PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

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I EXPOSIÇÃO DOS FATOS

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Transcrição:

fls. 142 Registro: 2017.0000421026 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2040142-22.2017.8.26.0000, da Comarca de Bertioga, em que é agravante T. A. D., é agravado O J.. ACORDAM, em sessão permanente e virtual da 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: Deram provimento ao recurso. V. U., de conformidade com o voto do relator, que integra este acórdão. O julgamento teve a participação dos Desembargadores VITO GUGLIELMI (Presidente sem voto), PERCIVAL NOGUEIRA E PAULO ALCIDES. São Paulo, 13 de junho de 2017. Rodolfo Pellizari Relator Assinatura Eletrônica

fls. 143 AGRAVO DE INSTRUMENTO - Digital Processo n.º 2040142-22.2017.8.26.0000 Comarca: 1ª Vara Bertioga Juiz: Fausto Dalmaschio Ferreira Agravante: TIAGO ALAN DIAS Agravado: jurisdição voluntária Voto n.º 00142 Agravo de Instrumento. Retificação civil para obtenção de dupla cidadania. Erro na grafia e documentos dos antepassados. Desnecessário o chamamento de todos os descendentes da linha genealógica. Ausência de prejuízo à terceiros. Recurso provido. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra r decisão (fls. 134), que em ação de retificação civil, assim proferida: Considerando que o deferimento dos pedidos de retificação formulados pelo autor, terá impacto sobre terceiros, bem como o fato de que são diversas as retificações pleiteadas, aqueles que possam ter sua esfera jurídica afetada pelos efeitos da decisão judicial, possuem o direito de integrarem a relação jurídica, se assim desejarem (...) Intime-se o autor para que informe nos autos todos os descendentes da linha genealógica indicada para retificação, para que sejam notificados e tenham a oportunidade de se manifestar a Agravo de Instrumento nº 2040142-22.2017.8.26.0000 -Voto nº 00142 2

fls. 144 respeito.. Pois bem. O agravante ingressou com pedido de retificação de registros civis, tendentes à correção de supostos erros constantes dos documentos atinentes aos seus antepassados já falecidos, viabilizando assim a obtenção de sua cidadania italiana. Ressalta que a pretensão não acarreta nenhum prejuízo a terceiro, ao passo que a manutenção da decisão atacada lhe impede obter a dupla cidadania. Colaciona julgados de casos análogos e pugna pela concessão do efeito suspensivo, para sobrestar a decisão combatida. Concedeu-se a liminar pleiteada (fls. 136/138). É o breve relatório. Trata-se de ação de retificação de assento visando a correção de grafia para obtenção de cidadania italiana. Os descendentes têm legitimidade para postularem a retificação dos registros civis de seus antepassados, pois sofrem com Agravo de Instrumento nº 2040142-22.2017.8.26.0000 -Voto nº 00142 3

fls. 145 as incorreções daqueles assentamentos, que inviabilizam o prosseguimento do processo de cidadania. O direito à dupla cidadania pelo jus sanguinis tem sede constitucional, estando encartado no artigo 12, parágrafo 4º, II, a, da Constituição Federal, que, ao prever as hipóteses de perda da nacionalidade, excepciona a possibilidade de aquisição de outra nacionalidade quando originária em face de legislação estrangeira. A Lei n.º 6.015/75 autoriza a retificação dos assentos quando constatado erro de grafia: Art. 109. Quem pretende que se restaure, supra ou retifique assentamento no Registro Civil, requererá, em petição fundamentada e instruída com documentos ou com indicação de testemunhas, que o Juiz o ordene, ouvido o órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco dias, que correrá em cartório. No caso em exame, afigura-se, que realmente houve imperfeições quando da lavratura dos primeiros registros civis dos ancestrais do agravante, a saber: o nome do trisavô e da trisavó do requerente Giacomo Zan e Angela Giovanna Pasin, foi indevidamente registrado como Jacob Zan e Angela Pasine. Também na certidão da filha do casal, Maria Zan, que por sua vez vem a ser a bisavó do agravante, há incorreções, consoante Agravo de Instrumento nº 2040142-22.2017.8.26.0000 -Voto nº 00142 4

fls. 146 documento encartado à fls. 31. Assim, legítima a pretensão do agravante, pois o pleito está em consonância com a sistemática jurídica. De mais a mais, tratando-se de jurisdição voluntária, inexistindo lide, a pretendida alteração não trará nenhum prejuízo aos membros da família. Portanto, desnecessário o chamamento de todos os descendentes da linha genealógica para manifestarem-se nos autos. Nesse diapasão colaciono o julgado do C. Superior Tribunal de Justiça: DIREITO CIVIL. REGISTRO PUBLICO. NOME CIVIL. RETIFICAÇÃO DO PATRONÍMICO. ERRO DE GRAFIA. PRETENSÃO DE OBTENÇÃO DE DUPLA CIDADANIA. POSSIBILIDADE. DESNECESSIDADE DA PRESENÇA EM JUÍZO DE TODOS OS INTEGRANTES DA FAMÍLIA. 1. A regra da inalterabilidade relativa do nome civil preconiza que o nome (prenome e sobrenome), estabelecido por ocasião do nascimento, reveste-se de definitividade, admitindo-se sua modificação, excepcionalmente, nas hipóteses expressamente previstas em lei ou reconhecidas como excepcionais por decisão judicial (art. 57, Lei 6.015/75), exigindo-se, para tanto, justo motivo e ausência de prejuízo a terceiros. 2. No caso em apreço, o justo motivo revela-se presente na necessidade de suprimento de incorreções na grafia do patronímico para a obtenção da cidadania italiana, sendo certo que o Agravo de Instrumento nº 2040142-22.2017.8.26.0000 -Voto nº 00142 5

fls. 147 direito à dupla cidadania pelo jus sanguinis tem sede constitucional (art. 12, 4º, II, "a", da Constituição da República). 3. A ausência de prejuízo a terceiro advém do provimento do pedido dos recorridos - tanto pelo magistrado singular quanto pelo tribunal estadual -, sem que fosse feita menção à existência de qualquer restrição. Reexame vedado pela Súmula 7 do STJ. 4. Desnecessária a inclusão de todos os componentes do tronco familiar no pólo ativo da ação, uma vez que, sendo, via de regra, um procedimento de jurisdição voluntária, no qual não há lide nem partes, mas tão somente interessados, incabível falar-se em litisconsórcio necessário, máxime no pólo ativo, em que sabidamente o litisconsórcio sempre se dá na forma facultativa. 5. Recurso especial não provido. (Resp n.º 1.138.103 PR (2006/0195862-8), Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, j. 06.11.2011). Pelo exposto dou provimento ao recurso e o faço para cassar a decisão combatida e dispensar a intimação de todos os descendentes do agravante, prosseguindo-se o feito. RODOLFO PELLIZARI Relator Agravo de Instrumento nº 2040142-22.2017.8.26.0000 -Voto nº 00142 6