ANEXO 17A Protocolo da Entrevista à Tatiana (Mãe da Teresa) FASE 1 TRANCRIÇÃO DE ENTREVISTA Grupo focal (FG9)

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Transcrição:

ANEXO 17A Protocolo da Entrevista à Tatiana (Mãe da Teresa) FASE 1 TRANCRIÇÃO DE ENTREVISTA Grupo focal (FG9) E 1 O que contribui para o bem-estar/qualidade de vida (QV) do seu filho(a)? T 2 Eu acho que tem que existir mais grupos assim com crianças, com problemas, para pais ficar juntos com crianças, brincando juntos, para elas passarem mais tempo, juntos. A gente sabe que existe muitas crianças com problemas, só que ela existem à parte, parece que num outro mundo. E, pessoas não comunicam uma com a outra, é um bocado difícil. Eu acho que assim em grupo é mais fácil, é difícil num aspeto, só que noutro é mais fácil para a criança perceber que outras crianças também têm problemas, e não é todos iguais. Assim, eu acho que tem de existir mais esses grupos. Não há sítios que dá para cada pai chegar na hora ela precisa, e sair na hora em que ela precisa, ajuda a criança com problemas Sim, umas salas especiais, onde está tudo mais seguro para crianças não poderem bater uns nos outros e fazer asneiras, e pais poderem ficar lá com crianças, com crianças deles e com outras crianças, de outros pais, com o mesmo tipo de problemas ou problemas parecidos, para falar um pouco juntos. T É, sim. T - Sim, sim. As experiências dos outros pais às vezes ajudam um bocado, não é todas as crianças, igual. Só que alguns pais já sofreram este problema, já passaram esta fase, e agora já sabem como é mais fácil passar. Tu ainda estás a procurar na internet, a navegar, procuras... uma solução. Assim, é mais fácil, como eu acho. T Aqui em Albufeira há muitos espaços vazios, que ninguém usa Aqui mesmo no centro, há uns 10, 15 espaços deixados, ninguém usa aqueles espaços. Pode ser no privado, pode ser público. Por exemplo, há terapias de música, muito giras, tipos de terapias com música, acho que em Portimão há T De dança T Aqui não há nada. A piscina por exemplo. Se queres ter acriança piscina, tens que inscrever na privada. Se vais ao público, também temos que ter uma auxiliar, uma ajudante para estar com a criança na piscina, não é? é difícil. Por exemplo, ir inscrever nalguma ginástica, alguma coisa assim. Se tu dizes que a criança tem alguns problemas, alguma coisa, elas precisam de uma auxiliar, um ajudante, uma pessoa para acompanhar, é difícil, 25 crianças na mesma sala. Isto é que complica um bocado a vida da criança, não é, se ela está um bocado diferente só, tinha de existir algumas aulas um bocado diferentes também, não é? Realmente, uma pessoa com 25 crianças é difícil. As crianças têm que andar na dança, tem que andar na música, para desenvolver-se, elas têm que ter mais atividades. 1 Entrevistadora 2 Mãe Tatiana 1

