Empregabilidade e esclerose múltipla. Estudo quantitativo MODELO METODOLÓGICO 3 CARACETRIZAÇÃO DA AMOSTRA 5

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Estudo quantitativo Membro associado: Empregabilidade e esclerose múltipla Este documento foi elaborado por Victor Cavaco. Quaisquer esclarecimentos adicionais podem ser solicitados através de vcavaco@spirituc.com, 21 371 54 25 ou 96 61 85 81. ÍNDICE MODELO METODOLÓGICO 3 CARACETRIZAÇÃO DA AMOSTRA 5 CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA 14 (ACTIVOS) 22 SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO () 34 2 Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 1

MODELO METODOLÓGICO CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO MODELO METODOLÓGICO QUESTIONÁRIOS DE AUTO-PREENCHIMENTO 1. Universo Doentescomesclerose múltipla, sóciosda Sociedade Portuguesa deesclerose Múltipla (SPEM) 2. Amostra Foram recolhidos 482 questionários. 3. Nível de confiança e margem de erro: A amostra apresenta uma margem de erro global de 4,4%, para um intervalo de confiança de 95%; 4. Processo de selecção dosinquiridos Foi solicitada a participação de todos os sócios da SPEM, sendo a participação de carácter voluntário. 5. Processo de realização Todos os sócios da SPEM receberam o questionário via postal e responderam através do mesmo meio. O trabalho de campo decorreu durante o mês de Abril, tendo-se encerrado a recolha de questionários no dia 3 de Abril. Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 4 2

MODELO METODOLÓGICO CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA 1. GÉNERO E IDADE Feminino 65,6% Masculino 32,8% Base: 482 inquiridos. 1,7% 8 7 6 5 4 29,9 29,9 3 22,8 1,4 1 5,8 1,2 3 anos ou 31-4 anos 41-5 anos 51-6 anos 61 ou mais menos anos Base: 482 inquiridos. Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 6 3

CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA 2. ESTADO CIVIL E ESCOLARIDADE Solteiro 19,1% 8 7 6 5 Casado ou União de facto 66,2% Base: 482 inquiridos. 1,4% Viúvo 2,7% Divorciado 4 32, 27,6 3 18,9 1,8 9,1 1 1,7 1º ciclo ou 2ª ciclo 3º ciclo Secundário Superior inferior Base: 482 inquiridos. Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 7 1,7% CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA 3. REGIÃO DE RESIDÊNCIA 8 7 6 5 4 3 12,4 13,7 1 4,8 3,9,4 Norte Centro Lisboa e Alentejo Algarve Ilhas Vale do Base: 482 inquiridos. Tejo Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 8 38, 26,8 4

CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA 4. ANO DE DIAGNÓSTICO E TIPO DE ESCLEROSE MÚLTIPLA ou depois 43,8% 8 7 6 5 4 3 1 Entre 19-1999 EM por surtos EM progressiva Em progressiva EM benigna secundária primária Base: 482 inquiridos. Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 9 44,2 34,% Base: 482 inquiridos. 12,4 7,5 Antes de 19 13,5% 12,2 8,7% 23,7 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA 5. LIMITAÇÕES PROVOCADAS PELA ESCLEROSE MÚLTIPLA Com limitações provocadas pela EM 79,5% Sem limitações,5% Base: 482 inquiridos. 8 7 67,4 6 55,1 5 44,6 4 33,9 3 1 6,5 14,6 22,5 Motora Cognitiva Visual Auditiva Sensitiva Fala Outra Base: 382 inquiridos. Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 1 5

CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA 6. UTILIZAÇÃO DE RECURSOS APOIOS Utiliza recursos de apoio 36,5% Não utiliza recursos de apoio 63,5% 8 7 6 5 4 3 1 Base: 482 inquiridos. Base: 176 inquiridos. Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 11 48,3 Cadeira de rodas manual 9,1 Cadeira de rodas eléctrica 11,9 35,8 22,2 14,8 Andarilho Canadianas Bengala Outros CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA 7. PROVENIÊNCIA DOS RENDIMENTOS MENSAIS 8 7 6 5 4 3 1 Base: 482 inquiridos. Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 12 39,6 Salário 5,4 Pensão ou reforma 1,5 2,3 2,1 Investi. Baixa ou seguro 9,8 3,1 Rendas Outros 6

CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA 8. RENDIMENTO MÉDIO MENSAL 8 7 6 5 4 3 27, 26,8 1 9,3 Menos de 25 euros Base: 482 inquiridos. 251-5 euros 51- euros Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 13 18,5 1-15 euros 8,3 151- euros 5, 1-25 euros 1,7 Mais de 25 euros 3,5 1. A maioria dos doentes com esclerose múltipla encontram-se inactivos (55,6%), predominando entre aqueles os reformados. 44,4% dos inquiridos declaram-se activos, sendo que a esmagadora maioria está a trabalhar; 2. Entre os activos têm especial significado relativo os indivíduos mais jovens (com 4 ou menos anos), com ensino superior, com diagnóstico recente da doença (diagnóstico efectuado no ano ou depois), com esclerose por surtos ou benigna, que não apresentam limitações e não usam recursos de apoio; 3. Para a maioria dos inquiridos (56,%) o diagnóstico de esclerose múltipla produziu alterações na situação profissional. Estas alterações tiveram maior intensidade relativa entre os indivíduos mais velhos, com menor escolaridade, com diagnósticos mais antigos da doença, que tem limitações induzidas pela doença e/ou usam recursos de apoio; 4. Entre as alterações mais frequentes produzidas pela esclerose múltipla surgem a necessidade da reforma (metade dos indivíduos que registaram alterações na vida profissional reformaram-se), a alteração das tarefas profissionais, a adaptação do posto de trabalho, a baixa ou a redução de horário. MODELO METODOLÓGICO CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO 7

CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA 1. CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA 8 ACTIVOS 44,4% 55,6% 7 6 5 4 41,7 46,5 3 1 Trabalha Base: 482 inquiridos.,8 1,9 Trabalha e reforma Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 15 6,8 2,1,2 Baixa Desempregado Reformado Nunca trabalhou CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA de activos 44,4% 1. CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA (DISTRIBUIÇÃO DOS ACTIVOS) 1 8 1 8 6 4 2 44, 44,3 Feminino Masculino n=316 n=158 6 4 2 11,5 1º ciclo ou inferior,5 35,2 48,1 64,3 2º ciclo 3º ciclo Secundário Superior n=52 n=44 n=91 n=133 n=154 1 8 6 4 2 67,9 68,1 3 anos ou menos 43,8 26,4 2, 31-4 anos 41-5 anos 51-6 anos 61 ou mais anos n=28 n=144 n=144 n=11 n=5 Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 16 1 8 6 4 2 48,3 51,5 44,3 43,5 52,6 1 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Ilhas n=6 n=66 n=183 n=23 n=19 n=2 8

CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA 1. CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA (DISTRIBUIÇÃO DOS ACTIVOS) de activos 44,4% 1 8 6 4 2 62,1 38,4 16,9 Antes de 19 19-1999 ou depois n=65 n=164 n=21 1 8 6 4 2 79,8 35,2 Com limitações Sem limitações n=383 n=99 1 8 1 8 6 6 6,1 4 5,7 52,5 4 33,3 2 25, 2 17, EM surtos EM prog. sec. EM prog. pri. EM benigna Com recursos de apoio Sem recursos de apoio n=213 n=6 n=36 n=59 n=176 n=36 Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 17 CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA 2. ALTERAÇÕES NA VIDA PROFISSIONAL POR CAUSA DA ESCLEROSE MÚLTIPLA Verificaram-se alterações da situação profissional 56,% Não se verificaram alterações 41,7% 2,3% Base: 482 inquiridos. Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 18 9

CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA : alterações na situação profissional 56,% 2. ALTERAÇÕES NA VIDA PROFISSIONAL (DISTRIBUIÇÃO DOS INQUIRIDOS QUE AFIRMAM TER TIDO ALTERAÇÕES NA SITUAÇÃO PROFISSIONAL) 1 8 6 4 55,1 58,2 1 8 6 4 78,8 68,2 62,6 52,6 44,2 2 2 Feminino Masculino n=316 n=158 1º ciclo ou inferior 2º ciclo 3º ciclo Secundário Superior n=52 n=44 n=91 n=133 n=154 1 8 6 4 2 32,1 3 anos ou menos 43,8 62,5 66,4 64, 31-4 anos 41-5 anos 51-6 anos 61 ou mais anos n=28 n=144 n=144 n=11 n=5 Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 19 1 8 6 4 2 63,3 56,1 56,8 65,2 47,4 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Ilhas n=6 n=66 n=183 n=23 n=19 n=2 CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA : alterações na situação profissional 56,% 2. ALTERAÇÕES NA VIDA PROFISSIONAL (DISTRIBUIÇÃO DOS INQUIRIDOS QUE AFIRMAM TER TIDO ALTERAÇÕES NA SITUAÇÃO PROFISSIONAL) 1 8 6 4 67,7 55,5 51,2 1 8 6 4 63,4 2 2 27,3 Antes de 19 19-1999 ou depois n=65 n=164 n=21 Com limitações Sem limitações n=383 n=99 1 8 1 8 6 4 58,7 63,3 72,2 4,7 6 4 71,6 47,1 2 2 EM surtos EM prog. sec. EM prog. pri. EM benigna Com recursos de apoio Sem recursos de apoio n=213 n=6 n=36 n=59 n=176 n=36 Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 1

CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA 2. ALTERAÇÕES NA VIDA PROFISSIONAL POR CAUSA DA ESCLEROSE MÚLTIPLA 1 3 4 5 6 7 8 Adaptação posto trabalho Redução horário Alteração de tarefas 15,6 13,7 29,6 Alteração salário Novo emprego Trabalho em casa Desemprego Reforma Pensão social Baixa Outra 7,4 3,7 3,3 9,3 3,7 14,4 7,4 53,3 Base: 27 inquiridos que afirmam terem-se verificado alterações na vida profissional. Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 21 1. Entre os inquiridos que trabalham, 88,6% trabalham por conta de outrem, sendo que entre estes predominam os contractos efectivos; 2. 56,1% dos doentes activos trabalham numa empresa privada, representando o sector público 32,7% das colocações profissionais; 3. 42,5% dos doentes activos referem alterações na vida profissional induzidas pela doença. Entre aquelas destacam-se as alterações de tarefas, as adaptações do posto de trabalho e a redução do horário; 4. Entre os doentes activos, 86,4% considera-se apto para trabalhar, sendo escassos aqueles que procuram actualmente um novo emprego. A maioria (52,3%) gostaria de ter formação, especialmente os mais novos, com diagnósticos mais recentes, sem limitações induzidas pelas doença ou que não utilizam recursos de apoio. MODELO METODOLÓGICO CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO 11

1. TIPO DE EMPREGO ACTIVOS Por conta de outrem 88,6% Por conta própria 11,4% Base: 1 inquiridos (indivíduos que exercem uma actividade). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 23 2. RELAÇÃO CONTRATUAL ACTIVOS 8 81,2 7 6 5 4 3 1 11, 4,2 1,6 2,1 Contrato a prazo Contrato efectivo Recibos verdes/avença Outra Base: 191 inquiridos (indivíduos que exercem uma actividade, excepto os que trabalham por conta própria). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 24 12

3. LOCAL DE TRABALHO ACTIVOS Empresa privada 56,1% Outra situação 9,8% 1,4% Base: 214 inquiridos (indivíduos activos). Função pública/empresa Privada 32,7% Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 25 4. ÁREA PROFISSIONAL ACTIVOS 8 7 6 5 4 3 1 4,7 5,1 4,2 21,5 7, 18,2 1,7 3,7 19,6 5,1 Informática Gestão Contab. Administ. Saúde Educação Comércio Artes e Outra ofícios Base: 214 inquiridos (indivíduos activos). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 26 13

5. ALTERAÇÕES NA VIDA PROFISSIONAL POR CAUSA DA ESCLEROSE MÚLTIPLA ACTIVOS Não se verificaram alterações 57,5% Verificaram-se alterações da situação profissional 42,5% Base: 214 inquiridos (indivíduos activos). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 27 5. ALTERAÇÕES NA VIDA PROFISSIONAL POR CAUSA DA ESCLEROSE MÚLTIPLA ACTIVOS 1 3 4 5 6 7 8 Adaptação posto trabalho Redução horário Alteração de tarefas 24,2 24,2 49,5 Alteração salário Novo emprego Trabalho em casa Desemprego Reforma Pensão social Baixa Outra 13,2 8,8 4,4 5,5 7,7 3,3 14,3 13,2 Base: 91 inquiridos que afirmam terem-se verificado alterações na vida profissional. Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 28 14

