Qualidade das Águas Lagoa de Araruama

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1 215 4 Qualidade das Águas Lagoa de Araruama O presente relatório é um compendio de estudos e dados - referentes ao mês de abril de que integra o processo de monitoramento ambiental da Lagoa de Araruama. As amostras de água de superfície que foram coletadas correspondem às doze estações localizadas na Lagoa de Araruama (Fig. I), em 16 de abril de 215. Estas amostras foram analisadas quanto aos diferentes parâmetros físico-químicos e, posteriormente, foram adicionados dados e algumas informações relativas complementares. Ara = Lagoa de Araruama Fig I. Lagoa de Araruama e as 12 estações de coletas geo-referenciamento.

2 RESULTADOS DOS PARÂMETROS HIDROQUÍMICOS ANALISADOS Os resultados obtidos das análises de campo realizadas in situ, por Analistas do Consórcio Intermunicipal para Gestão Ambiental das Bacias da Região dos Lagos, Rio São João e Zona Costeira (16 de abril de 215) e das análises hidroquímicas, realizadas pela PROLAGOS, são apresentados na tabela I: Tabela I: Parâmetros Hidroquímicos nas estações de coleta na Lagoa de Araruama Turbidez (NTU) Cor (Pt CO) ph (Sorensen) Fósforo Total (mg/l) N-Nitrito (mg/l) Nitrogênio Total (mg/l) Padrão CONAMA - - 6,5 Máx. Máx. Máx > 6-357/5 classe I Águas Salinas a 8,5,62,7,4 EXCURSIONISTA 1,8 34 8,79,1-6,3 92,43 9, ,5 26,9,45 1,5 ARARUAMA CENTRO 8, ,59,7-3,19 61,8 5,9 66 4,5 27,55 2,4 BARBUDO 7, ,76,5-4,8 51,12 8,3 64 5,6 26,6,45 3,9 PONTA DA ALCAÍRA 6, ,67,4-4,4 42,1 5, ,2 26,4,5 6,6 IGUABA GRANDE 5, ,64,3-9,6 38,11 6, ,5 26,6,5 4,1 SÃO PEDRO DA 5, ,6,4-5,9 38,1 5, ,9 26,6 2,4 ALDEIA MONTE ALTO 5, ,5,4-8,51 35,27 8,3 62 5,9 26,7,6 1,3 BOQUEIRÃO 5, ,6,4-2,76 4,15 7, ,3,6 2,6 ÁREA 2 5, ,59,7-1,2 3,12 8, ,1 26,7,6 1,2 PRAIA DO SIQUEIRA 5, ,6,1 -,13 3,12 8,5 51 6,6 26,8,6 1 PALMEIRAS 5, ,5,7 -,2 21,5 7,33 4 5,2 26,3,8 2,3 BOCA DA BARRA 1, ,41 <,2 -,13 2 1, ,1 22,9 3,8 6,5 Sólido Suspenso Total (mg/l) Clorofila (mg/l) DBO (mg/l) Salinidade ( ) O.D. (mg/l) Temperatura ( C) Visibilidade Disco Secchi Mínimo 1,7 23 8,41 <,2 -,13 2 1, ,5 22,9,5 1 Máximo 1,8 34 8,79,1-9,6 92,43 9, ,6 27 3,8 6,6 Média 6,16 221,42 8,6,6-3,81 4,13 6,87 56,67 5,51 26,27,84 2,98 Desvio Padrão 2,27 8,44,11,3-3,12 21,97,12 2,18 1,58,67 1,1,94 1,93 Profundidade (metros)

3 Ponto 1 Excursionistas enseada Ponto 2 Araruama centro Ponto 3 Barbudo Ponto 4 Acaira Ponto 5 Iguaba Grande Ponto 6 São Pedro d Aldeia Ponto 7 Monte Alto ANALISE DESCRITIVA Ponto 8 Boqueirão Ponto 9 Área 2 Ponto 1 Siqueira Ponto 11 Palmeiras Ponto 12 Boca da Barra Sólido Suspenso Total - A concentração média foi de 4 mg/l, alcançando uma variação de 9 mg/l entre os pontos amostrais. Foi registrado valor máximo de 92 mg/l no ponto 1. Mínimo de 2 mg/l no ponto no ponto 12. Turbidez Apresentou-se com uma média de 6,16 NTU, alcançando uma variação de 9,53 NTU em relação aos pontos amostrais. Foi registrado valor máximo de 1,8 NTU no ponto 1 e mínimo de 1,27 NTU no ponto 12. Cor Apresentou-se com uma média de 221,42 Pt-Co, alcançando uma variação de 317 Pt-Co em relação aos pontos amostrais. Foi registrado valor máximo de 34 Pt-Co no ponto 1 e mínimo de 23 Pt-Co no ponto 12.

