PÍRITO SANTO RECONVERSÃO URBANA

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Transcrição:

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS ESPÍRITO SANTO RECONVERSÃO URBANA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO 31 de Dezembro de 2011

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário 1. Descrição do Fundo O Fundo imobiliário Espírito Santo Reconversão Urbana Fundo de Investimento Imobiliário Fechado é um fundo de investimento imobiliário fechado de subscrição particular, gerido pela ESAF Espírito Santo Fundos Imobiliários, de acordo com o Dec.-Lei nº 60/2002, de 20 de Março, com as alterações introduzidas pelo Dec-Lei nº 13/2005 de 7 de Janeiro, que estabelece o regime jurídico dos fundos de investimento imobiliário. O Fundo foi constituído em 2 de Agosto de 2005, com 99 participantes e com um capital de 30.000.000 Euros (trinta milhões de euros) correspondente a 30.000 unidades de participação (UP s) com um valor unitário de subscrição inicial de 1.000 Euros. O Fundo tem actualmente 69 participantes. O Fundo tem como objecto o investimento em projectos de construção, reabilitação e reconversão de imóveis no centro de Lisboa para venda. 2. Mercado de Reabilitação / Reconversão Urbana O mercado da reabilitação urbana em Lisboa apresenta, actualmente, um conjunto de indicadores que demonstram um elevado potencial do mercado de Reabilitação/Reconversão Urbana. Estudos realizados revelaram que nos últimos 10 e 20 anos, o preço do m2 em Lisboa atingiu um crescimento 3,7% e 3,9%/ano respectivamente, sendo que a grande maioria dos potenciais compradores procura casa reabilitada. Há actualmente em Lisboa cerca de 163.781 fogos a necessitarem de reparação, dos quais 26.654 de grande intervenção. 3. Actividades do Fundo Em 31 de Dezembro de 2011, o Valor Líquido Global do Fundo era de 24.030.279 Euros, o que representa uma variação de -2,57% face a 31 de Dezembro de 2010. 3.1. Prorrogação do Fundo Em 15 de Julho de 2011 foi efectuada uma Assembleia de Participantes com um único ponto de agenda, a prorrogação da duração do fundo por mais um dois anos, tendo o mesmo sido aprovado, com efeitos a partir de 2 de Agosto de 2011, ou seja, até 2 de Agosto de 2013. 3.2. Redução do Capital do Fundo Não se registou a redução do capital do Fundo.

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário 3.3. Alienação de Imóveis Não se registaram alienação de imóveis. 3.4. Peritos Avaliadores Em 9 de Dezembro de 2011 foi alterada a listagem de peritos avaliadores do Fundo. 4. Actividades do Fundo Projectos de Reabilitação/Construção A actividade do Fundo consiste nas seguintes fases: Aquisição, Projecto, Obtenção da Licença de Arquitectura, Obtenção da Licença de Construção, Construção / Venda do Imóvel. O ano de 2011 registou um atraso significativo em algumas obras em curso, com problemas acentuados na obra da Rua do Passadiço. As alterações a projectos foram efectuadas exclusivamente no Príncipe Real, sem que tal implique um significativo impacto por parte do dono da obra no atraso que actualmente se regista. a.) AV. Duque de Loulé, 33 a 37 Foi iniciada a construção em Março de 2009 e o stand de vendas foi instalado em Julho de 2010, na mesma data de conclusão do andar modelo. Em Dezembro de 2010, a obra terminou, tendo a licença de utilização sido emitida em Janeiro de 2011. A expectativa era a concluir as vendas até ao final de 2011, tendo tal cenário sido impossível de concretizar devido à degradação gradual e acentuada do contexto económico e financeiro do país. As expectativas dos potenciais compradores foram derrogadas no tempo. No entanto, apesar deste cenário depressivo, o comportamento foi favorável, tendo o Fundo vendido em 2011 11 apartamentos, das 20 fracções habitacionais, e a fracção de loja, num total de 3.254.110 Euros. Estão reservadas duas fracções: um T1 no 4º andar, cuja escritura está agendada para Março de 2012, e um T3 Duplex no último andar. b.) Largo do Contador- Mor, 3 a 4C Foi reiniciada a construção em Setembro de 2011, 3 meses após a Câmara Municipal de Lisboa ter finalmente deferido a nova licença, em Maio de 2001, o que representa um atraso de 7 meses face ao inicial compromisso camarário para com a ESAF para a respectiva aprovação, na sequência do contexto verificado de paragem da obra por entreposta

