Qualidade das águas do Rio São João

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ph, 25oC... Escala de Sorensen 6,5-8,5 5,5-9,0 5,5-9,0 Cor (após filtração simples)... mg/l, escala Pt-Co 10 O) (O) (O) 200

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Transcrição:

2013 02 Qualidade das águas do Rio São João O presente relatório é um compendio de estudos e dados - referentes ao mês de fevereiro de 2013 - que integra o processo de monitoramento ambiental dos Rios São João, Capivari e Bacaxá. As amostras de água de superfície que foram coletadas - em 22 de fevereiro de 2013 - correspondem aos locais das quatro estações de coleta no rio São João e dos quais diferentes análises de parâmetros físico-químicos foram realizados, com inclusão de dados e algumas informações complementares. Pontos de acesso Geo -referência SJ#1 - Ponte RJ 6 24 K 192007 7498245 SJ#2 - Ponte BR 1 23 K 7788 7502275 SJ#3 - Ponte Capivari 23 K 767188 74937 SJ#4 - Ponte Bacaxá 23 K 771155 7485907 Fig. Mapa da região de monitoramento ambiental Pontos de acesso Rios São João, Capivari e Bacaxá e geo-referência. 1

Turbidez (NTU) Cor (Pt CO) ph (Sorensen) Fósforo (mg/l) Nitrogênio Total (mg/l) Nitrito (mg/l) Nitrato (mg/l) Nitrogênio Kjeldahl (mg/l) Sólidos Suspensos (mg/l) Clorofila (µg/l) DBO (mg/l) Cloretos (mg/l) Salinidade ( ) O.D. (mg/l) Temperatura ( C) CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE RESULTADOS DOS PARÂMETROS HIDROQUÍMICOS ANALISADOS Os resultados obtidos das análises de campo realizadas in situ, por Analistas do Consórcio Intermunicipal para Gestão Ambiental das Bacias da Região dos Lagos, Rio São João e Zona Costeira (22 de fevereiro de 2013) e das análises hidroquímicas, realizadas pela PROLAGOS, são apresentados na tabela I: Tabela I : Parâmetros Hidroquímicos nos pontos de coleta do rio São João Padrão CONAMA 357/05 classe II Águas Salobras - - 6,5 a 8,5 0,186 0,70 0,20 0,70 - - - - <30 > 4,0 - Rio São João Foz 3,97 35 7,85 0,057 0,3 0,004 0,27 0,03 3-5 >FT* 27 5,88 27,1 Padrão CONAMA 357/05 classe III Águas Doces Rio São João, BR 1 0 75 6,0 a 9,0 0,15 13,3 1,0 500 60 250 0,5 > 4,0 6,44 67 7,1 <0,01 0,22 0,003 0,16 0,06 3-3 20-6,57 29,7 Rio Capivari 16,8 156 6,75 <0,01 0,017 0,017 0,11 0,03 9-2 - 6,19 29,5 Rio Bacaxá 15,2 133 6,97 <0,01 0,008 0,008 0,13 0,05 6-4 - 6,06 29,2 Mínima 3,97 35 6,75 <0,01 0,003 0,003 0,11 0,03 3-2 - 5,88 27,1 Máxima 16,8 156 7,85 0,57 0,017 0,017 0,27 0,06 9-5 20-6,57 29,7 Média,6 97,75 7,17 0,02 0,01 0,01 0,17 0,04 5,25-3,5 13,33-6,18 28,88 Desvio Padrão 6,35 56,33 0,48 0,02 0,01 0,01 0,07 0,02 2,87-1,29 5,77-0,29 1,2 * FT = Faixa de Trabalho SJ#1 - Ponte RJ 6 SJ#2 - Ponte BR 1 SJ#3 - Ponte Capivari SJ#4 - Ponte Bacaxá ANALISE DESCRITIVA 2

