Propostas do Eixo IV Proposta síntese Propostas específicas Zona Observações (remanejamento, contradições) 1 Apoio à reforma imediata da lei de direito autoral. Apoio à reforma imediata da lei de direito autoral. 2 Criação de programa de residência artística nacional e internacional nas diversas regiões da cidade com contrapartida em cidades estrangeiras, em parceria com instituições de ensino e empresas privadas; considerando as diferentes linguagens, assuntos e diversidade cultural; respeitando a proporcionalidade étnico-racial e em acordo com o Estatuto da Igualdade Racial. Criação de programa de residência artística nacional e internacional nas diversas regiões da cidade com contrapartida em cidades estrangeiras, nas diferentes linguagens e com interação de diferentes culturas, em parceria com instituições de ensino e empresas privadas e em acordo com o Estatuto da Igualdade Racial, mais especificamente Capítulo II, Artigo 10 capítulo II que trata do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer e, nos itens II e IV define: Apoio à iniciativa de entidades que mantenham espaço para promoção social e cultural da população negra; implementação de políticas públicas para o fortalecimento da juventude negra brasileira. Investimento em informação e intercâmbio. Incentivo ao intercâmbio de experiências internacionais de políticas públicas de cultura, especialmente na América Latina; Promoção de mecanismos que viabilizem formação e intercâmbios no exterior para produtores(as), gestores(as), artistas respeitando a proporcionalidade étnico-racial da cidade para garantir e fomentar igualdade de oportunidades. Sobre inclusão de MEI/ME na área de produção cultural (bens e serviços): Garantir a possibilidade participação nos editais e programas de fomento municipais. 1 Propostas do Eixo IV
3 Garantir a possibilidade de participação de todos nos editais e programas de fomento. Para tanto, promover o acesso e contoria gratuita às informações sobre os modelos e procedimentos de institucionalização e formalização dos grupos e artistas e/ou permitir que os grupos organizados possam participar comprovando sua atuação. Promover o acesso à informações sobre modelos de institucionalização, quais os documentos, procedimentos e custos necessários para isso, possibilitando que os grupos e artistas possam tomar decisões conscientes na busca de financiamento e formalização. Assessoria e contoria gratuita disponível para orientar os grupos para formalização. Facilitar e desburocratizar o acesso dos pequenos produtores culturais e artistas à linhas de micro crédito financiadas pelo Estado. Os editais devem permitir que os grupos organizados não precisem comprovar formalização e sim atuação; Tributação diferenciada e isenção de taxas anuais para MEI e ME na área de produção cultural bens e serviços; 4 Desenvolvimento de políticas em que a cultura seja o elemento-chave para o desenvolvimento do território; promovendo roteiros regionais de turismo que integre as áreas ambiental, gastronômica e cultural; valorizando iniciativas comunitárias, tradicionais e representativas da diversidade das regiões; levando em consideração a igualdade de oportunidades para produtores(as) de culturas populares, negras, indígenas, surda, LGBT, e valorização de trocas intergeracionais. Promoção de roteiros regionais de turismo que integre as áreas ambiental, gastronômica e cultural e que valorize iniciativas comunitárias, tradicionais e representativas da diversidade das regiões da cidade. Reconhecimento de territórios culturais e valorização do patrimônio cultural levando em consideração igualdade de oportunidades para produtores(as) de culturas populares, negras, indígenas, surda, LGBT, e valorização de trocas intergeracionais. Criação de mini polos culturais regionais esta proposta foi deslocada do eixo I Desenvolvimento de políticas que coloquem a cultura como o elementochave no desenvolvimento do território; 2 Propostas do Eixo IV
5 Mapeamento dos territórios e projetos criativos sob a concepção da cultura antropológica (e não mercadológica); que sirva de base para promoção e valorização das iniciativas que já existem e trabalham sem fomento. Mapeamento de território Mapeamento não na lógica da cultura de mercado e sim sob a lógica da cultura antropológica; reconhecimento do potencial cultural dos territórios criativos. Ex. Idosos, índios. Criar um banco de projetos criativos cuja seleção não seja feita por editais e sim por processos de inscrição e que esse seja um start jpa existem e operam quase sem nenhuma forma de fomento. Identificação e ampliação de eixos criativos culturais Abertura de uma linha de crédito e financiamento para a gastronomia nacional, com o objetivo de difundir regional, nacional e internacionalmente a culinária brasileira. Sul esta proposta apareceu no eixo II Criação de um edital municipal para economia criativa nos moldes do edital do governo federal; 6 Criar políticas públicas de fomento a projetos e empreendimentos culturais de economia