EFEITO DO EXERCÍCIO DE FORÇA E FUNCIONAL NA AUTONOMIA DE IDOSOS DE UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA UM ESTUDO COMPARTIVO ABSTRACT

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Transcrição:

Artigo Original EFEITO DO EXERCÍCIO DE FORÇA E FUNCIONAL NA AUTONOMIA DE IDOSOS DE UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA UM ESTUDO COMPARTIVO Rubens Vinícius Letieri 1 2, Francisco Elionir Fernandes Pinto 1, Flavia Bernardes Silva 1, Francisco Cristiano da Silva Sousa 1, Tadeu Almeida Alves Júnior 1 RESUMO Introdução: As capacidades funcionais sofrem uma redução drástica e isto leva a um declínio físico, limitando o indivíduo a executar determinadas tarefas, no entanto os exercícios de força e funcionais são aplicados com o intuito de aprimorar as habilidades motoras de acordo com a necessidade do indivíduo e consequentemente a melhor capacidade funcional. Objetivo: Comparar o efeito de 8 semanas de intervenção físico motora, na autonomia funcional de idosos. Metodologia: Participaram do estudo 12 idosos, 8 do sexo feminino e 4 do sexo masculino, pertencentes ao grupo de convivência. Ambos fizeram o teste de GDLAM para quantificar a autonomia funcional antes e após um período de 8 semanas de intervenção. Os exercícios realizados foram de força e funcionais, principalmente, as sessões tinham a duração de 60 minutos, 2 vezes por semana. Resultados: Foram encontradas melhoras significativas no grupo feminino após as 8 semanas nas variáveis C10M, LPS, LCLC, VTC e IG (p<0,05) e para o grupo masculino foram encontradas melhoras significativas nas variáveis C10M, LPS, VTC e IG (p<0,05). Conclusão: Através deste estudo, pôde-se verificar que o treinamento de força e o funcional demonstraram eficácia para melhoria da capacidade funcional de idosos, independente da magnitude destas. Palavras-chave: Treinamento de resistência, Idosos, Capacidade Funcional.. ABSTRACT 1 Faculdade Católica Rainha do Sertão FCRS - rubens.letieri@gmail.com 2 Mestre em Biocinética - Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física - Universidade de Coimbra (Portugal)

Introduction: The functional capabilities are reduced drastically and this leads to physical decline limiting the individual to perform certain tasks, however the strength and functional exercises are applied in order to improve motor skills according to the need of the individual and consequently better functional ability. Objective: To compare the effect of 8 weeks of physical motor intervention in functional autonomy of elderly. Methodology: The study included 12 seniors, 8 females and 4 males, belonging to the living group. Both were tested for GDLAM to quantify the functional autonomy before and after a period of 8 weeks of intervention. The strength and functional exercises were performed mainly sessions of 60 minutes two times a week. Results: There were significant improvements in the female group after 8 weeks on the variables "C10M", "LPS", "LCLC", "VTC" and "IG" ( p<0.05 ) and for the male group found significant improvements the variables "C10M", "LPS", "VTC" and "IG" (p<0.05). Conclusion: Through this study, it was observed also that the strength and functional exercises seem to be effective in improving the functional capacity of the elderly, regardless of the magnitude of these. Keywords: Strength training, elderly, Functional capacity.

