EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE LARANJA E PIMENTA-DO-REINO NO PERÍODO DE NO MUNICIPIO DE CAPITÃO POÇO, PA

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Transcrição:

EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE LARANJA E PIMENTA-DO-REINO NO PERÍODO DE 2000-2012 NO MUNICIPIO DE CAPITÃO POÇO, PA José Darlon Nascimento Alves 1, Francisco Fábio Albuquerque Mota 2, Yweenns Teixeira Ferraz 2, Raimundo Thiago Lopes de Jesus 2, Ricardo Shigueru Okumura 3 1. Engenheiro Agrônomo e Mestrando em Meteorologia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Brasil. e-mail: jose.darllon@hotmail.com. 2. Discente do curso de Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia, Capitão Poço, Brasil. 3. Professor Adjunto da Universidade Federal Rural da Amazônia, Parauapebas/PA. Recebido em: 31/03/2015 Aprovado em: 15/05/2015 Publicado em: 01/06/2015 RESUMO Existe uma grande diversidade de produtos agrícola no Pará que possuem importância econômica significativa no Estado, no município de Capitão Poço as culturas que se destacam são a Pimenta-do-reino e a Laranja. Com base nisto, o estudo teve o objetivo de analisar o comportamento das variáveis: produção, área colhida e produtividade de laranja e pimenta-do-reino no município de Capitão Poço, estado do Pará, nos anos de 2010 a 2012. Os dados utilizados foram de séries temporais correspondendo o período de 2000 a 2012, disponibilizados pela Secretaria de Estado de Agricultura (SAGRI), e analisados por meio do método shiftshare. Os anos de 2004 e 2005 foram os de maiores produção e área colhida da cultura da pimenta-do-reino, contudo com baixa produtividade. Na cultura da laranja houve uma grande queda na produtividade, uma vez que no ano de 2000 a produtividade obtida foi de 102.458 kg ha -1 e nos anos seguintes com uma mesma área colhida observou-se uma diminuição da produtividade, na qual alcançou valores de 17.000 kg ha -1. A taxa geométrica de crescimento (TGC) da laranja teve um crescimento negativo na produção (-3,06% ao ano) e produtividade (-5,76% ao ano). Enquanto, na pimenta-do-reino apresentou um crescimento significativo nos 13 anos estudados, principalmente na produção (9,10% ao ano) e área colhida (8,65% ao ano), sendo que a produtividade teve um crescimento bem discreto (0,39% ao ano). PALAVRAS CHAVE: Citrus sinensis (L.), método shift-share, Piper nigrum L.. EVOLUTION OF PRODUCTIVITY OF ORANGE AND PEPPER-IN THE-UNITED IN 2000-2012 PERIOD OF IN THE CAPITÃO POÇO OF MUNICIPALITY, PA ABSTRACT There is a great diversity of agricultural products in Pará who own significant economic importance in the state, in the Capitão Poço municipality the cultures deserving attention are the black pepper Kingdom and the Orange. Based on this, the study had the objective of analyze the behavior of the variables: production, harvested area and productivity of orange and black pepper kingdom in the Capitão Poço county, state of Pará, in the years 2000 to 2012. The data used were of ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 1068 2015