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário providência cautelar, conforme referido no relatório e contas de 2010. A obra terminará em Setembro de 2012, o andar modelo estará concluído em Julho. c.) Príncipe Real, 32 A obra iniciou-se em Julho de 2010, deveria ter terminado em Julho de 2011, sendo concluída em Maio de 2012, ou seja, um atraso de 10 meses dos quais 2,5 meses são da responsabilidade do Dono da Obra devido a: Eliminação do acesso por elevador ao 3 andar, possibilitado que a área do 4º e último andar seja optimizada com a eliminação da caixa do motor de elevador; Alteração da visualização dos aparelhos de ar condicionado murais, os quais foram incorporados em caixas enquadradas no ambiente ou na continuidade dos armários roupeiros; Alteração da fisionomia das cozinhas. O remanescente do atraso da obra, 7,5 meses, é da responsabilidade do empreiteiro, Britalar. d.) Rua do Passadiço, 26 a 30 A obra está parada desde Setembro de 2011. Este contexto resulta do facto do empreiteiro ter no decurso do inicio da obra, na escavação das caves, despoletado a derrocada do muro vizinho com o hospital dos Capuchos. Este facto, por sua vez, despoletou a instabilidade do resto da correnteza do muro com efeito negativo na estabilidade do muro do segundo confinante, que se encontra também em processo de reabilitação do espaço habitacional aí existente. Estes acontecimentos tiveram como consequência o condicionamento do caminho crítico da obra, devido ao perigo da iminente derrocada da fachada/parede do último mencionado confinante; após a obrigatória aprovação camarária de um específico projecto, a fachada/parede foi demolida, tendo este trabalho sido finalizado no final de Dezembro de 2011. e.) Calçada do Marques de Abrantes, 104 a 108 A empreitada está atrasada cerca de 12 meses, no entanto, a mesma está financeiramente controlada pois à data o valor da obra incorpora um valor equivalente às multas contratuais de 12 meses, derivado da sub-orçamentação inicial da obra pelo empreiteiro. O andar modelo estará pronto em Julho e a obra terminará em Outubro de 2012.

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário f.) Quinta do Almargem, 5 e 5A O projecto foi somente licenciado em Julho de 2010, tendo sido entregue pelo gabinete de arquitectura o projecto de execução para concurso de empreitada em Novembro de 2010. A obra iniciou-se em Março de 2011 e terminará em Outubro de 2012. 5. Perspectivas para 2012 O planeamento da Sociedade Gestora para 2012 assenta nas seguintes premissas e expectativas, conforme quadro abaixo: Imóveis Data de Início das Obras Data Prevista para Conclusão da Obra Av. Duque de Loulé, 33 a 37 Março 2009 Terminada Largo do Contator - Mor, 3 a 4C Abril 2009 Setembro de 2012 Príncipe Real, 32 Julho de 2010 Maio de 2012 Rua do Passadiço, 26 a 30 Julho de 2010 Novembro de 2012 Calçada do Marques de Abrantes 104 a 108 Junho de 2010 Outubro de 2012 Quinta do Almargem, 5 a 5º Março 2011 Outubro de 2012 A Sociedade Gestora, após terminado o prazo de duração do Fundo acima mencionado, de acordo com o estabelecido no Regime Jurídico dos Fundos Imobiliários, e conforme disposto no do Artigo 18º do Regulamento de Gestão, procederá por uma só vez à liquidação financeira dos reembolsos solicitados, no prazo de noventa dias, contados a partir do termo do prazo de duração do Fundo - 2 de Agosto de 2013 - podendo aquele prazo ser prorrogado até 12 meses sempre que para o efeito se verifique a necessidade de proceder à alienação de imóveis. No actual período de prorrogação, a Sociedade Gestora distribuirá o produto da venda rendimento e capital - pelos participantes à medida que o mesmo seja realizado.