6. DISPONIBILIDADE AO TRABALHO ACTIVOS Considera-se apto para trabalhar 86,4% Não se considera apto para trabalhar 13,6% Base: 214 inquiridos (indivíduos activos). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 29 7. PROCURA DE NOVO EMPREGO ACTIVOS Procura novo emprego 7,9% Não procura novo emprego 92,1% Base: 214 inquiridos (indivíduos activos). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 3 15

8. DISPONIBILIDADE À FORMAÇÃO ACTIVOS Não gostaria de ter formação 4,2% Gostaria de ter formação 52,3% 7,5% Base: 214 inquiridos (indivíduos activos). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 31 : disponibilidade à formação 52,3% 8. DISPONIBILIDADE À FORMAÇÃO (DISTRIBUIÇÃO DOS INQUIRIDOS QUE AFIRMAM ESTAR DISPONÍVEIS PARA A FORMAÇÃO) 1 8 1 8 6 4 56,1 47,1 6 4 66,7 56,3 6,9 46,5 2 Feminino Masculino n=139 n=7 2 16,7 1º ciclo ou inferior 2º ciclo 3º ciclo Secundário Superior n=6 n=9 n=32 n=64 n=99 1 8 6 4 2 84,2 3 anos ou menos 58,2 44,4 31, 31-4 anos 41-5 anos 51-6 anos 61 ou mais anos n=19 n=98 n=63 n=29 n=1 55,2 55,9 56,8 5 5 5 Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 32 1 8 6 4 2 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Ilhas n=29 n=34 n=81 n=1 n=1 n=2 16

: disponibilidade à formação 52,3% 8. DISPONIBILIDADE À FORMAÇÃO (DISTRIBUIÇÃO DOS INQUIRIDOS QUE AFIRMAM ESTAR DISPONÍVEIS PARA A FORMAÇÃO) 1 8 1 8 6 4 54, 55,7 6 4 48,9 58,2 2 18,2 Antes de 19 19-1999 ou depois n=11 n=63 n=131 2 Com limitações Sem limitações n=135 n=79 1 8 1 8 6 4 56,5 58,3 54,8 6 4 57,1 2 26,7 2 23,3 EM surtos EM prog. sec. EM prog. pri. EM benigna Com recursos de apoio Sem recursos de apoio n=18 n=15 n=12 n=31 n=3 n=184 Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 33 1. Dos indivíduos inactivos, 41,5% foi despedido ou reformou-se, 33,2% desistiu por falta de capacidade para trabalhar e 15,7% atingiu o limite de baixa por doença; 2. Entre os desempregados predominam os desempregados de longa duração (75,8%); 3. Entre os reformados verifica-se que 41,1% concordou com a reforma e 38,4% admite que foi forçado a reformar-se; 4. No último emprego a maioria dos inquiridos tinha contacto efectivo (58,%) e trabalhava numa empresa privada (53,4%); 5. Entre o diagnóstico de esclerose múltipla e o abandono da actividade profissional, para a maioria dos inquiridos (58,%), mediaram entre 1 a 6 anos; 6. Embora as opiniões sejam diversas, cerca de ¼ dos inquiridos consideram que maior apoio dos patrões (22,6%), maior conhecimento dos colegas sobre a esclerose múltipla (24,5%) e alteração das condições físicas do trabalho (28,%), teriam ajudado na manutenção do trabalho; 7. De igual modo, também com uma elevada heterogeneidade de respostas, podiam ter contribuído para a manutenção do posto de trabalho os seguintes factores: trabalhar sentado (24,1%), existência de períodos de descanso (22,2%), horário flexível (21,8%), diminuição da quantidade de trabalho (21,4%) e redução de horário (21,%); 8. Entre os doentes inactivos, 26,9% considera-se apto para trabalhar (embora apenas 15,7% procure actualmente emprego) e 29,9% gostaria de ter formação. MODELO METODOLÓGICO CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO 17

SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO 1. RAZÕES PARA A INACTIVIDADE 1 3 4 5 6 7 8 Fui despedido ou reformado 41,4 Atingi limite de baixa por doença 15,7 Desisti por falta de capacidade em trabalhar 33,2 Nunca trabalhou 4,1 Outra,4 15,3 Base: 268 inquiridos (indivíduos inactivos). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 35 SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO 2. TIPO DE DESEMPREGO Desempregado há menos de um ano 24,2% Desempregado há mais de um ano 75,8% Base: 33 inquiridos que estão desempregados. Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 36 18

SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO 3. POSIÇÃO FACE À REFORMA 8 7 6 5 4 41,1 38,4 44,6 3 24,1 1 9,4 Concordou com a reforma Foi forçado a reformarse Está reformado para qualquer profissão Está reformado para a sua profissão Base: 224 inquiridos que se encontram reformados. Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 37 SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO 4. RELAÇÃO CONTRATUAL 8 7 6 58, 5 4 3 1 13,2 3,9 7,8 17,1 Contrato a prazo Contrato efectivo Recibos verdes/avença Outra Base: 257 inquiridos (indivíduos inactivos, excepto aqueles que nunca trabalharam). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 38 19

SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO 5. LOCAL DE TRABALHO Empresa privada 53,4% Outra situação 7,4% 8,6% Função pública/empresa Privada,6% Base: 257 inquiridos (indivíduos inactivos, excepto aqueles que nunca trabalharam). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 39 SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO 6. ÁREA PROFISSIONAL 1 3 4 5 6 7 8 Informática Gestão Contab. Administ. Electrónica Saúde Educação Comércio Artes e ofícios 2,7 2,7 5,8 1,1 1,6 7,4 8,6 14,4 5,1 Outra 17,5 24,1 Base: 257 inquiridos (indivíduos inactivos, excepto aqueles que nunca trabalharam). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 4

SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO 7. TEMPO ATÉ AO ABANDONO DA ACTIVIDADE PROFISSIONAL APÓS DIAGNÓSTICO 8 7 6 5 4 3 1 13,2 18,7 26,1 15,2 8,9 18,7 12,5 Menos de 1 ano 1 a 3 anos 4 a 6 anos 7 a 1 anos Mais de 1 anos Base: 257 inquiridos (indivíduos inactivos, excepto aqueles que nunca trabalharam). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 41 SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO 8. APOIOS QUE PODIAM TER AJUDADO À MANUTENÇÃO DO EMPREGO 1 3 4 5 6 7 8 Ajuda financeira Ajuda para cuidar dos filhos Salário mais alto Apoio da família 9,3 4,3 6,2 7,8 Mais apoio do patrão ou dos colegas Maior conhecimento dos colegas sobre a EM Alteração nas condições físicas do trabalho Alterações na organização do local de trabalho Aconselhamento de apoio ao emprego pela SPEM Outra 22,6 24,5 28, 17,1 17,1 21, 28, Base: 257 inquiridos (indivíduos inactivos, excepto aqueles que nunca trabalharam). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 42 21

SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO 9. FACTORES ADJUVANTES QUE PODIAM TER CONTRIBUIDO PARA A MANUTENÇÃO DO EMPREGO 1 3 4 5 6 7 8 Acessibilidade ao posto de trabalho Elevador Trabalhar sentado Temperatura ambiente adequada Horário flexível Redução de horário Autorização para períodos de descanso Ter um sítio para descansar Ter ajuda no trabalho Diminuir a quantidade de trabalho Adaptação do computador Outra 11,3 5,4 24,1 17,9 21,8 21, 22,2 16, 19,5 21,4 4,3 11,3 35, Base: 257 inquiridos (indivíduos inactivos, excepto aqueles que nunca trabalharam). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 43 SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO 1. DISPONIBILIDADE AO TRABALHO Não se considera apto para trabalhar 73,1% Considera-se apto para trabalhar 26,9% Base: 268 inquiridos (indivíduos inactivos). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 44 22

SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO 11. PROCURA DE NOVO EMPREGO Procura um emprego 15,7% Não procura emprego 84,3% Base: 268 inquiridos (indivíduos inactivos). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 45 SITUAÇÃO FACE AO ÚLTIMO EMPREGO 12. DISPONIBILIDADE À FORMAÇÃO Não gostaria de ter formação 7,1% Gostaria de ter formação 29,9% Base: 268 inquiridos (indivíduos inactivos). Empregabilidade e esclerose múltipla Maio 1 46 23

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