E O que pode contribuir mais para a QV? T A música também ajuda. A T., por exemplo, ela gosta de ouvir música, se há música para crianças, ela gosta de ouvir, e começa repetir algumas coisas, por isso eu acho que a música lhe vai ajudar T Ajudam, estimula a fala Cavalos também. T Separar para outras aulas também não é solução. Concordamos que não podem ficar todos juntos ( ) Têm que ficar todos juntos Separar também não é solução, só mais ajuda, mais auxiliares na escola... O que mais me preocupa na escola e o tempo livre dela, porque eu vejo que no tempo livre, as crianças fazem tudo que querem. Podem subir a uma árvore e ela não é diferente. A professora não pode ver tudo, não é? As crianças no intervalo. Eu preocupa-me mais sobre intervalos do que aulas. Aulas sim, ela está controlada, só quando ela está fora da sala, este tempo, eu acho que tem que ter mais vigilância. Por exemplo, pôr câmaras a controlar. Pelo menos, câmara ajuda um bocado a controlar crianças, não sei, eu acho que câmara ajuda, ver se a criança saiu da escola, está dentro da escola, ou ela está ali, eu acho que tem de haver mais vigilância na escola, para mim. Eu percebo que as crianças têm que ter tempo livre, ter vida própria, algumas fumam lá às escondidas, outras estão ali a fazer uma coisa, tudo junto, não é? E Escola e qualidade de vida? E - QV: principais dificuldades e obstáculos E - Considera que o Jardim-de-Infância consegue dar resposta a todas as necessidades educativas do seu filho(a) por forma a garantir-lhe qualidade de vida atualmente? T - Não há pessoal suficiente T A minha T. Ela é muito esperta. Desde o nascimento ela é muito esperta e faz muito teatro. Ela é esperta, espertalhona! E com a educadora já se está habituando, ela trabalhou nos últimos anos com crianças com problemas. Ela acha que com as outras crianças as coisas correram bem, com a T. vai correr também.( ) Só que não ela tá mimada ela vai fazer birra, ela vai fazer asneiras ela vai fazer tudo, porque ela sabe que vai ter atenção. Por isso ela não pode ter sempre atenção às vezes ela tem que ficar às vezes um bocado à parte Ela usa a gente. E - O que significa para si o seu filho(a) ter um desenvolvimento pessoal que lhe garanta QV no futuro? T ( ) Ela não pintou nada, não tinha interesse em nada, agora está pintar, está a desenhar, é pouco não é a quantidade que as outras crianças podem fazer, este ano, ela teve apoio, este ano cortaram imenso nos auxiliares de apoio eu podia escrever uma cara, só que eu acho que a T. não das crianças que precisam mais. Há crianças que precisam mais do que ela. Se o público está a cortar pode ser que 2

T Eu não pedi ajuda. T Assim 50 euros não faz diferença. T Eu não vou ir a longe, por exemplo, na Rússia, um país perto do meu, eu sou da Ucrânia, lá na Rússia eles pagam 400 euros a crianças com dificuldades, isso é bastante para a mãe conseguir ficar um pouco mais de tempo com a criança, dar mais apoio T Nós com crianças com problemas devíamos trabalhar 4, 5 horas, isto é, um part time, só que com um ordenado de full time T Pois T - não tenho força para trabalhar com a criança, eu vou dar um computador, vou dar alguma coisa, porque eu preciso descansar um pouco, às vezes sentes, parece que és muito má mãe, porque não tens tempo para a tua criança, não pode preparar uma comida que ela gosta é tudo rápido, é tudo tem que ser E - Qual é para si a importância do ter amigos, na felicidade, bem-estar emocional do seu filho (a)? T ( ) a partir da 8:00 que é quando os pais tem mais jeito quando os pais estão pais livres, não é, depois chegar do trabalho T A minha T. não relação com amigos. Ela gosta de crianças, mas se dizer que amigos são muito importantes para ela? Não. Ela gosta, gosta gente, gosta adultos, gosta crianças, gosta de jovens, adora jovens, não gosta de bebés. T Mas, para dizer que importa muito amigos? Não. Eu acho que para ela é mais importante ficar contente, se ela está contente, com a pessoa, se não contente a minha T. não tem amigos, realmente ela não tem, porque ela fala com toda a gente, ela gosta de toda a gente, se tem alguma pessoa que gosta mais, não, por isso, neste aspeto, não posso dizer que para a minha T. faça grande diferença, faz ela mais feliz, sim, ele sentese muito triste quando não estão crianças. T Eu não tenho aqui ninguém, com crianças, é difícil, toda a gente a trabalhar só lá na escola. E - Acha que ao seu filho(a) são dadas atualmente condições para desenvolver a sua autonomia e autodeterminação? Considera a autonomia e autodeterminação importantes para garantir a QV do seu filho(a)? T ( ) Ela é muito vaidosa, ela sabe o que quer, tem que ser tudo cor-de-rosa, tudo assim, com borboletas, ( ) é difícil, porque eu a deixo sempre ficar autónoma, ela não vai falar, porque ela sabe onde fica a colher, onde fica o garfo, ela tira tudo e vai comer sozinha, ela não precisa de ajuda. Se está ali massa pronta, ela vai por massa e vai comer, ela não precisa da minha ajuda, por isso também tem que saber cortar um pouco, 3