corresponding time series the period 2000 to 2012, made available by the State Secretariat of Agriculture (SAGRI), and analyzed using the shift-share method. The years 2004 and 2005 were those of higher production and harvested area of the culture of black pepper kingdom, all In all with low productivity. An orange crop there was a big drop in productivity, since in the year 2000 the obtained productivity was 102,458 kg ha -1 and in the following years with the same area harvested we observed a decrease in productivity, which has achieved 17,000 values of kg ha -1. The geometric rate of growth (TGC) of Orange had a negative growth in production (- 3.06% per year) and productivity (-5.76% per year). While in black pepper kingdom had a significant growth in the 13 years studied, mainly in the production (9.10% per year) and harvested area (8.65% per year), and that the productivity had a very discreet growth (0.39% per year). KEYWORDS: Citrus sinensis (L.), Piper nigrum L. shift-share method. INTRODUÇÃO Existe uma grande diversidade de produtos agrícolas no estado do Pará que possuem importância econômica significativa. Sendo uma delas a cultura da pimenta-do-reino (Piper nigrum L.). Diante disso, DESER (2008) verificou que a pimenta-do-reino se estabeleceu como cultivo racional após a introdução da cultivar Cingapura, que ocorreu pelos imigrantes japoneses em 1933, no estado do Pará. Mesmo com o cultivo desta cultura o Brasil ainda importava à mesma, onde esse cenário se permaneceu até a década de 40, tornando-se autossuficiente em 1950. O estado do Pará tem um grande potencial na produção de pimenta-do-reino, pois tanto as condições edafoclimáticas quanto as características do solo são favoráveis para a cultura. Segundo CHU et al. (2006) a umidade relativa do ar ideal deve situar-se entre 80% e 88%, a temperatura média, entre 23ºC e 28ºC e o brilho solar, acima de 2.000 horas/ano. Adapta-se e cresce bem em diversos tipos de solo, especialmente os bem drenados e com teor de argila suficiente para reter umidade durante o período mais seco do ano. No mundo globalizado da agricultura, a pimenta-do-reino tem ocupado lugar de destaque como a principal especiaria comercializada para atender a indústria alimentícia, medicinal, perfumaria e cosmética, entre outros (RODRIGUES & SILVA, 2010). Nesse cenário, os dois Estados brasileiros que vêm se destacando na produção desta cultura é o Pará, com 79 %, e Espírito Santo, com 13 % da produção nacional (IBGE, 2015a). No Pará, a cultura da pimenta-do-reino gera divisas de mais de 50 milhões de dólares ao ano e emprega cerca de 70 mil a 80 mil pessoas, no período da safra (FILGUEIRAS et al., 2012). A mesorregião do Nordeste Paraense, estado do Pará, que compreende cinco microrregiões (Bragantina, Cametá, Guamá, Salgado e Tomé-Açu) e 49 municípios, ocupando uma superfície correspondente a 10,6% do estado (135.000 km 2 ), é que mantém essa grande produção da pimento-do-reino no estado (REBELLO et al., 2013). Além disso, essa cultura típica vem crescendo nas pequenas propriedades, com a maioria das áreas de cultivo inferior a 3 hectares (EMBRAPA, 2015). Outra cultura de grande expressão no município de Capitão poço é a citricultura. Esta, por sua vez, possui mais de um milhão de hectares de plantas cítricas em seu território, o Brasil se tornou, na década de 1980, o maior produtor mundial (OLIVEIRA et al., 2009). O Estado do Pará é responsável por 1,02% ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 1069 2015

(258.758 toneladas) da produção de Laranja no Brasil, desse montante o município de Capitão Poço é responsável por 57% (146.370 toneladas) do total produzido pelo estado (IBGE, 2015b). O Estado do Pará, mas especificamente o nordeste paraense apresenta boas condições edafoclimáticas para o desenvolvimento da citricultura. O clima é úmido quente (tropical), com as médias anuais de temperatura e precipitação variando de 20 a 28 C e de 300 para 2.000 mm, respectivamente. O número de horas de sol varia de 2.300 horas por ano, nas áreas úmidas, a 3.000 horas, nas áreas semiáridas. No estado, dentre as regiões que se destacam em área plantada e produção de frutos, destaca-se a microrregião Guamá, em particular os municípios de Capitão Poço, Ourém e Irituia, que detêm quase toda a população citrícola do estado (EMBRAPA, 2006). No início da década de 1990 o estado do Pará, devido as suas condições edafoclimáticas serem satisfatórias para a cultura da Laranja, passou a ter grande importância no cenário produtivo dos citros, e, diferentemente de São Paulo, a citricultura na região norte encontra-se livre de doenças que podem inviabilizar o agronegócio citrícola na região sudeste, tais como: a morte súbita dos citros e o greening (Candidatus liberibacter asiaticus e Candidatus liberibacter americanus) (SILVA et al., 2011a). Além de grandes áreas passiveis de cultivo. Desta forma, a citricultura no estado atingiu índices elevados de crescimento nos últimos dez anos (SILVA et al., 2011a). O município de Capitão Poço é o maior produtor de Laranja no norte do Brasil, sendo a laranja a maior fonte de economia, gerando cerca de 50 milhões de reais e cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos temporariamente, ou seja, quase 60% da população do município, que é de 52 mil habitantes (IBGE, 2015a). Dada à alta produção de Laranja no município de Capitão Poço existe um projeto em andamento de implantação de uma indústria de derivados por uma empresa local. Pela importância das culturas, o estudo teve como objetivo analisar o comportamento das variáveis: produção, área colhida e produtividade da laranja e pimenta-do-reino no município de Capitão Poço no período de 2000-2012. MATERIAL E MÉTODOS Os dados utilizados para analisar a evolução da taxa de crescimento foram séries temporais de área colhida, produção e produtividade de laranja e pimenta-doreino, abrangendo o período de 2000 a 2012, do município de Capitão Poço (coordenadas geográficas: 1 44' 47'' S; 47 3' 57' ' O), pois o local é considerado um expressivo centro produtivo dessas culturas no Estado do Pará (Figura 1). O banco de dados foi disponibilizado pela Secretaria de Estado de Agricultura (SAGRI, 2014). ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 1070 2015

