BALDIN I; MARCONDES, MM; VARELA JÚNIOR J; SCHEIDT MFC; MÜLLER, MML; KAWAKAMI, J. Efeito do Efeito do tamanho semente e quantida fertilizante no crescimento e produtivida plantas batata tamanho semente e quantida fertilizante no crescimento e produtivida plantas batata. 2010. Horticultura Brasileira 28: S1591-S1598. Efeito do tamanho semente e quantida fertilizante no crescimento e produtivida plantas batata Isabela Baldin 1 ; Marielle M Marcons 1 ; Jorge Varela Júnior 1 ; Marcos Fernando C Scheidt 1 ; Marcelo M L Muller 1 ; Jackson Kawakami 1 1 UNICENTRO Departamento Agronomia. Rua Camargo Varela Sá, 03, Vila Carli 85040-080 Guarapuava - PR, isabellab1911@hotmail.com, m_lelinha@hotmail.com, jv_jr84@hotmail.com, mf.scheidt@uol.com.br, mmuller@unicentro.br, jkawakami@unicentro.br RESUMO A batata (Solanum tuberosum) é uma importante cultura tuberosa no Brasil. Muitos produtores acham que as plantas batata originadas batata semente pequenas necessitam uma maior quantida fertilizantes. Este estudo verificou o crescimento e a produtivida plantas batata cultivar Ágata originadas sementes diferentes tamanhos e diferentes doses fertiizantes. O experimento foi implantado no campo experimental da Universida Estadual do Centro-Oeste em Guarapuava, PR, utilizando-se 4 classes tamanho sementes: T0: 184 g -1, T1: 111 g -1, T2: 65 g -1 e T3: 37 g -1, respectivamente e 2 doses fertilizantes: F1: 3,0 e F2: 1,5 t ha -1 do fertilizante 4-14-8, respectivamente, em lineamento estatístico blocos ao acaso com 3 repetições em esquema fatorial. As sementes foram plantados em espaçamento entre linhas 80 cm e entre plantas 25 cm no dia 20/02/2009 e foram coletadas amostras plantas aos 30 DAE e a colheita realizada aos 86 DAE. Aos 30 DAE verificouse efeito positivo da dose fertilizante e do tamanho semente na altura planta, índice área foliar e massa fresca, sendo que o número e massa seca, massa seca aérea e massa seca total também foram afetadas positivamente pelo tamanho da semente. As plantas do experimento foram mortas precocemente por uma geada no dia 15/05/2009, aos 62 DAE, não sendo constatado nesta época efeito estatístico significativo da quantida fertilizante para nenhum parâmetro analisado, mas o número, massa seca e fresca dos apresentaram diferença em relação ao tamanho da semente. Conclui-se que a produtivida final plantas manejadas até 60 DAE não sofre influência das doses fertilizantes testados, mas é influenciada pelo tamanho da batata-semente. Palavras-chave: Solanum tuberosum L., adubação, índice área foliar,. ABSTRACT Effect of seed size and amount of fertilizer in the growth and yield of potato plants The potato (Solanum tuberosum) is an important tuber crop in Brazil. There are many growers who believe that potato plants grown from small seeds need higher amount of fertilizer. This study verified the growth and yield of potato plants of cultivar Agata grown from seeds of different size and different amount of fertilizer. The experiment was set in the experimental field of Central West Parana State University in Guarapuava, PR, using 4 tuber size classes: T0: 184 g tuber -1 ; T1: 111 g g tuber -1 ; T2: 65 g tuber -1 and T3: 37 g tuber -1, respectively and 2 amounts of Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010 S1591
fertilizers: F1: 3.0 and F2: 1.5 t ha -1 of the compound fertilizer 4-14-8, respectively, in a randomized block with 3 replications in a factorial sign. The seeds were planted in rows 80 cm apart and distance between plants of 25 cm at 02/20/2009 and were sampled at 30 DAE and at harvest at 86 DAE. At 30 DAE it was verified positive effect of the amount of fertilizer and seed size in plant height, leaf area inx and tuber fresh weight, and the number and tuber dry weight, shoot and total plant dry weight were also positively affected by the seed size. The experimental plants were prematurely killed by a frost at 05/15/ 2009, at 62 DAE, not being verified at this time significant statistical effect of the amount of fertilizer for neither of the analyzed parameters, but the number, fresh and dry weight of the tubers were affected by the tuber size. It was conclud that the final yield of plants grown until 60 DAE is not influenced by the amount of fertilizer tested, however it is influenced by the seed size. Keywords: Solanum tuberosum L., fertilization, leaf area inx, tuber. A batata (Solanum tuberosum) é uma planta dicotiliedônea, pertencente à família Solanaceae, sendo originária da região próxima ao equador terrestre, nas