CONGRESSO DA UGT DEBATE AS REFORMAS QUE O BRASIL PRECISA Dez dirigentes do Sintetel foram eleitos para compor a Executiva Nacional da central sindical. Para assistir acesse: http://bit.ly/1lbmho8 1
GLOBO X SINDICATOS: JORNALISTAS DO SISTEMA GLOBO QUEREM GANHAR MENOS O jornal O Globo vem fazendo uma série de reportagens denunciando distorções no sindicalismo brasileiro. Na edição desta quinta-feira (23), O Globo publica, inclusive, um editorial dedicado ao tema, sobre o qual falaremos mais adiante. Desvios, abusos e roubos, é certo, existem no mundo sindical e os sindicalistas que lutam de verdade não só conhecem esta realidade como a combatem, assumindo todos os riscos que isto implica. Seria, no entanto, excesso de ingenuidade acreditar que o sistema Globo estaria preocupado com o sindicalismo brasileiro. Lendo o relato que o jornalista Marcos Pereira faz para o Notas Vermelhas, sobre recentes acontecimentos no Sindicato dos Jornalistas do Rio, entendemos com que tipo de sindicalismo o sistema Globo sonha. Queremos receber menos O relato de Marcos Pereira Realmente o mundo está de cabeça para baixo. Agora, trabalhadores querem receber menos do que deveriam. O que parece surreal está acontecendo entre os jornalistas do Rio de Janeiro, que estão em plena campanha salarial. Tudo começou quando foi aprovado o piso salarial no Estado, incluindo a profissão de jornalistas, de R$ 2.432,72, em jornadas de cinco horas. O governador do Rio aprovou o piso, mas excluiu os jornalistas. O projeto voltou para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que derrubou o veto, ou seja, o piso virou lei. Foi então que o imbróglio tomou ares ainda mais surpreendentes. Em uma assembleia, jornalistas do sistema Globo, que nunca compareciam, desta vez foram e votaram em massa CONTRA o piso regional e aprovaram a proposta patronal de REDUÇÃO do valor, até o momento de R$ 1.600 para TV, de R$ 1.450 para rádio e de R$ 1.550 para jornais e revistas. A pressão dos chefes foi intensa, alguns até estavam presentes. Houve, inclusive, relatos do uso de carros da própria emissora. Vejam bem, quando é que o patrão deixaria o funcionário usar um veículo da empresa para uma assembleia sindical de trabalhadores? Para saber mais acesse: http://bit.ly/1hxccgu 2
HÁ UM GRAVE PROBLEMA DE REPRESENTATIVIDADE NO SINDICALISMO' DIZ ENTIDADE LIGADA À JUSTIÇA DO TRABALHO Germano Siqueira comentou dificuldades apontadas em série de reportagens do GLOBO sobre o tema Os problemas que assolam o sindicalismo no Brasil foram tema de uma série de reportagens publicada pelo GLOBO nesta semana. O presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Germano Siqueira, comentou as questões apontadas como a perpetuação do comando nas entidades. Para ele, a baixa representatividade nos sindicatos contribui para a permanência de dirigentes no poder por décadas. Além disso, a modesta taxa de filiação por conta do individualismo e da falta de garantia de emprego impedem relações solidárias e coletivas. Como o senhor vê dirigentes ficando décadas à frente de seus sindicatos? Realmente há casos de presidentes que ficam por décadas no comandando de um sindicato. É necessário ver o que está por trás disso. Trata-se essencialmente de um debate sobre democracia interna de sindicatos que passam por problemas dessa ordem, indicando também um grave problema de representatividade, na medida em que cabe essencialmente aos associados definirem os rumos de sua própria entidade e tomarem parte nas suas decisões coletivas, principalmente para renovação periódica dos quadros diretivos. Em uma situação em que os filiados não se envolvem e aparentemente não se incomodam com uma situação evidentemente anormal, é sinal de que os vínculos democráticos, de legitimação e representatividade, estão desfeitos. É também importante lembrar que a Constituição não admite de intervenção do Estado na organização sindical, não podendo haver atuação do Ministério Público ou do Judiciário, salvo para preservar direitos violados, inclusive para assegurar a representatividade dos trabalhadores. São necessárias mudanças nas leis sindicais? Para saber mais acesse: http://glo.bo/1kp3plr 3