Balanço Fundo: ES Reconversão Urbana - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Data: 31 de Dezembro de 2011 ACTIVO PERÍODO N PERIODO N-1 Código Designação Bruto Mais valias Menos valias Líquido Líquido ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 32 Construções 3211+3212 Construções acabadas 2 929 334 - - 2 929 334-322 Construções em curso 15 598 069 - - 15 598 069 17 853 041 TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 18 527 403 - - 18 527 403 17 853 041 CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES 24 Unidades de Participação 2 999 885 5 648 2 994 237 2 999 885 TOTAL CARTEIRA DE TÍTULOS E PART. 2 999 885-5.648 2 994 237 2 999 885 CONTAS DE TERCEIROS 413+...+419+424 Outras contas de devedores - - 630 TOTAL DOS VALORES A RECEBER - - - - 630 DISPONIBILIDADES 12 Depósitos à ordem 41 386 41 386 441 185 13 Depósitos a prazo e com pré-aviso 2 500 000 2 500 000 3 600 000 14 Certificados de depósito - - - TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 2 541 386 2 541 386 4 041 185 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 51 Acréscimos de proveitos 3 750 3 750 2 250 52 Despesas com custo diferido 5 402 5 402-58 Outras acréscimos e diferimentos 3 381 3 381 3 382 TOTAL ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS 12 533 12 533 5 632 TOTAL DO ACTIVO 24 081 207-5 648 24 075 559 24 900 373 O Técnico Oficial de Contas A Administração

Balanço Fundo: ES Reconversão Urbana - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Data: 31 de Dezembro de 2011 PASSIVO E CAPITAL Código Designação PERÍODO N PERÍODO N-1 CAPITAL DO FUNDO 61 Unidades de participação 24 565 000 24 775 000 62 Variações patrimoniais 16 099 12 564 64 Resultados transitados ( 122 627) ( 10 391) 65 Resultados distribuídos - ( 740 412) 66 Resultados líquidos do período ( 428 193) 628 176 TOTAL CAPITAL DO FUNDO 24 030 279 24 664 937 CONTAS DE TERCEIROS 423 Comissões e outros encargos a pagar 30 233 31 233 424+...+429 Outras contas de credores 8 817 117 543 44 Adiantamentos por venda de imóveis - 80 752 TOTAL DOS VALORES A PAGAR 39 050 229 528 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 53 Acréscimos de custos 6 230 5 908 TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS 6 230 5 908 TOTAL DO PASSIVO E CAPITAL 24 075 559 24 900 373 Número de unidades de participação 24 565 24 775 Valor unitário das unidades de participação 978, 23 995, 56 O Técnico Oficial de Contas A Administração

Demonstração dos Resultados Fundo : ES Reconversão Urbana - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Data: 31 de Dezembro de 2011 Código Designação CUSTOS E PERDAS Período N Período N-1 CUSTOS E PERDAS CORRENTES Comissões 724+...+728 Outras, de operações correntes 336 924 401 634 Perdas em operações financeiras e act. imobiliários 732 Na Carteira de títulos e participações 5 648-733 Em Activos imobiliários 283 199 - Impostos 7411+7421 Impostos sobre o rendimento 27 767 146 863 7412+7422 Impostos indirectos 8 25 76 Fornecimentos e serviços externos 102 618 40 868 77 Outros custos e perdas correntes 257 253 TOTAL CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 756 421 589 643 RL Resultado líquido do período (se > 0) - 628 176 TOTAL 756 421 1 217 819 O Técnico Oficial de Contas A Administração

Demonstração dos Resultados Fundo : ES Reconversão Urbana - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Data: 31 de Dezembro de 2011 Código PROVEITOS E GANHOS Designação Período N Período N-1 PROVEITOS E GANHOS CORRENTES Juros e proveitos equiparados 811+818 Outros, de operações correntes 101 290 132 215 832 833 87 Ganhos em operações financeiras e act. imobiliários Na Carteira de Títulos - 37 281 Em activos imobiliários 226 352 1 048 323 Outros proveitos e ganhos correntes 126 - TOTAL PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 327 768 1 217 819 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS 883 Ganhos de Exercícios Anteriores 460 - TOTAL PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 460 - RL Resultado líquido do período (se < 0) 428 193 TOTAL 756 421 1 217 819 RESUMO 8x2-7x2-7x3 Resultado da carteira de títulos ( 5 648) 37 281 Resultados de activos imobiliários ( 159 465) 1 007 455 Resultados correntes = (B)-(A)+742 ( 400 886) 775 039 Resultados eventuais 460 - Resultados antes de impostos sobre o rendimento ( 400 418) 775 064 Resultados líquidos do período ( 428 193) 628 176 O Técnico Oficial de Contas A Administração