proximidas do Lago Titicaca, próximo à fronteira entre o Peru e a Bolívia (Filgueira, 2003), segundo dados do Instituto Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE), no ano 2008 foram cultivados no Brasil uma área 145 mil hectares, com produção total 3,7 milhões toneladas batata e uma produtivida média 25 ton/ha, que po ser consirara baixa quando comparada com países mais senvolvidos como a Holanda (IBGE, 2010). Um dos motivos que dificultam o aumento da produção batata é o alto custo implantação da cultura, sendo a batata-semente o item que mais onera este custo, sendo responsável por 20% a 40% do total, penndo da região e dos insumos utilizados. A utilização materiais propagativos oriundos plântulas batata cultivadas in vitro é uma técnica bastante utilizada no mundo e vem aumentando muito no Brasil, entretanto, os s produzidos por este método são geralmente menores que os s batata semente produzidos a campo por multiplicação batata semente importada. O Brasil importa cerca 150 mil caixas batata semente anualmente, isto representa um elevado custo ao produtor nacional, pois são cerca 4 milhões dólares que saem do país (Dias, 2006). A batata semente e os fertilizantes são os insumos que mais oneram o custo produção da lavoura da batata, sendo que o custo médio da batata semente representa cerca 23% do custo variável uma lavoura comercial (Neves & Mourad, 2005). No Brasil tradicionalmente são cultivadas variedas batata importadas outros paises, na região Guarapuava, nos últimos tempos há a predominância da utilização da cultivar Ágata, que apresenta as seguintes características: grupo maturida precoce a muito precoce, cor s creme a levemente amarelado, formato redondo a alongado, coloração da película branca a amarela e alto a muito alto potencial produtivo (ECPD, 2010). Os bataticultores da região Guarapuava, PR, têm adquirido minis para iniciar a produção sementes batata própria, diminuindo assim seu custo produção. Entretanto, os produtores tem um certo receio que o batata semente menor necessita uma maior dose fertilizantes quando comparados com batata semente maiores. Devido ao custo do fertilizante e da batata semente serem os responsáveis Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010 S1592
por gran parte do custo produção. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito quatro tamanhos batata semente e duas doses fertilizantes no crescimento e na produtivida plantas batata da cultivar Ágata em Guarapuava, PR. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado no município Guarapuava-PR, na Universida Estadual do Centro Oeste-UNICENTRO - campus CEDETEG, durante a safra 2008/09, cujas coornadas geográficas são 25 23 26" latitu Sul e 51 27 15" longitu Oeste e 1.065 metros altitu, o tipo do solo Latossolo Bruno álico e análise química (0~20 cm) apresentando as seguintes características: ph (CaCl2) 5,4; MO 44,3 g/dm3; P (Mehlich) 4,6 mg/dm3; K, Ca, Mg, Al e H+Al: 0,27; 4,0; 3,0; 0,0 e 2,96 cmolc/dm, respectivamente. O preparo do solo iniciou-se 110 dias antes do plantio com duas gradagens para incorporação 2,5 t ha -1 calcário calcítico com PRNT 95%, para elevar a saturação bases do solo para 60%. Em pré-plantio, realizou-se uma subsolagem, gradagem e sulcamento do solo. O lineamento experimental foi blocos ao acaso com três repetições em esquema fatorial com duas doses fertilizantes: F1: 3,0 e F2: 1,5 t ha -1 do fertilizante 4-14-8, respectivamente e quatro tamanhos e classificados da seguinte forma T0 maiores que 60 mm com peso 184 g -1 ; T1 60 à 50 mm com peso 111 g - 1-1 - ; T2 40 à 50 mm com peso 65 g e T3-60 mm com peso 37 g 1. A Adubação plantio foi realizada no dia 20 fevereiro 2009, em dose única, utilizando s-semente da cultivar Ágata, proveniente um produtor certificado, sendo classificada com G2 (segunda geração a campo). O plantio comercial batata na região Guarapuava é concentrada nos meses outubro e novembro, porém há produtores que realizam o plantio tardiamente, no mês fevereiro. Nesta região não se utiliza realiza adubação cobertura com adubos a base nitrogênio, vido ao alto teor argila e matéria orgânica presente no solo sta região. Os s foram dispostos manualmente eqüidistantes nos sulcos, espaçados a 25 cm na linha e 80 cm na entre linha sendo as parcelas constituídas 6 linhas e 11 plantas por linha (13,2 m 2 ). O manejo fitossanitário foi realizado conforme a necessida da cultura. A primeira avaliação das plantas ocorreu aos 30 dias após a emergência (DAE), época em que