22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina VI-089- MEIO AMBIENTE NA VISÃO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL, EM CAMPINA GRANDE-PB Anne Karine de Assunção (1) Graduanda do Curso de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas/UEPB Tayse de Souto Silva Graduanda do Curso de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas/UEPB Monica Maria Pereira da Silva Bióloga pela UEPB; Especialista em Educação Ambiental/UEPB; Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo PRODEMA/UFPB/UEPB; professora da UEPB/CCBS/DFB-NEEA Endereço: Rua. Martins Júnior, 154. Liberdade. Campina Grande/PB. CEP. 58.105.490. Fone: (83) 321 8621. Email: monicaea RESUMO Vivemos num mundo onde as pessoas estão diariamente sofrendo discriminações, fruto das diferenças sociais existentes e predominantes em nosso país e no mundo. Entre as vítimas, estão as que possuem um perfil de extrema pobreza. Essa pobreza é resultado direto da exclusão social, onde quem tem mais oportunidade são aquelas crianças cujos pais podem promover seus estudos e garantir uma infância e adolescência tranqüila. Em Campina Grande/PB, o PETI, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, atua como Jornada Ampliada, contribuindo para erradicar o trabalho precoce de crianças e adolescentes que são exploradas diante das necessidades de suas famílias. Desta forma, a realização da
Educação Ambiental torna-se indispensável, uma vez que atua como instrumento de mudança, buscando a partir da percepção ambiental das crianças e adolescentes, sensibilizar e mudar atitudes e comportamentos. Neste sentido, o principal objetivo desse trabalho foi identificar a percepção ambiental das crianças e adolescentes do PETI. A partir da percepção ambiental foi possível iniciar um processo de sensibilização, visando mudar atitudes e comportamentos e incentivar a auto -estima e a prática da cidadania. Este trabalho compreendeu uma pesquisa participante realizada com 90 crianças e adolescentes na faixa etária de 07 a 14 anos, correspondendo a amostragem de 26% dos 350 participantes da Jornada Ampliada, no Ginásio de Esporte "Meninão". Os dados foram coletados no período de janeiro a junho de 2002 através de desenhos, dinâmicas do "sol" e do "mundo", matriz cromática, observação participante e entrevistas semi-estruturadas. Os instrumentos citados permitiram a coleta de dados simultânea à sensibilização. Constatamos nas representações de meio ambiente que as crianças e adolescentes vêem meio ambiente enquanto casas, praças, edifícios, carros, redes elétricas e semáforos, todos em meio saudável com árvores frutíferas, água limpa, campos verdes e animais saudáveis. A presença de casas em um meio ambiente tranqüilo e bonito, constituiu 100% do total das representações de meio ambiente construído. Esse resultado mostra o desejo de morar em casas próprias com condições adequadas de higiene, alimentação e principalmente de liberdade. Em nenhuma das representações houve o retrato da realidade, apenas sonhos e desejos, uma vez que as condições reais do meio onde os meninos e meninas vivem são precárias e de extrema pobreza. Revelando que a percepção ambiental envolve muito mais o imaginário, os sonhos, os desejo, do que a realidade do grupo estudado. Verificamos ainda que violência, saneamento, drogas, lixo e segurança e falta de respeito foram os problemas comuns apresentados, o que demonstra uma realidade caracterizada por renúncias, perdas, medo e sonhos frustrados pela situação de pobreza e de exploração do trabalho pela qual passa o grupo. O direito à infância e adolescência tranqüila com carinho, segurança, condições adequadas de higiene e principalmente de amor, foi retirado desses meninos e meninas cujas casas, ruas e bairro que deveriam ser locais de apoio, de aprendizagem e de companheirismo, cede lugar à violência, inimizade, falta de paz e de estrutura adequada. Os resultados apontam para a necessidade da realização de Educação Ambiental nos âmbitos formal e não-formal, de maneira permanente, criativa, participativa e lúdica, no sentido de incentivar a auto-estima, a prática da cidadania e melhoria da qualidade de