ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA BRASILEIRA

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Transcrição:

ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA BRASILEIRA

ASSUNTO: A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA OBJETIVOS: APRESENTAR A BASE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA; APRESENTAR OS PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A ADM PUB; IDENTIFICAR OS PODERES DA ADM PUB.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A CRFB 88 inaugurou o atual ordenamento jurídico nacional, instituindo um regime político e normativo: - Com características plurais e de forma descentralizada. - Com repartição de competências e atribuições sejam elas privativas sejam concorrentes entre os entes federativos.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Estado federado x Estado unitário (Carlos Roberto Jamil Cury) - Federação é a união de membros federados que formam o Estado Soberano, os quais gozam de autonomia e limites jurisdicionais atribuídos e especificados, não sendo considerados nem nações independentes nem somente unidades administrativas. - Estado unitário possui o governo central com autoridade exclusiva, geral e com jurisdição integral e única em todo o país.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Federalismo centrípeto: fortalece o poder da União com relações de subordinação dentro da Federação. - Federalismo centrífugo: proporciona e prevalece a relação de larga autonomia dos Estados membros. - Federalismo cooperativo: busca o equilíbrio entre os entes federados e a distribuição de competências executadas por atividades planejadas e articuladas com objetivos comuns.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Federalismo cooperativo Dentro dessa complexidade de competências e atribuições, tem por finalidade atender às inúmeras demandas sociais, por meio de atividades coordenadas e compartilhadas da União, Estados e Municípios, bem como para o estabelecimento de objetivos comuns, respeitando as regionalidades e as peculiaridades locais.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Federalismo cooperativo - Com as inúmeras demandas sociais trazidas pela CRFB 88, é a forma atual utilizada, apresentando-se como uma necessidade e cogência, possibilitando ações compartilhadas e articuladas, para a solução de questões referentes aos direitos fundamentais. - Políticas públicas são direcionadas para o cumprimento das atividades e distribuídas em programas e projetos que podem ser iniciados na esfera federal e gerenciados pelos estados e municípios.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Gestão pública - Na administração pública brasileira, tem como objetivo definir e instituir as condições gerenciais do governo e mecanismos institucionais. - Relaciona as funções de planejamento, ações, programas e políticas públicas, para atingir o objetivo principal de alcance da excelência nos serviços e produtos. - Procura garantir o bem-estar da população e a sustentação dos valores democráticos.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Garantir a consecução dos direitos sociais, agindo em diversos setores de interesse público, possibilitando que as pessoas tenham acesso à educação, à saúde, à alimentação, ao trabalho, à moradia, ao lazer, à segurança, dentre os outros previstos constitucionalmente.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Cabe ao gestor público em qualquer esfera de governo: - Planejar e assessorar processos deliberativos na sua esfera de atribuições. - Coordenar ações e avaliar programas e políticas públicas em organizações inseridas em todos os entes federativos. - Consolidar e fortalecer a gestão pública e ressaltar as propriedades e atributos da melhor governança.

- A preocupação com os serviços a serem prestados devem primar por um ambiente que esteja organizado e que esteja compatível com: - Imparcialidade. - Accountability. - Deliberação. - Transparência. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Assim como apresente um ambiente estrutural, bem como a sua finalidade alinhados ao interesse público e a execução do serviço público a ser prestado.

- A Administração Pública é regida por princípios constitucionais explícitos e implícitos. - CRFB 88 PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS - Dec. Lei nº 200/67 - Lei nº 4320/64 - Lei nº 9784/99 - Lei nº 8987/95 - Lei nº 8666/93 - Lei nº 12527/11 - Dentre outras.

PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS - Supremacia do Interesse Público sobre o Privado: superioridade do interesse da coletividade, firmando a prevalência dele sobre o particular. - Indisponibilidade dos Interesses Públicos pela Administração: limita a atuação do agente público revelando-se um contrapeso à superioridade evidenciada no princípio da supremacia do interesse público sobre o privado. - Legalidade: todos os conflitos serão resolvidos pela lei. - Impessoalidade: a atuação do agente público deve pautarse na ausência de subjetividade. - Finalidade: instrumento utilizado pelo administrador como forma de alcançar um determinado fim.

PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS - Moralidade: a administração e seus agentes devem agir pautados em princípios éticos aceitáveis socialmente. - Publicidade: efeito concreto ao ato como condição de sua eficácia. - Eficiência: resulta na obtenção de resultados práticos de produtividade, de economicidade, com a consequente redução do desperdício do dinheiro público e rendimentos típicos da iniciativa privada. - Isonomia: significa tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual, na medida de suas desigualdades.

PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS - Contraditório e da Ampla Defesa: assegura aos litigantes em processo (...) administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. - Motivação: dever de indicar os pressupostos de fato e de direito que o levaram à prática do ato. - Segurança Jurídica: garantia da estabilidade social e previsibilidade da atuações estatais. - Planejamento: dever de elaborar planos e programas, visando promover o desenvolvimento econômico-social, assegurando aos cidadãos o direito à prosperidade.

PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS - Coordenação: evita duplicidade de atuação, soluções divergentes e desperdício de recursos financeiros, cabendo ao órgão superior à coordenação das atividades da administração pública. - Descentralização Administrativa: exercício da função administrativa possa ser gozado por quem realmente dele necessita, atendendo três escopos:. Dentro dos quadros da administração.. Da administração federal para as demais unidades federadas.. Da administração pública para a órbita privada.

PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS - Delegação de Competência: transmissão de poderes decisórios para a autoridade subordinada, de caráter transitório e facultativo, processando-se segundo o ordenamento jurídico e mediante ato próprio. - Controle: zelar pelos recursos públicos e pelo patrimônio público, visando à economicidade e transparência na gestão. - Coordenação: evita duplicidade de atuação, soluções divergentes e desperdício de recursos financeiros, cabendo ao órgão superior à coordenação das atividades da administração pública.

PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS - Descentralização Administrativa: exercício da função administrativa possa ser gozado por quem realmente dele necessita, atendendo três escopos:. Dentro dos quadros da administração.. Da administração federal para as demais unidades federadas.. Da administração pública para a órbita privada. - Razoabilidade: busca da coerência nas decisões e medidas administrativas. - Proporcionalidade: amplitude ou intensidade nas medidas adotadas, principalmente quanto à aplicação de medidas sancionatórias e restritivas.

PODERES ADMINISTRATIVOS Poder Vinculado Poder Discricionário Poder Hierárquico Poder Disciplinar Poder Regulamentar Poder de Polícia

PODERES ADMINISTRATIVOS Poder Vinculado Prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização. A norma legal condiciona a expedição aos dados constantes de seu texto, ficando o agente público vinculado ao seu enunciado em todas as suas especificações.

PODERES ADMINISTRATIVOS Poder Discricionário Prática de atos administrativos por conveniência, oportunidade e conteúdo. O legislador delega ao destinatário da atribuição a incumbência de avaliar a melhor solução para agir diante das peculiaridades da situação concreta. A discricionariedade é liberdade de ação administrativa, dentro dos limites permitidos em lei. Não se confunde com o poder arbitrário, sendo ação contrária, ilegítima e inválida. O ato discricionário praticado por autoridade incompetente é ilegítimo e nulo. Nessa circunstância, seria ato arbitrário e não discricionário.

PODERES ADMINISTRATIVOS Poder Hierárquico Dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores de seu quadro de pessoal.

PODERES ADMINISTRATIVOS Poder Disciplinar Faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. É uma supremacia especial que o Estado exerce sobre todos aqueles que se vinculam à Administração por relações de qualquer natureza, subordinando-se às normas de funcionamento do serviço ou do estabelecimento que passam a integrar definitiva ou transitoriamente.

PODERES ADMINISTRATIVOS Poder Regulamentar É a faculdade de que dispõem os chefes do Executivo de explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria reservada a sua competência ainda não disciplinada por lei, indelegável a qualquer subordinado (art. 84, IV, da CRFB 88).

PODERES ADMINISTRATIVOS Poder de Polícia Representa atividade estatal restritiva, limitando a liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público. Em sentido amplo, é a limitação estatal à liberdade e propriedade privada, englobando as restrições legislativas e limitações administrativas. Em sentido estrito, inclui somente as limitações administrativas à liberdade e propriedade privada, deixando de fora as restrições impostas por dispositivos legais.