TELECOM ITALIA NEGOCIA CORTAR ATÉ 1,7 MIL POSTOS DE TRABALHO A Telecom Italia informou organizações sindicais que precisa iniciar negociações sobre o tamanho das equipes dentro do grupo, de modo a realinhar custos trabalhistas em divisões específicas na companhia. Ao todo, a empresa europeia, que controla a TIM Brasil, planeja cortar até 1,7 mil postos de trabalho. A Telecom Itália "está disposta a discutir com os sindicatos para identificar as soluções necessárias que conjugam a salvaguarda do emprego com o custo do trabalho eficiente e sustentável", afirmou a empresa, em comunicado. "As partes concordaram em continuar as negociações no ministério nos próximos dias", acrescentou. A Telecom Italia afirmou ainda que postergou um programa de recrutamento de jovens talentos. Já a TIM Brasil afirmou que não está prevista nenhuma reestruturação interna extraordinária na companhia. A operadora ressaltou também que foi anunciada, em fevereiro deste ano, uma intensificação no seu plano de investimentos no Brasil, que atingirá o valor de R$ 14 bilhões no triênio 2015 a 2017, "confirmando o firme compromisso com o desenvolvimento do setor e do País". Para saber mais acesse: http://abr.ai/1cupb4m 4
LEI DE COTAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA CRIOU 27,5 MIL EMPREGOS Para inserir pessoas com deficiência no mercado de trabalho é necessário garantir acessibilidade urbana, com transporte público adaptado e rampas nos espaços públicos, disse Cláudio Tavares A Lei de Cotas para pessoas com deficiência completa hoje (24) 24 anos. A medida estabelece que empresas com mais de 100 empregados devem destinar de 2% a 5% de suas vagas para pessoas com deficiência. A lei contribuiu para ampliar a participação dos deficientes no mercado de trabalho, mas ainda é pequeno o percentual de contratações por empresas que não são obrigadas a cumprir a lei, de acordo com a auditora fiscal do trabalho, Fernanda Maria Pessoa di Cavalcanti. Se analisarmos os dados da Rais [Relação Anual de Informações Sociais] de 2013, 92% das pessoas com deficiência estão no mercado de trabalho por conta da Lei de Cotas porque estão em empresas com 100 ou mais empregados, que são obrigados a contratar, disse a auditora. Os dados do Ministério do Trabalho apontam que nos últimos cinco anos houve aumento de 20% na participação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Segundo os dados da última Rais, em 2013 foram criados 27,5 mil novos empregos para pessoas com deficiência. Com o resultado, chegou a 357,8 mil o número vagas ocupadas por deficientes. Os homens representam 64,84% dos empregados e as mulheres ocupam 35,16% das vagas. BB já financiou R$ 200 milhões em equipamentos para pessoas com deficiência Na avaliação da auditora fiscal do Ministério do Trabalho, falta na sociedade o respeito ao direito das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Para saber mais acesse: http://bit.ly/1hnyo8c 5
PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO EMPREGO Inegavelmente o país passa por uma crise econômica que tem acarretado um aumento significativo do número de rescisões contratuais em diversos setores da economia. Ciente da dificuldade financeira que assola as empresas, o Governo Federal editou, no início de julho, a Medida Provisória nº 680/15, que implementou o denominado Programa de Proteção ao Emprego, ou PPE. Referida medida provisória, que restou parcialmente regulamentada pelo Decreto 8.479/15, autoriza a redução da jornada de trabalho do empregado em até 30% mediante correspondente redução salarial e visa essencialmente favorecer a manutenção de empregos em empresas que estejam comprovadamente enfrentando dificuldades econômico-financeiras. A adesão ao PPE pode ser feita até 31 de dezembro de 2015. A lógica do programa parte do pressuposto de que a preservação de empregos se sobrepõe à garantia constitucional dos trabalhadores de irredutibilidade salarial. O grande diferencial desta medida provisória é que a perda financeira do empregado será minimizada na medida que o Governo Federal pagará ao empregado participante do programa 50% do valor da redução salarial, respeitado o limite de 65% do teto máximo da parcela do seguro desemprego. Atualmente o valor máximo de uma parcela do seguro desemprego é de R$1.385,91. Assim sendo, a compensação econômica do governo estaria limitada ao valor de R$ 900,84. É importante ressaltar que o FGTS e as contribuições previdenciárias incidirão sobre o valor do salário nominal reduzido acrescido da compensação pecuniária que será quitada pelo Governo através do FAT. Para saber mais acesse: http://bit.ly/1lbjzz3 6
