RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 1
1 INTRODUÇÃO O presente relatório tem por objetivo atender ao determinado na Circular 3.477 emanada pelo Banco Central do Brasil. O Banco ABN AMRO divulga informações relativas à gestão de riscos, sendo o seu detalhamento, a sofisticação dos seus sistemas e processos adequados ao escopo e à complexidade das suas operações. Este relatório deve ser analisado em conjunto com as Demonstrações Financeiras do Banco ABN AMRO que encontram-se disponibilizadas no site institucional. 2 ESTRUTURA O Banco ABN AMRO possui estrutura específica de Gestão de Risco subordinada a Diretoria de Riscos, segregada da unidade executora da atividade de auditoria interna. As políticas acerca da Gestão de Risco encontram-se devidamente formalizadas e são disponibilizadas para todos os funcionários da instituição, por meio da rede interna (intranet). 3 RISCO DE MERCADO Risco de Mercado, nos termos da Resolução 3.464 do Banco Central do Brasil, é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. 3.1 RESPONSABILIDADES A área de Risco de Mercado é responsável por: Estabelecer políticas e estratégias para o gerenciamento do risco de mercado claramente documentadas, que estabeleçam limites e procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de mercado nos níveis aprovados pelo Banco; Prever sistemas para medir, monitorar e controlar a exposição ao risco de mercado para as posições do Banco, abrangendo todas as fontes relevantes de risco de mercado e gerar relatórios tempestivos para a Diretoria da Instituição; Gerar relatórios para a Diretoria do Banco; Avaliar e testar anualmente os sistemas; 2
Identificar previamente os riscos inerentes a novas atividades e produtos e analisar sua adequação aos procedimentos e controles adotados pelo Banco; Realizar simulações de condições extremas de mercado (Testes de Estresse), inclusive da quebra de premissas, cujos resultados devem ser considerados ao estabelecer ou rever as políticas e limites para a adequação de capital; 3.2 CÁLCULO DO V@R Para o cálculo do VaR ( Value at Risk ) de Risco de Mercado, o Banco ABN AMRO utiliza sistema terceirizado, desenvolvido por empresa especializada, que calcula a exposição ao risco de mercado de todas as carteiras do Banco. Os parâmetros e critérios para a definição do VaR ( Value at Risk ) e Testes de Estresse são aprovados pela Diretoria. 3.3 MARCAÇÃO A MERCADO Os cenários são estabelecidos pela Diretoria para realizar os testes de estresse. Os Testes de Estresse servem como complemento ao gerenciamento do risco via VaR. Diariamente é distribuído para um alista de distribuição interna do Banco o relatório de controle de risco de mercado. 3.4 LIMITES OPERACIONAIS Os limites operacionais do Banco ABN AMRO são aqueles definidos em Comitê de Risco através da utilização de metodologia VaR Paramétrico, conforme ata arquivada junto a área de Compliance. Os parâmetros e critérios para a definição do VaR e Testes de Estresse também deverão ser aprovados pela Diretoria, e formalizados através de documento que deverá também ser arquivado junto a área de Compliance. Caso seja atingido o limite aprovado pela Diretoria, o Gerente de Risco comunicará o Diretor responsável, que convocará a Diretoria para avaliação e definição das medidas cabíveis. 3
3.5 INFORMAÇÕES DE NATUREZA QUANTITATIVA 3.5.1 Valor total da carteira de negociação 3.5.2 Total da exposição a instrumentos financeiros derivativos 4 RISCO DE LIQUIDEZ O controle de Risco de Liquidez consiste em verificar a capacidade do Banco em converter seus ativos em recursos suficientes para honrar os eventuais passivos existentes, mesmo em situações adversas. O controle de Risco de Liquidez do Banco ABN AMRO é realizado diariamente por meio de um controle desenvolvido internamente com esta finalidade, alimentado de todos os ativos existentes na carteira do Banco, bem como dos passivos assumidos, obtidos por meio de outros sistemas utilizados pela instituição. Por fim, é realizado um stress test, tendo como base critérios de cenário de mercado previamente definido pela Diretoria. 5 RISCO OPERACIONAL Risco Operacional, nos termos da Resolução 3.380 do Banco Central do Brasil, é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou eventos externos. 4
