Mestrado em Engenharia do Ambiente 1º Ano / 1º Semestre ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

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Transcrição:

Mestrado em Engenharia do Ambiente 1º Ano / 1º Semestre - 2008-09 23ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

1. Lei de Bases do Ambiente (1987) POLÍTICA NACIONAL DE AMBIENTE Instrumentos de política do ambiente (e do ordenamento do território): A estratégia nacional de conservação da natureza Plano Nacional [de Política do Ambiente] e o Programa Nacional de Ordenamento do Território A Reserva Agrícola Nacional A Reserva Ecológica Nacional Os planos de ordenamento do território O estabelecimento de critérios, objectivos e normas de qualidade para os efluentes e resíduos e para os meios receptores A Avaliação do Impacte Ambiental (AIA) Os incentivos à instalação de equipamentos e tecnologias para melhoria da qualidade do ambiente O inventário de recursos e a cartografia do ambiente e do território O sistema nacional de vigilância e controle [monitorização] da qualidade do ambiente As sanções A fixação de taxas pela utilização de recursos naturais e componentes ambientais, bem como pela rejeição de efluentes

2. Plano Nacional de Política de Ambiente (PNPA) (1995) Linhas de força fundamentais da estratégica nacional da política de ambiente: problema das infra-estruturas e dos seus níveis de atendimento, impacte ambiental determinado pelo desenvolvimento de actividades produtivas poluidoras e pelas infra-estruturas de transportes e energéticas, a conservação e valorização do património ambiental e da paisagem, os riscos potenciais para as populações. Identificava-se uma forte intervenção técnica, institucional e da sociedade civil, em particular através: da educação ambiental do reforço do papel e dos actores e da participação pública do princípio da responsabilidade partilhada da capacitação da administração pública e da sua intervenção em matéria de ambiente

Instrumentos do PNPA (1995) 1 Instrumentos de Planeamento Planeamento economicista ---> Planeamento compatível com o modelo de desenvolvimento sustentável Consideração do ambiente nas contas nacionais. Planeamento ambiental. Planeamento sectorial. 2 Instrumentos institucionais São o conjunto de mecanismos organizativos e processuais que permitem ao Estado desempenhar as atribuições e exercer as competências que lhe estão cometidas. Estruturas orgânicas. Recursos físicos, humanos e procedimentos. Participação da sociedade civil. Privatização de actividades cometidas tradicionalmente ao Estado. Concessão de serviços (água, resíduos); reconhecimento e acreditação de empresas.

Instrumentos do PNPA (1995) 3 Instrumentos jurídicos Regulamentação, por via do direito, das questões ambientais. Código Penal de 1995: crimes contra a natureza e de poluição. 4 Instrumentos Económicos e Financeiros Taxas: de descarga, por serviço prestado (tarifas), administrativas, diferenciação fiscal. Ajudas financeiras: subvenções directas, empréstimos com juro bonificado, bonificações fiscais Sistemas de consignação Troca de direitos de emissão (entre agentes poluidores) Seguros de responsabilidade Cauções Taxas sobre produtos

Instrumentos do PNPA (1995) 5 Avaliação do Impacte Ambiental Origem: National Environmental Policy Act (EUA) - 1970 Declaração do Rio (Princípio 17), Convenção da Biodiversidade Impactes transfronteiriços: Convenção de Espoo Âmbito: Projectos. A AIA de planos, programas e políticas designa-se por Avaliação Estratégica de Impactes (AEI) ou Avaliação Ambiental Estratégica (AAE). Directivas Europeias: 85/337/CEE, alterada por 97/11/CEE sobre projectos; 42/2001/CE de 27 de Junho sobre planos e programas. Legislação nacional: Decreto-Lei 69/2000 de 3 de Maio, alterado pelo DL 197/2005, de 8 de Novembro, Portaria nº 330/2001 de 2 de Abril e Leg. Complementar; DL 232/2007, de 15 de Junho e DL 316/2007, 19 de Setembro

Instrumentos do PNPA (1995) 6 Auditorias ambientais Instrumento de gestão que compreende uma avaliação sistemática, documentada, periódica e objectiva do desempenho ambiental da organização, da gestão e do equipamento, de forma a salvaguardar o ambiente por: - facilitar o controlo de gestão das práticas ambientais; - avaliar o cumprimento das políticas da empresa, que deve incluir a satisfação das exigências regulamentares. (ICC - Câmara Internacional de Comércio) Carácter voluntário. Sistema comunitário de eco gestão e auditoria (EMAS) - Regulamento (CEE) nº 1836/93 do Conselho (revisto em 2001) Certificação: qualidade dos processos tecnológicos e organizacionais de um ponto de vista da conformidade com as boas práticas ambientais Rotulagem ecológica: tem por base a análise dos ciclos produtivo e de vida dos produtos, permitindo o desenvolvimento de produtos ecológicos.