FIGURA 1 Localização geográfica do município de Capitão Poço, Estado do Pará. De posse dos dados utilizou-se o método shift-share para quantificar as fontes de crescimento da produção das culturas. MESQUITA (1998) destaca que este método tem sido utilizado no Brasil na avaliação da ocorrência de mudança tecnológica no setor agrícola, visando determinar quanto do aumento da produção pode ser atribuído ao incremento da área colhida (efeito-área) e a ganhos tecnológicos (efeito-rendimento). Maiores detalhes sobre a descrição do modelo matemático e dos procedimentos analíticos podem ser obtidos nos trabalhos de SANTOS et al. (2005) e SANTOS et al. (2009). ALVES et al. (2014a, b) utilizaram este modelo para a avaliação da produção, área colhida e produtividade da mandioca e banana. Todos os autores citados utilizaram o método shift-share em estudos sobre fontes de crescimento da agricultura na Amazônia. A hipótese implícita é de que esses aperfeiçoamentos decorrem, principalmente, de novidades tecnológicas introduzidas no processo de produção. A análise estatística dos dados foi realizada por meio do software Excel. RESULTADOS E DISCUSSÃO Taxa de crescimento da pimenta-do-reino Pelas informações apresentadas na Figura 2, observou-se que os anos de 2004 e 2005 foram os de maiores produções e área colhida. Por sua vez, o período de 2008 a 2010, a mesma produtividade foi obtida. Porém, verifica-se uma produção menor. A oscilação da produtividade da pimenta-do-reino pode ser justificada pelo ciclo da cultura (quando atinge o pico de produção). Além do mais, a obtenção de ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 1071 2015

tecnologia são poucas, com isso, o melhoramento, o manejo e os produtos fitossanitários registrados são os exemplos da falta de conhecimento técnicocientíficos para a cultura (SILVA et al., 2011b), o que pode estar diretamente ligado ao preço de mercado, pelo uso de forma errônea, das tecnologias que gera gastos no cultivo. Após o ano de 2005 a cultura da pimenta-do-reino vem apresentando repentinas quedas na área plantada (efeito área) e na produção. Possivelmente, em decorrência de problemas fitossanitários. De acordo com FILGUEIRAS et al. (2009), o surgimento da fusariose que causa apodrecimento nas raízes foi um fator importante na diminuição da longevidade e consequentemente na produção da cultura. FIGURA 2 Evolução da área colhida, produção e produtividade da cultura da pimenta-do-reino em Capitão Poço, 2000-2012. As contaminações na cultura da pimenta-do-reino podem ser ocasionadas por vários agentes, por exemplo, o químico que é a eventual contaminação por resíduos agrotóxicos, ultrapassando limites legalmente permitidos. O agente físico é imprescindível para a aceitabilidade do produto no mercado, é considerado um programa de segurança e qualidade (LOURINHO et al., 2014). Das doenças que ocorre na pimenta-do-reino segundo LOURINHO et al. (2014) a mais conhecida e a que provoca os maiores danos a cultura é a Fusariose, causada pelo fungo Fusarium solani f. sp. Piperis. A infecção desta doença pode ocorrer via sistema radicular (mais comum) ou na folhagem, quando ocorre no sistema radicular, as folhas perdem a turgescência, tornado-se amarelecidas, flácidas e caem prematuramente. Os entrenós ficam amarelos e desprende-se uns após outros, até que a folha seca totalmente (KIMATI et al., 1997). DUARTE et al. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 1072 2015

