Relatório da Administração Queiroz Galvão Desenvolvimento de Negócios S.A.

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Transcrição:

Relatório da Administração Queiroz Galvão Desenvolvimento de Negócios S.A. Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições estatuárias, submetemos a apreciação de V.Sas. o relatório anual da administração e as demonstrações financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de da Queiroz Galvão Desenvolvimento de Negócios S.A. A Administração agradece a todos que contribuíram para os resultados alcançados, especialmente a nossa equipe de colaboradores pelo empenho e dedicação, aos fornecedores e prestadores de serviços pela qualidade e pontualidade e aos clientes pela credibilidade em nosso trabalho. Rio de Janeiro, 25 de março de 2015. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Roberto de Queiroz Galvão Presidente Ricardo de Queiroz Galvão Amilcar Bastos Falcão Demian Fiocca Conselheiros DIRETORIA: André de Oliveira Câncio Sérgio de Lima Cavalcanti Leandro Luiz Gaudio Comazzetto CONTADOR Márcio José Pacheco de Mesquita CRCPE 019189/O7 T SP Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 1

Relatório dos auditores independentes Aos Acionistas da Queiroz Galvão Desenvolvimento de Negócios S.A. Rio de Janeiro RJ Examinamos as demonstrações contábeis individuais da Queiroz Galvão Desenvolvimento de Negócios S.A. ( Controladora ), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de e as respectivas demonstrações do resultado, de resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Examinamos também as demonstrações contábeis consolidadas da Queiroz Galvão Desenvolvimento de Negócios S.A. e suas controladas ( Consolidado ), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para a obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 2

expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião sobre as demonstrações contábeis individuais e consolidadas. Opinião sem ressalva sobre as demonstrações contábeis individuais Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Queiroz Galvão Desenvolvimento de Negócios S.A. em 31 de dezembro de, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sem ressalva sobre as demonstrações contábeis consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Queiroz Galvão Desenvolvimento de Negócios S.A. em 31 de dezembro de, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Rio de Janeiro, 30 de abril de 2015. Mário Vieira Lopes Contador CRCRJ 60.611/O Marcelo Galvão Guerra Contador CRCRJ 087079/O3 Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 3

Demonstrações Financeiras QUEIROZ GALVÃO DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) CONTROLADORA ATIVO Nota Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3(b) 53.647 405 283.552 58.062 Contas a receber 3(c) 201.111 137.555 Estoques 3(d) e 5 201.328 184.961 Tributos a recuperar 6 33.883 1.969 154.549 78.301 Adiantamento a fornecedor 151.456 87.317 Partes relacionadas 100.660 31.884 148.850 15.033 Outras contas a receber 7 33.571 7.359 Despesas Antecipadas 902 188.190 34.258 1.175.319 568.588 Não Circulante Titulos e valores mobiliarios 8 18.154 Depósitos judiciais 7.568 7.290 Outras contas a receber 7 583 509 Investimentos 3(e) e 9 Controladas e Coligadas 1.118.018 489.776 291.986 81.072 Outros Investimentos 1.272 1.231 Imobilizado 3(f) e 10 1.999.020 1.408.991 Intangível 3(g) e 11 29.850 29.282 Diferido 3(h) 22.356 146 1.118.018 489.776 2.370.789 1.528.521 Total do Ativo 1.306.208 524.034 3.546.108 2.097.109 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 4

Demonstrações Financeiras QUEIROZ GALVÃO DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) CONTROLADORA PASSIVO Nota Circulante Fornecedores 3(j) 2 77.263 56.156 Empréstimos e financiamentos 3(k) e 12 79.011 818.850 728.659 Obrigações fiscais e sociais 13 8.403 11.916 Salários e encargos 13.838 12.595 Adiantamentos de clientes 13 46.572 Partes relacionadas 11.780 12.057 Dividendos a pagar 7.469 Outras contas a pagar 30.140 776 74.841 4.932 120.944 12.835 1.047.236 814.258 Não Circulante Empréstimos e financiamentos 3(k) e 12 377.411 264.616 1.265.735 642.777 Tributos diferidos 170.982 192.407 Deságio nos investimentos consolidados 45.265 45.265 Outras Contas a Pagar 18.055 47.740 2.518 395.466 264.616 1.529.722 882.967 Participação de não controladores 179.352 153.301 Patrimônio Líquido 14 Capital social 815.301 225.277 815.301 225.277 Reservas 149.881 149.881 149.881 149.881 Ajuste de avaliação patrimonial 89.142 164.381 89.142 164.381 Prejuízos acumulados (264.526) (292.956) (264.526) (292.956) 789.798 246.583 789.798 246.583 Total do Passivo e do Patrimônio líquido 1.306.208 524.034 3.546.108 2.097.109 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 5

