RECOMENDAÇÕES DO OBSERVATÓRIO DO EMPREGO POLÍTICAS ACTIVAS DE EMPREGO EM CABO VERDE

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Transcrição:

RECOMENDAÇÕES DO OBSERVATÓRIO DO EMPREGO POLÍTICAS ACTIVAS DE EMPREGO EM CABO VERDE Este documento visa apresentar ao Ministério da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos (MJEDRH), as recomendações sobre as políticas económicas e sociais para ajustar estratégias e medidas mais eficientes no âmbito do emprego, com vista a dar respostas às necessidades do mercado de trabalho, o crescimento económico e estimulo à criação de emprego sustentáveis no nosso país. Neste âmbito perspectivam-se as seguintes recomendações: I. Promover políticas macroeconómicas e estruturais centradas na estabilidade macroeconómica. O Banco de Cabo Verde tem um papel fundamental, à semelhança de outras instituições, como o Ministério das Finanças e do Planeamento, na criação de um quadro macroeconómico que facilite o acesso ao financiamento para investimentos produtivos. As políticas monetárias devem apoiar o investimento interno em sectores intensivos de força de trabalho, promover a expansão do crédito em sectores chaves, a inclusão financeira e oportunidades de emprego. II. O Governo deve optar por políticas, programas e projectos que interpelam a novos paradigmas de competitividade, produtividade e crescimento da economia, através da promoção da diversificação da estrutura económica, alargamento da base produtiva, criação de um ambiente favorável de negócios, investimento público na reabilitação e desenvolvimento das infraestruturas. III. Reforçar e melhorar o investimento em investigação e desenvolvimento O Governo deve continuar a desenvolver um conjunto de medidas adequadas para fomentar a investigação e o desenvolvimento, através de melhores condições de enquadramento de modo que as empresas funcionem num ambiente suficientemente competitivo e atractivo. IV. Melhorar a qualificação e disponibilidade da mão-de-obra, tornando-a mais produtiva, mais competitiva e com maior flexibilidade para adaptar-se às flutuações conjunturais do mercado.

V. Criar um plano de acção que faça uma abordagem das oportunidades e constrangimentos por forma a maximizar o potencial económico existente e garantir a criação de emprego digno no país, assegurando a valorização sustentada dos recursos humanos nacionais. VI. Reforçar o Programa Nacional de Estágios Profissionais nos sectores público e privado Consideram-se Estágios Profissionais os que visem a inserção de jovens na vida activa, complementando uma qualificação preexistente, através de formação e experiência prática a decorrer em contexto de trabalho, podendo o formando ser contratado (ou não) pela mesma entidade, no término do estágio. Estes estágios dirigem-se a jovens desempregados à procura de primeiro emprego. VII. Atrair o Investimento Directo Estrangeiro para pequenos projectos com grande potencial para a geração de emprego baseado na mão-de-obra intensiva. VIII. Estimular o desenvolvimento das Pequenas e Médias Empresas (PME s) Em Cabo Verde, as PME s, sem dúvida, afiguram-se como alavanca para o crescimento económico. É neste contexto que a criação de incentivos às PME s é importante pelo seu valioso contributo à economia, o que por conseguinte reduziria de forma substancial o desemprego e a pobreza em Cabo Verde. Constrangimentos específicos tais como o acesso ao financiamento e enquadramento legal devem merecer especial atenção do Governo. De igual modo, é crucial fortalecer os mecanismos existentes de financiamento de PME s (fortalecer o Novo Banco através de um parceiro/accionista e capacitação através de assistência técnica; melhorar a coordenação: Novo Banco, ADEI e CV Garante e desenvolver novos instrumentos financeiros para o sector PME s (Introduzir financiamento com base em cash flow e promover o financiamento à cadeia de valor em sectores com potencial). IX. Reforçar actividades orientadas para a sensibilização e o apoio à criação de empresas, ao auto-emprego e ao empreendedorismo.

X. Desenvolver instrumentos de apoio ao ajustamento no mercado de trabalho através da criação e dinamização da Bolsa de Qualificação e Emprego (BQE) XI. Restruturar o sistema de Formação Profissional XII. Apoiar a contratação de desempregados e trabalhadores pertencentes a grupos desfavorecidos por empresas do sector privado da economia. Trata-se de uma medida que tem como objectivo prioritário promover a criação de postos de trabalho e a contratação de trabalhadores com um défice de empregabilidade, sobretudo jovens à procura do primeiro emprego, e desempregados de longa duração. XIII. Implementar programas específicos de fomento do emprego jovem e das mulheres chefes de família, através da formação profissional e profissionalizante, da formação habilitante em competências sociais, crédito e educação financeira, iniciativas económicas, que incorporem sociedades cooperativas, associações, fundações, etc. XIV. Melhorar a articulação dos programas de microcrédito com outros financiamentos às PME s incentivando a inovação financeira e a diversificação das fontes de financiamento. XV. Fortalecer o diálogo social na construção e promoção de uma Politica Nacional de Emprego com soluções consensuais e para gerar mais e melhores empregos. XVI. Regionalização Política e Administrativa A regionalização constitui um modelo de gestão que poderá trazer outras sinergias ao processo de desenvolvimento regional e, por conseguinte nacional. XVII. Criar mecanismos que permitam ao tecido empresarial cabo-verdiano adaptar-se eficazmente a níveis de concorrência mais elevados como aqueles que se encontram nos mercados internacionais.