vida. Uma vez que não podemos permitir o processo de conformismo dos grupos de excluídos da sociedade. A alienação, o conformismo, a falta de sonho e de esperança contribuem para a morte da sociedade. Precisamos fomentar mudanças, principalmente no que diz respeito à formação de uma sociedade justa, igualitária, solidária, pacífica, fraterna e ecologicamente sustentável. PALAVRAS-CHAVE: meio ambiente, trabalho infantil, percepção e Educação Ambiental. INTRODUÇÃO Vivemos num mundo onde as pessoas estão diariamente sofrendo discriminações fruto das diferenças sociais existentes e predominante em nosso país e no mundo. Entre as vítimas, estão as que possuem um perfil de extrema pobreza. Essa pobreza é resultado direto da exclusão social, onde quem tem mais oportunidade são aquelas crianças cujos pais podem promover seus estudos e garantir uma infância e adolescência tranquila. No Brasil, o índice
de desemprego e analfabetismo que existe na maioria das famílias pobres é tão significativo, que os pais são obrigados a colocarem seus filhos para trabalhar desde a infância. Segundo Carvalho (1998)" essas famílias vivem um projeto de vida corroído pela constante carência, privação, rotinas de vida lineares, baixíssimas chances de trocas culturais. São vidas severinas, apartados, subalternizados e excluídas." De acordo com Azevedo et all (1998 ), "No Brasil, sindic atos, entidades preocupadas com a criança, órgãos do governo e muitos grupos particulares criaram o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, que tem lutado bastante para impedir que as crianças comecem a trabalhar muito cedo e deixem de se preparar para o futuro, brincando e aprendendo." Em Campina Grande, PB, o PETI Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, tem por finalidade contribuir junto as demais ações da política pública para erradicar o trabalho precoce de crianças e adolescentes que são explorados diante das necessidades de subsistência de suas famílias. O PETI atua como jornada ampliada, ou seja, como uma ação educativa que complementa a escola, enriquecendo o universo informacional, cultural e lúdico de crianças e adolescentes, por meio de atividades complementares e articulados entre si, com destaque para aquelas voltadas ao desenvolvimento da comunicação, da sociabilidade, de habilidade para a vida, de trocas culturais e atividades lúdicas. Na Jornada Ampliada, a Educação Ambiental atua como instrumento de mudança, buscando como referência a percepção que as crianças e adolescentes têm a cerca do meio ambiente. Segundo Silva (2000) "os programas e projetos em Educação Ambiental precisam ser executados a partir da percepção ambiental dos atores envolvidos, pois sendo a Educação Ambiental um processo educativo para o meio ambiente, deve promover mudanças de atitudes e de comportamentos que possibilitem a continuidade dos recursos naturais para as gerações futuras (...)". O modo como cada indivíduo percebe o meio ambiente é individual e está relacionado as suas necessidades, interesses e aos conhecimentos adquiridos, e que foram repassados de geração a geração. Para Silva e Leite (2000) " a percepção ambiental consiste na forma como o ser humano ver o meio ambiente, como compreende as leis que o regem. Esse ver acontece através de uma tela, que é resultante de conhecimentos, experiências, crenças, emoções, culturas e ações" Dessa forma, as pessoas envolvidas nos projetos em Educação Ambiental são sujeitos ativos, uma vez que, é através da participação deles, que pode-se traçar um perfil da comunidade onde estão inseridos e assim, poder atuar de forma a sensibilizar e promover mudanças d atitudes em relação ao meio. Ainda de acordo com Redespiel (1998)"a principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade socioambiental de modo comprometido com a vida, com o bem estar de cada um e da sociedade local e global". Logo, o principal objetivo desse trabalho foi identificar a percepção ambiental das crianças e adolescentes do PETI. A partir da percepção ambiental foi possível iniciar um processo de sensibilização, visando mudar atitudes e comportamentos e incentivar a auto-estima e a prática da cidadania.
