II Congresso do SICAD abril/2016

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Transcrição:

INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, Comissões para a Dissuasão da Toxicodependência

Enquadramento Legal - A Lei da Descriminalização Lei n.º 30/2000, de 29.11 INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, Define o regime jurídico aplicável ao Consumo de Estupefacientes e Substâncias Psicotrópicas, bem como a proteção sanitária e social das pessoas que consomem tais substâncias sem prescrição médica Decreto-Lei n.º 130-A/2001, de 23.04 Estabelece a organização, o processo e o regime de funcionamento da Comissão para a Dissuasão da Toxicodependência, a que se refere o n.º 1 do artigo 5º da Lei n.º 30/2000, de 29 de Novembro, e regula outras matérias complementares Diplomas a revisitar, enquanto pilares estruturantes do modelo de intervenção implementado: Resolução do Conselho de Ministros nº 46/99, de 26 de Maio Aprova a Estratégia Nacional Contra a Droga Resolução do Conselho de Ministros nº 30/01, de 13 de Março Aprova os 30 principais objetivos da Luta contra a Droga e a Toxicodependência no Horizonte 2004 Resolução do Conselho de Ministros nº 39/01, de 9 de Abril Aprova o Plano de Ação Nacional de Luta contra a Droga e a Toxicodependência - Horizonte 2004 2

Estratégia de Intervenção Global e Integrada INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, A Dissuasão assume-se como uma estratégia de intervenção global e integrada, extravasando a mera aplicação da Lei, em que as Comissões para a Dissuasão da Toxicodependência (CDT), operacionalizam a aplicação da Lei n.º30/2000, garantindo a sua eficiência e eficácia nas intervenções neste domínio. A Dissuasão e as CDT (estruturas orgânicas locais) responsáveis pela aplicação da Lei n.º30/2000, são um importante componente do modelo de intervenção e promovem: - a prevenção e promoção da saúde - a deteção precoce de situações de risco, de consumo e de saúde pública - a dinamização e articulação das respostas locais A Dissuasão apresenta-se como uma resposta normativa assente em valores como: - o princípio humanista de respeito pela dignidade humana - da inovação - do pragmatismo - da intervenção multidisciplinar e a interação em rede com estruturas locais - da melhoria da qualidade de vida do cidadão e comunidades Fonte: Relatório de Atividade do SICAD - Ano 2012 3

Mas o que é Dissuadir? INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, - Desencorajar os consumidores, consciencializando-os para as consequências nefastas dos consumos, perspetivando a perceção do risco. - Criar condições para que indivíduo realize o movimento de mudança, advindo daí uma maior possibilidade de diminuição/abstenção dos consumos, bem como contribuir para a redução de recaídas e adesão a tratamento. - Em simultâneo, responsabilizar os indivíduos, confrontando-os com o desvalor, agora de mera ordenação social, pelo consumo de substâncias ilícitas. - Um modelo de abordagem biopsicossocial /holístico As Comissões para a Dissuasão da Toxicodependências (CDT) são estrutura leves e multidisciplinares, orientadas pelo princípio da proximidade e visam mais do aplicar a Lei, obter ganhos em saúde pela mudança do comportamento do indivíduo. 4

A s CDT enquanto plataforma giratória : INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, - Avaliam a relação que o indiciado estabelece com a substância ilícita que consome - Encaminham para as estruturas de saúde os indiciados toxicodependentes que, - por iniciativa própria, não procuram ajuda - reencaminhar aqueles que por alguma razão abandonaram os programas terapêuticos e recaíram - ou ainda aqueles que, estando em tratamento, continuam a adquirir e a consumir drogas - Sinalizam e encaminham para respostas adequadas indiciados não toxicodependentes com consumos problemáticos ou de risco - Sinalizam indiciados com situações e problemas ao nível da integração social ou outros e, por isso em situação de maior risco face à toxicodependência 5

INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, Dissuadir também é fazer trabalho transversal de - Identificação de população, com atuação preventiva e pedagógica - Formação, esclarecimento e responsabilização - Diagnóstico de fatores de risco nos indiciados, famílias e seu encaminhamento - Consequência: sinalização e criação de respostas adequadas, elaboração de diagnósticos territoriais - Aproximação dos indivíduos à área da prevenção - Identificação de população fora do âmbito de intervenção da prevenção - Aproximação dos indivíduos aos serviços de saúde no domínio proteção sanitária e social - Centros de Saúde, Equipas de Tratamento, Equipas de Rua, Hospitais e outras respostas qualificadas Em conclusão, aproximar os consumidores dos serviços públicos e privados no domínio sanitário e social, com especial destaque para a prevenção, tratamento, redução de danos, minimização de risco e reinserção social, visando a obtenção de ganhos em saúde. 6