INTRODUÇÃO O idoso historicamente é visto como um ser humano com sua capacidade funcional reduzida. A manutenção de um equilíbrio postural é um processo integrado que requer um ótimo controle muscular (relacionado aos processos de encurtamentoalongamento), cinética articular, propriocepção, eficiência do sistema vestibular, visual e neuromuscular 1. A elevação no número de idosos e o aumento da expectativa de vida mundial tem gerado uma maior preocupação quanto a um envelhecer mais independente, saudável, ativo e com qualidade de vida. Estimativas atuais informam que a cada dez pessoas no mundo, ao menos uma possui 60 anos ou mais e que para o ano de 2050, é de uma para cada cinco, aumentando de uma para três em países desenvolvidos 2. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde 3 a população que tem um maior crescimento populacional está concentrado na faixa etária de indivíduos com 65 anos ou mais de idade. Este crescimento supera as demais faixas etárias. Estimase que em 2025 haja 1.5 bilhão de indivíduos nesta faixa etária, principalmente nos países em desenvolvimento. Desta forma, faz-se necessário verificar as capacidades funcionais desta população visto que, sofre uma redução drástica acarretando um declínio físico, limitando o indivíduo a executar determinadas tarefas. De acordo com Werger et al. 4, a capacidade funcional é definida como sendo a capacidade de realizar as atividades da vida independentemente, incluindo atividades de deslocamento, atividade de autocuidado, sono adequado e a participação em atividades recreativas. Estudos demonstram que a prática da atividade física, visando o fortalecimento muscular, aumento da flexibilidade e do condicionamento aeróbico, pode oferecer efeitos positivos à autonomia funcional de sujeitos com mais de 60 anos 5,6.Neste sentido, os exercícios de força e funcionais são aplicados com o intuito de aprimorar as habilidades motoras de acordo com a necessidade do indivíduo e consequentemente a melhor capacidade funcional como o equilíbrio estático e dinâmico, força, flexibilidade e mobilidade evitando que o idoso esteja suscetível às quedas, ao surgimento lesões e a limitação de seus movimentos proporcionando-lhe mais liberdade, autonomia e consequentemente a elevação do nível da qualidade de vida 7.

Na busca de novos métodos de treinamentos que auxiliem na recuperação funcional do idoso, os exercícios de força e funcionais se mostram mais abrangentes por possibilitar a realização de movimentos de atividades da vida cotidiana, que estão de acordo com o princípio da especificidade, além de proporcionar uma vivência motora mais ampla 8. Neste processo, os idosos têm a oportunidade de usufruir dos fatores benéficos proporcionados pela prática dos exercícios físicos o que pode favorecer o aumento do equilíbrio, força, a amplitude dos movimentos, a resistência muscular, a capacidade aeróbica e, aliado a tudo isso, à diminuição de quedas e lesões 9,10. Sendo assim, tem-se por objetivo neste estudo o de comparar o efeito dos exercícios físicos, de força e exercícios funcionais em idosos após 8 semanas de intervenção.

MATERIAL E MÉTODO Caracterização do Estudo e Participantes Este estudo caracterizou-se com uma pesquisa do tipo quase experimental de caráter quantitativo e comparativo 11, na qual o objetivo foi analisar o efeito do exercício na autonomia funcional em homens e mulheres idosos, participantes de um grupo de convivência do Centro da Assistência Social do município de Iguatu, Ceará. Participaram do estudo doze idosos, sendo oito do gênero feminino e quatro do masculino e as características são apresentadas na tabela 1. Os critérios de inclusão adotados na pesquisa foram: estar na faixa etária compreendida (acima de 60 anos), não ter nenhum comprometimento ósteo- articular e muscular, além de ter liberação médica para a realização das práticas. Os critérios de exclusão foram: idade inferior a 60 anos, qualquer tipo de restrição médica, duas ausências consecutivas ou quatro ausências ao longo do estudo..todos os participantes foram voluntários e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido para a participação no estudo. Além disso, todos os procedimentos respeitaram as diretrizes da resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde para a pesquisa envolvendo seres humanos. Procedimentos Este trabalho foi realizado por meio de avaliação e intervenção direta. Para a avaliação da autonomia funcional foi aplicado o protocolo do Grupo de Desenvolvimento Latino Americano para a Maturidade - GDLAM, validado por Dantas e Vale 12 no qual consiste das seguintes variáveis: C 10 M - Caminhar dez metros para avaliar a velocidade que o indivíduo irá desenvolver para percorrer esta distância ; LPDV - Levantar da posição decúbito ventral para avaliar a habilidade do indivíduo para levantar do chão; LCLC - Levantar-se da cadeira e locomover-se pela casa para avaliar a capacidade de equilíbrio e agilidade do indivíduo; LPS - Levantar-se da posição sentada para avaliara capacidade funcional da extremidade inferior do indivíduo; VTC - Vestir e tirar a camiseta para avaliar a flexibilidade dos membros superiores.