METODOLOGIA De acordo com Haguete (1997), Thiollent (1998) e Pedrini (1997) o presente trabalho trata de uma pesquisa participante. Na visão de Thiollent (1998) na pesquisa participante, os pesquisadores estabelecem relações comunicativas com pessoas ou grupos da situação investigada com intuito de serem melhor aceitos, enquanto desempenham um papel ativo no equacionamento dos problemas encontrados, no acompanhamento e na avaliação das ações desencadeadas. Este trabalho foi realizado no período de janeiro a novembro de 2002, junto ao PETI Programa de Erradicação do Trabalho Infantil que atua como Jornada Ampliada, no Ginásio de Esportes "Meninão", em Campina Grande, PB. O Ginásio de Esportes "Meninão", é um complexo esportivo utilizado pelo PETI, no qual funciona a Jornada Ampliada, dispondo de quadras de esporte e salas onde são desenvolvidas as atividades educativas. A pesquisa foi realizada com 90 crianças e adolescentes com faixa etária de 07 a 14 anos, o que corresponde a 26% do total de 350 que participam da Jornada Ampliada localizada no Ginásio de Esporte "Meninão". Os dados foram coletados através de desenhos, dinâmicas do "sol" e do "mundo", cujo objetivo é apontar problemas ambientais e respectivas soluções. E matriz cromática, onde houve a exposição dos problemas locais, bem como de suas qualificações de acordo com a visão das crianças e adolescentes. Além disso, foram realizadas observações e entrevistas semi-estruturadas. Os instrumentos utilizados seguiram as propostas de Silva (2000; 2001; 2002a ) através dos quais foi possível a coleta de dados simultânea à sensibilização. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nas representações do meio ambiente, 37% dos desenhos represe ntaram o meio ambiente natural, com a presença de plantas, água, animais e solo. Esses elementos apresentaram-se de forma saudável, entrando em contradição com a realidade das crianças e adolescentes, uma vez que estes residem em um local com saneamento básico precário, animais doentes e soltos, sem arborização e sem água tratada, reafirmando o que diz Silva (2002) "a percepção ambiental envolve acima de tudo o imaginário, os sonhos, as necessidades individuais e coletivas", ou seja, o meio ambiente que eles desenharam, representa na verdade o desejo e o sonho de cada um. Em apenas 18% dos desenhos de meio ambiente natural, o ser humano foi inserido, ressaltando o que afirma Quintas (1995), "o ser humano pensa e age como se estivesse fora da natureza". Contudo, 63% representaram o meio ambiente construído. Essa visão
predominante de meio ambiente construído está relacionada à forma como o grupo percebe o seu meio. Cada grupo possui uma realidade própria e uma percepção ambiental individual, não sendo considerada estática, uma vez que "a percepção ambiental envolve sentimentos, leitura da realidade, imaginário e representação social" (LIMA, 1998). As crianças e adolescentes retrataram ambientes com casas, praças, edifícios, carros, redes elétricas e semáforos, todos em meio saudável com árvores frutíferas, água limpa, campos verdes e animais saudáveis. A presença de casas em um meio tranqüilo e bonito, representou 100% do total das representações de meio ambiente construído. Esse resultado mostra o desejo de morar em casas próprias, com condições adequadas de higiene, alimentação e principalmente de liberdade. No entanto, em 84% dessas representações, os elementos naturais predominaram o que significa "o desejo de meio ambiente harmonioso, equilibrado, natural, com muita água, plantas e animais" (SILVA, 2002b). Portanto, em nenhum desenho houve o retrato da realidade, apenas sonhos e desejos representados, uma vez que as condições reais do meio onde os meninos e meninas vivem são precárias e de extrema pobreza. A percepção das crianças e adolescentes do PETI, acerca dos problemas ambientais que ocorrem no mundo, foi observada através das dinâmicas do "sol", do "mundo", e da entrevista semi- estruturada, cujos objetivos foram que os meninos e meninas apontassem problemas que ocorrem no mundo e soluções para estes problemas. Os problemas mais citados podem ser observados no Quadro 01. QUADRO 01: Problemas ambientais e soluções apontadas pelas crianças e adolescentes Problemas Soluções Lixo "Não jogar lixo"; "reciclar" Poluição " Não poluir" Violência "Paz"; "Amor"; "Amizade" ;"União" Desmatamento "Não cortar árvores"; "Replantar" Queimadas