solidária e criativa, como, por exemplo, gastronomia, artesanato. Ampliação dos espaços para feiras de artesanato e cultura; Reativar e garantir a realização das feiras de artesanatos nos bairros com periodicidade flexível esta proposta apareceu no eixo III Criar políticas públicas de fomento a empreendimentos culturais de economia solidária. Criação de agências regionais de desenvolvimento sustentável cultural para apoiar projetos de geração de renda e fomento à economia solidária e criativa; 7 Investir em coletivos e artistas regionais, desenvolvendo cotas para artistas de baixa renda (até 3 salários mínimos). Investir em coletivos regionais para distribuir o conhecimento e aprendizagem na própria região. Desenvolvimento de cotas para artistas de baixa renda (até 3 salários mínimos) desenvolverem suas atividades; 8 Aumento de recursos para manutenção, formação e produção, que garantam a sustentabilidade dos grupos e profissionais da Mais recursos específicos para manutenção, formação e produção, garantindo sustentabilidade dos grupos, e não apenas para realização de projetos pontuais; 3 Propostas do Eixo IV
8 sustentabilidade dos grupos e profissionais da cultura, e não apenas a realização de projetos pontuais. Remuneração dos profissionais e fazedores de cultura (artistas, técnicos e oficineiros). esta proposta foi deslocada do eixo I 9 Mapeamento de espaços públicos e privados antes ociosos, para serem ocupados e revitalizados por grupos culturais (na forma, por exemplo, de ateliês compartilhados), com fins de regularização de utilização, através de concessão de uso, desapropriação ou instrumento jurídico pertinente. Mapeamento de espaços públicos e privados antes ociosos, ocupados e revitalizados por grupos culturais, para fins de regularização de utilização, através de concessão de uso, desapropriação ou instrumento jurídico pertinente; Ocupação de espaços ociosos para ateliês compartilhados; PROPOSTAS DESLOCADAS PARA OS SEGUINTES EIXOS: Propostas específicas Zona DESLOCADO PARA O EIXO I Agendas abertas de todos os equipamentos para uso dos espaços e equipamentos nos períodos em que estes não estiverem sendo utilizados. Ocupação dos CDC Centro Desportivo da Comunidade. Utilizados para atividades que não refletem no esporte e cultura da comunidade. Imediata implantação do Fomento Nacional de Teatro nominado Prêmio Teatro Brasileiro que tramita no Congresso Nacional dentro do ProCultura. Leis de Incentivo Renuncia fiscal ficam nas mãos das empresas que tem interesse mercadológico. Leis de incentivos tem que se tornar fundo para cultura. Delegar a particulares não é o caminho! 4 Propostas do Eixo IV
Reforçar a importância das mudanças da Lei Rouanet retirando o poder da iniciativa privada para a seleção de projetos com uso de verba renunciada. Renuncia fiscal - Os valores da renuncia deveriam ir para um fundo, impedindo que sejam as empresas que definam para onde vão os recursos. O acesso aos recursos do fundo poderia ser gerido pelos conselhos regionais. Criação de um novo programa a partir da renuncia fiscal. Revisão e alteração dos mecanismos de acesso ao FEPAC Fundo Especial de Promoção à Atividades Culturais; Incluir política cultural no plano diretor estratégico. Interação entre a secretaria de cultura e as demais secretarias para viabilização de projetos culturais. Obrigatoriedade das construtoras em adquirir ao menos 1 obra de arte a ser exposta na rua; Divulgação da programação cultural da cidade e não apenas das ações públicas. Aprimorar o processo de divulgação de políticas culturais (municipais, estaduais e federais); Divulgação no site de cada secretaria de suas leis. Aumento do orçamento municipal da cultura de 0,6 para 2%. Aumento do orçamento municipal da cultura de 0,6 para 15%. Ampliação do Orçamento da Cultura. Cultura fomenta todas as outras áreas. Repasse de uma porcentagem de outras pastas. 5 Propostas do Eixo IV
Aumentar a verba destinada diretamente para projetos culturais e não para contratação de funcionários. Exigência de critérios de competência técnica e profissional, para além de vinculação política, nas nomeações dos cargos públicos de cultura; Aumentar o orçamento municipal de cultura para o piso de 2% dos recursos do município e ampliação para 5% em 10 anos; Instituir Orçamento Participativo da Cultura; Aumentar o orçamento nacional de cultura para o piso de 1% do PIB em 1 ano e ampliação para 5% em 10 anos; Formação obrigatória para os supervisores de cultura e pessoas que componham o conselho, para ampliação dos conhecimentos em relação à políticas culturais e ao projeto de gestão, que seja complementar às vivências e experiências de cada pessoa, além de oferecer uma formação aberta para qualquer interessado da sociedade civil para ter acesso aos mesmos conteúdos oferecidos para os supervisores e conselheiros. Abertura de concurso público para suplementar os funcionários(as) aposentados(as). Promoção de redes de cooperação que garanta assessoria jurídica, formação, contabilidade. Regulamentar e estimular o Vale-Cultura na cidade de São Paulo, garantindo a participação de grupos culturais historicamente alijados. Reformulação do Vale Cultura permitindo a inserção de novos agentes neste projeto. A SMC criará campanha de popularização e utilização do Vale-Cultura na cidade, fomentando circuitos de uso que privilegiem grupos culturais historicamente alijados. 6 Propostas do Eixo IV