Demonstração dos Fluxos Monetários Fundo: Reconversão Urbana Data: 31 de Dezembro de 2011 Discriminação dos Fluxos OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO Pagamentos Resgates de Unid.Participação Rendimentos Pagos aos Participantes De 01.01.11 a 31.12.11 206 464-206 464 De 01.01.10 a 31.12.10 5 212 436 740 412 5 952 848 OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS Fluxo das Operações sobre as Unidades do Fundo ( 206 464) (5 952 848) Recebimentos Venda de Títulos Pagamentos Compras de Títulos - - - - 7 442 109 7 442 109 2 999 885 2 999 885 OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE Fluxo da Operações da Carteira de Títulos - 4 442 224 Recebimentos Juros de Depos.Banc. Juros de Cert.Depos. Out.Receb.Oper.Corr. Pagamentos Comissão de Gestão Comissão de Depósito Impostos e Taxas Taxa de Supervisão Out.Pag.Oper.Correntes 78 383-1 335 79 718 317 673 12 459 120 795 7 791-458 718 78 402 24 581 970 103 953 383 736 14 987 7 211 9 409 11 415 354 OPERAÇÕES COM VALORES IMOBILIÁRIOS Recebimentos Alienação de Imóveis Adiant.p/conta de venda de imóveis Fluxo das Operações Gestão Corrente ( 379 000) 3 173 358 2 850 000-80 752 3 173 358 2 930 752 ( 311 401) Pagamentos Fornecimentos e serv.externos com imóveis Outros pagamentos Val.Imobiliários Fluxo das Operações com Valores Imobiliários 118 045 3 975 910 4 093 955 ( 920 597) 46 346 4 220 340 4 266 686 (1 335 934) OPERAÇÕES EVENTUAIS Recebimentos Ganhos Extraordinários 6 527 - Pagamentos Perdas Extraordinárias 265 6 262 7 189 ( 7 189) Saldo dos Fluxos Monetários do Período..(A) Disponibilidades no Início do Período.... (B) Disponibilidades no Fim do Período.. (C) (1 499 799) (3 165 148) 4 041 185 7 206 333 2 541 386 4 041 185

A. Composição discriminada da Carteira de Activos 31-12-2011 1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA 1.2. Projectos de Construção de Reabilitação Habitação PrédioUrbano Im.Calçada do Marquês de Abrantes nº.104 a 108 - A PrédioUrbano Rua da Quinta do Almargem nº.5/5-a - A PrédioUrbano Im. Rua do Passadiço, nºs.26,28 e 30, Lisboa - 1 PrédioUrbano Im. Prç. Principe Real, 32, Lisboa PrédioUrbano Im. Largo do Contador Mor, Lisboa 1.4. Construções Acabadas 1.4.2 Não Arrendadas Habitação PrédioUrbano Im. Av. Duque de Loulé, nºs. 33 a 37 - F, L, N, O, P, Q, S, T, U, X Total (Valores em euros) Area (m2) Data Aquisição Data Avaliação Valor Avaliação Data Avaliação Valor Avaliação Valor do Imóvel 1 1 2 2 18.527.402,59 15.598.068,59 15.598.068,59 230,00 04-08-2005 13-12-2011 3.607.500,00 13-12-2011 3.611.000,00 2.419.520,25 1.733,00 04-08-2005 01-09-2010 7.600.000,00 01-09-2010 7.916.000,00 3.170.352,94 2.039,00 30-09-2005 13-12-2011 6.811.000,00 13-12-2011 6.899.300,00 3.153.737,86 408,00 21-02-2006 05-12-2011 2.950.000,00 05-12-2011 3.095.700,00 2.206.691,31 750,00 21-11-2007 01-09-2010 7.275.000,00 01-09-2010 7.708.300,00 4.647.766,23 2.929.334,00 2.929.334,00 2.929.334,00 877,00 19-09-2005 01-03-2011 3.068.100,00 01-03-2011 3.103.000,00 2.929.334,00 18.527.402,59 FundManager - Reconversão Urbana Valores apresentados em: Euros 1/1