4 v Clorofila Apresentou uma concentração média de,13 mg/l. Foi registrado máximo de,43 mg/l no ponto 1 e ausente no ponto 12. Todos os pontos estão dentro do valor aceito pela Resolução CONAMA 357/25. ph - A análise de bancada demonstrou uma média de 8,6, alcançando uma variação de,38 em relação aos pontos amostrais. Foi registrado valor máximo de 8,79 no ponto 1 e mínimo de 8,41 no ponto 12. Apenas os pontos 7, 11 e 12 estão dentro da faixa de valores ambientais permitidos (faixa de normalidade de 6,6 a 8,5) pela Resolução CONAMA - 357/25. D.B.O. - A demanda bioquímica de oxigênio apresentou-se com uma média de 6,87mg/L, alcançando uma variação de aproximadamente 8,4 mg/l em relação aos pontos amostrais. Foi registrado valor máximo de 9,68 mg/l no ponto 1. Mínimo de 1,28 mg/l no ponto 12.

5 Nitrogênio total Apresentou-se com uma concentração média de 3,81 mg/l, alcançando uma variação de 8,93 mg/l em relação aos pontos amostrais. Foi registrado valor máximo de 9,6 mg/l no ponto 5 e mínimo de,13 mg/l no ponto 1 e 12. Todos os pontos, com exceção dos pontos 1, 11 e 12, registraram concentração acima do limite (máximo de,4 mg/l) estabelecido pelo CONAMA 357/25. Fósforo Total Apresentouse com uma concentração média de,6 mg/l, alcançando uma variação de,8 mg/l em relação aos pontos amostrais. Foi registrado valor máximo de,1 mg/l no ponto 1 e mínimo de <,2 mg/l no ponto 12. Apenas os pontos 1, 2, 9, 1 e 11 registraram uma concentração de fósforo acima do limite máximo (,62 mg/l) estabelecido pelo CONAMA - 357/25. Relação N/P N/P 35 3 A relação Nitrogênio/Fósforo 25 (N/P) manteve-se com uma média de 2 15 (N/P). O valor mínimo foi obtido no 1 ponto 1 de 1,3 e um valor máximo 5 no ponto 5 de , ,75 127, ,14 1,3 2,85 6,5 5

6 Salinidade apresentou-se com uma média de 56,67, alcançando uma variação de 29 entre os pontos amostrais. Foi registrado valor máximo de 66 no ponto 2 e 8. Valor mínimo de 37 no ponto 12. Os valores das amostras estão de acordo com a Resolução CONAMA - 357/5. Temperatura apresentouse com uma média de 26,27 C, alcançando uma variação de 4,1 ºC entre os pontos amostrais. Foi registrado valor máximo de 27 ºC no ponto 2. Mínimo de 22,9 ºC no ponto 12. Oxigênio Dissolvido - apresentou média de 5,51 mg/l, com variação de 2,1 mg/l. Foi registrado máximo de 6,6 m/l no ponto 1. Mínimo de 4,5 mg/l, no pontos 5. Apenas os pontos 8, 9, 1 e 12 estão dentro dos valores determinados por norma (> 6, mg/l). 6

7 1/4/215 2/4/215 3/4/215 4/4/215 5/4/215 6/4/215 7/4/215 8/4/215 9/4/215 1/4/215 11/4/215 12/4/215 13/4/215 14/4/215 15/4/215 16/4/215 17/4/215 18/4/215 19/4/215 2/4/215 21/4/215 22/4/215 23/4/215 24/4/215 25/4/215 26/4/215 27/4/215 28/4/215 29/4/215 3/4/215 Temperatura ºC Precipitação mm MH Análises Ambientais Ltda. Precipitação Ao logo do mês de abril a média da temperatura mínima foi de 21,73 ºC e a média de 28,35 ºC, com a temperatura máxima de 33,2 ºC no dia 5. A precipitação acumulada ao longo do mês foi de 12,9 mm. 35 Mínima, Máxima e Precipitação em Araruama Temp. Mín. ( C) Temp. Máx. ( C) Precipitação (mm) Fonte: Jornal do Tempo 7

