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Transcrição:

Fundaça o Bomfim Braga, Rua da Boavista, nº 152-154 4700-416 Braga www.bomfim.org RELATÓRIO DE GESTÃO Analise Financeira 2014 O que não pode ser medido não pode ser melhorado. Peter Drucker

ÍNDICE Conteúdos Para Os Nossos Parceiros 1 Declaraço es Financeiras 8 Ana lise da situaça o organizacional 12 Relato rio do Conselho Fiscal 13 Informaço es da Entidade 14

Para Os Nossos Parceiros APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO A Fundaça o Stela e Oswaldo Bomfim tem a sua sede em Braga, na Ruda da Boavista nº 152-154, freguesia da Se, Conselho de Braga, distrito de Braga, Regia o Norte de Portugal. A Fundaça o Bomfim e uma instituiça o particular de solidariedade social, escola de ensino artístico especializado e ONGD e tem como objeto promover atividades de cara cter social e cultural de apoio a crianças, jovens, idosos, deficientes e outros excluídos da sociedade, bem como promover aço es de solidariedade e cooperaça o entre os povos, e o seu a mbito abrange na o so o territo rio nacional mas territo rio internacional. Criou e mantem em funcionamento as seguintes a reas de intervença o, respostas sociais e atividades. Ao longo do ano apoio em termos me dios mais de 3550. Respostas Sociais Nº Utentes médios TOTAL Capacidade Acordo S/ Acordo UTENTES Instalada Creche 40 8 48 60 Jardim de Infância 49 1 51 49 Lar de Infância e Juventude 1 8 0 8 8 Lar de Infância e Juventude 2 10 0 10 10 Centro de Dia 27 1 28 27 Apoio Domiciliário Braga 41 1 42 41 Apoio Domiciliário Guimarães 32 11 43 50 TOTAIS 207 22 230 245 Nº Utentes médios TOTAL Capacidade Outras Atividades Acordo S/ Acordo UTENTES Instalada Companhia da Musica 353 63 416 600 Serve a Cidade - Lisboa 0 2600 2600 3500 Formação Profissional 322 0 322 450 TOTAIS 675 2663 3338 4550 TOTAL Pessoas apoiadas 882 2685 3568 DESTAQUES ESTRATÉGICOS O ano de 2014 fica marcado por uma profunda reestruturaça o no funcionamento da sua atividade da Fundaça o Bomfim, na escola da mu sica no 4º trimestre do ano. Esta mudança produziu efeitos imediatos nos resultados da atividade da escola, reconduzindo a tende ncia de crescimento e otimizaça o dos resultados como se pretendia. O ano fica tambe m marcado pela desaceleraça o dos resultados obtidos em face e 2013, decorrente da introduça o de um novo quadro comunita rio Portugal 2020, pelo que na o foi possível obter financiamento adicional. Pa gina 1

A recuperaça o dos resultados líquidos e operacionais e a melhoria dos indicadores de solvabilidade, de autonomia financeira e liquidez geral so sera o possíveis com a manutença o de uma forte reestruturaça o de base interna e o lançamento de novas atividades geradoras de riqueza e rendimentos passiveis de serem reinvestido nas atividades base com menor capacidade de reinventar rendimentos suplementares. DESTAQUES FINANCEIROS O Resultado Liquido do Exercício cifrou-se em 8 348,62, sendo o EBITDA - rentabilidade operacional da instituiça o 91 953,11. Ambos estes resultados foram inferiores aos alcançados no ano de 2013, no entanto mantem-se positivos o que revela uma consiste ncia dos resultados obtidos. 50 000,00 Evolução do RLE - -50 000,00 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014-100 000,00-150 000,00-200 000,00-250 000,00 Relativamente a estrutura de Rendimentos do ano de 2014, verifica-se que se mantem a ja forte depende ncia do estado, por parte da instituiça o, pelo que os subsídios a exploraça o do Estado representam 70% dos rendimentos da instituiça o seguidos das quotas dos utilizadores que representa 27% do total dos rendimentos. Apenas 3% das receitas sa o proveniente dos serviços sociais prestados de bar e refeito rio e de atividades suplementares como bilheteiras e consignaça o do IRS. Globalmente os rendimentos sofrerem uma reduça o de 3% face ao ano anterior. Estrutura dos Rendimentos 2014 3% 27% 70% Quotas de Utilizadores Subsídios à Exploração Outros Rendimentos Pa gina 2