geralmente florescem nesta região e a época do senvolvimento vegetativo máximo ocorre próximo aos 45 DAE. Para realizar as amostras foram coletadas quatro plantas por parcela e avaliou as seguintes características: a) número s; b) altura da planta em centímetros; c) número nós da haste principal; d) índice área foliar (IAF, através manipulação fotos digitais conforme Abramoff et al., 2004); e) massa fresca dos s; f) massa seco dos s (aeração forçada a 70 ºC até massa constante); g) massa seca das hastes e folhas (parte aérea). A avaliação final foi realizada aos 86 DAE, on foram avaliadas 12 plantas nas linhas centrais das parcelas, após a colheita os s foram lavados, contados, avaliando-se a massa da matéria fresca, massa da matéria seca e porcentagem da matéria seca dos s calculada pela fórmula: % MS= massa seca x 100 / massa fresca. Os dados foram submetidos à análise variância com o auxílio do pacote estatístico Excel para Windows (Anova: fator duplo com repetição) a 5% probabilida. Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010 S1593
RESULTADOS E DISCUSSÃO Aos 30 DAE, a maior dose fertilizante resultou em plantas mais altas, mas não causou efeito significativo no número nós e número s formados (Tabela 1). Já as plantas oriundas das maiores sementes senvolveram uma maior altura e maior número s que plantas oriundas das menores sementes. Estes dados corroboram com os apresentados por Kawakami et al. (2003), on os autores verificaram que micros batata pesando cerca 2 g formavam plantas com menor altura e menor número s nos estádios iniciais crescimento. O mesmo foi observado em relação ao IAF, on a maior dose fertilizante e as maiores sementes originaram plantas com maior IAF, porém esta tendência não foi consistente quando comparado os diferentes tamanhos semente nas duas doses adubação. Kawakami et al. (2003) constataram que plantas originadas micro formam uma menor área foliar do que plantas originadas convencional no início do senvolvimento, porém, à medida que as plantas se senvolvem, esta diferença em área foliar cresce. Destaca-se que o IAF do menor (i.e., T3: 0,6) foi bem menor do que o IAF das plantas oriundas dos mais tamanhos no ambiente com baixa fertilização (i.e., F2, cerca apenas 31% da média do IAF dos restantes materiais: 2,3). Porém esta diferença no IAF entre o menor (i.e., T3: 1,1) no ambiente com adubação normal (i.e., F1) em relação à média do IAF dos mais s sementes (i.e., 2,2) foi menor, 65%. A massa seca da parte aérea, e total não sofreram influência da quantida fertilizante utilizado há 30 dias após a emergência, porém todos estes fatores sofreram influência do tamanho da semente (Tabela 2). A massa fresca foi influenciada tanto pela quantida fertilizante fornecida quanto pelo tamanho da semente utilizada. De maneira geral, as maiores sementes e as maiores doses fertilizantes resultaram em plantas com maior massa fresca s. De modo análogo ao que se observou com o IAF, a massa seca da parte aérea variou forma diferente ao tamanho da semente penndo da quantida fertilizante fornecido. Isto é, no ambiente com adubação normal, a diferença entre a massa seca da parte aérea oriundas s menores, quando comparada com os mais tamanhos semente foi menor que esta diferença no ambiente com pouco adubo. No dia 15 maio 2009 registrou-se temperatura negativa (geada) na região Guarapuava, há 62 DAE que causou a morte precoce das plantas do experimento e sua colheita foi reaizada 3 semanas após este fato. Na colheita observou-se que as diferentes doses fertilizantes não causaram diferença em nenhum parâmetro observado (Tabela 3). Entretanto, o tamanho da semente causou diferença estatística significativa no número, na massa fresca e seca s, on as plantas originadas da menor semente (T3) formaram um menor número e uma menor massa fresca e seca quando comparado com plantas originadas sementes maiores. A partir stes dados pomos dizer que inpenntemente da quantida fertilizante fornecido, não há diferença na produtivida, mas o tamanho da batata semente foi um fator importante, sendo que a menor semente utilizada neste estudo propiciou a menor produtivida. Plantas batata originadas sementes menores que cerca 40 g produziram um menor IAF aos 30 DAE e produziram um menor número s, uma menor massa fresca e massa seca na colheita realizada aos 86 DAE, sendo que a produtivida final s não foi afetada pela quantida fertilizante fornecido no plantio. Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010 S1594