8 A direção do vento com maior frequência e intensidade no mês de fevereiro foi o ENE com 27 %, com ventos de 5,7 a 11,1 m/s de velocidade e W 14,24 % com vento de 2,1 a 8,8 m/s. A intensidade do vento variou de,5 a 11,1 m/s, com maior frequência de intensidade (27,9 %) na classe de 2,1 a 3,6 m/s. Fonte: INMET Instituto Nacional de Meteorologia Variações de maré foram registradas com valores de preamar máximos de 1.3 nos dias 17,18 e 19. Baixamar mínima de nos dias 16 e 17. 8

9 215/4 - Relatório Fitoplancton Lagoa de Araruama As amostras de água de superfície foram coletadas em doze estações de coleta ao longo da Lagoa de Araruama, localizadas nos municípios de Cabo Frio, São Pedro d Aldeia, Iguaba e Araruama (RJ), no dia 16 de abril de 215. Os resultados obtidos da análise qualitativa e quantitativa do fitoplâncton demonstraram: 1. Caracterização da Comunidade Fitoplanctônica A análise microscópica das espécies registrou 35 táxons, distribuídos em diatomáceas (16), dinoflagelados (1), cianobactérias (6), prasinofíceas (2) e dictiofíceas (1). Fitoplâncton Abril Lista de espécies Chaetoceros sp Cocconeis sp Coscinodiscus wailesii Cylindrotheca closterium Entomoneis alata Eucampia cornuta Manguinea rigida Navicula directa Ceratium furca Ceratium horridum Dinophysis acuminata Heterocapsa niei Prorocentrum compressum Chroococcus turgidus Oscillatoria sp cf. Synechococcus sp DIATOMACEAS DINOFLAGELADOS CIANOBACTERIAS PRASINOFÍCEA cf. Tetraselmis sp prasinofícea não identificada DICTYOCHACEAE Dictyocha fibula Navicula sp. Navicula transitrans Nitzschia longissima Paralia sulcata Pleurosigma sp Rhizosolenia robusta Rhizosolenia sp Thalassiosira sp Prorocentrum lima Prorocentrum micans Protoperidinium quinquecorne Scripsiella cf. trochoidea dino não identificado cf. Synechocystis sp Spirulina subsalsa Trichodesmium sp 9

10 De acordo com a riqueza de espécies, na coleta do mês de abril, foram observados 35 táxons fitoplanctônicos sendo 5 táxons a menos do que na ultima coleta realizada no mês de fevereiro. Observou-se também o maior número de táxons de diatomáceas. Total de Táxons jan/15 fev/15 mar/15 abr/ jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 DIATOMACEAS CIANOBACTERIAS PRIMNESOFÍCEAS DINOFLAGELADOS PRASINOFÍCEAS DICTIOFICEA A densidade celular do fitoplâncton total relativa ao período de coleta (16 de abril de 215) variou entre 9,4 X 1 4 cel. L -1 observada na Boca da Barra a 1,39 X 1 6 cel. L -1, em Araruama (Fig.1) Figura 1: Densidade celular (cels/l) do Fitoplâncton Total nas estações de coleta 1

11 As Prasinofíceas constituíram a classe taxonômica mais abundante correspondendo a 51 % do fitoplâncton, seguida pelas Cianobactérias correspondendo a 36 %, pelos Dinoflagelados correspondendo a 22 %, pelas Diatomáceas contribuindo com 4% e pelas Dictiofíceas correspondendo a %(Fig. 2). PRASINOFÍCEA 51% DICTYOCHACE AE % DIATOMACEAS 4% CIANOBACTERI AS 23% DINOFLAGELA DOS 22% Figura 2: Porcentagem dos grupos taxonômicos ao longo das estações de coleta A Figura 3 e Tabela I demonstram a densidade celular das espécies de diatomáceas, dos dinoflagelados, das cianobactérias, das prasinofíceas e das dictiofíceas ao longo das estações de coleta na Lagoa de Araruama. Tabela 1: Densidade celular (cels/l) dos grupos taxonômicos nas estações de coleta Excurs. Araruam Barbudo Acaira Iguaba S.Pedro M. Alto Boqueir Area 2 Siqueira Palmeir DIATOMACEAS DINOFLAGELADOS CIANOBACTERIAS PRASINOFÍCEA DICTYOCHACEAE 814 TOTAL B.da Barra 11