(2005) relataram que desde a identificação do patógeno, no Estado do Pará morrem mais de 10 milhões de pimenteiras ao ano. O poder destrutivo da doença, aliado ao descaso dos princípios da defesa fitossanitária, aponta para a necessidade de melhor caracterização do patógeno, para poder desenvolver uma alternativa de controle que auxilie o manejo da cultura de forma sustentável, proporcionando a continuidade do desenvolvimento sócioeconômico da região, atribuído à cultura (SILVA et al., 2011a). Taxa de crescimento da laranja Na Figura 3 observou-se uma queda na produtividade da laranja, em 2000 a produtividade era de 102.458 kg ha -1 que foi retirada de uma área colhida de 6.248 hectares, sendo que no ano seguinte da mesma área colhida pode-se observar uma produtividade de apenas 17.076 kg ha -1. Ao analisar que a área colhida de 2000 a 2005 aumentou 2.362 ha -1 e se manteve nos anos posteriores, pode-se praticamente descartar que o causador da queda brusca da produtividade foi à diminuição dos preços. Pela análise dos dados conclui-se que após o ano de 2004 não houve aumento e nem queda de nenhuma das variáveis estudadas, em que a área colhida, produção e produtividade apresentaram os valores de 8.610 ha -1, 146.370 toneladas e 17.000 kg ha -1, respectivamente, independente dos anos seguintes analisados. FIGURA 3 - Evolução da área colhida, produção e produtividade da cultura da laranja em Capitão Poço, 2000-2012. Apesar de Capitão Poço ter grande importância econômica no cultivo de citros da região, o nível tecnológico da maioria dos produtores é baixo e os investimentos na propriedade agrícola são limitados, além da falta de assistência técnica, o que ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 1073 2015

contribui para a aplicação de manejos e práticas inadequadas. É relevante citar a implantação de pomares em solos com baixos teores em nutrientes, agravados por adubações insuficientes e em épocas inadequadas, manejo de baixa qualidade, bem como deficiência hídrica, decorrente de precipitações aquém do necessário e/ou distribuídas irregularmente durante o ano (OLIVEIRA et al., 2012; SEBRAE, 2014). Alguns dados transmitem a dimensão dessa defasagem tecnológica, enquanto no estado do Pará, 27,02% dos estabelecimentos agrícolas têm acesso à energia elétrica, insumo estratégico no processo de modernização, no conjunto do País, esse percentual é de 68,14%, e no estado de São Paulo, atinge o patamar de 81,43% dos estabelecimentos rurais (IBGE, 2015a). A queda na produtividade do ano 2001 comparativamente ao ano 2000, possivelmente foi ocasionada por ataque de pragas e doenças, uma vez que essa cultura possui diversas pragas que apreciam os frutos como: ácaro da ferrugem, leprose, mosca dos frutos, larva minadora, cigarrinhas, mosca branca, cochonilha, gomose e fumagina (OLIVEIRA et al., 2012). A taxa geométrica de crescimento (TGC) da laranja teve um crescimento negativo na produção (-3,06% ao ano) e produtividade (-5,76% ao ano). Enquanto, na pimenta-do-reino observou um crescimento significativo nos 13 anos avaliados, principalmente na produção (9,10% ao ano) e área colhida (8,65% ao ano), enquanto a produtividade teve um baixo crescimento (0,39% ao ano). TABELA 1. Taxas geométricas de crescimento da laranja e pimenta-do-reino no município de Capitão Poço no período de 2000-2012. Cultura Taxas Geométricas de Crescimento (% ao ano) Produção Área colhida (efeito-área) Produtividade (efeito-rendimento) Laranja -3,06 2,87-5,76 Pimenta-do-reino 9,10 8,65 0,39 ALVES et al. (2014a), observaram que no período de 2000-2011 a taxa de crescimento da produção de pimenta-do-reino na microrregião de Castanhal foi de 0,37% ao ano, ocorrendo diminuição da área colhida (efeito-área) decrescendo a uma taxa de -0,16% ao ano, o que significa uma maior produtividade da cultura. No entanto, ALVES et al. (2014b), ao avaliarem a taxa de crescimento da produção e área colhida (efeito-área) da pimenta-do-reino na microrregião do Guamá observaram que foi de 8,48% e 8,89% ao ano, respectivamente, e a taxa de crescimento da produtividade foi negativa de -0,38% ao ano, ficando nítido que houve predominância do efeito-área sobre o efeito-rendimento. Dada a importância das duas culturas estudadas para o município de Capitão Poço e a contribuição que tem no montante da produção do Estado e do Brasil, existem sérios problemas que precisam de atenção especial, destaque para os problemas fitossanitários que tem se agravado com o passar do tempo comprometendo a produção e produtividade das culturas da pimenta-do-reino e da laranja. CONCLUSÃO No período analisado (2000 a 2012) a taxa geométrica de crescimento ao ano da Laranja em Capitão Poço foi positiva de 2,87% na área colhida, e negativa de - ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 1074 2015