ESPÍRITO SANTO RECONVERSÃO URBANA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Valores expressos em Euros) INTRODUÇÃO O presente Anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento nº 2/2005, de 14 de Abril, da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, que estabeleceu o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário (PCFII). As notas omissas não têm aplicação por inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar. As notas adicionais pretendem complementar a informação mínima prevista no PCFII, com o objectivo do conteúdo do Anexo permitir uma melhor compreensão do conjunto das demonstrações financeiras. CONSTITUIÇÃO E ACTIVIDADE DO FUNDO O Fundo Espírito Santo Reconversão Urbana Fundo de Investimento Imobiliário Fechado (doravante denominado o Fundo) é um fundo de investimento imobiliário fechado, gerido pela ESAF - Espírito Santo Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., (com sede na Avenida Álvares Cabral n.º 41, em Lisboa) e foi constituído em 02 de Agosto de 2005 por um período inicial de 5 anos podendo esse período ser prorrogado por prazos iguais ou inferiores a 5 anos. Em 24 de Julho de 2009 foi deliberado em Assembleia de Participantes a prorrogação da duração do Fundo, com efeitos a partir de 2 de Agosto de 2010, passando a duração do Fundo a ser de seis (6) anos contados a partir da data da sua constituição. A actividade encontra-se regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 60/2002, de 20 de Março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 252/2003, de 17 de Outubro, pelo Decreto-Lei n.º 13/2005, de 7 de Janeiro, pelo Decreto-Lei nº 357-A/2007, de 31 de Outubro e pelo Decreto-Lei nº 211-A/2008, de 3 de Novembro, que estabelece o regime jurídico dos fundos de investimento imobiliário. O objectivo do Fundo é alcançar, numa perspectiva de longo prazo, uma valorização do capital, através da constituição e gestão de uma carteira de valores predominantemente imobiliários. O Banco Espírito Santo, S.A. assume as funções de Banco Depositário do Fundo e nessa qualidade tem a custódia de todos os activos mobiliários que compõem o Espírito Santo Reconversão Urbana. As unidades de participação foram colocadas junto dos investidores pelo Banco Espírito Santo, S.A. e pela Sociedade Gestora, ESAF - Espírito Santo Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.

APRESENTAÇÃO DAS CONTAS E RESUMO DOS PRINCIPAIS PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS (a) Apresentação das contas As demonstrações financeiras foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o Plano Contabilístico em vigor para os Fundos de Investimento Imobiliário, que entrou em vigor em 15 de Abril de 2005. (b) Especialização dos exercícios Na preparação das contas do Fundo Espírito Santo Reconversão Urbana foi respeitado o princípio da especialização dos exercícios. Assim, a generalidade dos custos e proveitos são contabilizados no período a que dizem respeito, independentemente da data do seu recebimento ou pagamento. (c) Imóveis Os imóveis são apresentados em Balanço por um valor compreendido entre o custo de aquisição e o seu valor de mercado, determinado de acordo com o melhor preço que poderia ser obtido se fosse colocado para venda, em condições normais de mercado, no momento das avaliações. Este valor corresponde à média aritmética simples das avaliações efectuadas por dois peritos independentes, com uma periodicidade mínima de dois anos, e sempre que ocorram aquisições ou alienações ou ainda alterações significativas do valor do imóvel. O custo de aquisição do imóvel corresponde ao valor de compra, incluindo os custos de construção, conforme aplicável, acrescido das despesas incorridas subsequentemente com obras de remodelação e beneficiação de vulto, que alterem substancialmente as condições em que o imóvel é colocado para arrendamento no mercado. Os ajustamentos que resultam das avaliações, correspondentes a mais e menos-valias não realizadas, são registados no activo, respectivamente, a acrescer ou deduzir ao valor do imóvel, por contrapartida das rubricas de Ganhos ou Perdas em activos imobiliários da Demonstração dos Resultados. (d) Unidades de participação O valor da unidade de participação é calculado mensalmente, tendo por base o valor líquido global do Fundo apurado no encerramento das contas no último dia do mês e o número de unidades de participação em circulação.