há autonomia que ajuda e há autonomia que bloqueia, digamos. Eu tenho bloquear muito E - Quais os direitos que considera fundamentais para garantir a QV no futuro (enquanto criança, jovem e adulto)? T Eu tento não pensar quando minha T. é jovem ou adulto se eu começo a pensar fico preocupada, é agora e nos próximos meses T É difícil, para mim é difícil pensar. Quando começo a pensar fico logo preocupada, começo a imaginar algumas coisas que pode não acontecer, por isso é melhor viver agora T ( ) há autismo mais leve e há autismo mais grave que a criança não pode sair de casa ( ) Quando alguém me diz mas a T. é autista? Sim, é autismo com hiperatividade junto, uma mistura T Se vais dizer autismo hiperativa tudo bem T Quando recebemos o diagnóstico de autismo, fomos pesquisar na internet, vemos filmes imaginamos um futuro sem sair de casa, realmente, só depois com o tempo, tempo passa, tempo mostra que tudo tem fases, uma fase muda outra, tudo muda para melhor, já começas a ficar mais feliz, esqueces sobre aquelas imagens. T A criança autista ( ) Elas podem casar, ter filhos, tudo. A minha, como ela é! Oh! oh! (risos) o pai já está preparado para sair com ela à noite 4

FASE 2 PRÉ-CATEGORIZAÇÃO DA ENTREVISTA ANEXO 17B PRÉ-CATEGORIZAÇÃO DA ENTREVISTA ENTREVISTA Grupo Focal (FG9) PRÉ-CATEGORIZAÇÃO Unidades de Sentido [Sobre a importância de haver espaços de convívio para crianças com NEE] Eu acho que tem que existir mais grupos assim com crianças, com problemas, para pais ficar juntos com crianças, brincando juntos, para elas passarem mais tempo, juntos. A gente sabe que existe muitas crianças com problemas, só que ela existem à parte, parece que num outro mundo. E, pessoas não comunicam uma com a outra, é um bocado difícil. Eu acho que assim em grupo é mais fácil, é difícil num aspeto, só que noutro é mais fácil para a criança perceber que outras crianças também têm problemas, e não é todos iguais. Assim, eu acho que tem de existir mais esses grupos. Não há sítios que dá para cada pai chegar na hora ela precisa, e sair na hora em que ela precisa, ajuda a criança com problemas Sim, umas salas especiais, onde está tudo mais seguro para crianças não poderem bater uns nos outros e fazer asneiras, e pais poderem ficar lá com crianças, com crianças deles e com outras crianças, de outros pais, com o mesmo tipo de problemas ou problemas parecidos, para falar um pouco juntos. É, sim. [Sobre a importância de haver espaços de convívio para pais com crianças com NEE] Sim, sim. As experiências dos outros pais às vezes ajudam um bocado, não é todas as crianças, igual. Só que alguns pais já sofreram este problema, já passaram esta fase, e agora já sabem como é mais fácil passar. Tu ainda estás a procurar na internet, a navegar, procuras... uma solução. Assim, é mais fácil, como eu acho. [Sobre a falta de espaços de convívio/terapias na área de residência] Aqui em Albufeira há muitos espaços vazios, que ninguém usa Aqui mesmo no centro, há uns 10, 15 espaços deixados, ninguém usa aqueles espaços. Pode ser no privado, pode ser público. Por exemplo, há terapias de música, muito giras, tipos de terapias com música, acho que em Portimão há De dança Aqui não há nada. [Sobre a dificuldade em frequentar a piscina] A piscina por exemplo. Se queres ter a criança na piscina, tens que inscrever na privada. Se vais ao público, também temos que ter uma auxiliar, uma ajudante para estar com a criança na piscina, não é? é difícil. Por exemplo, ir inscrever nalguma ginástica, alguma coisa assim. Se tu dizes que a criança tem alguns problemas, alguma coisa, elas precisam de uma auxiliar, um ajudante, uma pessoa para acompanhar, é difícil, 25 crianças na mesma sala. Isto é que complica um bocado a vida da criança, não é, se ela está um bocado diferente só, tinha de existir algumas aulas um bocado diferentes também, não é? Realmente, uma pessoa com 25 crianças é difícil. 5