Instrumentos do PNPA (1995) 7 Persuasão, negociação e contratualização Persuasão: capacidade de fazer ver a outra parte que o seu comportamento pode não ser aceitável ou o mais desejável para si mesma, para outra parte ou para o interesse público, mesmo na ausência de mecanismos legais. Negociação: busca de soluções consensuais que permitam resolver ou superar conflitos entre partes que actuam com objectivos e, muitas vezes, com sistemas de valores distintos. Contratualização: resultado normal de um processo negocial, pelo qual as partes em conflito formalizam a solução alcançada e assumem o compromisso da sua aplicação. Princípio da responsabilidade partilhada - co-responsabilização dos agentes sociais em torno de objectivos ambientais

Instrumentos do PNPA (1995) 8 Informação e participação do público Direitos de informação e de participação consagrados na Constituição, desde 1976. Direito de acção popular - Lei nº 83/95 Direito de petição - Lei nº 43/90 e Lei nº 6/93 Provedor de Justiça - Lei nº 9/91 Acesso aos documentos da Administração - Lei nº 65/93, alterada em 1999 Acesso a documentos sobre ambiente - Directiva 90/313/CEE Código do Procedimento Administrativo - DL 442/91 Consulta pública: Planos e projectos (Lei nº 83/95), Planos de ordenamento, licenciamento de obras particulares, avaliação do impacte ambiental

Estratégica Nacional Desenvolvimento Sustentável 2005-2015 VISÃO Fazer de Portugal, no horizonte de 2015, um dos países mais competitivos da União Europeia, num quadro de qualidade ambiental e de coesão e responsabilidade social

Objectivos: 1. Qualificação dos Portugueses em Direcção à Sociedade do Conhecimento 2. Economia Sustentável, Competitiva e Orientada para Actividades do Futuro 3. Gestão Eficiente e Preventiva do Ambiente e do Património Natural 4. Organização Equilibrada do Território que Valorize Portugal no Espaço Europeu e que Proporcione Qualidade de Vida 5. Dinâmica de Coesão social e de Responsabilidade Individual 6. Papel Activo de Portugal na Cooperação Global

Qualificação dos Portugueses em Direcção à Sociedade do Conhecimento Vectores Estratégicos: Ensino Básico e Secundário que sirva de base à melhoria da qualificação dos recursos humanos Ensino Superior de Excelência que Favoreça a Inovação Investigação, Inovação e Informação para Sustentabilidade

Economia Sustentável, Competitiva e Orientada para Actividades do Futuro Vectores Estratégicos : Uma economia competitiva e criadora de emprego, assente em actividades de futuro Uma sociedade preparada para tirar partido das tecnologias da informação Um crescimento económico dissociado da destruição de recursos naturais e de impactos ambientais nocivos

Gestão Eficiente e Preventiva do Ambiente e do Património Natural Vectores Estratégicos: Uma política integrada para a conservação da natureza e da biodiversidade, valorizando o mundo rural e os oceanos Uma política da água, garantindo a quantidade, a qualidade e a segurança estratégica dos recursos hídricos Uma política integrada de resíduos baseada nos princípios da redução, reutilização e reciclagem

Organização Equilibrada do Território que valorize Portugal no Espaço Europeu e que Proporcione Qualidade de Vida Vectores Estratégicos: Uma organização do território que valorize Portugal no Espaço Europeu Um dinâmica urbana que seja menos lesiva de recursos e de ambiente e mais solidária Uma organização da sociedade para fazer face aos riscos naturais e antrópicos

Dinâmica de Coesão Social e de Responsabilidade Individual Vectores Estratégicos: Uma resposta aos desafios do envelhecimento da população que reforce a responsabilidade individual e a liberdade de escolha Uma gestão dos riscos de desemprego que favoreça a mobilidade e a formação Um combate à exclusão social, reforçando a sociedade civil e desenvolvendo parcerias com o Estado Uma Reforma dos sistemas de serviços públicos de acordo com os princípios da subsidiariedade e das discriminações positivas