Este teste tem o objetivo de verificar a autonomia funcional dos idosos. Os materiais utilizados foram cadeira sem braços com o assento a uma altura de quarenta e cinco centímetros do chão, colchonetes, cones, cronômetro e camiseta de malha de tamanho grande. Intervenção físico -motora O programa de intervenção através de exercícios motores, tais como: equilíbrio, agilidade, força, flexibilidade e locomoção foram aplicados por um período de oito semanas com encontros que ocorreram duas vezes por semana com duração de sessenta minutos de atividades, totalizando dezesseis sessões de acordo com o protocolo usado por Kaesler et al.(2007) 13 e as recomendações do ACSM (2009) 1. Para o procedimento de intervenção e controle dos exercícios de força e funcionais, foram adotadas as recomendações do American College of Sports Medicine (2009) 1. Os exercícios cardiorrespiratórios foram realizados como fator complementar aos exercícios de força e funcionais. Tratamento Estatístico Para os dados de caracterização da amostra, foi adotada a estatística descritiva com médias e desvio-padrão dos dados analisados. O teste de Kolgomorov-Smirnov foi adotado para verificar a normalidade dos dados, e depois de verificada a normalidade, foi utilizado o teste t de Student com valores de significância de 95% ou p<0,05. Além disso, para verificar os valores percentuais de alteração entre os momentos pré e pós-teste, foi utilizada a fórmula do % = (pré pós)/pré * 100. A análise estatística foi realizada utilizando o software SPSS 20.0 (.Statistical Package for the Social Science).

RESULTADOS A tabela 1 apresenta os valores de caracterização da amostra. Tabela 1. Tabela descritiva do número de participantes, Média de Idade, Desvio Padrão, Valores mínimos e máximos Gênero N Mínimo Máximo Média DP Feminino 8 60 74 67 5,4 Masculino 4 65 83 71 8,2 DP = Desvio-Padrão Tabela 2. Valores de referência do Teste GDLAM TESTES C10M(SEG) LPS(SEG) LPDV(SEG) VTC(SEG) LCLC(SEG) IG(ESCORES) CLASS. Fraco +7,09 +11,19 +4,40 +13,14 +43,00 +27,42 Regular 7,09 6,34 11,19 9,55 4,40 3,30 13,14 11,62 43,00 38,69 27,42 24,98 Bom 6,33 5,71 9,54 7,89 3,29 2,63 11,61 38,68 34,78 24,97 22,66 10,14 Muito Bom -5,71-7,89-2,63-10,14-34,78-22,66 C10M = Caminhar 10 metros; LPS = Levantar da posição sentada; LPDV = Levantar da posição decúbito ventral; VTC = Vestir e tirar uma camiseta; LCLC = Levantar da cadeira e locomoverse pela casa; IG = Índice GDLAM. Escores propostos do Protocolo original por Dantas e Vale 12.

A Tabela 3 apresenta os valores encontrados antes e após as 8 semanas de intervenção nos diferentes grupos avaliados. Tabela 3. Valores encontrados para as diferentes variáveis do Teste GDLAM pré e pós-intervenção Gênero Feminino n = 8 Tempo Médio de Testes do GDLAM Execução (segundos) DP (±) Valor de P C10M Pré 9,56,811 *0,0011 C10M Pós 8,37,582 LPS Pré 15,08 1,388 *0,0033 LPS Pós 11,86 1,208 LCLC Pré 51,70 4,312 *0,0001 LCLC Pós 45,04 4,824 LPDV Pré 6,47 2,042 0,2278 LPDV Pós 5,72 3,003 VTC Pré 14,40 3,079 *0,0114 VTC Pós 11,53 3,426 IG Pré 27,90 3,132 *0,0003 IG Pós 23,51 3,490 Masculino n = 4 C10M Pré 8,89,544 *0,0037 C10M Pós 7,54,634 LPS Pré 14,78 1,280 *0,0247 LPS Pós 11,01,806 LCLC Pré 46,42 3,706 0,0819 LCLC Pós 41,25 1,666 LPDV Pré 5,80 2,109 0,0960 LPDV Pós 3,69,393 VTC Pré 17,75 1,880 *0,0176 VTC Pós 13,18 2,842 IG Pré 27,85 2,404 *0,0004 IG Pós 22,46 1,899 *p< 0,05 de acordo com o teste t student C10M = Caminhar 10 metros; LPS = Levantar da Posição Sentada; LCLC = Levantar da cadeira e locomover-se pela casa; LPDV = Levantar da Posição Decúbito Ventral; VTC = Vestir e tirar uma camiseta; IG = Índice GDLAM.