[Sobre a importância das atividades formais no desenvolvimento da criança] As crianças têm que andar na dança, tem que andar na música, para desenvolver-se, elas têm que ter mais atividades. [Sobre a importância da música e da dança na promoção da QV] A música também ajuda. A T., por exemplo, ela gosta de ouvir música, se há música para crianças, ela gosta de ouvir, e começa repetir algumas coisas, por isso eu acho que a música lhe vai ajudar ( ) Ajudam, estimula a fala Cavalos também. [Sobre a importância da inclusão social] Separar para outras aulas também não é solução. Concordamos que não podem ficar todos juntos ( ) Têm que ficar todos juntos Separar também não é solução [Sobre a importância da auxiliar de ação educativa] só mais ajuda, mais auxiliares na escola... [Sobre a importância da vigilância no JI/Escola] O que mais me preocupa na escola e o tempo livre dela, porque eu vejo que no tempo livre, as crianças fazem tudo que querem. Podem subir a uma árvore e ela não é diferente. A professora não pode ver tudo, não é? As crianças no intervalo. Eu preocupa-me mais sobre intervalos do que aulas. Aulas sim, ela está controlada, só quando ela está fora da sala, este tempo, eu acho que tem que ter mais vigilância. Por exemplo, pôr câmaras a controlar. Pelo menos, câmara ajuda um bocado a controlar crianças, não sei, eu acho que câmara ajuda, ver se a criança saiu da escola, está dentro da escola, ou ela está ali, eu acho que tem de haver mais vigilância na escola, para mim. Eu percebo que as crianças têm que ter tempo livre, ter vida própria, algumas fumam lá às escondidas, outras estão ali a fazer uma coisa, tudo junto, não é? [Sobre a resposta do Jardim-de-Infância a todas as necessidades educativas do seu filho(a) por forma a garantir-lhe qualidade de vida atualmente] Não há pessoal suficiente ( ) A minha T. Ela é muito esperta. Desde o nascimento ela é muito esperta e faz muito teatro. Ela é esperta, espertalhona! E com a educadora já se está habituando, ela trabalhou nos últimos anos com crianças com problemas. Ela acha que com as outras crianças as coisas correram bem, com a T. vai correr também.( ) Só que não ela está mimada ela vai fazer birra, ela vai fazer asneiras ela vai fazer tudo, porque ela sabe que vai ter atenção. Por isso ela não pode ter sempre atenção às vezes ela tem que ficar às vezes um bocado à parte Ela usa a gente. ( ) Ela não pintou nada, não tinha interesse em nada, agora está pintar, está a desenhar, é pouco não é a quantidade que as outras crianças podem fazer, este ano, ela teve apoio, este ano cortaram imenso nos auxiliares de apoio eu podia escrever uma cara, só que eu acho que a T. não das crianças que precisam mais. Há crianças que precisam mais do que ela. Se o público está a cortar pode ser que [Sobre o pedido de subsídio de deficiência] Eu não pedi ajuda. Assim 50 euros não faz diferença. 6

