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Transcrição:

BRINCAR A preocupação com o lúdico existe há muito tempo nesta escola. Para tanto, investimos, nos espaços formativos, em discussões sobre os instrumentos metodológicos, rotina e áreas de conhecimento, priorizando as necessidades da equipe escolar. Assim, em 2010, o Brincar foi priorizado como foco formativo. As questões principais em relação a este tema foram: - Qual a relação entre brincar e aprender? - O brincar ocorre no cotidiano escolar? De que forma? - Como o Brincar está inserido na prática pedagógica? - O que o aluno aprende quando brinca? - O que o professor aprende quando observa o aluno brincando? Para responder a tais questões, o primeiro passo foi recorrer à concepção sobre o Brincar presente no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, na Proposta Curricular de São Bernardo do Campo e referenciais teóricos, como Gisela W, Gilles B., Tizuko M. Kishimoto, Janete Moyles, Adriana Klisys. Além desses autores, destaca-se Suely Amaral Mello que evidencia as ideias de Vygotsky: (...) Brincar é sinônimo de tempo livre num espaço rico de possibilidades para a exploração do mundo pela criança e, conforme Leontiev, é a atividade através da qual a criança mais aprende e se desenvolve.

A amplitude de tais discussões foi percorrida por passos cuidadosos que contaram com outros tantos conteúdos, dentre eles, a necessidade do resgate da ludicidade, da alegria de brincar, de reconhecer a importância do brincar na formação do sujeito professor. Como simplesmente discorrer sobre a importância do brincar para as crianças sem retomar com os adultos a alegria, o prazer e as provocações proporcionados pelo brincar? A sensibilização dos adultos para o Brincar ofereceu oportunidades de provocar ou resgatar os olhares para as crianças, seus jeitos de interagir, decidir, comunicar, resolver conflitos, ser, estar e compreender o mundo a partir das brincadeiras. Ao brincar com meu grupo... redescobri o prazer da brincadeira. Relembrei situações da minha infância e percebi a importância de determinadas ações junto aos meus alunos, para que eles também possam ter essas lembranças quando forem adultos e possam perceber tudo o que aprenderam com brincadeiras simples e prazerosas. E que, quem sabe, nunca deixem de brincar e aprender com todos a sua volta. (Profª Maria Luiza) As propostas do Brincar têm como objetivo o desenvolvimento do aluno, onde vemos acontecer a cada brincadeira e a cada interação uma troca de saberes, na qual todos aprendem e ensinam. O desafio para os educadores concentra-se no aprimoramento entre as observações desenvolvidas e suas relações com as propostas pedagógicas planejadas. Um pouco mais de nossas reflexões!!!

Registros realizados pelas professoras a partir do estudo sobre as diferentes concepções do brincar ao longo da história e do papel do adulto durante a brincadeira das crianças. Portanto, o exercício do olhar pensante para o Brincar das crianças torna-se vital e, talvez, conteúdo permanente na formação dessa equipe que permita intervenções efetivas junto às crianças. Ao brincar junto com meu grupo, percebo que as crianças ficam mais próximas e posso, de forma mais efetiva, observar e compreender como ela vê e constrói o mundo, como também mediar, acolher e ajudar sempre que for necessário. Naquele momento, somos parceiras de brincadeira, não existe professora ou alunos, apenas colegas com o mesmo objetivo, divertir-se. (Prof.ª Valéria). No brincar, acabam se articulando alguns dos aspectos essenciais para o desenvolvimento infantil (oralidade, cognição e afetividade), mas também, a aprendizagem do convívio social, da construção flexível de regras, assim como do enfrentamento de conflitos.

Quando brincam, ao mesmo tempo em que desenvolvem sua imaginação, as crianças podem construir relações reais entre elas e elaborar regras de organização e convivência. Concomitantemente a esse processo, ao reiterarem situações de sua realidade, modificam-nas de acordo com suas necessidades. Ao brincarem, as crianças vão construindo a consciência da realidade, ao mesmo tempo em que já vivem uma possibilidade de modificá-la. Gisela Wajskop Além disso, é preciso ressaltar que o brincar também é o espaço da decisão, da criação, da imprevisibilidade, da interação e da aprendizagem (Proposta Curricular, 2007), e estes aspectos necessitam ser aprofundados, especialmente a ideia de que brincar é o espaço essencial para a experiência, muito contrária, à perspectiva que coloca o brincar como o momento para a simples apropriação das regras socialmente construídas ou para a internalização dos papéis sociais existentes. Brincar é o espaço de colocar tudo isso fora de ordem, e viver a liberdade de se por a compreender, reinventar e pensar, ludicamente, sem o compromisso de se chegar a algum lugar, de produzir coisas, mas de ser tocado, experimentado, vivido... Para isso, existem muitos caminhos, dentre eles: O faz de conta...

Esta modalidade caracteriza-se pela capacidade que desenvolvemos de representar e simbolizar. Transformar uma caixa numa aconchegante casinha, pedaços de pano virar bebezinhos são formas de atribuir outros significados a um objeto. É fortalecer o imaginário, é tornar viável o que desejamos, é vivenciar outras formas de se colocar no mundo. Neste contexto, faz-se necessário favorecer espaços e materiais para que a brincadeira ocorra de forma mais rica possível, sendo essencial a intervenção do adulto para mostrar possibilidades às crianças, promover desafios, animar, encantar e aguçar a criatividade! Os jogos de construção... Os jogos de construção ocorrem quando a criança reproduz a ação do outro, por modelo, por reprodução de objetos segundo suas hipóteses, etc. Destina-se a construção, a transformação e a desconstrução/destruição. Através dessas ações, a criança expressa seu imaginário, desenvolvendo-se afetivamente e intelectualmente, representando suas ideias, pensamentos,

além da manipulação dos objetos. Nestes momentos o professor deve levar em consideração tanto a ação como a fala da criança. Os jogos de construção são considerados de grande importância por enriquecer a experiência sensorial, estimular a criatividade e desenvolver habilidades. É importante que o professor enriqueça a experiência da criança, provocando-a com desafios para que ela reflita e solucione o novo problema (Zona de Desenvolvimento Proximal), pois permite que a criança de um salto qualitativo no seu desenvolvimento. Os jogos tradicionais... O brincar é assim, tudo pra mim, quando eu brinco, entendo. Eu posso sonhar, até desenhar. No meu canto invento... (Profª Cássia(paródia da música Velha Infância - Tribalistas) Esta modalidade está vinculada à cultura popular, seus criadores são anônimos (romances, poesias, rituais religiosos, mitos, fragmentos de romances e práticas abandonadas pelos adultos) expressando-se, sobretudo, através da oralidade e movimento, sofrendo transformações de acordo com a época e meio social. É um tipo de jogo livre e espontâneo, no qual a criança brinca pelo prazer de fazer.

Cabe à escola assegurar que a riqueza cultural implícita nesses jogos tradicionais seja amplamente valorizada a partir de suas propostas. Ensinar essas brincadeiras e jogos é parte integrante do currículo da Educação Infantil. Há ainda um percurso a ser trilhado pelo grupo na perspectiva de aprofundamento desses estudos. Porém, o consenso quanto à identificação do brincar como eixo essencial no trabalho da Educação Infantil é um passo significativo para o PPP. ( PPP 2015)