Celulose Irani S.A. Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

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1 Celulose Irani S.A. Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

2 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Acionistas e Diretores da Celulose Irani S.A. Porto Alegre RS Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Celulose Irani S.A. ( Companhia ), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3 Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Celulose Irani S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Celulose Irani S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase Conforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Porto Alegre, 23 de março de DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC nº. 2SP /0-8/F/RS Roberto Wagner Promenzio Contador CRC nº. 1SP /O-9/S/RS

4 CELULOSE IRANI S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 E 01 DE JANEIRO DE 2009 (Em milhares de Reais) Nota Nota ATIVO explicativa Controladora Consolidado PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa Controladora Consolidado 31/12/ /12/2009 1/1/ /12/ /12/2009 1/1/ /12/ /12/2009 1/1/ /12/ /12/2009 1/1/2009 CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Empréstimos e financiamentos Contas a receber de clientes Debêntures Estoques Cédula de crédito imobiliário - CRI Impostos a recuperar Fornecedores Dividendos a receber Obrigações sociais e previdenciárias Bancos conta vinculada Obrigações tributárias Outras contas a receber Provisão para riscos cíveis, trabalhistas Total dos ativos circulantes e tributários Parcelamentos tributários Ativos discponíveis para venda Adiantamento de clientes Partes relacionadas NÃO CIRCULANTE Dividendos a pagar 25.c Impostos a recuperar Outras contas a pagar Imposto de renda e Total dos passivos circulantes contribuição social diferidos Depósitos Judiciais NÃO CIRCULANTE Bancos conta vinculada Empréstimos e financiamentos Outras contas a receber Debêntures Créditos com pessoas ligadas Cédula de crédito imobiliário - CRI Investimentos Partes relacionadas Imobilizado Provisão para riscos cíveis, trabalhistas Ativos biológicos e tributários Total dos ativos não circulantes Parcelamentos tributários Obrigações tributárias Outras contas a pagar Imposto de renda e contribuição social diferidos Total dos passivos não circulantes PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 25.a Ações em tesouraria 25.b (309) (80) (44) (309) (80) (44) Reserva de reavaliação Reserva legal Reserva de lucros a realizar Ajustes de avaliação patrimonial Reserva de retenção de lucros Prejuizos acumulados - - (30.411) - - (30.411) Patrimônio líquido atribuível aos acionistas controladores Participação dos não controladores Total do patrimônio líquido TOTAL DO PASSIVO E DO TOTAL DO ATIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

5 CELULOSE IRANI S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de Reais) Nota explicativa Controladora Consolidado 31/12/ /12/ /12/ /12/2009 Operações continuadas RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS Variação do valor justo dos ativos biológicos 16.b Custo dos produtos vendidos ( ) ( ) ( ) ( ) LUCRO BRUTO (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS Com vendas (37.217) (35.913) (37.661) (35.832) Gerais e administrativas (44.393) (30.859) (48.458) (34.073) Receitas (despesas) financeiras, líquidas 31 (41.463) (41.619) Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais 29 (3.227) (37.545) (4.102) (37.768) Participação dos administradores 22 (3.818) - (3.818) - Resultado da equivalência patrimonial (1.678) - - LUCRO OPERACIONAL ANTES DOS EFEITOS TRIBUTÁRIOS Imposto de renda e contribuição social corrente 30 (2.986) - (3.831) (437) Imposto de renda e contribuição social diferidos (19.821) 218 (19.657) LUCRO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS Operação descontinuada PREJUÍZO LÍQUIDO DE OPERAÇÃO DESCONTINUADA 35 (3.928) (3.641) (3.928) (3.641) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Lucro atribuível a: Acionistas controladores Acionistas não controladores LUCRO BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO ON - R$ 26 4,6909 3,1347 4,6909 3,1347 LUCRO BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO PN - R$ 26 5,1601 3,4482 5,1601 3,4482 A Companhia não possui outros resultados abrangentes, e, portanto não apresenta a respectiva demonstração dos outros resultados abrangentes. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