INSTRUMENTOS E PARÂMETROS DA INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, A Estratégia Nacional Plano Estratégico e Plano de Atividades (2014 2016) Aplicação do Sistema da Avaliação e Desempenho da Administração Pública nas CDT Criação de orientações pelo SICAD/EMPECO: Linhas de Orientação para Intervenção em Dissuasão (LOID) (2013) Harmonização de Procedimentos Jurídicos (2014) Criação e implementação de Sistema de Informação e Gestão Processual (SGIP) (2015) Objetivos alcançados na intervenção: Alteração e consolidação da representação social do consumidor como um doente Identificação de novos perfis de consumos e necessidade de novas respostas Alinhamento das ações e intervenções com os objetivos definidos Avaliação do cumprimento dos objetivos e metas nacionais Monitorização e avaliação da intervenção Melhoria na qualidade da intervenção Maior e melhor harmonização de procedimentos e articulações Expansão da intervenção em dissuasão Identificação de boas práticas Produção de dados e evidências científicas 7

Plano Estratégico e de Atividades 2014 2016 Objetivos Estratégicos Indicadores Promover a Harmonização das Intervenções CDT a implementar o Modelo de Intervenção em Dissuasão (nº) V. Refª. 2013 2014 2015-4(1) 5 8(2) 16 14 (1) Dezasseis em dezoito CDT incorporaram o modelo de intervenção em dissuasão na prática diária das suas funções e na abordagem aos indiciados, desenvolvendo dinâmicas de diagnóstico, motivação e encaminhamento dos consumidores/dependentes de substâncias psicoativas. Ampla superação das metas definidas em Plano Estratégico e Plano de Atividades (2014-16 em 18 CDT). Fonte: SICAD/EMPECO 8

Dissuasão em números Movimento Processual INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, 12000 Distribuição dos processos no ano (n=112597) 11014 10000 8000 6000 6025 6785 5900 7365 6972 7432 7342 9316 8441 7870 9046 7388 9455 4000 2000 2246 0 Nota: Em 2015 verifica-se um aumento de 14%, o maior número de sempre de processos de contraordenação instaurados a nível nacional, num total de 11 014 processos, com 10.327 indiciados Fonte: Relatório de Atividades - 2014 9

INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, Distribuição N.º de Processos por Ano / N.º de Profissionais nas CDT por Ano 12000 10000 9046 9316 9455 11014 8000 6000 4000 2000 90 88 85 0 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 Fonte: Relatório de Atividades 2014 10

Caracterização dos Processos quanto ao Perfil de Consumo Distribuição dos Processos por Perfil do Indiciado (n=6218) INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, 6000 5000 5417 4000 3000 2000 1000 0 801 Toxicodependentes Não Toxicodependentes Fonte: Relatório de Atividades 2014 11

INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, Caracterização das Decisões Proferidas em 2014 sobre processos de 2014 Tipo de Decisão (Lei n.º 30/2000, de 29 de Novembro) Suspensiva Punitiva Absolutória SPP NT (nº1, art.º 11.º) SPP T (nº2 e 3, art.º 11.º) SDS/Execução da Sanção (art.º 14º, e 19º) art.º 16º. Nº2 e 3, art.º 17.º art.º 18 com efeitos extintivos Total 5114 846 117 665 239 6 981 Caracterização das Decisões Proferidas em 2014 Tipo de Decisão (Lei n.º 30/2000, de 29 de Novembro) Suspensiva Punitiva Absolutória SPP NT (nº1, art.º 11.º) SPP T (nº2 e 3, art.º 11.º) SDS/Execução da Sanção (art.º 14º, e 19º) art.º 16º. Nº2 e 3, art.º 17.º art.º 18 com efeitos extintivos Total 5945 1131 206 1161 1662 10 105 Fonte: Relatório de Atividades - 2014 12

INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, Caracterização dos Encaminhamentos de Indiciados Toxicodependentes Tipo de Encaminhamento Equipa de Tratamento N.º de indiciados (n=801) Centro Saúde Outras respostas TOTAL Encaminhamento 110 37 37 184 Reencaminhamento 140 2 13 155 Continuação de Tratamento 327 4 72 403 TOTAL 577 43 122 742 Fonte: Relatório de Atividades - 2014 13

INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, Caracterização dos encaminhamentos de Indiciados Não Toxicodependentes Tipo de Encaminhamento Sem Diligências de Motivação/Sem Encaminhamento Apenas Diligências de Motivação Diligência de Motivação e Encaminhamento p/ Estrutura Encaminhamento Direto para Apoio N.º de indiciados (n=5.417) Nº de Indiciados Intervenção % de indiciados 1080 24% 1378 41% 1462 43% 3362 285 8% Outro 237 7% TOTAL 4 442 3 362 76% Fonte: Relatório de Atividades 2014 14

INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, Articulação com stakeholders Protocolos e/ou Acordos Institucionais Entidades Nº Protocolos Entidades Nº Protocolos Autoridades Policiais 14 Ensino Superior 15 M. Público 3 Escolas/Agrup. Escolares 3 CRI/ET 15 E. Profissionais/ C. Formação 0 ARS/ACES 3 IPSS/ONG 40 E. Prisionais 3 S. Social /Redes Sociais 13 Sta. Casa Misericórdia 2 C. Municipais / J. Freguesia 5 CPCJ 17 Outras Entidades (especifique) 12 TOTAL 145 Fonte: Relatório de Atividades -2014 15