Demonstrações Financeiras QUEIROZ GALVÃO DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS S.A. Demonstrações de Resultados Exercícios Findos em 31 de dezembro de e (Em milhares de reais, exceto o Lucro líquido (prejuízo) do exercício por ação) CONTROLADORA Nota Receita bruta das vendas de produtos e serviços prestados Resultado de Equivalência Patrimonial Deduções 9 39.536 (83.805) 1.180.008 39.195 (126.944) 940.292 (7.377) (52.576) Receita líquida das vendas de produtos e serviços 39.536 (83.805) 1.092.259 880.339 prestados Custos dos produtos vendidos e serviços prestados (826.909) (819.324) Resultado bruto 39.536 (83.805) 265.350 61.015 Receitas (despesas) operacionais. Despesas Administrativas. Despesas Tributárias. Depreciações. Outros resultados operacionais (1.617) (129) (1.746) (1.282) (77) (1.359) (118.690) (3.974) (2.835) 41.890 (83.609) (98.810) (4.665) (722) 41.139 (63.058) Resultado Operacional 37.790 (85.164) 181.741 (2.043) Resultado Financeiro líquido (41.186) (41.186) (33.346) (33.346) (177.501) (177.501) (123.528) (123.528) Lucro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda e da (3.396) (118.510) 4.240 (125.571) Contribuição Social Contribuição Social Impostos de Renda Reversão (constituição) do Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos 3(n) 3(n) 31.826 31.826 (4.310) (5.916) 39.891 29.665 (1.037) (2.719) 1.103 (2.653) Lucro líquido (Prejuízo) do Exercício 28.430 (118.510) 33.905 (128.224) Lucro líquido (Prejuízo) atribuido aos não controladores (5.475) 9.714 Resultado líquido atribuido aos controladores 28.430 (118.510) 28.430 (118.510) Número de ações ao final do exercício 14 662.088.210 94.479.869 Lucro líquido (prejuízo) do exercício por ação 0.04 (1.25) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 6

Demonstrações Financeiras QUEIROZ GALVÃO DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS S.A. Demonstrações de Resultados ABRANGENTES Exercícios Findos em 31 de dezembro de e (Em milhares de reais) CONTROLADORA Lucro líquido (prejuízo) do exercício 28.430 (118.510) 28.430 (118.510) Outros resultados abrangentes Ajuste de avaliação patrimonial (75.239) (84.987) (75.239) (84.987) Total do resultado abrangente (46.809) (203.497) (46.809) (203.497) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 7

QUEIROZ GALVÃO DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS S.A. Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido CONTROLADORA Exercícios Findos em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) Reservas Saldos em 1º de janeiro de Nota Capital social 225.277 Reserva de capital 921 Reserva de reavaliação 3.868 Reserva legal 7.446 Lucros a realizar 137.646 Ajuste de avaliação patrimonial 249.368 Prejuízos acumulados (174.446) Total 450.080 Ajuste de avaliação patrimonial (84.987) (84.987) Prejuízo do exercício (118.510) (118.510) Saldos em 31 de dezembro de 225.277 921 3.868 7.446 137.646 164.381 (292.956) 246.583 Aumento de capital conforme AGE s 14 590.024 590.024 Ajuste de avaliação patrimonial (75.239) (75.239) Lucro líquido do exercício 28.430 28.430 Saldos em 31 de dezembro de 815.301 921 3.868 7.446 137.646 89.142 (264.526) 789.798 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis 8 Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão

Demonstrações Financeiras QUEIROZ GALVÃO DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS S.A. Demonstrações dos Fluxos de Caixa Método Indireto Exercícios Findos em 31 de Dezembro e (Em milhares de reais) CONTROLADORA 2011 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido (Prejuízo) do exercício 28.430 (118.510) 28.430 (118.510) Ajustes por: Depreciação Resultado de Equivalência Patrimonial Resultado Líquido Financeiro Lucro líquido (Prejuízo) do exercício ajustado (39.536) 41.186 30.080 83.805 33.346 (1.359) 109.981 (39.195) 177.501 276.717 29.273 7.377 123.528 41.668 Variações nos ativos e passivos operacionais: Diminuição (aumento) nas contas a receber Diminuição (aumento) estoque Diminuição (aumento) impostos a compensar Aumento (diminuição) partes relacionadas Diminução (aumento) em adiantamentos a fornecedores Diminuição (aumento) outras contas a receber Aumento (diminuição) fornecedores Aumento (diminuição) salários, encargos Aumento (diminuição) tributos a recolher Aumento (diminuição) em adiantamento de clientes Aumento (diminuição) Outras contas a pagar Recursos líquidos gerados (usados) nas atividades operacionais (31.914) (69.053) (2) 13 47.419 (23.457) (165) 137.514 (8) 1 135.983 (63.556) (16.367) (76.248) (133.817) (64.139) (45.620) 21.107 1.243 (3.513) 46.572 122.600 64.979 (14.871) 31.827 (7.358) (15.033) 70.222 (2.476) (11.063) (76.064) 16.851 Caixa proveniente das operações () Juros pagos Aumento (diminuição) imposto de renda e contribuição social Caixa proveniente das (usado nas) atividades operacionais (50.568) (74.025) (1.461) 134.522 (179.394) (21.425) (135.840) (184.446) (16.733) (184.328) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 9

Demonstrações Financeiras QUEIROZ GALVÃO DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS S.A. Demonstrações dos Fluxos de Caixa Método Indireto Exercícios Findos em 31 de Dezembro e (Em milhares de reais) CONTROLADORA 2011 Fluxo de Caixa das atividades de investimento () aquisição de ativo imobilizado e intangível () aquisição de controlada (líquido do caixa incluído na aquisição) Juros Recebidos Recursos líquidos usados nas atividades de investimento (588.706) 1.188 (587.518) 54.704 101 54.805 (722.829) (171.719) 1.893 (892.655) (183.909) 40.080 60.918 (82.910) Fluxo de Caixa das atividades de financiamento Ajuste participação de não controladores Ajuste Avaliação Patrimonial Aumento de capital Contratação (amortização) de empréstimos / financiamento Recursos líquidos gerados (usados) nas atividades do financiamento (75.239) 590.024 200.000 714.785 (84.987) (104.034) (189.021) 26.051 (75.239) 590.024 713.149 1.253.985 (10.024) (84.987) 402.193 307.182 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 53.242 306 225.490 39.944 Variação de caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa no inicio do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 405 53.647 99 405 58.062 283.552 18.117 58.062 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 53.242 306 225.490 39.944 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 10

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional A Queiroz Galvão Desenvolvimento de Negócios S.A. QGDN é uma sociedade de capital fechado, subsidiária integral da Queiroz Galvão S/A, tendo sido criada em 1º de fevereiro de 1998 como parte de um amplo processo de reestruturação do Grupo Queiroz Galvão, novos planos estratégicos e de realinhamento das operações por áreas de atividade. Neste contexto, a Sociedade tem como objetivo participar no capital de outras Empresas. As participações societárias e suas respectivas áreas de atuação são: COMPANHIA Queiroz Galvão Alimentos S/A Potiporã Alimentos Ltda. Agropecuária Rio Arataú S/A Cimento Portland Participações CPP Cimar Cimentos do Maranhão Ltda. Queiroz Galvão Mineração S/A Concessionária Rodovia dos Tamoios S.A. Viapar Rodov. do Paraná S/A Concessionaria Rio Barra S/A Cosima Companhia Siderúrgica do Maranhão Ltda. Guarany Siderurgia e Mineração S/A Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré Energia Verde Produção Rural Ltda. Queiroz Galvão Infraestrutura S/A Potiporã Energia S/A Tepor Terminal Portuário Macaé Ltda. Queiroz Galvão Desenvolvimento em Energia S/A RBF Geração Energia S/A Somah Participações Empresárias S/A JK 360 Fundo de Investimento Queiroz Galvão Comercializadora de Energia Ltda. 95.23% 64.28% 50.00% 50.00% 80.00% 24.08% 33.34% 55.06% 91.18% 75.00% 90.20% 95.23% 64.28% 50.00% 50.00% 55.06% 88.70% 75.00% 90.20% A Queiroz Galvão Alimentos S/A tem como atividades a pesquisa, criação, reprodução, beneficiamento e comercialização de animais aquáticos, bem como, a exploração da atividade agrícola, com destaque para a agricultura irrigada, industrialização de produtos agrícolas próprios e de terceiros; a comercialização, inclusive exportação de produtos próprios e de terceiros, principalmente frutas. A Potiporã Alimentos Ltda. tem como finalidade a industrialização, comercialização, importação e exportação de alimentos, inclusive de matérias primas e bens utilizados em qualquer fase do processo industrial. A Agropecuária Rio Arataú S/A desenvolve atividades agrícolas e agropastoris em todas as modalidades. Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 11