Sólido Suspenso Total - A concentração média foi de 5,25 mg/l, com a variação de 6 mg/l entre os pontos coletados. Foi registrado um máximo de 9 mg/l no ponto SJ#3 e um mínimo de 3 nos pontos SJ#1 e SJ#2. Os resultados encontrados estão dentro dos valores aceitos na Resolução CONAMA 357/05 - valor máximo de 500 mg/l. Turbidez apresentou-se com uma média de,6 NTU, variando em 12,83 NTU em relação aos pontos amostrais. Foi registrado um valor máximo de 16,8 NTU no ponto SJ#3 e um valor mínimo de 3,97 NTU no ponto SJ#1. Cor - apresentou uma média de 97,75 Pt-Co, alcançando uma variação de 121 Pt-Co em relação aos pontos amostrais. Foi registrado um valor máximo de 156 Pt-Co no ponto SJ#3 e um mínimo de 35 Pt-Co no ponto SJ#1. Os pontos SJ#3 e SJ#4 não correspondem aos valores aceitos (máximo de 75 Pt-Co para águas doces classe III) pela Resolução CONAMA 357/05. 3

ph A análise de bancada demonstrou uma média de 7,17, com variação de 1,1 em relação aos pontos amostrais. Foi registrado um valor máximo de 7,85 no ponto SJ#1 e um mínimo de 6,75 nos pontos SJ#3 e SJ#3. Os valores de ph registrados nos pontos amostrais estão dentro da faixa de valores ambientais permitidos (ph entre 6,5 a 8,5 para águas salobras classe II e ph 6 a 9 para águas doces classe III) pela Resolução CONAMA -357/2005. D.B.O. - A demanda bioquímica de oxigênio em todos os pontos apresentou uma média de 3,5 mg/l. Foi registrado o valor máximo de 5 mg/l no ponto SJ#1. Valor mínimo de 2 no ponto SJ#3. A Demanda Bioquímica de Oxigênio no Rio São João estão dentro dos valores determinados por norma (máximo de mg/l, para águas doces classe III). O.D. O oxigênio dissolvido apresentou-se com uma média de 6,18 mg/l, alcançando uma variação de 0,69 mg/l em relação aos pontos amostrais. O valor máximo de 6,57 mg/l no ponto SJ#2 e mínimo de 5,88 mg/l no ponto SJ#1. Todas as amostras de O.D. estão dentro dos valores ideais aceitos (acima de 6 mg/ml) pela Resolução CONAMA - 357/2005. 4

Fósforo - A concentração apresentada alcançou uma média de 0,02 mg/l, com variação de 0,047 mg/l em relação aos pontos amostrais. Foi registrado um valor máximo de 0,057 mg/l no ponto SJ#1 e um mínimo de <0,01 mg/l nos demais pontos. Os pontos estão dentro dos valores permitidos ( máximo de 0,186 mg/l, para águas salobras classe II e 0,15 mg/l para águas doces classe III) pela resolução CONAMA - 357/2005. Nitrogênio Total- A concentração apresentada alcançou uma média de 0,22 mg/l, com variação de 0,15 mg/l em relação aos pontos amostrais. Foi registrado um valor máximo de 0,3 mg/l no ponto SJ#1 e um mínimo de 0,16 mg/l no ponto SJ#3. Todos os pontos estão dentro dos valores permitidos (máximo de 0,70 mg/l para águas salobras classe II e 13,3 mg/l para águas doces classe III) pela resolução CONAMA - 357/2005. Nitrito - A concentração apresentada alcançou uma média de 0,01 mg/l, com variação de 0,014 mg/l em relação aos pontos amostrais. Foi registrado um valor máximo de 0,017 mg/l no ponto SJ#3 e um mínimo de 0,003 mg/l nos demais pontos. Todos os pontos estão dentro dos valores permitidos (máximo de 0,2 mg/l para águas salobras classe II e 1,0 mg/l para águas doces classe III) pela resolução CONAMA - 357/2005. Nitrato - A concentração apresentada alcançou uma média de 0,17 mg/l, com variação de 0,16 mg/l em relação aos pontos amostrais. Foi registrado um valor máximo de 0,27 mg/l no ponto SJ#1 e um mínimo de 0,11 mg/l no ponto SJ#3. Todos os pontos estão dentro dos valores permitidos (máximo de 0,70 mg/l para águas salobras classe II e mg/l para águas doces classe III) pela resolução CONAMA - 357/2005. Nitrogênio Kjeldahl - A concentração apresentada alcançou uma média de 0,04 mg/l, com variação de 0,03 mg/l em relação aos pontos amostrais. Foi registrado um valor máximo de 0,06 mg/l no ponto SJ#2 e um mínimo de 0,03 mg/l no ponto SJ#1 e SJ#4. 5