Criação de cadastro de artistas e agentes culturais locais em cada subprefeitura Mapeamento dos grupos de atuação e produção cultural, artistas, equipamentos culturais públicos e privados, a ser realizado nas regiões, pelas regiões. Criação de um cadastro de artistas da cidade, compatível com SNIIC, com atualização constante. Plataforma on-line para disponibilizar os dados do mapeamento de todas as regiões. Formação de conselhos regionais para pautar as políticas culturais na região e deliberar a aplicação dos recursos; Formação de conselhos regionais (locais) de cultura, paritários, que deem conta da cultura num sentido ampliado incluindo as ações artísticas e também cultura de paz, cultura de participação, cultura de cidadania e respeito às minorias, sustentabilidade, incentivo à coletividade e à organização da sociedade civil. ** Atribuições do conselho: - Gerir o os recursos locais para a cultura oriundos da descentralização dos recursos da SMC. - Fazer o acompanhamento da atuação dos grupos a fim de poder validar sua atuação e também fiscalizar a utilização dos recursos; - Articular formação para os grupos no território de acordo com as necessidades detectadas no acompanhamento; - Disponibilizar meios e informações para formalização dos grupos culturais. Criar mecanismos de controle e fiscalização na utilização dos recursos para cultura advindos de emenda parlamentar; Fortalecimento dos Fóruns manutenção dos fóruns para discussão de problemas locais Controle social sobre verbas públicas de cultura objetivando maior transparência; 7 Propostas do Eixo IV
DESLOCADO PARA O EIXO II Encontros dos conselhos gestores regionais temáticos. Das periferias, das linguagens transversais, etc. Criação de financiamento à diversidade de linguagens culturais. DESLOCADO PARA O EIXO III Institucionalização de s de memória Revitalização das casas históricas e manutenção de programação para as mesmas; Simplificação da linguagem dos editais existentes; Execução imediata da lei 10.639/11.645 nas escolas. Apoio à aprovação do PL 63 para ensino do Hip Hop nas escolas. Descentralização da Virada Cultural com destinação de 40% do valor da virada cultural, para eventos descentralizados. Cachê determinado pelo poder público (para qualquer artista Tabela, a fim de que sobrem recursos para investimento descentralizados). Fórum de empreendimento criativo para todas as comunidades em São Paulo. Incorporação de artistas e grupos culturais locais nas programações contratadas pela SMC, como na virada cultural. Deselitização da cultura. Virada Cultural na periferia como estímulo à geração de renda, economia por parte dos participantes da periferia. Retorno à periferia. Desburocratização na cessão pública de espaços e equipamentos culturais e no acesso aos fomentos; Democratização do uso dos espaços públicos, criação da Casa de Hip Hop no da cidade e valorização da cultura hip hop e demais culturas no. Criação de cultural nos espaços mais afastados. Trazer a virada cultural para estes espaços. Agentes municipais de cultura, num formato próximo ao de agentes de saúde, capacitados para participar do mapeamento. 8 Propostas do Eixo IV
Formação gratuita em níveis técnicos e de extensão nas áreas de produção, gestão cultural e teórico/humanística, garantindo a inclusão das contribuições e dos fazeres dos diferentes grupos étnico-raciais e nacionalidades que compõem a cidade no conteúdo de tais cursos. Qualificação em gestão cultural para o pessoal que vier trabalhar na cultura. Buscar mecanismos de profissionalização dos artistas e produtores de cultura; Descentralização dos recursos da cultura, fortalecendo as supervisões de cultura das sub-prefeituras; Criação de verba para a realização de eventos nas casas de cultura da periferia. Mais poderes às Subprefeituras, mais autonomia. Coordenadores escolhidos pelo povo. Infraestrutura para realizar o evento, apoio. Cadastro dos realizadores de cultura. Retomada das casas de cultura pela Secretaria Municipal de Cultura; Criação da Teia (Municipal) Valorização e incentivo de produções culturais em quilombos e terreiros. Mapeamento e subsídios para pontos de cultura e prédios tombados e valorização do entorno do bem tombado para que a comunidade possa ter acesso e se sinta acolhida no espaço. Incluir no mapeamento as comunidades de terreiro. Instituição de uma lei de fomento à periferia com dotação orçamentária explícita no corpo da lei, com valores mínimos de R$ 100.000,00 por projeto; Utilização de diversos equipamentos públicos de educação e esportes para desenvolvimento de ações culturais (englobar, CDC e CEUs) 9 Propostas do Eixo IV