3,06% na produção e -5,76% na produtividade, enquanto que a pimenta-do-reino a taxa geométrica de crescimento foi positiva na área colhida, produção e produtividade com valores de 8,65%, 9,10% e 0,39% ao ano, respectivamente. AGRADECIMENTOS O primeiro autor agradece ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), pela concessão de bolsa de pesquisa ao nível de mestrado. REFERÊNCIAS ALVES, J.D.N.; MOREIRA, W.K.O.; SOUZA, F.C.A.; OLIVEIRA, S.S.; OKUMURA, R.S. Crescimento da produtividade da pimenta-do-reino e da banana na microrregião de Castanhal, estado do Pará, no período de 2000-2012. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v.10, n.19, p.644-651, 2014a. ALVES, J.D.N.; SOUZA, F.C.A.; LIMA, J.V.; CORRÊA, A.S.S.; OKUMURA, R.S. Crescimento da produção de mandioca e pimenta-do-reino na microrregião do guamá, estado do Pará, no período de 2000-2011. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v.10, n.18, p.1792-1799, 2014b. CHU, E.Y.; SOUZA, G.F.; CONCEIÇÃO, H.E.O.; POLTRONIERI, M.C.; DUARTE, M.L.R.; LEMOS, O.F.; OLIVEIRA, R.F.; BENCHIMOL, R.L. A cultura da-pimentado-reino. 2.ed. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2006. 73p. DESER Departamento de estudos sócio-econômicos. Secretaria de Agricultura Familiar. Curitiba: Departamento de estudos sócio-econômicos, 2008. DUARTE, M. L. R.; ALBUQUERQUE, F. C.; ALBUQUERQUE, P. S. B. Cap. 58 Doenças da Pimenteira-do-Reino (Piper nigrum). In: KIMATI, H.; AMORIM, L.; REZENDE, JA.M. et al. (Eds.) Manual de Fitopatologia. v. 2. 4ª Ed. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 2005. p.507-516. EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento. Desempenho de Laranjeiras em Capitão Poço, PA. Belém, PA: Embrapa Amazônia Oriental, 2006. EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Boas práticas agrícolas para o aumento da produtividade e qualidade da pimenta-do-reino no estado do Pará. Disponível em: <http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/994882/1/cartilhapimenta.pdf> Acessado em 04 de Março de 2015. FILGUEIRAS, G.C.; HOMMA, A.K.O.; SANTOS, M.A.S. Conjuntura do mercado da pimenta-do-reino no Brasil e no mundo. In: Workshop da pimenta-do-reino do Estado do Pará. Belém, PA. Situação atual e alternativa para a produção sustentável. Belém, PA: Embrapa Amazônia Oriental, 2009. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 1075 2015

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