A Entidade Publica com maior peso no financiamento da atividade da Fundaça o Bomfim continua a ser o Segurança Social atrave s dos acordos de cooperaça o para as atividades da aça o social com peso de 54% no financiamento publico total, seguido do POPH que financia a formaça o profissional e os cursos ba sicos de musica que representa 38% do total seguindo-se o Ministe rio da Educaça o. Apesar de terem menor posiça o global os apoios do IEFP foram cruciais para a manutença o de um quadro de pessoal esta vel e regular, pois financiam projetos de esta gio emprego e de contratos de inserça o profissional de pessoas abrangidas pelo subsí dio de desemprego. Estreia para a entidade ACM ACIDI (Alto Comissariado para as Migraço es) que financia um projeto de um ano de integraça o de emigrantes de paí ses terceiros atrave s da mu sica. 700 000,00 600 000,00 Entidades Publicas que financiam a Fundação Bomfim em 2014 623 852,97 500 000,00 400 000,00 439 231,65 300 000,00 200 000,00 100 000,00 - Segurança Social 62 707,62 34 249,73 6 021,16 POPH Min. Educação IEFP ACM - ACIDI Donativos Obtidos 105 000,00 100 000,00 95 000,00 90 000,00 85 000,00 80 000,00 100 183,07 96 929,06 89 960,01 2012 2013 2014 A capacidade da instituiça o de captar apoios privados no a mbito do mecenato tem uma tende ncia decrescente nos u ltimos 3 anos baixando em 2014 para o valor de 89.960,01. No que diz respeito aos Gastos incorridos pela atividade desenvolvida em 2014 mantem-se como principal classe de gastos os com o pessoal representando 65% do total dos gastos, seguido dos Fornecimentos e Serviços Externos com 20% e em terceiro lugar os Ge neros Alimentares que representam 6% dos consumos. Com um orçamento de 1800.000 anual em 2014 foi possível reduzir Pa gina 3

custos em cerca de 2% face a 2013, com principal incide ncia nos gastos com pessoal que reduziram 4%, assim como os FSE e os gastos com financiamentos obtidos na mesma percentagem. Os outros Gastos cresceram 23% face ao ano anterior decorrente dos pagamentos efetuados com Formandos. Os gastos com financiamento te m um peso de 2% nos rendimentos totais do ano. 3% 4% 2% Estrutura dos Gastos em 2014 6% 20% Custo das mercadorias vendidas e mat consumidas FSE Gastos com o pessoal Gastos de depreciação 65% Outros gastos Gastos e perdas de financiamento 1 400 000,00 1 200 000,00 Gastos em 2013 e 2014 1 220 679 1 173 102 1 000 000,00 800 000,00 600 000,00 400 000,00 200 000,00-93 798 107 381 Custo das mercadorias vendidas e mat consumidas 361 239 375 946 FSE Gastos com o pessoal 2013 2014 45 864 66 358 37 740 46 929 53 932 39 221 Gastos de depreciação Outros gastos Gastos e perdas de financiamento Pa gina 4