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) A Cimento Portland Participações CPP e a Cimar Cimentos do Maranhão Ltda. têm como atividade a fabricação, comercialização varejista e importação de cimento, cal, produtos calcários e correlatos. A Queiroz Galvão Mineração S/A tem como objetivo atividade de pedreira, pesquisa e lavra de minério, exploração e aproveitamento de jazidas minerais. A Concessionária Rodovia dos Tamoios S.A. tem como objetivo exploração da infraestrutura e da prestação dos serviços públicos de operação e manutenção dos trechos da Rodovia SP 099. A Viapar Rodovia do Paraná S/A tem como objetivo a recuperação, o melhoramento, a manutenção, a conservação, a operação e a exploração de trechos rodoviários. A Concessionária Rio Barra S/A tem como objetivo social exclusivo realizar, sob o regime de concessão, a exploração, precedida de obras públicas dos serviços de transporte metroviário de passageiros da linha 4 do metrô do Rio de Janeiro. A COSIMA Siderúrgica do Maranhão Ltda., Guarany Siderurgia e Mineração S/A e a Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré têm como atividade a produção e comercialização, inclusive importação e exportação, de ferro gusa, carvão vegetal e de produtos siderúrgicos em geral e seus subprodutos. A Energia Verde Produção Rural Ltda. tem como atividade a produção rural de produtos de origem vegetal, em estado natural ou submetidos a processos de beneficiamento ou de industrialização rudimentar, bem como os subprodutos e os resíduos obtidos por esses processos. A Queiroz Galvão Infraestrutura S/A tem objetivo a captação de recursos e exploração de investimentos no setor de infraestrutura. A Tepor Terminal Portuário Macaé Ltda. Exercem atividades de exploração, operação e administração de instalações portuárias, terminais portuários e/ou retro portuários, a construção, reforma, ampliação, melhoria ou arrendamento de instalações portuárias e daquelas destinadas ao apoio e suporte de transporte intermodal, bem como a prestação de serviços correlatos. A Queiroz Galvão Desenvolvimento em Energia S.A., a Potiporã Energia Ltda e a RBF Geração Energia S/A tem por objeto o desenvolvimento, implantação e operação de empreendimentos relacionados à geração, distribuição e/ou comercialização de Energia Elétrica. A Somah Participações Empresariais S/A tem como objetivo participação, como acionista ou cotista, no capital de sociedades. Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 12

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) 2. Apresentação e Elaboração das Demonstrações Contábeis a. Declaração de conformidade As demonstrações contábeis foram elaboradas em consonância com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária e os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). b. Base de mensuração As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico. c. Moeda funcional e moeda para apresentação Todos os valores apresentados nas Demonstrações Contábeis, incluindo os valores inseridos nas notas explicativas, estão expressos em milhares de Reais, exceto aqueles eventualmente indicados de outra forma. As demonstrações contábeis foram aprovadas para publicação pelo Conselho de Administração em 30 de abril de 2015. 3. Resumo das Principais Práticas Contábeis a. Receitas e despesas São apuradas de acordo com o regime contábil de competência b. Caixa e equivalente de caixa Representam os recursos da companhia, sem restrições para uso imediato, na movimentação das operações da empresa, incluem os saldos de caixa, depósitos em bancos e as aplicações financeiras de liquidez imediata. São classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado disponível para negociação, e estão registrados pelo valor original acrescido dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento das demonstrações contábeis apurados pelo critério prórata que equivalem aos seus valores de mercado. c. Contas a receber Os recebíveis de clientes são demonstrados ao valor realizável e estão registradas pelo valor nominal dos títulos representativos destes créditos. Na prática, estes valores estão registrados pelo valor de realização. A provisão para créditos de liquidação duvidosa Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 13