12 Figura 3: Densidade celular (cels/l) dos grupos taxonômicos nas estações de coleta DIATOMACEAS DINOFLAGELADOS CIANOBACTERIAS PRASINOFÍCEA DICTYOCHACEAE Figura 3: Densidade celular (cels/l) dos grupos taxonômicos nas estações de coleta A Classe das Bacillariophyceae (Diatomáceas) constituiu o grupo mais importante qualitativamente, com 16 espécies e representando o quarto grupo do microfitoplancton contribuindo com 4 % da comunidade fitoplanctônica. A maior densidade celular das Diatomáceas foi encontrada na estação Palmeiras (1,9 X 1 5 cel. L -1 ) e a menor na Área 2 (8,14 X 1 4 cel. L -1 ). As espécies de diatomáceas apresentaram uma contribuição de 21 % na Estação Palmeiras, onde a espécie mais representativa foi Thalassiosira sp (Fig. 4). Ao longo das estações de coleta da Lagoa de Araruama observou-se que Pleurosigma sp foi a espécie muito freqüente de diatomáceas. 12

13 DIATOMACEAS Figura 4: Densidade celular (cels/l) Figura 4: Densidade celular (cels/l) As Prasinofíceas representaram o grupo do microfitoplancton mais abundante com 2 espécies e representando 51 % da comunidade fitoplanctônica. A maior densidade celular das Prasinofíceas foi encontrada na estação Excursionista (7,16 X 1 5 cel. L -1 ) e a menor na Boca da Barra (1,95 X 1 4 cel. L -1 ). As espécies de prasinofíceas apresentaram uma contribuição de 12 % na estação Excursionista onde a espécie mais representativa foi a espécie não identificada (Fig. 5). A espécie não identificada foi a mais freqüente. PRASINOFÍCEA Figura 5 : Densidade celular (cels/l) Figura 5 : Densidade celular (cels/l) 13

14 As Cianobactérias foi o segundo grupo com maior contribuição 23 % do microfitoplancton, com 6 espécies e foram representativas na estação Boqueirão (5,8 X 1 5 cel. L -1 ) e uma menor densidade na Boca da Barra (2,44 X 1 3 cel. L -1 ). Na estação Boqueirão as Cianobactérias se destacaram com uma contribuição de 18 %, devido à presença da espécie cf. Synechococcus sp (Fig.6). A espécie de cianobactéria Oscillatoria sp foi muito freqüente. CIANOBACTERIAS Figura 6: Densidade celular (cels/l) Figura 6: Densidade celular (cels/l) Os Dinoflagelados representaram o terceiro grupo do microfitoplancton mais abundante com 1 espécies e representando 22 % da comunidade fitoplanctônica. Os Dinoflagelados apresentaram uma maior densidade na estação Araruama (6,46 X 1 5 cel. L -1 ) e a menor na estação Palmeiras (3,42 X 1 4 cel. L -1 ). Os Dinoflagelados foram bem representados na estação Araruama destacando-se com uma porcentagem de 24 % e, portanto uma maior contribuição da espécie Scripsiella cf.trochoidea (Fig. 7). As espécies freqüentes de dinoflagelados foram Scripsiella cf.trochoidea e Protoperidinium quinquecorne. 14

15 DINOFLAGELADOS Figura 7: Densidade celular (cels/l) Entre os grupos menos representativos, as Dictiofíceas foram presentes apenas na estação Boca da Barra (8,14 X 1 2 cel. L -1 ) A frequência de ocorrência dos representantes do fitoplancton identificados nos dozes pontos de amostragem demonstrou que o maior número de táxons foi determinado na categoria de esporádica, correspondendo a 52 %, seguido de espécies de ocorrência frequente equivalente a 23 %, as muito frequentes contribuíram com 14 % e com menor representatividade a categoria de pouco frequente, correspondendo a 11 % (Fig. 8). muito frequente 14% esporádicas 52% frequente 23% pouco frequente 11% Figura 8: Distribuição percentual das categorias de ocorrência das espécies 15

16 Frequente Muito Frequente MH Análises Ambientais Ltda. Na categoria muito frequente foram contabilizadas 5 espécies, sendo 1 Cianobactéria, 1 Prasinofícea, 1 Diatomáceas e 2 Dinoflagelados. Destaca-se nesta categoria a ocorrência em 1% das amostras das espécies Scripsiella cf. trochoidea, prasinofícea não identificada. prasinofícea não identificada 1 Scripsiella cf. trochoidea 1 Oscillatoria sp Protoperidinium quinquecorne Pleurosigma sp Figura 9: Espécies na categoria muito frequente As espécies consideradas frequentes contribuíram com 8 representantes, sendo 3 Dinoflagelados, 3 Diatomáceas e 2 Cianobactérias (Fig. 1) cf. Synechocystis sp Manguinea rigida Entomoneis alata cf. Synechococcus sp Prorocentrum lima Navicula sp. Heterocapsa niei dino não identificado Figura 1: Espécies na categoria frequente 16