Reuniões de Manutenção/Alargamento da Rede de Respostas Entidades N.º de Reuniões INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, Entidades N.º de Reuniões Autoridades Policiais GNR 39 Ensino Superior 17 Autoridades Policiais PSP 40 Ensino Primário/ Secundário 4 MP 5 IPSS/ONG 28 SEF 0 Escolas Profissionais / Cursos Formação 6 CRI/ET (ARS) 35 Câmaras Municipais 9 ACES/ARS 12 Segurança Social 1 E. Prisionais 4 Redes Sociais 11 Santa Casa Misericórdia 2 Plataformas Supra-concelhias 6 CPCJ 31 Outras Respostas 10 TOTAL 260 Fonte: Relatório de Atividades 2014 16

Ações de Aconselhamento e Sinalização Precoce INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, Qualidade e Eficiência dos Serviços Prestados Nº de ações Capacitação dos Profissionais (Formação Interna) 86 Ações de Sensibilização/Formação sobre a Lei (stakeholders) 78 Ações Informação Preventiva a Indiciados (especifique) 16 Ações Informação Preventiva a grupos alvo (especifique) 60 Ações Aconselhamento/ Sinalização Precoce (nº de crianças sinalizadas com referência à entidade/nº de famílias intervencionadas) 271 Audições Descentralizadas (especifique) 366 Orientação de Estágios curriculares (especifique) 7 Acolhimento Estágios Observação (especifique) 19 TOTAL 903 Fonte: Relatório de Atividades - 2014 17

Plano Estratégico e de Atividades 2014-2016 Potenciar a cooperação e convergência dos SH Processos de indiciados não toxicodependentes (nº de processos) V. Ref.ª 2013 2014 2015 3.241 4.000 (500) 5.785 4.500 (500) 5.417 Objetivos Estratégicos Indicadores 5.000 (500) O reforçar a componente de intervenção das CDT, com aposta na articulação com as forças de segurança, na identificação de consumidores de baixo risco e risco moderado, dificilmente abordáveis por outra via que não por intermédio da descriminalização. O aumento do número de indiciados não toxicodependentes a que assistimos em 2013 e 2014 (tendo como referência 2012), concretizou-se por via de uma intervenção concertada com as forças de segurança. Fonte: SICAD/EMPECO 18

Estudo Efeitos da Intervenção em Dissuasão, baseado na Atividade das CDT (n=318) Para ajudar a abandonar o cons. de subst. ilícitas Para informar sobre os problemas associados ao cons. de subst. ilícitas Para ajudar a mudar o estilo de vida 63 67 71 Para informar sobre a Lei 43 Para encaminhar para Serviços de Saúde 16 Para punir/penalizar 9 Outra função 5 Fonte: SICAD/DMI % 0 20 40 60 80 19

Estudo Efeitos da Intervenção em Dissuasão, baseado na Atividade das CDT Participantes T1 (n=304) Drogas e consequência dos consumos 9,5% A Lei 0,7% Não 45% Sim 55% Estilo de vida 5,3% Qualidade de vida (foco saúde) 7,6% Consumos 25,0% Fonte: SICAD/DMI 20

Boas Práticas INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, Trabalho em parceria com as equipas de prevenção dos CRI (avaliação, encaminhamentos, follow-up e consultas prevenção indicada); Plano de Acompanhamento a menores de 16 anos: com o intuito de sistematizar o processo de encaminhamento, de acordo com o princípio da intervenção mínima, da subsidiariedade e da responsabilidade parental ; Ações de sensibilização/formação: ciclo de ações preventivas sobre o consumo de haxixe a grupo de indiciados de baixo risco; Plano Sancionatório Individual (PSI): medida que sistematiza a intervenção desenvolvida na fase sancionatória. O PSI, instrumento técnico criado para assessorar a Comissão na aplicação das medidas legais, é implementado no âmbito da medida de sanção de apresentação periódica e obedece à contratualização de objetivos específicos, vertidos num instrumento de registo e cuja avaliação final é feita em conjunto com o indiciado e o técnico. Inquérito de satisfação aos indiciados Fonte: SICAD/EMPECO - Relatório de Atividades -2014 21

INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, Conclusões Finais: Harmonização procedimentos jurídicos Alinhamento nacional objetivos CDT nº de processos e encaminhamentos da pendência processual LOID eficácia e qualidade das intervenções LOID da subjetividade na avaliação Capacitação dos profissionais (formação LOID) de encaminhamentos NT e follow-up do abandono no encaminhamento de indiciados Toxicodependentes Descentralização das audições Boa articulação com a EMPECO Fonte: SICAD/EMPECO - Relatório de Atividades -2014 22

INTERVENÇÃO EM DISSUASÃO, OBRIGADA PELA V. ATENÇÃO! americo.gegaloto@sicad.min-saude.pt 23