Tabela 4. % de alteração das variáveis analisadas após 8 semanas de intervenção. Valores de % de alteração pós intervenção Gênero % de Alteração_ C10M % de Alteração_ LPS % de Alteração_ LCLC % de Alteração_ LPDV % de Alteração_ VTC % de Alteração IG Feminino Média -12,16-20,57-12,96-14,59-19,66-15,83 n = 8 DP(±) 6,25 12,97 4,77 24,04 15,63 6,83 Masculino Média -15,90-20,68-10,63-23,49-27,57-19,33 n = 4 DP(±) 2,39 4,66 7,95 6,84 10,85 1,05 A tabela 4 apresenta os valores das reduções percentuais após as oito semanas de intervenção para cada uma das variáveis analisadas do teste GDLAM. Gráfico 1. % de alteração após 8 semanas de intervenção nas variáveis analisadas individualmente no teste GDLAM. C10M= Caminhar 10 metros; LPS = Levantar da Posição Sentada; LCLC = Levantar da cadeira e locomover-se pela casa; LPDV = Levantar da Posição Decúbito Ventral; VTC = Vestir e tirar uma camiseta; IG = Índice GDLAM.

DISCUSSÃO Os testes do GDLAM aplicados para avaliar a autonomia funcional, utilizados no presente estudo, assemelham- se às atividades da vida diária (AVDs) e têm sido amplamente utilizados na avaliação de idosos assintomáticos 14,15, bem como em idosos portadores de doenças crônicas 16. Para as variáveis analisadas, foram encontrados valores significativos em alguns pontos e valores que não se mostraram significativos em outros parâmetros nos grupos estudados. Em relação à variável C10M, o grupo feminino apresentou melhora estatisticamente significativa nos tempos médios alcançados (9,56 vs 8,37 ; p = 0,0011), o grupo masculino também apresentou índices significativos para esta variável ( 8,89 vs 7,54 ; p = 0,0037). Apesar dos dois grupos apresentarem melhoras significativas, ambos permaneceram no padrão Fraco da tabela do GDLAM. Resultados semelhantes foram encontrados no estudo de Fonseca et al. 17, no qual os idosos também tiveram melhoras significativas na variável C10M, neste estudo os idosos realizaram treinamento muscular respiratório ao longo de 10 semanas. Segundo Belloni et al. 7 tais resultados se justificam pelo fato do padrão-hábil de caminhar fazer parte do cotidiano desses indivíduos. Para a variável LPS, ambos os grupos também apresentaram melhoras significantes. Foram encontrados os seguintes valores: (15,08 vs 11,86 ; p = 0,0033 Mulheres) e (14,78 vs 11,01 ; p = 0,0247 - Homens). No teste LPS, o grupo controle do estudo de Vale 18, o grupo avaliado no início do treinamento de Pernambuco et. al. 19 e o grupo do estudo de Geraldes 20 mostraram tempos na classificação fraco. Outros estudos 21,22 apresentaram tempos de execução neste teste classificados como muito bom. Nas variáveis LCLC e LPDV, somente as mulheres apresentaram valores significativos quando comparados os momentos pré e pós-intervenção, os valores obtidos foram: (51,70 vs 45,04 ; p = 0,0001 Mulheres) e (46,42 vs 41,25 ; p = 0,0819 Homens) a variável LPDV : (6,47 vs 5,72 ; p = 0,02278 Mulheres) e (5,80 vs 3,69 ; p = 0,0960 Homens). Valores semelhantes foram encontrados no estudo de Alencar et al. 23, no qual os autores compararam o nível de atividade física e qualidade de vida de mulheres ativas e sedentárias e puderam verificar que as mulheres ativas apresentam melhores índices de autonomia, inclusive na variável em