Apresenta-se de seguida no quadro abaixo, alguns indicadores econo mico-financeiros e de liquidez, relativos aos u ltimos 3 anos. INDICADORES 2012 2013 2014 Rentabilidade Líquida sobre o rédito -12% 2% 0,5% Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE) -80% -14% -4% Return On Investment (ROI) -20% 3% 1% Autonomia Financeira -25% -19% -26% Solvabilidade -0,02-0,16-0,16 Endividamento 1,25 1,19 1,19 Liquidez Geral 0,33 0,51 0,54 A rentabilidade líquida do re dito segue tende ncia positiva nos u ltimos 2 anos desacelerando no ano de 2014, ficando a 0,5%. A rentabilidade dos capitais pro prios mantem-se negativa no entanto regista uma forte tende ncia de inversa o ao longo dos u ltimos tre s anos. Neste ponto ha a sublinhar que o edifício da sede da instituiça o na o e contabilizado com sendo patrimo nio da instituiça o, mas antes da entidade sua fundadora a Igreja Evange lica Baptista de Braga. A partir de 2013 com desaceleraça o em 2014 o ativo passa a ter rentabilidade positiva, no entanto abaixo do deseja vel. A autonomia financeira e de -26%, determinando depende ncia da entidade face a capitais alheios. Apresenta uma solvabilidade de -0,16, traduzindo dificuldades em fazer face aos seus compromissos a me dio e longo prazo, refletindo uma elevada dificuldade no cumprimento das responsabilidades com os seus credores. Este indicador na o devera baixar dos 0,5 de modo a garantir-se esse equilíbrio financeiro. A liquidez situa-se em 0,54 determinando algumas dificuldades da entidade em fazer face aos seus compromissos de curtos prazo, o que resulta num elevado esforço de renegociaça o constante da divida de curto prazo. Em face da ana lise econo mico-financeira, a capacidade de endividamento, mantem-se negativa, evidenciando que a entidade na o tem margem para recorrer a capitais alheios sem comprometer a sua autonomia financeira e solvabilidade. No entanto o o nus do pre dio da sede, cedido a Fundaça o Bomfim, a favor da instituiça o banca ria Caixa Econo mica Montepio Geral permitiu melhorar este indicador e obter capitais alheios essenciais para garantir os compromissos aos credores. O patrimo nio da instituiça o tem o valor de 800 mil euros e o total do ativo o valor de 1 220 mil euros em 2014. A instituiça o apresenta compromissos perante terceiros no valor efetivamente em falta de 931 mil euros, deduzindo os encargos contabilizados mas a incorrer no futuro 1. O valor total do passivo e de 1 400 mil euros em 31/12/2014, no entanto em face dos ativos de curto prazo, recebidos e a receber, a responsabilidade total a terceiros e de 1 034 mil euros. Existe, com elevado grau de confiança, um valor que sera constituído como donativo a receber e que na o constitui divida, de 52 140 pelo que podemos afirmar que o valor global da divida cifra-se em 982 780,49 TOTAL DO PASSIVO 1 454 987,05 TOTAL DO ATIVO CORRENTE 420 066,56 SALDO LIQUIDO DIVIDAS A TERCEIROS 1 034 920,49 SALDO LIQUIDO DIVIDAS A TERCEIROS EFETIVO 982 780,49 Pa gina 5

Analisando a estrutura da Divida verifica-se que o principal credor da instituiça o e ao Estado com um peso de 41% face ao valor total da divida, seguindo-se a instituiço es banca rias com 36%. Em terceira posiça o sa o os beneme ritos e instituidores (IEBB). A divida a fornecedores nacionais e de investimento cifra-se em 8% face ao total das responsabilidades perante os credores. A data do fecho das contas a situaça o perante o Estado, no que toca aos empre stimos concedidos quer pelo CRSS quer pela AT estavam totalmente regularizados. Distribuição da Divida da Instituição por tipo de Credor a 31/12/2014 Instituição Bancária MG 36% Fornecedores 8% Estado 41% Outros Credores 4% Instituidores e Beneméritos 11% Analisando os principais financiadores de capitais alheios destaque-se o Montepio Geral em 1º lugar com uma parcela significativa, seguido do CRSS com 30% e a AT em 3ª posiça o com 11%. O financiamento concedido por alargamento do prazo de pagamento dos fornecedores, concedido por pessoas particulares que ocupa o lugar 5º e pela IEBB em 6ª posiça o, sa o concedidos sem cobrar qualquer tipo de juros. 8% 11% 6% Principais Credores da 5% 4% Instituição em 2014 30% 36% Instituição Bancária CRSS AT Fornecedores nacionais Particulares IEBB Outros Credores DESTAQUES OPERACIONAIS A Fundaça o Bomfim no ano de 2014 teve uma me dia de 83,5 trabalhadores e 25 prestadores de serviços. Os resultados obtidos em 2014 foram alcançados nas diferentes atividades e respostas sociais, conforme tabela apresentada, destacando-se as atividades do setor da aça o social todas com resultados positivos, Pa gina 6