17 Esporádicas Pouco Frequente MH Análises Ambientais Ltda. Para as espécies classificadas na categoria pouco frequente foram 4 espécies representadas por 3 diatomáceas e 1 cianobactéria. (Fig. 11) Thalassiosira sp 34 Cocconeis sp Chaetoceros sp Spirulina subsalsa Figura 11: Espécies na categoria pouco frequente Com frequência inferior a 1% estão as espécies classificadas na categoria esporádica, que contribuiu com 18 representantes distribuídos em 2 cianobactérias, 5 dinoflagelados, 9 diatomáceas, 1 prasinofícea e 1 dictiofícea (Fig.12). Dictyocha fibula cf. Tetraselmis sp Trichodesmium sp Chroococcus turgidus Prorocentrum micans Prorocentrum compressum Dinophysis acuminata Ceratium horridum Ceratium furca Rhizosolenia sp Rhizosolenia robusta Paralia sulcata Nitzschia longissima Navicula transitrans Navicula directa Eucampia cornuta Cylindrotheca closterium Coscinodiscus wailesii Figura 12: Espécies na categoria esporádica 17

18 No momento da coleta amostral na Lagoa de Araruama, em 16 de abril de 215 obtiveram-se os seguintes parâmetros: Excurs. Araruam Barbudo Acaira Iguaba S.Pedro M. Alto Boqueir Area 2 Siqueira Palmeir B.da Barra Temp. (ºC) 26, ,6 26,4 26, ,7 26,3 26,7 26,8 26,3 22,9 Salinidade O. D. (mg/l) 5,5 4,5 5,6 5,2 4,5 4,9 5,9 6 6,1 6,6 5,2 6,1 Profundidade (m) 1,5 2,4 3,9 6,6 4,1 2,4 1,3 2,6 1,2 1 2,3 6,5 Disco de Secchi,45,55,45,5,5,6,6,6,6,6,8 3,8 Salinidade O. D. (mg/l) ,5 4,5 5,6 5,2 4,5 4,9 5,9 6 6,1 6,6 5,2 6, Profundidade (m) Disco de Secchi 18

19 1,2 1,8,6 1,2 1,2,4,2,2 I T 1:13 7:15 8:36 12:3 13:15 19:36 I T Previsão de Maré para o Porto do Forno Arraial do Cabo (RJ), em 16 de abril de 215: Hora Alt.(m) 1:13 1,2 7:15,2 8:36 Inicio 12:3 Término 13:15 1,2 19:36 A Coleta na Lagoa de Araruama foi iniciada ás 8:36 h (I) na estação São Pedro e terminou às 12:3 h (T) na estação Boca da Barra 19

20 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % DIATOMACEAS DINOFLAGELADOS CIANOBACTERIAS PRASINOFÍCEA DICTYOCHACEAE 2

21 Analisando: - a coloração do espelho d água, no momento da coleta (16/4/215) - a porcentagem dos grupos taxonômicos nas estações de coleta ao longo da lagoa de Araruama - os parâmetros obtidos, Concluímos que: - A estação Araruama apresentou uma maior densidade celular devido as prasinofíceas e os dinoflagelados terem contribuído, respectivamente com 47%; - A menor densidade celular foi observada na estação Boca da Barra; - Observou-se nesse período uma ocorrência significativa de espécies de Prasinofíceas e Dinoflagelados observadas ao longo das doze estações de coleta da Lagoa de Araruama. - As cianobactérias foram também representativas, se destacando com uma contribuição de 18 % na estação Boqueirão. - As dinoflagelados também se destacaram nesse período e a maior densidade das espécies foi observada na estação Araruama. - As diatomáceas apresentaram 16 espécies com uma contribuição de 4% destacando-se a espécie Pleurosigma sp. - Os táxons muito frequentes ao longo das estações de coleta da Lagoa de Araruama foram: Diatomácea: Pleurosigma sp, Dinoflagelado: Scripsiella cf. trochoidea e Protoperidinium quinquecorne, a Cianobactéria Oscillatoria sp e a espécie de prasinofícea não identificada. - É importante ressaltar que no momento da coleta nas estações Excursionista e Boqueirão foram observados peixes mortos boiando. Arraial do Cabo, 19 de maio de 215. Créditos de pesquisa - Equipe MH AMBIENTAL: Dr.ª Maria Helena Campos Baeta Neves MSc. Julio Cesar Quintanilha e Biólogo Judson da C. L. da Rosa 21

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