Papel Activo de Portugal na Cooperação Global Vectores Estratégicos: Mobilizar a sociedade para a construção europeia e o diálogo transatlântico Fortalecer os laços culturais, políticos e económicos entre os Estados da CPLP Participar activamente na construção de uma ordem internacional mais justa e solidária

ENDS 2005-2015 Objectivos Vectores Estratégicos Linhas de Orientação, Indicadores e Metas Plano de Implementação da ENDS - Fichas Estratégicas (Acções e Medidas) - Desenvolvimento Sustentável = Desenvolvimento Equilibrado Crescimento económico Protecção Ambiental Coesão social

Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e de Urbanismo Lei nº 48/98 de 11 de Agosto Objectivos Assegurar uma adequada organização e utilização do território nacional, na perspectiva da sua valorização, designadamente no espaço europeu, tendo como finalidade o desenvolvimento económico, social e cultural integrado, harmonioso e sustentável do País, das diferentes regiões e aglomerados urbanos.

Objecto Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e de Urbanismo a) Definição do quadro da política de ordenamento do território e de urbanismo, bem como dos instrumentos de gestão territorial que a concretizam; b) A regulação, no âmbito da política de ordenamento do território e de urbanismo, das relações entre diversos níveis da Administração Pública e desta com as populações e com os representantes dos diferentes interesses económicos e sociais.

Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e de Urbanismo Fins a) Reforçar a coesão nacional, organizando o território...; b) Promover a valorização integrada das diversidades do território nacional; c) Assegurar o aproveitamento racional dos recursos naturais, a preservação do equilíbrio ambiental...; d) Assegurar a defesa e valorização do património cultural e natural; e) Promover a qualidade de vida e assegurar condições favoráveis ao desenvolvimento das actividades económicas, sociais e culturais; f) Racionalizar, reabilitar e modernizar os centros urbanos...; g) Salvaguardar e valorizar as potencialidades do espaço rural...; h) Acautelar a protecção civil da população...

QREN, 2007-2013 Agenda Potencial Humano Agenda Factores de Competitividade Quadro de Referência Estratégico Nacional e Programas Operacionais Agenda Valorização do Território

QREN - Agendas aos Programas Operacionais Agenda Potencial Humano 1. Qualificação Inicial 2. Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida 3. Gestão e Aperfeiçoamento Profissional 4. Formação Avançada para a Competitividade 5. Apoio ao Empreendedorismo e à Transição para a Vida Activa 6. Cidadania, Inclusão e Desenvolvimento Social 7. Promoção da Igualdade de Género Agenda Factores de Competitividade 1. Conhecimento e Desenvolvimento Tecnológico 2. Inovação e Renovação do Modelo Empresarial e do Padrão de Especialização 3. Financiamento e Partilha de Risco da Inovação 4. Redução dos Custos Públicos de Contexto 5. Acções Colectivas de Desenvolvimento Empresarial 6. Estímulo ao Desenvolvimento da Sociedade da Informação 7. Redes e lnfra-estruturas de Apoio à Competitividade Regional 8. Acções Inovadoras Agenda Valorização do Território 1. Reforço da Conectividade Internacional, das Acessibilidades e da Mobilidade 2. Protecção e Valorização do Ambiente 3. Política de Cidades 4. Redes, Infra-estruturas e Equipamentos para a Coesão Territorial e Social

Iniciativas em Portugal Responsabilidade social (empresas, universidades - Década das Nações Unidas - Educação para o Desenvolvimento Sustentável no Ensino Superior (2005-2014) Índice de Responsabilidade Climática Forum Ética Empresarial e Responsabilidade Social Comércio Europeu de Licanças de Emissão GRI (versão Portuguesa) BCSD - Portugal Grace OROC - Prémio - Relatórios de Sustentabilidade e Relatórios ambientais

GRI - Global Reporting Inititiave (2002) - versão portuguesa (2004) Relatório de Sustentabilidade da EDP e.g. Princípios de sustentabilidade (num total de 8) 1. Criação de valor - para o accionista. reduzindo impactos económicos, ambientais e sociais 4. Protecção do ambiente - utilizar critérios ambientais em toda a cadeia de valor 5. Integridade - padrões éticos na condução do negócio 5. Diálogo com as partes interessadas - garantir um relacionamento aberto, transparente e de confiança.