6 CELULOSE IRANI S.A. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONTROLADORA) PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de Reais) Reservas de lucros Ajustes de Lucros Participação Nota Capital Ações em Reservas Dividendos Retenção avaliação (prejuízos) acionistas explicativa social tesouraria de reavaliação Legal A realizar propostos de lucros patrimonial acumulados controladores SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE Apresentado (44) (29.387) Adoção CPCs - ativos biológicos Adoção CPCs - ativos biológicos (controladas) Adoção CPC s - baixa ágio controlada Habitasul Florestal (36.394) (36.394) Transferência lucros não realizados para reserva (97.866) - Adoção CPCs - custo atribuído Adoção CPCs - custo atribuído (controladas) Adoção CPCs - IR/CS de reserva de reavaliação - - (3.970) (3.970) Adoção CPC s - baixa diferido (1.024) (1.024) SALDO EM 01 DE JANEIRO DE Ajustado (44) (30.411) Lucros líquido do exercício Realização da reserva de reavaliação - - (1.614) Reserva de lucros realizada - ativos biológicos (10.284) Reserva de lucros realizada - ativos biológicos (controladas) (2.417) Realização - custo atribuído (7.372) Ações em tesouraria 25.b) - (36) (36) Destinações propostas Reserva legal 25.c) (814) - Dividendos propostos 25.c) (3.868) (3.868) Reserva de retenção de lucros 25.d) (8.545) - SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE Ajustado (80) Lucros líquido do exercício Realização da reserva de reavaliação - - (365) Reserva de lucros realizada - ativos biológicos (3.204) Reserva de lucros realizada - ativos biológicos (controladas) (2.191) Realização - custo atribuído (659) Realização - custo atribuído (controladas) (189) Ações em tesouraria 25.b) - (229) (229) Destinações propostas Reserva legal 25.c) (2.049) - Dividendos propostos 25.c) (9.728) (9.728) Reserva de retenção de lucros 25.d) (29.191) - SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE (309) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

7 CELULOSE IRANI S.A. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONSOLIDADO) PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de Reais) Reservas de lucros Participação Ajustes de Lucros Participação acionistas Nota Capital Ações em Reservas Dividendos Retenção avaliação (prejuízos) acionistas não explicativa social tesouraria de reavaliação Legal A realizar propostos de lucros patrimonial acumulados controladores controladores Total SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE Apresentado (44) (29.387) Adoção CPCs - ativos biológicos Adoção CPCs - ativos biológicos (controladas) Adoção CPC s - baixa ágio controlada Habitasul Florestal (36.394) (36.394) - (36.394) Transferência lucros não realizados para reserva (97.866) Adoção CPCs - custo atribuído Adoção CPCs - custo atribuído (controladas) Adoção CPCs - IR/CS de reserva de reavaliação - - (3.970) (3.970) - (3.970) Adoção CPC s - baixa diferido (1.024) (1.024) - (1.024) SALDO EM 01 DE JANEIRO DE Ajustado (44) (30.411) Lucros líquido do exercício Realização da reserva de reavaliação - - (1.614) Reserva de lucros realizada - ativos biológicos (10.284) Reserva de lucros realizada - ativos biológicos (controladas) (2.417) Realização - custo atribuído (7.372) Ações em tesouraria 25.b) - (36) (36) - (36) Destinações propostas Reserva legal 25.c) (814) Dividendos propostos 25.c) (3.868) (3.868) - (3.868) Reserva de retenção de lucros 25.d) (8.545) SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE Ajustado (80) Lucros líquido do exercício Realização da reserva de reavaliação - - (365) Reserva de lucros realizada - ativos biológicos (3.204) Reserva de lucros realizada - ativos biológicos (controladas) (2.191) Realização - custo atribuído (659) Realização - custo atribuído (controladas) (189) Ações em tesouraria 25.b) - (229) (229) - (229) Destinações propostas Reserva legal 25.c) (2.049) Dividendos propostos 25.c) (9.728) (9.728) - (9.728) Reserva de retenção de lucros 25.d) (29.191) SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE (309) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