N / P Relação N/P A relação Nitrogênio/Fósforo (N/P) manteve-se com uma média de 15,75 (N/P). O valor mínimo foi obtido no ponto 1 de 3,0 e um valor máximo no pontos 2, 3 e 4 de 20. (N/P=1/16). 20 15 5 0 3 R. S. J. Foz 20 20 20 R. S. J. BR 1 R. Capivari R. Bacaxá Cloretos Apresentou uma concentração média de 13,33 mg/l. O Ponto SJ#1 registrou um valor maior que faixa de trabalho. Foi registrado um valor máximo de 20 mg/l no ponto SJ#2 e um valor mínimo de mg/l nos demais pontos. Os pontos SJ#2, SJ#3 e SJ#4 estão dentro do valor aceito pela Resolução CONAMA 357/2005, que estabelece o máximo de 250mg/L Cl em ambiente de Água Doce Classe 3. Temperatura Apresentou-se com uma média de 28,88 C, alcançando uma variação de 2,6 ºC dentre os pontos amostrais. Foi registrado um valor máximo de 29,7 ºC no ponto SJ#2 e mínimo de 27,1 ºC no ponto SJ#1. 6

01/02/2013 02/02/2013 03/02/2013 04/02/2013 05/02/2013 06/02/2013 07/02/2013 08/02/2013 09/02/2013 /02/2013 11/02/2013 12/02/2013 13/02/2013 14/02/2013 15/02/2013 16/02/2013 17/02/2013 18/02/2013 19/02/2013 20/02/2013 21/02/2013 22/02/2013 23/02/2013 24/02/2013 25/02/2013 26/02/2013 27/02/2013 28/02/2013 Temperatura ºC Precipitação mm CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE Precipitação Ao logo do mês de fevereiro a média da temperatura mínima alcançada foi de 18,75 ºC e a média máxima foi de 27,68 ºC, com a temperatura máxima de 29,8 ºC nos dias 12. A precipitação acumulada ao longo do mês foi de 129,7 mm. 35 30 25 20 15 5 0 Mínima, Máxima e Precipitação em Silva Jardim 35 30 25 20 15 5 0 Temp. Mín. ( C) Temp. Máx. ( C) Precipitação (mm) FONTE: Jornal do Tempo. 7

RESULTADO DA PESQUISA DE ENTEROCOCOS 2013 02 INEA QUALIDADE DAS ÁGUAS BALNEABILIDADE. O INEA para o mês de fevereiro seguindo a Conama 274 classifica para Saquarema: 1. PRAIAS PROPRIAS PARA BANHO EM: CASIMIRO DE ABREU PRAIÃO UNAMAR PRAIA UNAMAR 2. PRAIAS IMPRÓPRIAS PARA BANHO EM: UNAMAR PRAIA DO PONTAL CASIMIRO DE ABREU PRAINHA A pesquisa de enterococos é realizada pelo INEA com finalidade de indicar a condição de balneabilidade das praias na Bacia do Rio São João, na coleta de 05 e 19/02 foram encontrados apurou os resultados apresentados na tabela II. Tabela II: Resultado de análises para pesquisa de enterococos nas praias da Bacia Rio São João em 05 e 19/02/2013 SÃO JOÃO Enterococos NMP/0 ml Pr. Unamar Orla 500 Pr. Unamar 141 Pr. Unamar Tatuí Pr. Unamar Pontal 594 Praião I - Alm.Tamand. Praião II - Well.Borges Rio S.João - Prainha 75 Praião III - Des. M. Torres Resolução CONAMA 274/2000 - SATISFATÓRIO até 0 NMP/0 ml e INSATISFATÓRIO acima de 0 NMP/0 ml FONTE: INEA - Data: 05 e 19/02/2013 8