XVIII. Reforçar a valência Informação e Orientação Profissional para maximizar o ajustamento entre as potencialidades e capacidades dos candidatos a emprego e à demanda das profissões no mercado de emprego. XIX. Aumentar as oportunidades de criação de empregos e de actividades geradoras de rendimentos, principalmente nas camadas mais vulneráveis e em situação de desvantagem, através da extensão dos benefícios do emprego como veículo de inclusão social dos cidadãos, promovendo a sua qualificação e reinserção sócio-profissional. XX. Dar maior enfoque à uma "maior inclusão dos pobres e mais vulneráveis, com a adoção de uma lei de base de economia social. XXI. Reforçar a protecção social dos trabalhadores. XXII. Estimular o Empreendedorismo É necessário, continuar a promover a cultura do empreendedorismo, através de acções de formação profissional específicas que promovam o espirito criativo e a inovação, considerados constituintes primordiais no plano de sustentação económica e no desenvolvimento local, uma vez que tem uma enorme capacidade de gerar riqueza e criar empregos. XXIII. Desenvolver sectores que permitam criar vantagens comparativas dinâmicas capazes de sustentar o posicionamento de Cabo Verde nos segmentos de cadeias produtivas de maior valor acrescentado, através de estudos sectoriais sobre cadeia de valor, selecionando os sectores com base nos critérios de criação de empregos, satisfação das necessidades da população e contribuição relativa para a diversificação da economia. XXIV. As medidas de criação de emprego devem abranger toda a economia, desde o sector informal e formal, as áreas rurais e urbanas, com um forte enfoque na juventude.

XXV. Exportação de quadros de excelência Muito tem se falado ultimamente da possibilidade de exportação de mão-de-obra em Cabo Verde. A Guiné Equatorial e Angola são dois dos países que têm recebido cabo-verdianos que vão com o objectivo de trabalhar. No que tange a esta matéria, é importante salientar que a estratégia de exportar quadros exige uma forte capacidade do Estado cabo-verdiano, no que concerne à diplomacia político-económica internacional. XXVI. O desenvolvimento das microempresas deve articular-se com o crescimento comunitário, como forma de tornar mais incisivo o sistema de formação profissional na sua articulação com o mundo laboral. XXVII. Cabo Verde não dispõe de recursos naturais abundantes, devendo desenvolver-se como uma plataforma logística de serviços em áreas como as novas tecnologias de informação e comunicação, economias criativas, economia marítima, entre outras. XXVIII. Dada a reduzida capacidade de endividamento, há que se adoptar mecanismos inovadores de financiamento do desenvolvimento, pondo-se a questão de orientação dos recursos e de forte qualificação do capital humano. XXIX. Para que haja inversão da pouca produtividade e competitividade, tem que haver uma forte densificação do sector privado e maior participação das ONG`s nas dinâmicas de crescimento e geração de emprego. XXX. Continuar apostar na modernização das infra-estruturas (energia, água e saneamento, transportes marítimo) e integração do mercado. XXXI. Os seguintes ministérios e instituições devem activamente estar envolvidos na formulação, implementação, e avaliação de políticas de emprego: Ministério da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos, Ministério das Finanças e do Planeamento, Ministério do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial,

Ministério da Educação e Desporto, Ministério do Ensino Superior, Ciência e Inovação, Ministério de Desenvolvimento rural, Instituto Nacional de Estatística, Banco de Cabo Verde, Sindicatos, e entidades patronais. Conclusões Pode-se concluir que para gerar emprego é imprescindível que se estimule o surgimento de novas empresas, de todos os tipos e tamanhos, e em todos os setores e ramos. Isso porque será bem insuficiente o volume de empregos que poderá ser gerado pelas empresas já existentes. Com efeito, pode-se constatar que a nível económico deverão continuar os esforços para diversificar a economia, promover mais investimentos privado, bem como assegurar a retoma sustentável do crescimento económico. A nível financeiro, deverão melhorar o acesso ao financiamento e reforçar o ambiente propício para negócios como factor de competitividade. A nível de qualificação profissional, melhorar este sector para responder às expectativas da procura no mercado de trabalho. Promover o empreendedorismo, a inovação, criatividade e a qualidade de ensino. A nível social, promover mais emprego, alargamento de oportunidades, mobilidade e inclusão social. Por isso tudo, deve ser levado a cabo as reformas necessárias que promovam um mercado laboral mais flexível e gerador de emprego, isto é, assegurar que as leis laborais incentivem a criação de empregos e a contratação de trabalhadores. Maio 2015 ---Fim---