8 CELULOSE IRANI S.A DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de Reais) Controladora Consolidado FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do exercício Reconciliação do lucro líquido com o caixa líquido obtido das (aplicado nas) atividades operacionais: Variação valor justo ativos biológicos (21.337) (4.053) (50.738) (3.696) Depreciação, amortização e exaustão Imposto de renda e contribuição social diferidos (3.370) (2.125) Resultado na alienação de ativo permanente 658 (11.309) 548 (11.307) Equivalência patrimonial (39.968) Provisão para riscos cíveis, trabalhistas e tributários Provisão para devedores duvidosos Outras provisões Participação de acionistas não controladores Benefícios REFIS - (18.367) - (18.367) Variações monetárias e encargos (25.194) (25.176) (Aumento) diminuição de ativos: Contas a receber (18.306) (11.368) (18.073) (12.781) Estoques (5.466) (6.348) Impostos a recuperar Outras contas a receber (1.099) (10.983) (951) (12.139) Dividendos recebidos Aumento (diminuição) de passivos: Fornecedores (4.231) (4.130) Obrigações sociais e previdenciárias Adiantamentos de clientes 216 (741) 394 (79) Obrigações tributárias (5.120) (4.912) Pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos (28.569) (32.834) (28.569) (32.834) Pagamento juros sobre debêntures (7.527) - (8.822) - Outras contas a pagar (3.283) - (364) (1.071) Caixa líquido obtido das atividades operacionais FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aquisição de imobilizado (19.926) (19.857) (20.882) (20.297) Aumento de capital em controlada (1.467) (903) - - Recebimentos com alienação de ativos Mútuos com pessoas ligadas (5.108) (306) (7.823) Ações em tesouraria (228) (36) (228) (36) Caixa líquido aplicado nas (obtido das) atividades de investimento (17.871) (18.926) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Pagamento de dividendos (3.847) (32) (3.847) (32) Debêntures emitidas Cédula de crédito imobiliário - CRI Empréstimos captados Empréstimos pagos ( ) ( ) ( ) ( ) Caixa líquido obtido das (aplicado nas) atividades de financiamento (5.285) (5.585) AUMENTO LÍQUIDO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO Informações complementares: - Pagamento de imposto de renda e contribuição social As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

9 CELULOSE IRANI S.A. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCICÍOS FINDOS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de Reais) Controladora Consolidado RECEITAS ) Vendas de mercadorias, produtos e serviços ) Outras receitas ) Receitas relativas à construção de ativos próprios ) Provisão para devedores duvidosos - constituição (630) (637) (623) (692) 2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ) Custo das mercadorias e serviços vendidos ) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO VARIAÇÃO VALOR JUSTO ATIVO BIOLÓGICO (21.336) (4.053) (50.738) (3.697) 6. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4-5) VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ) Resultado de equivalência patrimonial ) Receitas financeiras VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (6+7) DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO ) Pessoal Remuneração direta Benefícios F.G.T.S ) Impostos, taxas e contribuições Federais Estaduais Municipais ) Remuneração de capital de terceiros Juros Aluguéis ) Remuneração de capitais próprios Dividendos Lucros (prejuízos) do exercício retidos Participação dos não controladores nos lucros retidos - - (1) (1) Participação dos administradores As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