[Sobre o subsídio de deficiência no estrangeiro] Eu não vou ir a longe, por exemplo, na Rússia, um país perto do meu, eu sou da Ucrânia, lá na Rússia eles pagam 400 euros a crianças com dificuldades, isso é bastante para a mãe conseguir ficar um pouco mais de tempo com a criança, dar mais apoio [Sobre a falta de apoios] Nós com crianças com problemas devíamos trabalhar 4, 5 horas, isto é, um part time, só que com um ordenado de full time ( ) não tenho força para trabalhar com a criança, eu vou dar um computador, vou dar alguma coisa, porque eu preciso descansar um pouco, às vezes sentes, parece que és muito má mãe, porque não tens tempo para a tua criança, não pode preparar uma comida que ela gosta é tudo rápido, é tudo tem que ser [Sobre a importância das relações interpessoais/amigos] ( ) a partir da 8:00 que é quando os pais tem mais jeito quando os pais estão pais livres, não é, depois chegar do trabalho ( ) A minha T. não relação com amigos. Ela gosta de crianças, mas se dizer que amigos são muito importantes para ela? Não. Ela gosta, gosta gente, gosta adultos, gosta crianças, gosta de jovens, adora jovens, não gosta de bebés. ( ) Mas, para dizer que importa muito amigos? Não. Eu acho que para ela é mais importante ficar contente, se ela está contente, com a pessoa, se não contente a minha T. não tem amigos, realmente ela não tem, porque ela fala com toda a gente, ela gosta de toda a gente, se tem alguma pessoa que gosta mais, não, por isso, neste aspeto, não posso dizer que para a minha T. faça grande diferença, faz ela mais feliz, sim, ele sente-se muito triste quando não estão crianças. ( ) Eu não tenho aqui ninguém, com crianças, é difícil, toda a gente a trabalhar só lá na escola. [Sobre a importância da autonomia e autodeterminação] ( ) Ela é muito vaidosa, ela sabe o que quer, tem que ser tudo cor-de-rosa, tudo assim, com borboletas, ( ) é difícil, porque eu a deixo sempre ficar autónoma, ela não vai falar, porque ela sabe onde fica a colher, onde fica o garfo, ela tira tudo e vai comer sozinha, ela não precisa de ajuda. Se está ali massa pronta, ela vai por massa e vai comer, ela não precisa da minha ajuda, por isso também tem que saber cortar um pouco, há autonomia que ajuda e há autonomia que bloqueia, digamos. Eu tenho bloquear muito [Sobre os direitos fundamentais para garantir a QV no futuro enquanto criança, jovem e adulto] Eu tento não pensar quando minha T. é jovem ou adulto se eu começo a pensar fico preocupada, é agora e nos próximos meses É difícil, para mim é difícil pensar. Quando começo a pensar fico logo preocupada, começo a imaginar algumas coisas que pode não acontecer, por isso é melhor viver agora [Sobre o olhar da sociedade sobre o autismo] ( ) há autismo mais leve e há autismo mais grave que a criança não pode sair de casa ( ) Quando alguém me diz mas a T. é autista? Sim, é autismo com hiperatividade junto, uma mistura Se vais dizer autismo hiperativa tudo bem [Sobre a sua experiência pessoal aquando da recepção do diagnóstico de autismo] Quando recebemos o diagnóstico de autismo, fomos pesquisar na internet, vemos 7

filmes imaginamos um futuro sem sair de casa, realmente, só depois com o tempo, tempo passa, tempo mostra que tudo tem fases, uma fase muda outra, tudo muda para melhor, já começas a ficar mais feliz, esqueces sobre aquelas imagens. ( ) A criança autista ( ) Elas podem casar, ter filhos, tudo. A minha, como ela é! Oh! oh! (risos) pai já está preparado para sair com ela à noite FASE 3 TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA CATEGORIAS IMPORTÂNCIA DA QV TEMA PERCEÇÃO SOBRE INCLUSÃO E QUALIDADE DE VIDA SUBCATEG ORIAS Fatores que melhoram a QV Barreiras identificad as INDICADORES Acesso Apoios (educativo/terapias) Bem-estar emocional Falta de dinamismo cultural/infraestruturas específicas/recursos Falta de formação para pais Discriminação/cepticismo Falta de políticas de proteção social para os pais ela teve apoio. UNIDADES DE REGISTO Eu acho que para ela é mais importante ficar contente, se ela está contente, com a pessoa, se não contente Aqui em Albufeira há muitos espaços vazios, que ninguém usa Aqui mesmo no centro, há uns 10, 15 espaços deixados, ninguém usa aqueles espaços. Pode ser no privado, pode ser público. Sim, umas salas especiais ( ) para falar um pouco juntos. É, sim. ( ) Tu ainda estás a procurar na internet, a navegar, procuras... uma solução. Assim, é mais fácil, como eu acho. Sim, é autismo com hiperatividade junto, uma mistura Se vais dizer autismo hiperativa tudo bem Nós com crianças com problemas devíamos trabalhar 4, 5 horas, isto é, um part time, só que com um ordenado de full time ( ) não tenho força para trabalhar com a criança, eu vou dar um computador, vou dar alguma coisa, porque eu preciso descansar um pouco, às vezes sentes, parece que és muito má mãe, porque não tens tempo para a tua criança, não pode preparar uma comida que ela gosta é tudo rápido, é tudo tem que ser Quantidade de terapias /Falta de terapias (musicoterapia, dançoterapia ) Eu não pedi ajuda. Assim 50 euros não faz diferença. Por exemplo, há terapias de música, muito giras, tipos de terapias com música, acho que em Portimão há De dança Aqui não há nada. 8