Nos oito pontos amostrais a pesquisa de enterococos revelou resultados insatisfatórios nos pontos Praia Unamar Pontal e Rio São João Prainha com valores acima de 0NMP/0. Os demais pontos foram considerados satisfatórios, com registros de concentrações de Enterococos menores que 0 NMP/0, considerado como excelente nessa data e segundo a Resolução CONAMA 274/2000. FITOPLÂNCTON RIO SÃO JOÃO FEVEREIRO 2013 As amostras de água de superfície foram coletadas em quatro estações de coleta no rio São João, em 22 de fevereiro de 2013. A análise microscópica das espécies de fitoplâncton registrou 39 táxons, distribuídos em diatomáceas (20), clorofíceas (6), zignemafíceas (7), cianobactérias (3), dinofíceas (2) e euglenofíceas (1). A densidade celular do fitoplâncton total relativa ao período de coleta (22 de fevereiro de 2013) variou entre 6,35 X 4 cel. L -1 observada no Rio Bacaxá a 1,04 X 5 cel. L -1 no R.S.J. BR 1. 120000 0000 80000 60000 40000 20000 0 R. S. J. Foz R. S. J. BR 1 R. Capivari R. Bacaxá Densidade celular (cels/l) do Fitoplâncton Total nas estações de coleta 9

As Diatomáceas constituíram a classe taxonômica mais abundante (média de 1,73 X 5 cel. L -1 ) correspondendo a 50 % do fitoplâncton, seguida pelas Zygnemafíceas (1,03 X 5 cel. L -1 ) correspondendo a 29 %, as Clorofíceas (média: 4,64 X 4 cel.l -1 ) contribuindo com 13 %, pelas Euglenofíceas (média de 1,38 X 4 cel. L -1 ) contribuindo com 4 %, pelas Cianobactérias (média de 9,77 X 3 cel. L -1 ) ) contribuindo com 3 % e pelos Dinoflagelados (média de 2,44 X 3 cel. L -1 ) ) contribuindo com 1%. ZYGNEMAPHYCEAE 29% BACILLARIOPHYCEAE 50% EUGLENOPHYCEAE 4% DINOPHYCEAE 1% CYANOBACTERIA 3% CHLOROPHYCEAE 13% Porcentagem dos grupos taxonômicos ao longo das estações de coleta Nesse período (22 de fevereiro de 2013) a comunidade fitoplanctônica encontrada nos pontos de coleta ao longo do Rio São João demonstrou uma maior densidade celular no Rio São João BR - 1, onde as Zygnemafíceas contribuíram com 58 e as diatomáceas com 41 %. - Dentre os grupos taxonômicos as Diatomáceas foram mais bem representadas em número de táxons (20) destacando-se os gêneros Navicula sp, Pinnularia sp, Pleurosigma elongatum e Ulnaria ulna

- A riqueza específica e a diversidade do fitoplancton nos pontos estudados apresentaram-se maiores no Rio São João Foz. - O índice de equitabilidade no ponto Rio Bacaxá pode ser considerado alto (0,89) indicando uma elevada diversidade na comunidade fitoplanctonica Créditos de pesquisa - Equipe MH AMBIENTAL: Dr.ª Maria Helena Campos Baeta Neves Biólogos: Judson da Cruz Lopes da Rosa e Julio Cesar Quintanilha 11