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Curva do DI. 10,5 10,0 9,5 9,0 8,5 8,0 7,5 7,0 Apr-17. Taxa Selic 15,0 14,0 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6, ago-11

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11,5 11,0 10,5 10,0 9,5 9,0. Taxa Selic 15,0 14,0 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 11,5 10,5 9,5 8,5 7,5 6,5 5,5 4,5. 3,5 mai-11.

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Curva do DI. 11,5 11,0 10,5 10,0 9,5 9,0 8,5 8,0 7,5 Apr-17. Taxa Selic 15,0 14,0 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0. jul-11

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Transcrição:

DESTAQUES DO RELATÓRIO Carteira Recomendada Nossa Carteira Recomendada do Tesouro Direto para os próximos 30 dias considera o cenário de baixa inflação no curto prazo e maior incerteza no médio/longo prazo com o quadro fiscal brasileiro. No ambiente externo, os juros dos países desenvolvidos devem permanecer em baixo patamar nos próximos meses, o que continua influenciando positivamente nos países emergentes. Para os próximos 30 dias dadas as incertezas com relação a aprovação das reformas, continuamos com uma carteira mais conservadora com 50% da totalidade em títulos indexados à inflação (vencimento em 2024), e 50% em títulos pós-fixados (Tesouro Selic). Reiteramos que a nossa sugestão é manter o título até o vencimento, sendo que se não for essa a estratégia de investimento, a alocação somente em Tesouro Selic deve ser analisada, apesar de uma possível queda adicional dos juros. Cenário Macroeconômico Atividade econômica e inflação em linha com a atual política monetária. Porém, incerteza na aprovação da reforma da previdência pode afetar esse quadro. Por ora, mantemos nossa projeção de que a Selic se eleva para % no decorrer de 2018. Projeções Econômicas Ano 2016 2017E 2018E Crescimento Real do PIB (%) -3,6% 1,0% 2,0% Taxa de câmbio - Final (R$/US$) 3,26 3,20 3,35 IPCA (% aa) 6,3% 2,8% 4,2% Meta SELIC - Final (%) 13,75% % % Dívida Bruta total (% do PIB) 69,5% 74,3% 76,0% Fonte: Bradesco BBI

CARTEIRA RECOMENDADA Nossa Carteira Recomendada do Tesouro Direto para os próximos 30 dias considera o cenário de baixa inflação no curto prazo e maior incerteza no médio/longo prazo com o quadro fiscal brasileiro. No ambiente externo, os juros dos países desenvolvidos devem permanecer em baixo patamar nos próximos meses, o que continua influenciando positivamente nos países emergentes. Com o cenário econômico atual, alocamos em títulos indexados à inflação (o investidor se protege da inflação no médio prazo e ainda consegue um juro real atrativo) e títulos pósfixados (com a maior volatilidade esperada em ano eleitoral e o quadro fiscal ainda incerto, um título mais conservador é interessante). Considerando o maior risco de taxa de juros dos títulos longos, continuamos indicando os títulos mais curtos. No caso do Tesouro IPCA o vencimento mais curto continua sendo o 2024. Para os próximos 30 dias dadas as incertezas com relação a aprovação das reformas, continuamos com uma carteira mais conservadora com 50% da totalidade em títulos indexados à inflação (vencimento em 2024), e 50% em títulos pós-fixados (Tesouro Selic). Reiteramos que a nossa sugestão é manter o título até o vencimento, sendo que se não for essa a estratégia de investimento, a alocação somente em Tesouro Selic deve ser analisada, apesar de uma possível queda adicional dos juros. MACRO-OVERVIEW Do lado da atividade econômica, os dados do PIB para o terceiro trimestre, em conjunto com a revisão para os primeiros trimestres do ano, trouxeram novo alento ao otimismo com a retomada do país. De fato, além dos dados para consumo continuarem se recuperando, tivemos finalmente a retomada dos investimentos, que caíam desde 3T2013. Pelo lado da inflação, o IPCA de novembro veio abaixo do esperado, contando não somente com a queda no preço dos alimentos, como também com o comportamento benigno em outros grupos. Por fim, na última quarta-feira o Copom decidiu cortar a taxa Selic em 0,50%, passando para 7,0% ao ano e indicando a possibilidade de um novo corte em fevereiro, a depender da evolução do cenário até fevereiro. Avaliando mais a fundo o cenário interno, apesar do maior otimismo, os indícios são de uma retomada ainda hesitante, que, por si só, não deve gerar grandes pressões inflacionárias para 2018. Esse ritmo lento aliado ao atual bom comportamento da inflação estariam em acordo com um novo corte para a Selic em fevereiro. No entanto, devemos ficar atentos a dois fatores que poderão ser preponderantes para influenciar a dinâmica de juros nos próximos meses. O primeiro desses fatores é a dificuldade do governo em aprovar algumas reformas importantes, como a da previdência. Apesar dos esforços nessa frente, o calendário apertado em dezembro reforça a preocupação de que a reforma não seja votada esse ano e provavelmente tampouco em 2018, ano de eleição em que as dificuldades aumentam consideravelmente. O segundo é o fator externo: a aprovação da reforma tributária nos EUA e o ciclo de aumentos de juros pelo FED tiram parte da atratividade dos ativos brasileiros aos olhos dos investidores. Esse efeito pode ser potencializado caso o Brasil não consiga manter-se no caminho dos ajustes necessários para o controle de seu resultado fiscal. Por essas incertezas, nossas projeções de juros ainda seguem inalteradas: até novas informações sobre o andamento da reforma da previdência, acreditamos que 7,0% deva ser o nível da Selic para as próximas reuniões, com elevação na segunda metade do ano, fechando 2018 em 8,0%.