OI AGUARDA AVAL DA ANATEL PARA VOTAR REESTRUTURAÇÃO SOCIETÁRIA Empresa vai chamar acionistas para aprovarem incorporação do capital da Telemar, novo estatuto social e eleger conselho com mandato até o final de 2017. O conselho de administração da Oi aprovou ontem, 22, a realização de uma assembleia geral extraordinária de acionistas para aprovar a incorporação da Telemar Participações à Oi. A data da assembleia será definida assim que a Anatel der o sinal verde para que a operação aconteça. Pela proposta, os acionistas da Telemar passarão a deter na Oi a mesma participação que hoje têm na Telemar e na Valverde Participações, sem diluição para os atuais acionistas da Oi. O patrimônio da Telemar será integrado ao da Oi, incluindo a transferência de ágios decorrentes de aquisições de participações registrados na Bratel Brasil, AG Telecom, LF Tel e TmarPart. As empresas calculam que a incorporação gere despesas de R$ 25 milhões. A assembleia também deve aprovar o novo estatuto social da Oi, redigido para lidar com os problemas inerentes de a empresa não ter concluído a ida ao Novo Mercado da Bovespa até o final de março. O estatuto prevê, entre outras coisas, simplificação da estrutura social e adoção de novos padrões de governança corporativa, como o atendimento a cotas maiores de membros independentes no conselho. Os acionistas vão deliberar, na assembleia, sobre a eleição do novo conselho de administração da Oi, com mandato até o final de 2017; sobre a abertura do prazo de conversão voluntária de ações preferenciais em ordinárias, na proporção de 0,9211 ação ordinária para cada preferencial. A conversão só acontecerá se dois terços dos acionistas participarem da troca. Para saber mais acesse: http://bit.ly/1gsrmou 7
TELEFONIA FIXA: OI, TELEFÔNICA, NET E EMBRATEL PERDEM LINHAS ATIVAS EM JUNHO O Brasil encerrou o mês de junho com 44,4 milhões de linhas de telefonia fixa. A densidade do serviço - número de acessos por grupo de cem habitantes - chegou a 21,73, revelam dados divulgados pela Anatel nesta quinta-feira, 23/07. Os números da agência reguladora mostram um desligamento de 464.704 linhas em relação ao mês de maio. É o quinto mês seguido de encolhimento da base As concessionárias, que atuam no regime público e têm metas de universalização, encerraram junho com 26,44 milhões de linhas, ou 59,55% dos acessos ativos. Já as autorizadas, que atuam no regime privado e com liberdade de preços, fecharam o sexto mês do ano com 17,96 milhões de linhas ativas, ou 40,45%. De janeiro a junho, a Oi perdeu 554.233 mil linhas ativas (a empresa somava 16.168.013 milhões em janeiro e fechou junho com 15.613.781 milhões de linhas ativas). A Telefônica, que atua apenas em São Paulo, nos seis primeiros meses do ano perdeu 84.104 mil linhas ativas - tinha 10.010.920 milhões em janeiro, e fechou junho com 9.926.816 milhões. A Algar Telecom, com atuação no interior de Minas e Goiás, na contramão das outras concessionárias, teve adições positivas de 8.749 de janeiro a junho ( 715.424 mil linhas ativas em janeiro e 724.173 mil linhas ativas em junho). Nas autorizadas, a TIM praticamente não mexeu a sua base. Em Janeiro, registrava 556.621 mil linhas ativas. Em junho, somou 556.760 mil linhas ativas. O grupo Telmex, que reúne Embratel, Claro e NET, também registrou queda. Em janeiro, somava 11.693.705 milhões de acessos ativos. Em maio, 11.795.052 milhões linhas ativas. Para saber mais acesse: http://bit.ly/1ho3bjq 8