AGRADECIMENTOS Os autores do estudo agracem ao grupo bataticultores Guarapuava em especial ao Engenheiro Agrônomo Renê Martins Banira Filho pelo fornecimento dos insumos utilizados no estudo. REFERÊNCIAS ABRAMOFF, MD; MAGELHAES, PJ; RAM, SJ. 2004. Image Processing with ImageJ. Biophotonics International 11:36-42. DIAS, JACS. Produção mini-s batata-semente. 2006. Disponível em: <http:/ /www.infobibos.com/artigos/2006_3/minituberculos/inx.htm>. Acesso em: 14/06/2010 FILGUEIRA, FAR. 2003. Novo manual olericultura: agrotecnologia morna na produção e comercialização hortaliças. Viçosa: UFV. 412p. IBGE Sistema IBGE recuperação automática SIDRA. 2010. Disponível em: <http:// www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=1612&z=t&o=10&i=p>. Acesso em: 14/06/ 2010. KAWAKAMI, J; IWAMA, K; HASEGAWA, T; JITSUYAMA, Y. 2003. Growth and yield of potato plants grown from microtubers in fields. American Journal of Potato Research 80: 371-378. NEVES, EM; MOURAD, NN. 2005. Participação dos agroquímicos e fertilizantes nos custos produção da batata. In: III Seminário da batata. Palestras... Itapetininga: ABBA. THE EUROPEAN CULTIVATED POTATO DATABASE ECPD. Ágata. Disponível em: <http:/ /www.europotato.org/display_scription.php?variety_name=agata>. Acesso em: 14/06/ 2010. Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010 S1595
Tabela 1. Altura plantas, número nós, número s e índice área foliar (IAF) aos 30 dias após a emergência, em função diferentes doses fertilizantes e do tamanho da batata sementes (Plant height, number of nos, number of tubers and leaf área inx at 30 days after emergence, fertilized with different amount of fertilizer and grown from tuber seed of different size). Guarapuava, UNICENTRO, 2009. F1 T0 52 13,4 78 2,8 F1 T1 52 13,2 56 2,2 F1 T2 48 14,0 50 1,7 F1 T3 38 13,7 16 1,1 F2 T0 48 13,2 50 2,3 F2 T1 43 13,3 64 2,6 F2 T2 49 14,7 41 1,9 F2 T3 33 12,9 10 0,6 F * 3) ns ns * T ** ns ** ** FxT ns ns ns * 1) -1 F1 e F2: 3 e 1,5 t ha do formulado 04-14-08, respectivamente. 2 )T0, T1, T2 e T3: s semente com massa fresca média 184 g, 111 g, 65 g e 37 g, respectivamente. 3) ns, * e **: diferença estatística não significativa, diferença estatística significativa a 5% e 1%, respectivamente. Quantida fertilizante (F) 1) Tamanho (T) 2) Altura planta Número nós Número s (cm) (planta -1 ) (m -2 ) IAF Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010 S1596
Tabela 2. da matéria fresca do, massa da matéria seca da parte aérea, do e total aos 30 dias após emergência, em função diferentes doses fertilizantes e do tamanho da batata semente (Tuber fresh weight, shoot, tuber and total dry weight at 30 days after emergence fertilized with different amount of fertilizer and grown from tuber seed of different size). Guarapuava, UNICENTRO, 2009. 1) -1 F1 e F2: 3 e 1,5 t ha do formulado 04-14-08, respectivamente. 2 )T0, T1, T2 e T3: s semente com massa fresca média 184 g, 111 g, 65 g e 37 g, respectivamente. 3) ns, * e **: diferença estatística não significativa, diferença estatística significativa a 5% e 1%, respectivamente. Quantida fertilizante (F) 1) Tamanho fresca seca aérea seca seca total (T) 2) (g m -2 ) F1 T0 1552 222 232 454 F1 T1 1057 151 156 308 F1 T2 994 117 125 242 F1 T3 312 62 41 102 F2 T0 926 150 139 289 F2 T1 1073 170 169 338 F2 T2 618 118 88 206 F2 T3 76 41 13 54 F * 3) ns ns ns T ** ** ** ** F x T ns * ns ns Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010 S1597
Tabela 3. Número s, massa matéria fresca s, massa matéria seca s e porcentagem massa seca s na colheita, em função diferentes doses fertilizantes e do tamanho da baata semente (Number of tubers, tuber fresh and dry weight and percentage of tuber dry weight at harvest of plants fertilized with different amount of fertilizer and grown from tuber seed of different size). Guarapuava, UNICENTRO, 2009. Quantida fertilizante (F) 1) Tamanho (T) 2) Número (m -2 ) fresca (t ha -1 ) Tubérculos seca (t ha -1 ) seca (%) F1 T0 41 20,4 2,89 14,2 F1 T1 33 24,9 3,42 13,9 F1 T2 31 24,2 3,19 13,3 F1 T3 19 20,5 2,70 13,5 F2 T0 38 23,4 3,22 13,6 F2 T1 39 24,7 3,40 14,6 F2 T2 30 22,9 3,11 13,6 F2 T3 17 12,7 1,73 12,6 F ns 3) ns ns ns T ** ** ** ns F xt ns ns ns ns 1) -1 F1 e F2: 3 e 1,5 t ha do formulado 04-14-08, respectivamente. 2 )T0, T1, T2 e T3: s semente com massa fresca média 184 g, 111 g, 65 g e 37 g, respectivamente. 3) ns e **: diferença estatística não significativa e diferença estatística significativa a 1%, respectivamente. Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010 S1598