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) é calculada com base na análise individual de risco dos créditos, que contempla histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, e as respectivas garantias reais recebidas. d. Estoques Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é baseado no princípio do custo médio de aquisição e inclui gastos incorridos pela aquisição dos estoques, custos de produção e transformação e outros custos incorridos em trazêlos às suas localizações e condições existentes. e. Investimentos Uma controlada é uma entidade sobre a qual a Companhia tem a maioria do capital votante e exerce influência significativa. A demonstração do resultado reflete a parcela dos resultados das operações das controladas. Quando uma mudança for diretamente reconhecida no patrimônio das controladas, a Companhia reconhecerá sua parcela nas variações ocorridas e divulgará esse fato, quando aplicável, na demonstração das mutações do patrimônio líquido. A participação societária nas controladas é apresentada na demonstração do resultado como equivalência patrimonial, representando o lucro líquido ou prejuízo atribuível aos acionistas das controladas. As demonstrações contábeis das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que a Companhia. Quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas pela Companhia. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a Companhia determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre os investimentos em suas controladas. A Companhia determina, a cada término do exercício social, se há evidência objetiva de que os investimentos nas controladas sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável das controladas e o valor contábil e reconhece o montante dessa perda na demonstração do resultado. f. Imobilizado É demonstrado pelo custo de aquisição ou construção, incluindo reavaliações procedidas em anos anteriores e os ajustes de avaliação patrimonial ao custo atribuído, deduzido das depreciações, calculadas pelo método linear, de acordo com as taxas indicadas na nota 10. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 14

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais no resultado. Os itens do imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica de cada componente. Os itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança das estimativas contábeis. g. Intangível Referese a gastos com softwares e pesquisa e desenvolvimento, que têm vidas úteis finitas e são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas, se for o caso. A amortização é reconhecida no resultado pelo método linear, baseada nas vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. h. Diferido É demonstrado pelos gastos de implantação efetivamente incorridos. A amortização apurada pelo método linear à taxa de 20% ao ano. i. Ativos financeiros (Incluindo recebíveis) Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. j. Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas no passivo circulante se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas no passivo não circulante. Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 15

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. k. Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os financiamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. l. Provisão para contingências As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: (i) Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa; (ii) passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados nem divulgados; e (iii) Obrigações legais são registradas como exigíveis independente da avaliação sobre as probabilidades de êxito, de processos em que a Entidade questionou a inconstitucionalidade de tributos. Com base na opinião dos consultores jurídicos da Entidade, não foi necessário o registro de provisão para contingências. m. Passivos Circulantes e Não Circulantes Todos os passivos são registrados pelos valores conhecidos ou estimados e, quando aplicável, atualizados pró rata die até a data de encerramento das demonstrações contábeis, com base nos indicadores e encargos pactuados. n. Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto de renda e contribuição social, quando aplicável, compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados a combinação de negócios, ou itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 16

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações contábeis e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseandose nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações contábeis. Na determinação do imposto de renda corrente e diferido a Empresa leva em consideração o impacto de incertezas relativas a posições fiscais tomadas e se o pagamento adicional de imposto de renda e juros tenha que ser realizado. Quando aplicável, a Empresa acredita que a provisão para imposto de renda no passivo está adequada para com relação a todos os períodos fiscais em aberto baseada em sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada. Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem envolver uma série de julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações pode ser disponibilizada o que levariam a Empresa a mudar o seu julgamento quanto a adequação da provisão existente; tais alterações impactarão a despesa com imposto de renda no ano em que forem realizadas. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. o. Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem, principalmente, provisão para riscos de créditos, depreciações e provisões para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá ser efetuada por valores diferentes dos estimados devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Entidade revisa essas estimativas periodicamente. Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 17