Resposta parcial/ineficaz do sistema educativo às necessidades A piscina por exemplo. Se queres ter a criança piscina, tens que inscrever na privada. Se vais ao público, também temos que ter uma auxiliar, uma ajudante para estar com a criança na piscina, não é? é difícil. Por exemplo, ir inscrever nalguma ginástica, alguma coisa assim. Se tu dizes que a criança tem alguns problemas, alguma coisa, elas precisam de uma auxiliar, um ajudante, uma pessoa para acompanhar, é difícil, 25 crianças na mesma sala. Isto é que complica um bocado a vida da criança, não é, se ela está um bocado diferente só, tinha de existir algumas aulas um bocado diferentes também, não é? Realmente, uma pessoa com 25 crianças é difícil. EXPETATIVA DE QV NO FUTURO Fatores perceciona dos que aumentam a QV Fatores perceciona dos como obstáculos à QV A resposta da família Envolvimento parental Isolamento social Não há pessoal suficiente ( ) a partir da 8:00 que é quando os pais tem mais jeito quando os pais estão pais livres, não é, depois chegar do trabalho ( ) A minha, como ela é! Oh! oh! (risos) pai já está preparado para sair com ela à noite A gente sabe que existe muitas crianças com problemas, só que ela existem à parte, parece que num outro mundo. E, pessoas não comunicam uma com a outra, é um bocado difícil. REIVINDICAÇ ÕES IMPORTANTE S PARA A QV Igualdade e equidade educativa e social Igualdade entre os países da EU/Fora da UE Eu não vou ir a longe, por exemplo, na Rússia, um país perto do meu, eu sou da Ucrânia, lá na Rússia eles pagam 400 euros a crianças com dificuldades, isso é bastante para a mãe conseguir ficar um pouco mais de tempo com a criança, dar mais apoio Inclusão escolar Separar para outras aulas também não é solução. Concordamos que não podem ficar todos juntos ( ) Têm que ficar todos juntos Separar também não é solução 9

Ela é esperta, espertalhona! E com a educadora já se está habituando, ela trabalhou nos últimos anos com crianças com problemas. Ela acha que com as outras crianças as coisas correram bem, com a T. vai correr também.( ) Só que não ela está mimada ela vai fazer birra, ela vai fazer asneiras ela vai fazer tudo, porque ela sabe que vai ter atenção. Por isso ela não pode ter sempre atenção às vezes ela tem que ficar às vezes um bocado à parte Ela usa a gente. ( ) só mais ajuda, mais auxiliares na escola... Desenvolver/capacitar/ estimular a participação/envolvimento da criança Eu preocupa-me mais sobre intervalos do que aulas. Aulas sim, ela está controlada, só quando ela está fora da sala, este tempo, eu acho que tem que ter mais vigilância. Por exemplo, pôr câmaras a controlar. As crianças têm que andar na dança, tem que andar na música, para desenvolver-se, elas têm que ter mais atividades. Reconheci mento dos direitos e cidadania Conhecimento e afirmação de direitos sociais (educação, saúde, apoios financeiros) Autonomia e autodeterminação A música também ajuda. A T., por exemplo, ela gosta de ouvir música, se há música para crianças, ela gosta de ouvir, e começa repetir algumas coisas, por isso eu acho que a música lhe vai ajudar ( ) Ajudam, estimula a fala Cavalos também. agora está pintar, está a desenhar, é pouco não é a quantidade que as outras crianças podem fazer, este ano, ela teve apoio, este ano cortaram imenso nos auxiliares de apoio eu podia escrever uma cara, só que eu acho que a T. não das crianças que precisam mais. Há crianças que precisam mais do que ela. Se o público está a cortar pode ser que ( ) Ela é muito vaidosa, ela sabe o que quer, tem que ser tudo cor-derosa, tudo assim, com borboletas, ( ) é difícil, porque eu a deixo sempre ficar autónoma, ela não vai falar, porque ela sabe onde fica a colher, onde fica o garfo, ela tira tudo e vai comer sozinha, ela não precisa de ajuda. Se está ali massa pronta, ela vai por massa e vai comer, ela não precisa da minha 10