com maior prepondera ncia para as atividades da terceira idade, em particular as do serviço domicilia rio de Braga e Guimara es. Ja relativamente aos resultados negativos a Companhia da Musica, embora apresentando resultado negativo, esta em forte inversa o de tende ncia desde 2012, no entanto ainda apresenta atividades de resultado negativo. O projeto Serve a Cidade em Lisboa na o consegui levantar fundos suficientes ao longo do ano de 2014, esperando inverter esta situaça o em 2015. Relativamente aos projetos de formaça o no setor solida rio, cujo termo do financiamento aprovado foi set- 2014, optou-se por manter o quadro de pessoal por mais algum tempo decorrente do lançamento do novo quadro comunita rio Portugal 2020 e da necessidade de se preparar a instituiça o para futuras candidaturas a apresentar neste domínio e noutros da intervença o social e educativa propriamente dita, o que se traduz na apresentaça o de resultado negativo dado na o haver financiamento para a continuidade da atividade formativa. 7 567,02 5 380,10 14 662,03-8 330,27-4 027,52-6 902,74 OLHAR PARA O FUTURO Do ano de 2015 esperamos uma inversa o de tende ncia agora para francamente positivos os resultados da Companhia da Musica, decorrente da aprovaça o de financiamento adicional para o desenvolvimento das atividades da escola em cerca de 23%. Estimamos assim que 2015 seja o primeiro de um ciclo de 4 anos com resultados positivos. A manutença o dos resultados positivos no setor solida rio sera reduzida decorrente de na o estarmos a desenvolver projetos de intervença o ou formaça o capazes de otimizar a estrutura de custos fixos que estas atividades suportam. No projeto do Serve a Cidade de Lisboa, em expansa o para o Norte, em particular o Porto e Braga, esperamos que o equilí brio financeiro seja alcançado. Va rios projetos esta o na forja a serem preparados e estudados com vista a melhor a estrutura física ja com mais de 20 anos e que necessita de ser readaptada a s novas exige ncias da Segurança social e dos nossos clientes, bem como resposta a novas necessidades sociais com forte articulaça o com a a rea da sau de. Anabela Pereira Diretora Financeira 15 de junho de 2015 Pa gina 7

Declaraço es Financeiras DECLARAÇÃO DE POSIÇÃO FINANCEIRA BALANÇO Pa gina 8

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL DEMONSTRAÇÂO DE RESULTADOS POR NATUREZA E POR ATIVIDADE Apuramento de Resultados por Atividade Pa gina 9

DECLARAÇÃO DE FLUXOS MONETÁRIOS DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA Pa gina 10

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DE RESUTADOS E AO BALANÇO Ver Anexo_FB_2014 Pa gina 11

Ana lise da situaça o organizacional MODELO ORGANIZACIONAL E DE GESTÃO A Fundaça o Bomfim e tutelada pela Igreja Evange lica Baptista de Braga (IEBB), atrave s do seu o rga o que e a Assembleia Geral da IEBB. E esta que elege o Conselho Diretivo e o Conselho Fiscal da Fundaça o Bomfim. O Conselho Diretivo tem apoio e orientaça o do Conselho Consultivo que o pro prio convidou a ser formado. Do ponto de vista mais operacional a coordenaça o das equipas e a funça o de Diretor Executivo que responde diretamente a direça o, coadjuvado por uma diretora financeira e gestora da qualidade. Em cada a rea setorial a coordenaça o cabe ao diretor te cnico ou pedago gico que responde perante o diretor executivo, nas suas 5 a reas de intervença o: Crianças e Jovens; Terceira Idade; Ensino da Musica; Cooperaça o para o Desenvolvimento; Pessoas sem-abrigo. Atualmente o diretor executivo e uma funça o assumida por 2 membros do conselho diretivo que voluntariamente ocupam esta posiça o. Apresenta-se o organograma da entidade. Pa gina 12

Relato rio do Conselho Fiscal Pa gina 13

Informaço es da Entidade Fundaça o Bomfim Braga, Rua da Boavista, nº 152-154 4700-416 Braga N.º de tel. 253271267 Fax 253216236 Email: info@bomfim.org www.bomfim.org Facebook: https://pt-pt.facebook.com/bomfimfundacao Pa gina 14