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) p. Ajuste a valor presente Os ativos e passivos monetários de curto e longo prazo não estão sendo apresentados pelo seu valor presente, pois os efeitos relativos aos ajustes conforme calculados pela Administração da Empresa foram considerados irrelevantes em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 4. Demonstrações Contábeis Consolidadas As demonstrações contábeis consolidadas em 31 de dezembro de e abrangem as da controladora Queiroz Galvão Desenvolvimento de Negócios S.A. e as empresas controladas nas quais mantém participação conforme detalhamento apresentado na nota explicativa nº 9. As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as disposições da Lei das Sociedades por Ações, e nas normas e procedimentos contábeis emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários CVM e Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC, aprovados por resoluções do Conselho Federal de Contabilidade CFC. O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultado corresponde à soma dos saldos das contas de ativo, passivo, receitas e despesas segundo a sua natureza, complementado com as seguintes eliminações: Das participações nos resultados, reservas e resultados acumulados mantidos entre elas; Dos saldos de contas correntes e outras integrantes do ativo e/ou passivo, mantidas entre as empresas cujos balanços patrimoniais foram consolidados; Dos efeitos decorrentes de transações realizadas entre essas empresas; Deságio e ágio em investimentos tiveram como fundamento a expectativa de resultados futuros e em consonância com a referida instrução CVM e CPC. Os direitos dos não controladores estão demonstrados no passivo e no resultado na rubrica Participações dos não Controladores. 5. Estoques Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 18

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) Almoxarifado Produtos em processo Produtos acabados Ativo Biológico Outros 91.578 28.826 75.634 4.960 330 201.328 89.421 32.396 57.529 5.285 330 184.961 6. Tributos a recuperar CONTROLADORA ICMS a recuperar IRRF sobre Aplicações Financeiras IRPJ a recuperar CSLL a recuperar PIS / COFINS a recuperar IRPJ / CSLL sobre Prejuizo Fiscal Outros 24 2.033 31.826 18 1.951 25.883 14.322 17.627 1.745 36.745 58.227 24.089 3.846 4.319 1.590 28.653 15.804 33.883 1.969 154.549 78.301 7. Outras Contas a Receber Ativo circulante Outros Créditos Dividendos a receber Adiantamentos a Funcionários Outras contas a receber Ativo não circulante Outros Créditos Outras contas a receber 12.624 16.060 3.080 1.807 33.571 583 583 2.328 4.335 696 7.359 9 500 509 Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 19

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) 8. Títulos e Valores Mobiliários Fundos de Renda Fixa CDB/RDB 9.906 8.249 18.154 9. Investimentos Controladora Participação Investimentos Ágio/ Deságio Total Resultado da equivalência Total patrimonial Queiroz Galvão Alimentos S/A 95.23% 83.913 (3.786) 80.127 9.087 79.736 Potiporã Alimentos 2.710 2.710 (2) (1.074) Agropecuária Rio Aratau S/A 64.28% 3.145 5.072 8.217 (851) 9.068 Cimento Portland Participaçoes CPP 50.00% 4.860 4.860 (1.638) 6.498 Cimar Cimentos do Maranhão Ltda 50.00% 15.671 15.671 (3.409) 1.081 Queiroz Galvão Mineração S/A 18.134 18.134 535 12.599 Concessionaria Rodovia dos Tamoios S.A 80.00% 10.972 10.972 Viapar Rodov. do Parana S/A 24.08% 39.376 39.376 12.455 Concessionaria Rio Barra 33.34% 8.326 8.326 Cosima Companhia Siderurgica do Maranhao 94.592 1.717 96.309 14.718 89.279 Guarany Siderurgia e Mineração S/A 55.06% 166.542 (38.020) 128.522 2.629 128.514 Cia Siderurgica Vale do Pindare 91.18% 79.539 (12.564) 66.975 (17.061) 72.580 Energia Verde Produção Rural Ltda 26.942 26.942 12.084 14.858 Queiroz Galvão Infraestrutura S.A 607.631 607.631 11.364 Tepor Terminais Portuario Macae Ltda 75.00% 1.158 1.158 (138) 1.296 Potiporã Energia S/A 1.022 1.022 (2) 1.024 Queiroz Galvão Desenvolvimento em Energia 90.20% (1.277) 2.315 1.038 (212) 1.250 RBF Geração Energia S/A 16 16 (23) Somah Participações Empresarias S/A 12 12 JK 360 Fundo de Investimento 73.493 Queiroz Galvão Comercializadora de Energia (426) 1.163.284 (45.266) 1.118.018 39.536 489.776 Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 20