Luta pela visibilidad e e cidadania Partilha de informação/dinamização social e cultural Favorecer as relações interpessoais Dar a conhecer a problemática à sociedade ajuda, por isso também tem que saber cortar um pouco, há autonomia que ajuda e há autonomia que bloqueia, digamos. Eu tenho bloquear muito Eu tento não pensar quando minha T. é jovem ou adulto se eu começo a pensar fico preocupada, é agora e nos próximos meses É difícil, para mim é difícil pensar. Quando começo a pensar fico logo preocupada, começo a imaginar algumas coisas que pode não acontecer, por isso é melhor viver agora Quando recebemos o diagnóstico de autismo, fomos pesquisar na internet, vemos filmes imaginamos um futuro sem sair de casa, realmente, só depois com o tempo, tempo passa, tempo mostra que tudo tem fases, uma fase muda outra, tudo muda para melhor, já começas a ficar mais feliz, esqueces sobre aquelas imagens. ( ) A criança autista ( ) Elas podem casar, ter filhos, tudo. Eu acho que tem que existir mais grupos assim com crianças, com problemas, para pais ficar juntos com crianças, brincando juntos, para elas passarem mais tempo, juntos. A minha T. não relação com amigos. Ela gosta de crianças, mas se dizer que amigos são muito importantes para ela? Não. Ela gosta, gosta gente, gosta adultos, gosta crianças, gosta de jovens, adora jovens, não gosta de bebés. ( ) Mas, para dizer que importa muito amigos? Não. ( ) a minha T. não tem amigos, realmente ela não tem, porque ela fala com toda a gente, ela gosta de toda a gente, se tem alguma pessoa que gosta mais, não, por isso, neste aspeto, não posso dizer que para a minha T. faça grande diferença, faz ela mais feliz, sim, ele sente-se muito triste quando não estão crianças. ( ) Eu não tenho aqui ninguém, com crianças, é difícil, toda a gente a trabalhar só lá na escola. Eu acho que assim em grupo é mais fácil, é difícil num aspeto, só que noutro é mais fácil para a criança perceber que outras crianças também têm problemas, e não é todos iguais. Assim, eu acho que tem de existir 11

mais esses grupos. Não há sítios que dá para cada pai chegar na hora ela precisa, e sair na hora em que ela precisa, ajuda a criança com problemas Sim, umas salas especiais, onde está tudo mais seguro para crianças não poderem bater uns nos outros e fazer asneiras, e pais poderem ficar lá com crianças, com crianças deles e com outras crianças, de outros pais, com o mesmo tipo de problemas ou problemas parecidos, para falar um pouco juntos. É, sim. Sim, sim. As experiências dos outros pais às vezes ajudam um bocado, não é todas as crianças, igual. Só que alguns pais já sofreram este problema, já passaram esta fase, e agora já sabem como é mais fácil passar. Tu ainda estás a procurar na internet, a navegar, procuras... uma solução. Assim, é mais fácil, como eu acho. FASE 4 GRELHAS DE CATEGORIAS E FREQUÊNCIAS PARA CADA ENTREVISTADO (E9) Quadro 1 Inclusão e qualidade de vida CATEGORIAS SUBCATEGORIAS INDICADORES Fi % Acesso Apoios (educativo/terapias) 1 Bem-estar emocional 1 Subtotal 2 IMPORTÂNCIA DA QV Fatores que melhoram a QV Barreiras identificadas Falta de dinamismo cultural/infraestruturas específicas/recursos Estado sem Resposta (falta de políticas 2 de proteção social para os pais) Discriminação/cepticismo 1 Quantidade ( Falta de terapias 1 (musicoterapia, dançoterapia ) Resposta parcial/ineficaz do sistema 2 educativo às necessidades Subtotal 7 Total 8 Fatores A resposta da família 1 EXPETATIVA DE QV percecionados Envolvimento parental 1 NO FUTURO que aumentam a Subtotal 2 à QV QV Fatores percecionados como obstáculos Isolamento social 1 Subtotal 1 12 1

Total 3 Igualdade e Igualdade entre os países da EU/Fora da 1 REIVINDICAÇÕES IMPORTANTES equidade educativa e social UE Inclusão escolar 4 PARA A QV Desenvolver/capacitar/ estimular a 3 participação/envolvimento da criança Subtotal 8 Reconhecimento Conhecimento e afirmação de direitos 1 dos direitos e cidadania sociais (educação, saúde, apoios financeiros) Autonomia e autodeterminação 3 Subtotal 4 Luta pela Partilha de informação/dinamização 1 visibilidade e cidadania social e cultural Favorecer as relações interpessoais 2 Dar a conhecer a problemática à 2 sociedade Subtotal 5 Total 17 13