BASE DA TELEFONIA FIXA DIMINUI 1,35% NO SEMESTRE O serviço de telefonia fixa (STFC) observou a maior queda entre maio e junho, um recuo de 1,04% (464,7 mil desconexões), especialmente por conta da diminuição de base da Oi e da América Móvil (Claro, Embratel e Net). Com isso, o mercado fechou o semestre com 44,396 milhões de linhas, um recuo de 605,5 mil acessos (1,35% a menos) se comparado com dezembro de 2014, segundo dados da Anatel divulgados nesta quinta-feira, 23. Dentre as concessionárias, que são quase 60% de todo o mercado de telefonia fixa no País, junho encerrou com 26,435 milhões de linhas, queda de 0,54% (144,2 mil acessos a menos) e 2,79% (758,6 mil desconexões) no mês e no ano, respectivamente. Destaca-se a constante redução de base da Oi, que ainda é líder de mercado, com 59,06% de participação. Entre maio e junho, ela caiu 0,76% (120,2 mil acessos), mas no ano a queda acumulada foi de 4,09% (665,5 mil desconexões). Já entre as autorizadas houve recuo de 1,75% no mês (320,5 mil desconexões) e aumento de 0,86% (153,1 mil adições líquidas) no semestre, fechando junho com 17,960 milhões de linhas fixas (40,45% do mercado total). A líder isolada era a América Móvil (AMX), com 63,72% de participação no mercado, mas a companhia mostrou recuo de 2,97%, ou 350,9 mil acessos, somente entre maio e junho. Ainda assim, o desempenho melhor em outros meses compensou parcialmente o desempenho no sexto mês, deixando a empresa com queda no semestre de 1,62% (187,9 mil linhas). A controladora mexicana fechou o período com 11,444 milhões de linhas. Para saber mais acesse: http://bit.ly/1twyjhr 9
PIB PAULISTA CAI 3,4% EM 12 MESES, APONTA O SEADE Ainda no acumulado em 12 meses, todos os setores mostram resultado negativo. No caso da indústria, o PIB recua 6,9% São Paulo O Produto Interno Bruto (PIB) do estado de São Paulo caiu 3,4% em 12 meses, até maio, mantendo trajetória descendente iniciada em fevereiro do ano passado, segundo a Fundação Seade, responsável pelo estudo, divulgado hoje (23). De acordo com o levantamento, o PIB recuou 1,4% em relação ao mês anterior, com retração de 2,5% na indústria, 1,2% nos serviços e 1,1% na agropecuária. Na comparação com maio de 2014, a queda é de 6,1%. Ainda no acumulado em 12 meses, todos os setores mostram resultado negativo. No caso da indústria, o PIB recua 6,9%. "A economia paulista caracteriza-se por ser mais industrializada e integrada ao mercado interno representa 28,7% do PIB do país, sendo fortemente dependente das diretrizes nacionais de política econômica", diz o Seade. "A economia brasileira, por sua vez, tem maior influência do desempenho das commodities. A queda de desempenho da economia paulista foi influenciada, inicialmente, pelas condições macroeconômicas desfavoráveis à indústria. Nos últimos meses, os serviços em destaque o comércio passaram também a sofrer mais intensamente com a deterioração do atual quadro econômico brasileiro." Para saber mais acesse: http://bit.ly/1elxcp6 10
A CRISE VISTA PELO TRABALHADOR As centrais sindicais e o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) debateram esta semana, na capital paulista, o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado por medida provisória no último dia 6 e publicado dia 22 no Diário Oficial da União. O plano permite a redução temporária da jornada de trabalho, com diminuição de até 30% do salário. Para isso, o governo arcará com 15% da redução salarial, usando recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A complementação é limitada a R$ 900,84, valor que cobre 65% do maior benefício do segurodesemprego. O maior benefício do seguro-desemprego é R$ 1.385,91. Isso não resolve a crise e é válido desde que os trabalhadores aceitem essa medida negociada com os sindicatos, disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, que destacou o programa como uma alternativa para o layoff (suspensão temporária do contrato de trabalho) e o momento de crise. Ele disse que a ideia agora é debater e verificar o que pode ser melhorado no programa, com a extensão do plano para outros setores da economia, a possibilidade de diminuir esse desconto do trabalhador e de não interferir nos pisos salariais das categorias, afirmou. Para Torres, o ponto mais delicado é a redução de salário, porque os ganhos já estão corroídos, e a inflação está acima do esperado. Mas avaliamos que [a proposta] fortalece a negociação sindical e a palavra final é do trabalhador. O que está no programa pode ser melhorado na negociação coletiva. A vantagem é que ele mantém o trabalhador empregado, com seus benefícios, e consumindo. O presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros, Antônio Neto, lembrou que inicialmente o sindicato foi contra a medida, mas agora está aberto a conhecer os detalhes e discutir a implantação. Para saber mais acesse: http://bit.ly/1lbvkvm 11