" Não queimar árvores" Drogas "Não usar drogas"; " Tratamento" Prostituição " Ter respeito"; "Aconselhamento dos pais" Os resultados mostram que os problemas mais citados foram aqueles em que a mídia tem dado ênfase, confirmando o que diz os PCN s (BRASIL,1997) " O rádio, a tv e a imprensa, constituem a grande fonte de informação que a maioria das crianças e das famílias possuem sobre o meio ambiente". Problemas como queimadas, desmatamento, lixo e poluição são falados mais freqüentemente nas escolas como problemas ambientais, enquanto que problemas como violência, drogas e prostituição, são mais evidenciados pela mídia, uma vez que, tem preocupado bastante a sociedade brasileira. Mas, como são problemas sociais, econômicos e políticos, muitos não enxergam como problemas ambientais, ficando nessa categoria apenas os acontecimentos ecológicos. Queiroz (1997) afirma que "a compreensão dos problemas ambientais passa necessariamente pelo estudo das questões econômicas, políticas e sociais". Mesmo sendo apontados como problemas que ocorrem no mundo, por serem bastante evidenciados pela mídia, as drogas, a violência e a prostituição, fazem também parte da realidade dessas crianças e adolescentes que vivem em condições precárias, onde prevalece a desunião, a falta de respeito e o descaso consigo e com o próximo. Apesar da convivência dessas crianças com a falta de sentimentos bons e verdadeiros, evidenciado através da exploração do trabalho infantil, da desumanização, da ausência de solidariedade e da desestruturação familiar, entre outros fatores que os privam de uma infância e adolescência digna e que provocam o aumento da exclusão social, da revolta e da violência. As soluções como: amor, paz, amizade, respeito e união, são citados pelas crianças e adolescentes, o que mostra que eles têm esperança de um futuro mais digno e desejam um mundo diferente: ambiente equilibrado, indivíduos humanizados, sem exclusão social. Um mundo pacífico e solidário. Para adquirir conhecimento sobre os problemas ambientais que fazem parte do cotidiano das crianças e adolescentes, foi aplicada a matriz cromática, proposta nos trabalhos de Silva (2002). Na construção da matriz foram inclusos como referência a casa, a rua e o bairro, onde os meninos e meninas moram, para que eles citassem três ou mais problemas ambientais que existem nesses locais e depois qualificassem de acordo com a visão de cada um através de cores, como mostra o Quadro 02.
Foram escolhidos como resultados, nove problemas para cada local, os quais representam aqueles que mais preocupam o grupo. Os problemas escolhidos podem ser observados através dos dados expostos na Tabela 1. Analisando os dados enunciados na Tabela 01, constatamos que violência, saneamento, drogas, lixo e segurança e falta de respeito foram os problemas comuns apresentados, o que demonstra uma realidade caracterizada por renúncias, perdas, medo e sonhos frustrados pela situação de pobreza e de exploração do trabalho pela qual passam essas crianças e adolescentes. O direito a uma infância e adolescência tranqüila,com carinho, segurança, condições adequadas de higiene e principalmente de amor, foi retirado desses meninos e meninas cujas casas, ruas e bairro que deveriam ser locais de apoio, de aprendizagem e de companheirismo, cede lugar a violência, inimizade, falta de paz e de estrutura adequada, oferecendo o mínimo de saneamento. Porém, alguns consideram que não existem problemas em suas ruas, bairro e principalmente em suas casas. Essa visão mostra que eles estão de certa forma,acostumados e acomodados com a situação em que vivem e não enxergam os problemas como agravantes. A acomodação e o costume é resultado tanto da falta de informação quanto da alienação, ou seja, a luta pelos direitos, a reivindicações e o exercício da cidadania não é comum à vida deles. TABELA 1 : Problemas ambientais apontados pelas crianças e adolescentes Casa % cor Rua % cor Bairro % cor Nenhum Problema 24%