Renda Fixa Títulos Públicos No último relatório disponível, as vendas do Tesouro Direto - em outubro/2017 - atingiram R$1.332,8 milhões, enquanto os resgates totalizaram R$1.521,5 milhões. Os títulos remunerados a Selic responderam por 53% do total emitido. Na sequência, os títulos indexados a inflação tiveram participação de 30% e por fim, os títulos prefixados, com 17%. O estoque do Tesouro Direto alcançou R$47,8 bilhões. Títulos públicos disponíveis para compra Posição em Título Taxa de Rendimento (% a.a.) Indexados ao IPCA Tesouro IPCA+ 2024 (NTNB Princ) 15/08/2024 5,17 Tesouro IPCA+ 2035 (NTNB Princ) 15/05/2035 5,50 Tesouro IPCA+ 2045 (NTNB Princ) 15/05/2045 5,50 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 (NTNB) 15/08/2026 5,17 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 (NTNB) 15/05/2035 5,38 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 (NTNB) 15/08/2050 5,46 Prefixados Tesouro Prefixado 2020 (LTN) 01/01/2020 8,24 Tesouro Prefixado 2023 (LTN) 01/01/2023 10,09 Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2027 (NTNF) 01/01/2027 10,24 Indexados à Taxa Selic Tesouro Selic 2023 (LFT) 01/03/2023 0,00 Fonte: Tesouro Nacional Evolução dos Principais Indicadores nos Últimos 30 Dias Curva DI Futuro (em %) BM&F A curva de juros no último mês foi mais volátil, principalmente nos vencimentos curtos, refletindo a surpresa positiva com relação à inflação após os últimos dados divulgados. Com poucas alterações no cenário internacional, os investidores continuaram focando nas questões internas, sendo a reforma da previdência a principal questão a ser endereçada no curto prazo. Nos últimos dias o mercado mudou a expectativa com relação a aprovação neste ano, tendo em vista a dificuldade para se atingir o total de votos necessários. 9,75 9,25 8,75 8,25 7,75 7,25 6,75 jan-18 jul-18 jan-19 jul-19 jan-20 jul-20 jan-21 jul-21 Fonte: Bloomberg 09/10/2017 13/11/2017

Ativos Financeiros R$ Milhões Outubro Novembro Var. O destaque do quadro ao lado foi o aumento do estoque de Debêntures registrado na Cetip em R$3,8 bilhões. No mês de novembro as companhias continuaram emitindo com propósito de antecipar uma emissão no próximo ano com possível volatilidade, dada a eleição. Outro destaque foi a captação líquida da poupança de R$ 3,7 bilhões em novembro, reflexo principalmente da maior atratividade desta aplicação com a inflação baixa e consequente juro real mais alto. No mês de novembro a percepção do mercado com relação ao cenário fiscal impactou grande parte dos títulos públicos, elevando as taxas, como pode ser visto ao lado. Leilões de Títulos Públicos (Total) 42.896 51.372 19,8% LTN 13.853 28.634 106,7% Taxa Média (vencimento 2021) 9,21% 9,55% NTN-F 8.704 4.171-52,1% Taxa Média (vencimento 2023) 9,37% 9,71% NTN-B 6.486 2.326-64,1% Taxa Média (vencimento 2022) 4,59% 4,73% LFT 13.853 16.241 17,2% CETIP Estoque 4.569.944 4.569.944-4.466 CDB 627.184 625.410-1.774 CDI 492.733 482.280-10.453 Cotas de Fundos 2.069.547 2.069.913 366 Debêntures 741.994 745.841 3.847 Letra Financeira 287.954 292.679 4.725 LCIs e LCAs ² 250.524 249.347-1.177 CRIs 72.238 72.490 252 CRAs 27.771 28.361 590 Outubro Novembro Rent. Nov. Poupança SBPE Captação Líquida -1.667 3.762 0,43% ² Cetip A expectativa do mercado com relação à inflação continuou positiva. De acordo com o Boletim Focus a inflação estimada para 2017 recuou de +3,09% no mês passado para +2,88%. Para o ano de 2018 a expectativa de inflação caiu de +4,04% no mês passado para 4,02%. Com essa expectativa de baixa inflação até o final de 2018, o mercado projeta o juro no patamar de 7% até o final do próximo ano, no entanto, o risco fiscal pode influenciar em possível alta do juro nos próximos trimestres. Expectativa de Mercado para IPCA ao final de 2017 6,25 5,75 5,50 5,25 5,00 4,75 4,50 4,25 4,00 3,75 3,50 3,25 3,00 2017 2018 2,75 2,50 Fonte: Boletim Focus, Banco Central