5.1 METODOLOGIA EMPREGADA O Risco Operacional possui metodologia específica para identificação, avaliação, controle, definição do tratamento adequado ao risco e monitoramento. O processo de estruturação da gestão de riscos operacionais considera as seguintes etapas: Identificação dos riscos e controles; Avaliação dos riscos e controles; Definição do tratamento adequado ao risco; Elaboração/validação da matriz de risco operacional; Identificação, controle e comunicação de incidentes de risco operacional; Monitoramento. 5.2 CÁLCULO DO RISCO OPERACIONAL O Banco ABN AMRO utiliza o método indicador básico (BIA) para o cálculo do Risco Operacional. 5.3 RESPONSABILIDADES A área de Risco Operacional é responsável por: Realizar entrevistas com os gestores das áreas com o objetivo de mapear os processos, identificar os risco e controles associados; Avaliar, em conjunto com os gestores e diretores das áreas, o nível de exposição ao risco de um processo, bem como definir planos de ação baseados na avaliação e no resultado dos controles e o tratamento adequado ao risco; Convocar, quando julgar necessário, uma reunião com os respectivos gestores e diretores das áreas com o objetivo de avaliar as situações relevantes de exposição da instituição à riscos operacionais, contribuindo para o aprimoramento dos controles internos e propondo adequações necessárias à organização; Realizar o Cálculo do Risco Operacional. 5
É responsabilidade da Diretoria e do gestor de cada área manter a área de risco operacional informada sobre a existência de novos processos ou alterações nos processos existentes, de modo que possam ser avaliados com base nessa norma interna. Cabe a todos os colaboradores, gestores e diretores informar a área de Risco Operacional sempre que tiver conhecimento de algum incidente de risco operacional. 6 RISCO DE CRÉDITO Risco de Crédito, nos termos da Resolução 3.721 do Banco Central do Brasil, é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. 6.1 METODOLOGIA EMPREGADA O Banco ABN AMRO possui metodologia específica, divulgada por meio de norma interna, que visa identificar, mensurar, controlar e mitigar os riscos associados. A norma interna abrange todo o processo de avaliação e mensuração dos instrumentos mitigadores, bem como estabelece limites às exposições sujeitas ao risco de contraparte e definição acerca da eficácia das garantias. O Banco ABN AMRO administra o risco de crédito por meio do monitoramento dos limites e exposições que é exercido pela área de Risco. Os limites e posições são previamente avaliados pelo Comitê de Crédito que se reúne semanalmente e é composto por membros da Diretoria, representante da análise de crédito, e demais participantes eventuais. O Comitê de Crédito é também responsável pela aprovação da contraparte nas operações que envolvem risco de crédito. 6.2 RESPONSABILIDADES O Departamento de Análise de Crédito é responsável pela análise de clientes e contrapartes para aprovações de limites de operações envolvendo risco de crédito. O Comitê de Crédito é responsável pela: 6
Aprovação dos limites de operações de crédito; Aprovação da contraparte nas operações que envolvem risco de crédito; Aprovação do rating dos clientes. 6.3 INFORMAÇÕES DE NATUREZA QUANTITATIVA Informações relativas às exposições a risco de crédito 6.3.1 Valor total das exposições e valor da exposição média no trimestre 6.3.2 Percentual das exposições dos dez maiores clientes em relação ao total das operações com característica de concessão de crédito 7
6.3.3 Montante das operações em atraso, bruto de provisões e excluídas as operações já baixadas para prejuízo. 6.3.4 Fluxo de operações baixadas para prejuízo 6.3.5 Montante de provisões para as perdas relativas às exposições de risco de crédito 8
6.3.6 Regiões geográficas com exposições significativas 6.3.7 Setor econômico com exposições significativas 9
Informações relativas aos instrumentos mitigadores de risco de crédito Em 30 de setembro de 2013, não haviam exposições cobertas por instrumentos mitigadores de risco de crédito. Informações relativas ao risco de crédito da contraparte Informações relativas às operações de venda ou transferência de ativos financeiros e às operações com títulos 6.3.8 Fluxo das exposições cedidas no trimestre com transferência substancial dos riscos e benefícios 6.3.9 Saldo das exposições cedidas com retenção substancial dos riscos e benefícios 10
6.3.10 Fluxo das exposições cedidas no trimestre com transferência substancial dos riscos e benefícios, que foram baixadas para prejuízo 7 POLÍTICA DE HEDGE Quando aprovado em pela Diretoria, em comitê, operações de derivativos serão utilizadas com o fim de promover o hedge de operações de crédito, ou dos instrumentos de captação existentes. Tais operações serão objetos de hedge quando o seu volume ou tamanho e prazos possibilitem ou compensem o custo do instrumento de hedge. O Comitê de Risco e a diretoria avaliarão o tamanho/prazo/custo em cada caso. 8 LIMITES OPERACIONAIS E BASILÉIA 8.1 Detalhamento do patrimônio de referência (PR) 11
8.2 Detalhamento do patrimônio de referência exigível (PRE) 12