questão. Com o envelhecimento, há um declínio progressivo nas valências físicas das quais um idoso necessita. Entretanto, este estudo demonstrou que idosos, por meio de um programa de treinamento de força e funcional, alcançaram melhora, especificamente na caminhada, pois os testes que obtiveram melhoras significativas estão relacionados a esta atividade. Mazzeo et al. 24 afirmaram que o treino de força proporciona benefícios à qualidade de vida de idosos, melhorando a habilidade desta população específica nas AVDs. Na análise da variável VTC, o grupo masculino apresentou melhoras significativas e os resultados obtidos foram os seguintes: (14,40 VS 11,53 ; p= 0,0114 Mulheres) e (17,75 VS 13,18 ; p= 0,0176 Homens). Para a variável IG, o grupo feminino apresentou melhoras significativas, mas inferiores ao grupo masculino. Os valores encontrados foram: (27,09 VS 23,51 ; p=0,0003 mulheres) e (27.85 VS 22,46 ;p=0,0004 homens), Os estudos de Vale et al. 25 validam esse teste através do método face-validity, o teste VTC se mostrou como um instrumento capaz de avaliar a autonomia funcional dos membros superiores dos indivíduos idosos nas atividades da vida diária, no entanto as outras variáveis são avaliadas com maior frequência. Nas análises das variáveis C10M, LPS, LCLC e LPVD do grupo feminino, tais variáveis estavam e permaneceram no padrão Fraco da tabela de referência do GDLAM, resultados semelhantes em relação à classificação dos padrões foram observados no estudo de Alencar et al. 23. Nas variáveis VTC e IG, estavam no padrão Fraco e passaram para o padrão Bom da tabela de referência. No grupo masculino, as variáveis C10M e VTC estavam e permaneceram no padrão Fraco, as variáveis LPS, LCLC e LPDV estavam no padrão Fraco e foram para o padrão Regular e por fim, a variável IG estava no padrão Fraco e foram para o padrão Muito Bom. Em estudo realizado por Guimarães et al. 27 compararam, também meio do Protocolo GDLAM, dois grupos de idosos de ambos os sexos (masculino e feminino, em ambos os grupos), no qual um grupo realizou a prática de um programa de atividade física e o outro grupo sem a prática de exercícios. Os indivíduos treinados tiveram classificação considerada boa nos testes C10m, LPDV e VTC. Num comparativo entre homens e mulheres as diferenças não foram tão significativas, porém o objetivo deste estudo foi avaliar em que níveis estariam a autonomia funcional de idosos após a uma intervenção de 8 semanas com atividades

de força e exercícios funcionais, levando-se em conta que os idosos já tinham um histórico de prática de atividades como caminhadas, não estando na categoria de sedentários. Estudos como os de Dantas e Vale 11, de Paula et al. 14 e o de Vale, Novaes e Dantas 27 apresentaram índices satisfatórios para os testes, provavelmente devido ao fato dos grupos investigados serem participantes de programas de exercícios físicos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente estudo teve o objetivo de analisar o efeito da intervenção físicomotora através de exercícios específicos de força e funcionais na capacidade funcional de homens e mulheres idosos após um período de oito semanas. Pôde-se evidenciar melhoras significativas nas variáveis isoladas, bem como no Índice GDLAM dos avaliados, tanto no sexo masculino quanto no sexo feminino. No entanto, para a maioria das variáveis, ficou claro que os idosos permaneceram ainda no padrão fraco, apesar se ter encontrado valores relevantes e alteração para o padrão bom e padrão muito bom. Isto pode ser atribuído à diversos fatores, tais como ausência de controle de variáveis intervenientes, bem como o período de intervenção. Através deste estudo, pôde-se verificar também que o treinamento de força e funcional parecem ser eficazes para melhoria da capacidade funcional de idosos, independente da magnitude destas. Recomenda-se outros estudos com diferentes estratégias e períodos prolongados de intervenção.

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