IV SEMINÁRIO NACIONAL BANDEIRA AZUL 2013-2014



Documentos relacionados
PROGRAMA DESENVOLVIMENTO RURAL CONTINENTE DESCRIÇÃO DA MEDIDA Versão:1 Data:28/10/2013

Programa de Educação para a Sustentabilidade 2014/2015

Prémio Redes para o Desenvolvimento

SESSÃO DE CAPACITAÇÃO

Enquadramento e critérios de Candidatura

Centros para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP) Estrutura, competências e objetivos

II Edição do Concurso Uma Boa Ideia para a Sustentabilidade. Tema: Uso Sustentável da Água. Regulamento do Concurso de Ideias

Marca Priolo Balanço do desenvolvimento e implementação ( )

A qualidade das águas balneares no contexto do Programa Bandeira Azul

Monitorização e indicadores de apoio à ENM numa lógica de desenvolvimento sustentável. Projeto SEAMInd

O contributo da EAPN Portugal / Rede Europeia

Programa de Apoio à Qualidade nas Escolas (PAQUE)

Sessão Divulgação LIFE Tipologias de projetos

ASSOCIAÇÃO PARA A ECONOMIA CÍVICA PORTUGAL

Plano de Ação 2016 GRACE

ESTRUTURA ORGÂNICA E FUNCIONAL

SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1)

Curso Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. ( ) ENED Plano de Acção

Questionário do Pessoal Docente do Pré-escolar

PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS TURÍSTICOS

REGULAMENTO DA INICIATIVA PONTES PARA O FUTURO PREÂMBULO

Apoio à Empregabilidade e Inclusão dos Jovens

Os Operadores Nacionais e a Garantia/Melhoria da Qualidade na Educação e Formação Profissional (EFP) João Barbosa. Abril de 2015

REQUISITOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO

AVALIAÇÃO DE PLANOS E PROGRAMAS MARGARIDA MANO

EIXO PRIORITÁRIO VI ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Eixo Prioritário V Assistência Técnica

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA FORMAÇÃO

Programa Municipal de Apoio aos Projetos Socioeducativos Eixo2: Qualidade e Excelência FORMULÁRIO DE CANDIDATURA Ano Letivo

FUNÇÃO: Coordenador do Departamento de Comunicação (C_DCOM) e do Departamento de Educação para o Desenvolvimento e Advocacia Social (C_DEDAS)

Plano Nacional de Leitura

Objetivos do Seminário:

Uma iniciativa que pretende RECONHECER AS BOAS PRÁTICAS em projetos que promovam o desenvolvimento sustentável.

Apresentação de Resultados Plano de Ações de Melhoria.

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

Exmo. Presidente do município da Murtosa, Joaquim Santos Baptista; - na sua pessoa uma saudação aos eleitos presentes e a esta hospitaleira terra!

ATIVIDADES EXPERIMENTAIS DAS CIÊNCIAS E AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM NUM PROJETO INTERDISCIPLINAR DE INVESTIGAÇÃO-AÇÃO CTS

Programa Operacional Regional do Algarve

PLANO ESTRATÉGICO TRIÉNIO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Documento orientador

Introdução. a cultura científica e tecnológica.

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

AGENDA 21 LOCAL UM DESAFIO DE TODOS RESUMO

PLANO DE MELHORIA CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DO PORTO

M CI.I

Índice. Quadro Referencial Avaliação do Desempenho Docente. Índice 01. Introdução 02. Pressupostos 02. Dimensões da Avaliação 03

Aspectos a Abordar. Como Comunicar na Área dos Resíduos Paula Mendes (LIPOR) paula.mendes@lipor.pt. Porquê Comunicar? Estratégia de Comunicação

Banco Interamericano de Desenvolvimento. Instrução Operacional CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO

IIDENTIFICAÇÃO SUMARIA DO PROJETO

PERFIL DA VAGA: GERENTE DE CONTEÚDOS E METODOLOGIAS

Portugal 2020 Candidaturas Incentivos à Qualificação e Internacionalização das PME

Plano Estratégico Nacional do Turismo. Desafios do Turismo Sustentável do PATES

Nota Introdutória. Objetivos da Biblioteca Escolar (de acordo com o MANIFESTO IFLA/UNESCO PARA BIBLIOTECA ESCOLAR)

MASTER EXECUTIVO GESTÃO ESTRATÉGICA

Missão: Melhorar a qualidade de vida dos munícipes e promover a modernização administrativa com vista à aproximação dos serviços aos cidadãos.