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) Consolidado O Saldo de R$291.986 em e R$81.072 em, das informações consolidadas, conforme orientação do CPC 19, está composto pelo investimento nas seguintes empresas em que a administração é compartilhada: % % Queiroz Galvão Infraestrutura (Investidas) 223.604 100.00 Viapar Rodovias do Paraná 39.513 24.08 Cimar Cimentos do Maranhão 15.671 50.00 1.081 50.00 Concessionária Rio Barra 8.326 33.34 CPP Cimento Portland Participações 4.860 50.00 6.498 50.00 Somah Participações (Investidas) 12 100.00 JK 360 Fundo de Investimento 73.493 100.00 291.986 81.072 10. Imobilizado Terrenos Construções Civis Instalações Veículos Máquinas, aparelhos e equipamentos Cultura Permanente e Florestas Desenvolvimento Outros imobilizados Imobilizado em curso Depreciação acumulada 522.753 591.333 89.478 44.826 746.630 849.440 203 20.036 13.481 2.878.180 (879.160) 474.384 199.481 104.632 43.793 484.206 621.052 203 17.086 1.944.837 (535.846) 1.999.020 1.408.991 As taxas de depreciação e exaustão variam entre 4% e 20% a.a. Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 21

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) 11. Intangível Software Pesquisa e Desenvolvimento 555 29.295 74 29.208 29.850 29.282 12. Empréstimos e financiamentos Controladora Circulante Não Circulante Não Circulante Cédula de Crédito Bancário Giro (a) 79.011 63.233 264.616 Debêntures (b) 314.178 79.011 377.411 264.616 a) Cédula de crédito bancário, com vencimento em 2017. (b) Debêntures emitidas com vencimento em 2017. Consolidado Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante Capital de Giro 4.929 5.385 123 Debêntures 314.178 BNB / BNDES 55.854 220.337 95.055 114.409 CCB 79.011 172.237 264.616 ACC / PPE 639.063 505.761 633.604 263.629 NCE 47.837 NPR 39.993 818.850 1.265.735 728.659 642.777 Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 22

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) 13. Adiantamentos de clientes Adiantamentos de clientes diversos 46.572 46.572 14. Patrimônio Líquido Em 31 de dezembro de o capital social subscrito e integralizado é representado por 662.088.210 (94.479.869 em ) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, com valor patrimonial de R$815.301 (R$225.277 em ). Dos lucros líquidos apurados nos exercícios, serão destinados 5% à constituição da reserva legal, até o limite de 20% do Capital Social e 3% à distribuição ao acionista como dividendo obrigatório, podendo a Assembleia Geral deliberar distribuição a menor ou a retenção de todo o Lucro. 15. Cobertura de Seguros Controladora (Não auditado) Em 31 de dezembro de e de, a Companhia, face a natureza de suas atividades operacionais, que no entendimento da Administração não representam riscos significativos, não possui seguros de seus ativos imobilizados para cobrir eventuais perdas com sinistros. Não está incluído no escopo dos nossos auditores emitir opinião sobre a suficiência da cobertura de seguros, a qual foi determinado e avaliado quanto à adequação pela administração da Companhia. 16. Instrumentos Financeiros Os valores contábeis referentes aos instrumentos financeiros constantes do balanço patrimonial, quando comparados com valores que poderiam ser obtidos na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência deste, com o valor presente líquido ajustado, com base na taxa vigente de juros no mercado, se aproximam, substancialmente, de seus correspondentes valores de mercado. Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de e, a Companhia não efetuou operações vinculadas a contratos futuros, de opções ou equivalentes, consideradas como derivativos. Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 23