Curvas de Títulos Públicos As curvas dos títulos públicos continuaram apresentando tendência de queda nos vencimentos mais curtos, enquanto os vencimentos mais longos ficaram estáveis. O cenário benigno de inflação (a inflação dos últimos doze meses está próxima de 2,8%) e o risco de não aprovação da reforma da previdência neste ano seguem sendo os principais fatores impactando a curva dos títulos públicos. As curvas de LTNs recuaram devido aos vencimentos mais curtos, enquanto as NTN-Bs e NTN-Fs mais longas ficaram praticamente estáveis. Os juros mais longos ainda em alto patamar refletem diretamente a preocupação do mercado com relação ao quadro fiscal. Rendimento (Pré-fixado) LTN 8,25 7,75 7,25 6,75 6,25 jan-18 mai-18 set-18 jan-19 mai-19 set-19 9-out-17 13-nov-17 11-dez-17 Evolução das Taxas - LTN 18 e LTN 22 11,00 10,50 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 dez-17 BLTN 0 01/01/18 LTN 2022 Rendimento (IPCA + %) 5,50 5,25 5,00 4,75 4,50 4,25 4,00 3,75 3,50 3,25 3,00 2,75 2,50 NTN-B 9-out-17 13-nov-17 11-dez-17 Evolução das Taxas - NTN-B 19 e NTN-B50 6,25 5,75 5,50 5,25 5,00 4,75 4,50 4,25 4,00 3,75 3,50 3,25 3,00 2,75 2,50 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 dez-17 NTN-B 2019 NTN-B 2050 NTN-F Evolução das Taxas - NTN-F 23 e NTN-F 27 10,50 11,50 Rendimento (Pré-fixado) jan-18 mar-19 mai-20 jul-21 set-22 nov-23 jan-25 mar-26 09/out/17 13/nov/17 11/dez/17 11,00 10,50 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 dez-17 NTN-F 2023 NTN-F 2027 Fonte: Anbima e Bloomberg

Rentabilidade dos Títulos Públicos Posição em Rentabilidade Bruta (%) Títulos Últ. Mês 30 dias anterior No ano 12 meses Prefixados Tesouro Prefixado 01/01/2018 0,58 0,56 10,92 11,96 Tesouro Prefixado 01/01/2019 0,73 0,64 14,61 16,21 Tesouro Prefixado 01/01/2020 0,69 0,45 - - Tesouro Prefixado 01/01/2021 0,32-0,01 16,85 19,79 Tesouro Prefixado 01/01/2023-0,58-1,27 17,72 22,06 Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 01/01/2021 0,34 0,08 15,94 18,24 Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 01/01/2023-0,31-0,96 16,43 19,34 Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 01/01/2025-0,76-1,72 16,41 20 Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 01/01/2027-0,97-2,26 16,47 20,25 Tesouro Selic Indexados à Taxa Selic 01/03/2021 0,46 0,44 9,62 10,42 Tesouro Selic 01/03/2023 0,38 0,36 - - Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais Indexados ao IGPM 01/04/2021 0,08 0,06 8,98 10,42 Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais 01/01/2031-1,07-1,15 8,72 10,25 Indexados ao IPCA Tesouro IPCA+ 15/05/2019 0,21 0,39 12,66 13,73 Tesouro IPCA+ 15/08/2024-1,38-1,68 12,24 15,15 Tesouro IPCA+ 15/05/2035-3,65-3,94 10,63 17,97 Tesouro IPCA+ 15/05/2045-6,08-6,54 - - Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/08/2020-0,23-0,16 12,61 14,03 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/08/2024-1,1-1,23 11,94 14,39 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/08/2026-0,85-0,83 12,39 14,89 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/05/2035-2,07-2,15 11,18 15,7 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/05/2045-2,41-2,52 11,33 16,61 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/08/2050-2,83-2,82 11,03 16,07 Fonte: Tesouro Nacional

DISCLAIMER Este relatório foi preparado pelas equipes de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. ( Ágora ) bem como da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários ( Bradesco Corretora ), sociedades controladas pelo Banco Bradesco BBI S.A. ( BBI ). O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Ágora e da Bradesco Corretora. Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data em que este relatório foi publicado. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Ágora ou da Bradesco Corretora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento, envolvido(s) na elaboração deste relatório ( analistas de investimento ) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado. Declarações nos termos do art. 17 da Instrução CVM 483: O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre os títulos públicos e seus emissores e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Ágora, à Bradesco Corretora, ao BBI e demais empresas do Grupo Bradesco. A remuneração do(s) analista(s) de investimento está, direta ou indiretamente, influenciada pelo resultado proveniente dos negócios e operações financeiras realizadas pela Ágora, Bradesco Corretora e BBI. Analistas Renda Fixa Altair Maurílio Pereira Caio Lombardi André Sonnervig Economista Chefe Dalton Gardimam Economista Tarik Migliorini