Saneamento 40% Violência 30% Saneamento 21% Lixo 24% Saneamento 23% Violência 16% Violência 13% Drogas 16% Desemprego 10% Drogas 8% Lixo 10% Segurança
7% Dengue 5% Segurança 5% Falta de dinheiro 7% Nenhum problema 4% Poluição 5% Falta de água 5% Segurança 2% Falta de água 4% Falta de luz 4% Falta de respeito 2% Nenhum problema 4% Drogas
4% Insetos 1% Fome 2% Falta de Paz 2% Gente morando na rua 1% Falta de respeito 1% Tomando como referência os resultados apresentados na Tabela 1, em todos os locais, violência, drogas, falta de luz, dengue e poluição foram qualificados como problemas gravíssimos. Saneamento, lixo, desemprego, segurança, falta de dinheiro e respeito, insetos e fome, por sua vez foram indicados como graves. Considerando o ambiente no qual as crianças e adolescentes vivem, cujas condições são precárias, os problemas expostos retratam a realidade, muito embora os problemas qualificados como graves, na verdade, para o cotidiano deles são gravíssimos, pois se referem a fatores que contribuem para agravar a má qualidade de vida na qual estão submetidos. Porém, problemas como gente morando na rua, falta de água e falta de paz foram qualificados co mo pouco graves. Isso é resultado do costume e alienação já comentado anteriormente, pois, para esses meninos e meninas vendo alguém dormindo nas ruas e não ter água em suas casas e bairro e viver a mercê da violência é tão comum que já não são considerados problemas, representam o cotidiano deles. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados mostram que é necessária a realização de Educação Ambiental nos âmbitos formal e não-formal, de maneira permanente, criativa, participativa e lúdica, para que a partir do que se conhece sobre a realidade e a percepção ambiental das crianças e adolescentes, possamos incentivar a auto -estima, a prática da cidadania e melhoria da
qualidade de vida. Uma vez que não podemos permitir o processo de conformismo dos grupos de excluídos da sociedade. A alienação, o conformismo, a falta de sonho e de esperança contribuem para a morte da sociedade. Precisamos fomentar mudanças, principalmente no que diz respeito à formação de uma sociedade justa, igualitária, solidária, pacífica, fraterna e ecologicamente sustentável. A Educação Ambiental é um dos caminhos que devemos percorrer continuamente para alcançar tal sociedade. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA AZEVEDO Jô e HUZAK, Iolanda e PORTO, Cristina. Serafina e a criança que trabalha: Histórias de verdade. 5ª edição. São Paulo: Ática, 1998. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais; Meio Ambiente e Saúde. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Nacional. Brasília, 1997. CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. Trabalho precoce: qualidade de vida, lazer, educação e cultura.revista Serviço Social e Sociedade, Nº 55.Ano XVIII. Editora Cortez: 1997. HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Metodologias qualitativas na sociologia. 5ª ed. Petropólis, 1997 LIMA, Maria José de Araújo. Curso de Educação Ambiental. PRODEMA/UFPB/UEPB. João Pessoa, 1998. QUEIROZ, Alvamar Costa de. A inserção da dimensão ambiental no ensino fundamental. Dissertação ( Pós- graduação em Educação). UFRN. Natal, 1997 QUINTAS, J. S. Seminário sobre a formação do ed ucador para atuar no processo de gestão ambiental. Brasília: Série Meio Ambiente em Debate. IBAMA, 1995 REDESPIEL, Maria. Alfabetização sem segredos : Temas transversais. Contagem MG : Editora IEMAE, 1998. SILVA, Monica Maria Pereira da. Percepção ambiental de educadores de biologia. Anais eletrônico CD ROOM do XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental. Rio Grande do Sul, 2000. SILVA, Mônica Maria Pereira da.e LEITE, Valderi Duarte. Análise da percepção ambiental de educadores do ensino fundamental em escolas públicas municipais da cidade de Campina Grande PB. Anais eletrônicos CD-ROOM do XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental. Rio Grande do Sul, 2000.
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