Legislação ANEEL Projeto edital 013/2011 2
3 Potencial energético 3
4 Potencial energético A terra recebe energia proveniente do Sol a uma taxa de 1,8x10 14 kw. No entanto, em média, 60% desta energia chega à superfície. Mesmo assim, se 0,1% desta quantidade fosse convertida em energia elétrica com um rendimento de 10%, seria quatro vezes a capacidade mundial de produção de energia. Estimativa: Área necessária para gerar toda Energia Elétrica produzida no mundo a partir de painéis fotovoltaicos (rendimento de 10%). 4
5 Potencial energético 5
6 Potencial energético 6
7 Previsões 7
8 Previsões 8
9 Previsões 9
10 Sistemas Fotovoltaicos Fonte de energia inesgotável: anualmente o Sol envia a Terra aproximadamente vezes o consumo mundial anual de energia. Reduzidos impactos ambientais: em seu funcionamento, não produz ruídos e não emite gases poluentes; Boa confiabilidade: é uma fonte segura, possuindo vida útil de, em média, 30 anos, e pode ser facilmente reciclada; Silício:segundo material mais abundante na Terra; Fonte de energia modular: pode ser facilmente transportada e instalada, não exigindo maiores prazos até entrar em funcionamento; Integração em construções (BIPV Building Integrated Photovoltaic); 10
11 Sistemas Fotovoltaicos Desvantagens: Tecnologia prematura e pouco desenvolvida, pois em média, um painel fotovoltaico possui um rendimento que varia de 7% a 22%; A energia processada pelos painéis é entregue na forma CC; A construção de um painel fotovoltaico demanda muitos processos e energia, elevando expressivamente seu custo; Os custos de energia gerada; 11
12 Atualidade 12
13 Mapa solarimétrico do Brasil 13
14 Mapa solarimétrico do Brasil Sol Pleno: é variável que expressa o valor de energia acumulado no dia em uma determinada localidade. Representa o número de horas em que a radiação solar é de 1000 W/m², de forma a equivaler à energia acumulada no dia. 14
15 Mapa solarimétrico do Brasil Plano Horizontal 15
16 Mapa solarimétrico do Brasil Plano Inclinado 16
17 Cenário Nacional - PV 17
18 Cenário Nacional - PV 18
19 Painéis Fotovoltaicos 19
20 Painéis Fotovoltaicos 20
21 Painéis Fotovoltaicos Células de Silício Monocristalino - Um único cristal. - Maior eficiência (comerciais 15 18%). - Produção mais cara. Células de Silício Policristalino - Junção de várias lâminas de cristal de silício. - São mais baratas que as mono. - Eficiência comercial 13 15%. Silício Amorfo - Alto grau de desordem na estrutura dos átomos. - Baixo custo. - Eficiência é de 5 a 8%. 21
22 Legislação ANEEL Dr. Luciano Schuch
23 Sumário AUDIÊNCIA PÚBLICA 42/2011 RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 481, DE 17 DE ABRIL DE 2012 RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 482, DE 17 DE ABRIL DE
24 AUDIÊNCIA PÚBLICA 42/2011 Redução de Barreiras para Geração Distribuída de Pequeno Porte, Conectadas na Rede de Distribuição, e para Fonte Solar 24
25 AUDIÊNCIA PÚBLICA 42/2011 Objetivos: - Facilitar o acesso de pequenas centrais geradoras, com até 1 MW de potência instalada e cuja fonte energética seja incentivada (solar, eólica, biomassa, hídrica e cogeração qualificada), normalmente conectadas em baixa ou média tensão. - Alterar os descontos na TUSD e TUST para a fonte solar (fotovoltaica e termossolar) até 30 MW injetado. 25
26 AUDIÊNCIA PÚBLICA 42/2011 Principais incentivos no mundo 26
27 AUDIÊNCIA PÚBLICA 42/2011 Propostas Sistema de Compensação de Energia (Net Metering) É importante destacar que este sistema é adotado em diversos países, tais como: Alemanha, Canada, Dinamarca, Itália, Japão e em 44 Estados Americanos 27
28 AUDIÊNCIA PÚBLICA 42/2011 Propostas Sistema de Compensação de Energia (Net Metering) 28
29 RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 481, - Altera a Resolução Normativa nº 77, de 18 de agosto de Art. 3º - A Para a fonte solar referida no art. 1º fica estipulado o desconto de 80% (oitenta por cento), para os empreendimentos que entrarem em operação comercial até 31 de dezembro de 2017, aplicável nos 10 (dez) primeiros anos de operação da usina, nas tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição TUST e TUSD, incidindo na produção e no consumo da energia comercializada. 1º O desconto de que trata o caput, será reduzido para 50% (cinquenta por cento) após o décimo ano de operação da usina. 2º Os empreendimentos que entrarem em operação comercial após 31 de dezembro de 2017 farão jus ao desconto de 50% (cinquenta por cento) nas referidas tarifas. 29
30 RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 482, Estabelecer as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração e o sistema de compensação de energia elétrica I - microgeração distribuída: central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 100 kw (energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada), conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras; II - minigeração distribuída: central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 100 kw e menor ou igual a 1 MW (energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada), conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras; III - sistema de compensação de energia elétrica: sistema no qual a energia ativa gerada por unidade consumidora com microgeração distribuída ou minigeração distribuída compense o consumo de energia elétrica ativa. 30
31 RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 482, - As distribuidoras deverão adequar seus sistemas comerciais e elaborar ou revisar normas técnicas para tratar do acesso de microgeração e minigeração; - Prazo para a distribuidora de 240 (duzentos e quarenta) dias; - O consumidor poderá aderir ao sistema de compensação; - Deverá ser cobrado, no mínimo, o valor referente ao custo de disponibilidade para o consumidor do grupo B, ou da demanda contratada para o consumidor do grupo A; - O consumo a ser faturado, referente à energia elétrica ativa, é a diferença entre a energia consumida e a injetada, por posto horário, quando for o caso, devendo a distribuidora utilizar o excedente que não tenha sido compensado no ciclo de faturamento corrente para abater o consumo medido em meses subsequentes; 31
32 RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº As distribuidoras deverão adequar seus sistemas comerciais e elaborar ou revisar normas técnicas para tratar do acesso de microgeração e minigeração; - Os montantes de energia ativa injetada que não tenham sido compensados na própria unidade consumidora poderão ser utilizados para compensar o consumo de outras unidades previamente cadastradas para este fim e atendidas pela mesma distribuidora, cujo titular seja o mesmo da unidade com sistema de compensação de energia elétrica, ou cujas unidades consumidoras forem reunidas por comunhão de interesses de fato ou de direito; - Os créditos de energia ativa gerada por meio do sistema de compensação de energia elétrica expirarão 36 (trinta e seis) meses após a data do faturamento; - Os custos referentes à adequação do sistema de medição, são de responsabilidade do interessado; 32
33 RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº As distribuidoras deverão adequar seus sistemas comerciais e elaborar ou revisar normas técnicas para tratar do acesso de microgeração e minigeração; - Após a adequação do sistema de medição, a distribuidora será responsável pela sua operação e manutenção, incluindo os custos de eventual substituição ou adequação. 33
34 Considerações finais Que energia queremos? Que mundo queremos? 34
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