(e) Comissões de gestão e depositário O Fundo suporta encargos com comissões de gestão e de depositário, de acordo com a legislação em vigor, a título de remuneração dos serviços prestados pela Sociedade Gestora e pelo Banco Depositário. A comissão de gestão e a comissão de depositário são calculadas sobre o valor do património líquido do fundo no final do mês, sendo respectivamente de 1,3% e 0,05%. As bases e método de cálculo encontram-se descritos no regulamento de gestão do Fundo. As comissões de gestão e depositário são liquidadas mensal e trimestralmente, respectivamente, e encontram-se registadas na rubrica de Comissões de operações correntes da Demonstração dos Resultados. (f) Imposto sobre o rendimento Os Fundos de Investimento Imobiliário estão sujeitos a IRC de acordo com o Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), considerando a natureza dos rendimentos. Desta forma, o valor das unidades de participação é, em cada momento, líquido de imposto. Os rendimentos prediais líquidos obtidos no território português, que não sejam mais-valias prediais, estão sujeitos a tributação autónoma à taxa de 20%. Relativamente às mais-valias prediais, estão sujeitas a imposto autonomamente a uma taxa de 25%, que incide sobre 50% da diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas no exercício. Outros rendimentos que não prediais, são tributados da seguinte forma: os rendimentos obtidos no território português, que não sejam mais-valias, estão sujeitos a retenção na fonte, como se de pessoas singulares se tratasse, sendo recebidos líquidos de imposto ou, caso a retenção não ocorra, são tributados à taxa de 25% sobre o valor líquido obtido no exercício, a exemplo do que acontece com os rendimentos, que não sejam mais-valias obtidos no estrangeiro; relativamente às mais-valias, obtidas em território português ou fora dele, estão sujeitas a imposto autonomamente a uma taxa de 10%, que incide sobre a diferença entre as mais-valias e as menos-valias apuradas no exercício. Ao imposto assim apurado é ainda deduzido o imposto restituído aos participantes que sejam sujeitos passivos isentos de imposto sobre o rendimento. De acordo com o artigo 22º do EBF, o imposto estimado no exercício sobre os rendimentos gerados, incluindo as mais-valias, é registado na rubrica Impostos e taxas da Demonstração dos Resultados. Os rendimentos obtidos, quando não isentos, são assim considerados pelo respectivo valor bruto na respectiva rubrica da Demonstração dos Resultados. A liquidação do imposto apurado deverá ser efectuada até ao final do mês de Abril do exercício seguinte, ficando sujeita a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos contado a partir do ano a que respeitam.

NOTA 1 VALIAS POTENCIAIS EM IMÓVEIS De acordo com a política contabilística descrita na alínea c), os imóveis em carteira encontram-se registados por um valor compreendido entre o seu custo de aquisição e o respectivo valor de mercado, determinado como a média aritmética simples de duas avaliações efectuados por peritos independentes. Existem imóveis em carteira valorizados entre o custo de aquisição e a média dos valores das avaliações porque ainda existe a expectativa de se vir a incorrer em custos com esses imóveis. Para os imóveis em construção o valor contabilístico reflecte o estado actual da construção. O quadro abaixo apresenta a diferença entre o valor contabilístico dos imóveis assim determinado, com os respectivos valores de avaliação, sendo que para os imóveis em construção esse valor de avaliação reflecte o valor do imóvel no estado de acabado. Imóveis Valor Contabilístico Média dos Valores das Avaliações Diferença Calçada Marquês de Abrantes (a) 2 419 520 3 609 250 1 189 730 Quinta do Almargem (a) 3 170 353 7 758 000 4 587 647 Av. Duque de Loulé, n.º 33 a 37 2 929 334 3 085 550 156 216 Rua do Passadiço, n.º26, 28 e 30 (a) 3 153 738 6 855 150 3 701 412 Pr.Principe Real, nº 32 (a) 2 206 692 3 022 850 816 158 Im. Largo do Contador (a) 4 647 766 7 491 650 2 843 884 Total 18 527 403 13 295 047 (a) - O valor das avaliações considera os projectos acabados NOTA 2 - UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E CAPITAL DO FUNDO Descrição Saldo inicial Subscrições Resgates Distribuição de Resultados Outros Resultados Período Saldo Final Valor base 24 775 000 - ( 210 000) 24 565 000 Diferença subs. resgates 12 564-3 535 16 099 Resultados distribuídos ( 740 412) - 740 412 - Resultados acumulados ( 10 391) - ( 112 236) ( 122 627) Resultados do período 628 176 - ( 628 176) ( 428 193) ( 428 193) Total 24 664 937 - ( 206 465) - ( 428 193) 24 030 279 N.º de unidades participação 24 775 210 24 565 Valor unid. participação (em Euros) 995,56 978,23