PLANO DE AÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 1. INTRODUÇÃO

GESTÃO MUSEOLÓGICA E SISTEMAS DE QUALIDADE Ana Mercedes Stoffel Fernandes Outubro 2007 QUALIDADE E MUSEUS UMA PARCERIA ESSENCIAL

Plano de Ação 2015 GRACE

Cooperação científica e técnica e o mecanismo de intermediação de informações

EDIÇÃO 2015 REGULAMENTO

CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI)

Fundação Itaú Social. Por uma educação integral,

Permanente actualização tecnológica e de Recursos Humanos qualificados e motivados;

PLANO PARA A IGUALDADE DE GÉNERO DO EXÉRCITO

Visitas às Eco-Escolas. Auditorias de Qualidade do Programa. - Guião de preenchimento do inquérito -

PLANO TECNOLÓGICO DE EDUCAÇÃO. Artigo 1.º

RELATÓRIO SOBRE AS ATIVIDADES REALIZADAS NO ANO LETIVO 2014/15 NO ÂMBITO DOS OBJETIVOS DA GLOBAL COMPACT

COMISSÃO EUROPEIA. o reforço de capacidades das organizações de acolhimento e a assistência técnica às organizações de envio,

PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA

DESIGNAÇÃO DA AÇÃO: CONCEBER E APLICAR ESTRATÉGIAS/METODOLOGIAS CONDUCENTES À MELHORIA DOS RESULTADOS.

ESCOLA SECUNDÁRIA MARIA AMÁLIA VAZ DE CARVALHO PLANO DE MELHORIA

REGULAMENTO DA INICIATIVA PONTES PARA O FUTURO 2015 PREÂMBULO

AGENDA 21 escolar. Pensar Global, agir Local. Centro de Educação Ambiental. Parque Verde da Várzea Torres Vedras 39º05'08.89" N 9º15'50.

OUVIDORIA GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO OPERAÇÃO EM REDE

Planificação TIC - 8.º Ano 2012/2013

Relatório de Sustentabilidade 2014

Escola Secundária da Baixa da Banheira Departamento de Matemática e Ciências Experimentais CLUBE DA CIÊNCIA ANO LECTIVO 2010/2011

PlanodeAção2013. Contexto Externo. Continuação de uma conjuntura socioeconómica muito desfavorável;

O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social

II Edição 2014/ REGULAMENTO -

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

visitas às instituições sociais. Os colaboradores voluntários também foram consultados, por meio da aplicação de um questionário.

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

Objetivos: A melhoria da qualidade de vida das comunidades piscatórias; A valorização das raízes culturais e etnográficas de forma a estimular a

Encontro Anual Agenda 21 Local. Guia Agenda 21 Local. Um desafio de todos

Missão UP Unidos pelo Planeta

PROGRAMA DE AÇÃO Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO 2015/2016

Aviso - ALG

A Ponte entre a Escola e a Ciência Azul

PLANO ESTRATÉGICO ANO LETIVO

Regulamento. Foremor

Transcrição:

IV SEMINÁRIO NACIONAL BANDEIRA AZUL 2013-2014 Atividades de Educação Ambiental: planear, realizar e avaliar Sesimbra, 28/29 de novembro de 2013 Jorge Neves Departamento de Comunicação e Cidadania Ambiental Divisão de Cidadania Ambiental

Competências da Agência Portuguesa do Ambiente A APA tem por missão propor, desenvolver e acompanhar a execução das política de ambiente no âmbito da integração do ambiente nas políticas setoriais: Água 2

Competências da Agência Portuguesa do Ambiente O exercício de funções em matéria de educação ambiental, participação e informação do público, assim como o apoio às ONGA, correspondendo-lhe um papel ativo na divulgação de informação aos cidadãos em matéria de ambiente; A dinamização e a implementação de estratégias e ações que possibilitem a recolha, disseminação e troca de informação que facilitem ao cidadão o acesso à informação; A participação pública nos processos de decisão em matéria de ambiente e de desenvolvimento sustentável, facilitando as interações que devem ser estabelecidas entre o cidadão e as entidades públicas, como elementos determinantes para a generalização das atitudes e práticas de cidadania que se pretendem difundir na sociedade, num quadro de prática de princípios de boa governança. 3

Competências da Agência Portuguesa do Ambiente A ação da APA nos âmbitos referidos, é concretizada em campanhas, exposições, ações de apoio a projetos e outras formas de transmissão de conteúdos formativos e informativos, que procuram incrementar comportamentos e o exercício de práticas compatíveis com o desenvolvimento sustentável, exercendo deste modo as suas competências. A APA desde o primeiro momento, é parceira institucional na Campanha da Bandeira Azul da Europa, a qual se iniciou à escala europeia, em 1987, integrada no programa do Ano Europeu do Ambiente. A APA é responsável, entre outros critérios, pela análise, validação e monitorização das atividades de educação ambiental para as praias (critério 2) e atividades de educação ambiental para as marinas e portos de recreio (critério 4). 4

Atividades de Educação Ambiental 2 (I) O Promotor da candidatura para a Bandeira Azul deve assegurar a realização de, pelo menos, seis atividades de educação ambiental, que direta ou indiretamente abordem o ambiente marinho e costeiro, fluvial ou lacustre. A Educação Ambiental promove os objetivos do Programa Bandeira Azul porque: Promove o exercício de boas práticas e a participação pública, para as questões do ambiente e do desenvolvimento sustentável. Promove a formação em matérias ambientais do pessoal (funcionários) e dos fornecedores de serviços turísticos. Encoraja a participação dos agentes locais na gestão das áreas costeiras, lacustres ou fluviais. Promove o uso sustentável da área para o recreio e turismo. 5

