1. CONSUMO E ESCOLHAS INTERTEMPORAIS; 2. CONSUMO E RENDIMENTO PERMANENTE 3. TEORIA DO CICLO DE VIDA- RENDA PERMANENTE 1
Leituras Recomendadas 1. Rudgier Dornbusch & Stanley Fischer Richard Startz 11ª Edição- Cap 13, pp-307-326 2. Rudgier Dornbusch & Stanley Fischer Richard Startz 8ª edição - pp- 269-288 Alternativas 1. Sach Larrian, Macroeconomics in the Global Economy, pp 78-114 2. Willian Branson, Macroeconomics, Theory and Policy, third edition pp 240-283, 3. Olivier Blanchard, David R. Johnson, Macroeconomics, Sixth Edition, pp 357-363 4. The New Palagrave, A Dictionary of Economics, Macmillan 1989, pp 177-179 2
Enquadramento 1. Ideia subjacente de que o consumo ao longo da vida obedece um nível estável, neutro de flutuações de curto prazo no rendimento disponível. 2. Evidencia empírica dos Estados Unidos a) 1968- Imposto para refrear o aquecimento da guerra do Vietname no Governo de Lyndon Johonson b) 2001- Restituições para reaquecer o consumo e consequentemente o crescimento económico no Governo de G. Bush 3. Teoria do Ciclo de Vida: Como manter um padrão de vida estável em presença de variação do rendimento, no decorrer da vida; 4. Teoria do Rendimento Permanente: Previsão do nível de rendimento disponível para um consumidor ao longo da vida; 3
Hipótese do Ciclo de Vida HCV-RP(LC-PIH) os indivíduos, ao contrário, planeiam o seu comportamento de consumo e poupança durante longos períodos com a intenção de alocar seu consumo da melhor maneira possível durante a vida toda O consumo e a poupança são tende, a estar sob influencia da taxa de juros O consumo de bens duráveis está mais propenso a flutuações da taxa de juro comparativamente aos bens não duráveis Riqueza WR max Remuneração YL Consumo (C) poupança WL Tempo de Trabalho Ativos Despoupança NL Tempo de Consumo 4
Rendimento Permanente 1. Milton Friedman considerou que, O consumo esta ligado não a renda atual mais a uma estimativa de prazo mais longo da renda; 2. A RENDA PERMANENTE é a taxa estável de consumo que uma pessoa pode manter para o resto da sua vida, dado o nível de riqueza atual e renda que ganha agora e no futuro. 3. A HCV-RP o consumo deverá ser mais suave do que a rendimento 5
O Modelo de passeio aleatório = 1. O consumo corrente terá a ser igual ao consumo do período passado mais a supressa do rendimento. = + surpresa = + 2. O consumo responde de maneira muito forte a variações previsíveis no rendimento, (sensibilidade Excessiva). 3. O consumo responde muito pouco a variações do rendimento(estabilidade excessiva ou smoothness). 6
As Escolhas Intertemporais 1. Se o rendimento permanente fosse previamente conhecido, de acordo com a HIC-RP o consumo nunca mudaria; 2. A versão moderna do HIC-RP enfatiza as incertezas da renda e as variações do consumo. As variações do consumo dependem de surpresa no rendimento, de outro modo, o consumo corrente é igual ao consumo do período anterior. 3. A abordagem é desenvolvida procurando determinar o problema da maximização de utilidade de toda a vida de um consumidor representativo. (Usando o Multiplicador de Lagrange). Utilidade de toda a vida= u( )+u( )+ +u( )+u( ) Sujeito a + + + + + +.. + 4. Os consumidores escolhem o consumo de cada período a fim de maximizar a utilidade de toda a vida sujeita. 5. A escolha ideal é uma trajetória de consumo que iguala a utilidade marginal do consumo ao longo dos períodos UM(C t+1 )=UM(C t ) 7
Escolhas Intertemporais Atualizando os níveis de consumos futuros para o presente e atualizando os gastos corrigindo-os com a taxa de juros: Utilidade de toda a vida= u( )+ u( ) () + + u( ) () + u( ) () + () + + () + () + () +.. () + () Valor Presente no ano t Rendimento Esperado Ano t ano t+2 8
Miopia e Restrição de Liquidez Insuficiências da HCV-RP 1. Restrição de Liquidez Quando o rendimento permanente é superior ao rendimento atual, os consumidores não conseguem tomar emprestado para consumir ao nível mais alto previsto pela HCV-RP. 2. Miopia. Inversamente a restrição de liquidez, os consumidores são míopes, não pensam muito no futuro. a) Informação de alteração das pensões da Segurança Social nos Estados Unidos, tendendo a comportar-se de modo invariável ao consumo 9
Equivalência de Barro-Ricardo Quando o Governo dispensa a cobrança de impostos hoje, gerando um financiamento implícito para o aumento do consumo, cobrando o na geração de amanha com juros acrescidos ( + 1. Admite a ausência de restrições de liquidez e na presença de um motivo legado operacional (operational bequest motive), desejo dos pais deixarem uma herança para os filhos. 2. O financiamento do deficit é visto na perspetiva combinada de restrições orçamentarias de pais e de filhos a) Função objetivo Filhos = Consumo é função de pendente da rendimento mais o valor da herança; b) Restrição Pais= Herança igual a poupança, mais juros acumulados, tal que a poupança é dada pela rendimento disponível menos imposto, menos consumo. c) Os pais otimizam os seus níveis de consumo, maximizando sua utilidade de acordo com a restrição orçamental, na qual compensam o seu consumo contra o prazer que obtém em saber que seus filhos obtém aumentos na utilidade com o consumo extra proporcionado pela herança. 10
Experiencias Internacionais da Taxa de Poupança 1. A poupança bruta interna de uma economia é igual a soma da poupança privada e pública; 2. A poupança priva incorpora a poupança das empresas e a poupança pessoal (dos consumidores), aonde a poupança das empresas reflete os resultados não distribuídos. 3. Estados Unidos, Poupança pessoal alta nos anos pós guerra; tendo baixado nos anos 1980 e 1990 poupança caiu como fração do PIB 4. Baixa poupança para o caso dos USA poderá ser respondida t 11
SINTESE Hipótese do Ciclo de Vida Rendimento Permanente 1. Abordagem Ando Modigliani Hipótese do Ciclo de Vida Consumo é função do valor presente do rendimento (PV) 2. Abordagem de Milton Friedman Hipótese do Rendimento Permanente O rendimento permanente é função do valor presente do rendimento multiplicado pela taxa de retorno das poupanças Aonde k define a relação entre o consumo permanente e o rendimento permanente, e depende da taxa de juros taxa de retorno das poupanças ) 3. Abordagem de Robert Hall Expectativas Racionais 12
Termos Chave Estabilidade excessiva; Estoque regulador; Hipótese do ciclo de vida Miopia Modelo de caminho aleatório (random walk) Motivo de legado Operacional Poupança empresarial Poupança governamental Poupança privada Proposta de equivalência Barro-Ricardo Penda permanente Restrições de liquidez Restrições orçamentais de toda a vida Sensibilidade excessiva Utilidade de toda uma vida 13
As Expectativas sobre o Consumo 1. Como a expectativa de maior crescimento do PIB no futuro afeta o consumo? 2. Aumenta a expectativa de aumento do PIB a) Rendimento do trabalho esperado aumenta; b) Riqueza Humana aumenta c) Consumo aumenta 3. Aumenta a expectativa de aumento do PIB a) Aumenta a expectativa futura de dividendos; b) Aumenta o índice de preços da bolsa; c) Aumenta a riqueza não-humana d) Aumenta o consumo 14