NOTA 3 IMÓVEIS As aplicações em imóveis apresentam-se em Anexo. Durante o exercício de 2011 não ocorreram quaisquer aquisições na carteira de imóveis do Fundo. As alienações de imóveis são apresentadas de seguida: Imóveis Valor de Venda Im. Av. Duque de Loulé, n.º 33 a 37-13 fracções 3 254 110 Total 3 254 110 NOTA 4 INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS Descrição Quantidade Divisa Cotação Euros Mais e menos valias Juros Valor Global decorridos Unidades de participação 3 004 Euros 996,75 ( 5 648) - 2 994 237 Total 3 004 996,7500 ( 5 648) - 2 994 237 NOTA 7 DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO FUNDO Descrição Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final Depósitos à ordem 441 185 41 386 Depósitos a prazo e pré-aviso 3 600 000-1.100.000 2 500 000 Total 4 041 185-1 100 000 2 541 386 NOTA 9 VALORES COMPARATIVOS Durante o presente exercício não se verificaram alterações de políticas contabilísticas, e ou critérios contabilísticos com efeitos relevantes nas demonstrações financeiras, pelo que os valores são comparáveis, em todos os aspectos significativos, com os valores do exercício anterior. NOTA 12 RETENÇÃO DE IMPOSTOS Durante o exercício de 2011, não foram efectuadas retenções na fonte sobre rendimentos prediais obtidos pelo Fundo devido à dispensa de retenção na fonte de imposto sobre esses

rendimentos, quando obtidos por fundos de investimento imobiliário, de acordo com a alteração introduzida pelo Orçamento de Estado para 2002. NOTA 14 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA A APRECIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 14.1 Acréscimos e diferimentos activos Descrição 31.12.2011 31.12.2010 Acréscimos de Proveitos De depósitos a prazo e com pré-aviso 3 750 2 250 3 750 2 250 Despesas com custo diferido De Activos Imobiliários 5 402-5 402 - Outros Acréscimos e Diferimentos Operações a Regularizar 3 381 3 382 3 381 3 382 Total 12 533 5 632 Na rubrica Outros acréscimos e diferimentos encontram-se registados os valores de serviços de arquitectura e engenharia com imóveis do Fundo. 14.2 Contas de terceiros do passivo Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica Comissões e outros encargos a pagar apresenta valores e taxas a pagar relativos às comissões de gestão 26 563 Euros (2010: 27 265 Euros) e depósito 3 031 Euros (2010: 3 312 Euros), bem como taxa de supervisão no montante de 639 Euros (2010: 656 Euros).

14.3 Outras contas de credores Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica Outras contas de credores é detalhada como segue: Descrição 31.12.2011 31.12.2010 IRS retido a terceiros 28 197 Imposto s/ Mais Valias Prediais - 117 191 Outros valores a pagar 8 789 155 Total 8 817 117 543 14.4 Acréscimos e Diferimentos Passivos Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica de acréscimos de custos inclui o montante de 6 230 Euros (2010: 5 908 Euros) referentes a imposto a pagar. 14.5 Comissões Em 31 de Dezembro de 2011, o Fundo suportou os seguintes valores de comissões: Descrição 31.12.2011 31.12.2010 Comissão de gestão 316 971 377 850 Comissão de depósito 12 178 14 517 Taxa de supervisão 7 775 9 267 Total 336 924 401 634 14.6 Impostos Em 31 de Dezembro de 2011, o Fundo suportou os seguintes impostos: Descrição 31.12.2011 31.12.2010 Sobre rendimentos prediais - 117 191 Sobre rendimentos de capitais 21 729 28 102 IMI 6 038 1 570 Imposto de selo 8 25 Total 27 775 146 888

14.7 Juros e proveitos equiparados Descrição 31.12.2011 31.12.2010 De depósitos a prazo 98 855 93 130 De depósitos à ordem 2 435 8 715 De certificados de depósito - 30 370 Total 101 290 132 215 NOTA 15 - ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES Não existem factos relevantes ocorridos após 31 de Dezembro de 2011. - : - : - : - : - : -