Tipologia de Atividades TIPO A - Atividades de Sensibilização e Publicação de Informação 1 AEA / 6 TIPO B - Atividades de Participação Passiva 2 AEA / 6 TIPO C - Atividades de Participação Ativa 2 AEA / 6 TIPO D - Atividade de Efeito Multiplicador 1 AEA / 6 6

Quantas atividades? 6 atividades de Educação Ambiental 3 Atividades, pelo menos, sejam realizadas em cada uma das praias ou marinas galardoadas; 2 Atividades abordem, obrigatória e inequivocamente o tema anual: Poluição dos Oceanos Esclarecer, Planear e Agir; No máximo, serão aceites 12 Atividades, reservando-se à Comissão de Avaliação o direito de selecionar as que considera de maior interesse e relevância, no caso de ser apresentado um maior número atividades de EA. 7

Para cada Atividade de EA É solicitado na plataforma específica: O nome da atividade cada atividade deve ter um nome diferente; O(s) objetivo(s) da atividade; O grupo-alvo; Divulgação; Os conteúdos/mensagem da atividade; O(s) método(s) (utilizado para fazer passar a mensagem); Os resultados esperados (comportamentais, ambientais); Avaliação da atividade e apresentação do respetivo relatório; Documentação Anexa/fotos/etc. 8

Avaliação Algumas Definições A avaliação é um processo sistemático, continuo e integral, destinado a determinar até que ponto os objetivos educacionais foram alcançados - FERMIN A Avaliar é obter e tratar informações que se vão utilizar em seguida para tomar decisões ou para modificar uma decisão já tomada Y.TOURNER e C. VASAMILLET 9

Avaliação Fatores a considerar Na avaliação de uma atividade são analisados vários fatores, tais como: Tema e adequação aos objetivos do Programa; Conteúdo informativo, formativo e educativo; Número e o tipo de participantes; Número e adequação das Parcerias; Materiais produzidos (adequação à atividade realizada e ao público-alvo e replicação); Avaliação da atividade durante a sua realização e no final 10

Instrumentos de avaliação Inquéritos e tratamento de satisfação na realização das atividades. Registo de testemunhos/mensagens de satisfação na realização de atividades e respetivo tratamento. Inquéritos e tratamento de averiguação de assimilação de conteúdos. Imagens de averiguação de assimilação de conteúdos e tratamento. Apresentação de Resultados finais (quantas equipas venceram/perderam) depois da realização de jogos com conteúdos ambientais. Contabilização do número, idade, nacionalidade de visitantes/participantes nas exposições, ateliers, ações de formação. Contabilização dos materiais produzidos/distribuídos no âmbito das atividades. 11

Exemplos de instrumentos de avaliação 12

Tratamento da Avaliação 13

Finalidade da Avaliação Apreciação sistemática e objetiva das atividades em preparação, em desenvolvimento ou concluídas, relativamente à sua conceção, ao seu desenvolvimento e aos seus resultados. Melhoria dos processos de aprendizagem obtendo e encontrando as explicações quanto aos sucessos e aos insucessos das diferentes atividades. Planeamento de futuras atividades mais eficazes e eficientes. 14

Dados Estatísticos de Atividades de EA 2011-2013 Evolução do número de atividades de EA Evolução/Distribuição de AEA por tipologia Evolução ao nível Regional 15

Evolução do número de Atividades 16

Distribuição por tipologia 17

Evolução regional 18

Conclusões Em Portugal, a evolução positiva da situação das praias, desde 1987 é notória, traduz-se fundamentalmente em: Investimentos para a resolução das causas da poluição das águas balneares. Adensamento da rede de vigilância da qualidade das águas de banho. Melhoria dos acessos e infraestruturas. Segurança e limpeza das praias. Informação e sensibilização dos utentes com um número quantitativo e qualitativo de AEA. 19

Conclusões A forma como a ABAE tem desempenhado a função de Operador Nacional tem sido considerada exemplar e prestigiante para o País, com reflexos positivos, nomeadamente, para o turismo nacional. O respeito que a ABAE granjeou, tem-lhe permitido defender com grande credibilidade os interesses específicos de Portugal, em particular no seio da FEE. Como demonstração do reconhecimento do trabalho desenvolvido em Portugal, a ABAE foi convidada pela FEE a apresentar na Feira Internacional de Turismo de Berlim de 1997 (ITB), a Campanha da Bandeira Azul em Portugal, o que muito orgulha a APA, que desde o primeiro momento, tem colaborado, e certamente, continuará a colaborar com a ABAE, no âmbito das suas competências. 20

PROGRAMA BANDEIRA AZUL 2014 Atividades de Educação Ambiental Que impróprio chamar TERRA a este planeta de OCEANOS! Afirmação atribuída a Arthur C. Clarke 21