10 CELULOSE IRANI S.A. NOTAS EXPLICATIVAS (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificamente indicado). 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Celulose Irani S.A. ( Companhia ) está listada na bolsa de valores de São Paulo e tem sede na cidade de Porto Alegre, RS. A Companhia e suas controladas têm como atividades preponderantes aquelas relacionadas à indústria de papel, embalagem de papelão ondulado, industrialização de produtos resinosos e seus derivados, bem como o comércio de móveis com predominância de madeira. Atua no segmento de florestamento e reflorestamento e utiliza como base de toda sua produção a cadeia produtiva das florestas plantadas. As controladas diretas estão relacionadas na nota explicativa n 4. Em 2010, a Administração da Companhia decidiu descontinuar as operações de móveis, conforme descrito na nota explicativa n 35. Também em 2010 observou-se uma melhora nas atividades operacionais em função da captura dos benefícios do projeto de investimento (Projeto Superação) implementado em 2007/2008 e pelas melhores condições de mercado. Neste mesmo ano foi reestruturada a dívida da Companhia com uma emissão de debêntures em 12 de abril de 2010 no montante de R$ e prazo de 5 anos, e uma emissão de CRI certificados de recebíveis imobiliários em 03 de agosto de 2010 no montante de R$ e prazo de 3 anos. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 21 de março de As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS International Financial Reporting Standards), emitidas pelo IASB International Accounting Standards Board, sendo estas as primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo com o IFRS pela Companhia, e práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nos pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis, plenamente convergentes ao IFRS, e normas estabelecidas pela CVM Comissão de Valores Mobiliários. As demonstrações financeiras individuais da Controladora foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais divergem das práticas do IFRS apresentadas nas demonstrações financeiras consolidadas quanto a avaliação de

11 investimentos em controladas pelo método da equivalência patrimonial, onde seriam registrados a custo ou valor justo, em conformidade com o IFRS. Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas controladores, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRSs e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e resultado da controladora, constantes nas demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas em um único conjunto. As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. Essas demonstrações financeiras consolidadas são as primeiras elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro ( IFRSs ). Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Companhia adotou as mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 43. Os efeitos da adoção dos IFRSs e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC estão apresentados na nota explicativa nº PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Moeda funcional e conversão de moedas estrangeiras As demonstrações financeiras são apresentadas em reais (R$), sendo esta a moeda funcional e de apresentação da Companhia e de suas controladas. As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ganhos e perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos em moeda estrangeira para a moeda funcional são reconhecidos na demonstração do resultado. b) Caixa e equivalentes de caixa Compreendem os saldos de caixa, bancos e as aplicações financeiras de liquidez imediata, com baixo risco de variação de valor, e com vencimento inferior há 90 dias da data da aplicação e com a finalidade de atender compromissos de curto prazo. c) Contas a receber e provisão para créditos de liquidação duvidosa As contas a receber de clientes são registradas pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, acrescidos de variação cambial quando aplicável. A

12 provisão para créditos de liquidação duvidosa é calculada com base nas perdas estimadas segundo avaliação individualizada das contas a receber e considerando as perdas históricas, cujo montante é considerado suficiente pela Administração da Companhia para cobrir eventuais perdas na realização dos créditos. d) Estoques São demonstrados ao menor valor entre o custo médio de produção ou de aquisição, e o valor líquido realizável. O valor líquido realizável corresponde ao preço de venda estimado dos estoques, deduzido de todos os custos estimados para conclusão e custos necessários para realizar a venda. e) Ativos não circulantes mantidos para venda Os ativos não circulantes são classificados como mantidos para venda caso o seu valor contábil seja recuperado principalmente por meio de uma transação de venda e não através do uso contínuo. Essa condição é atendida somente quando a venda é altamente provável e o ativo não circulante estiver disponível para venda imediata em sua condição atual. A Administração deve estar comprometida com a venda, a qual se espera que, no reconhecimento, possa ser considerada como uma venda concluída dentro de um ano a partir da data de classificação. Os ativos não circulantes classificados como destinados à venda são mensurados pelo menor valor entre o contábil anteriormente registrado e o valor justo menos o custo de venda. f) Investimentos Os investimentos em empresas controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras individuais da controladora. Conforme o método de equivalência patrimonial, os investimentos em controladas são ajustados para fins de reconhecimento da participação do Grupo no lucro ou prejuízo e outros resultados abrangentes da controlada. g) Imobilizado Os ativos imobilizados são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de depreciação acumuladas e perda por redução ao valor recuperável, quando aplicável. São registrados como parte dos custos das imobilizações em andamento, no caso de ativos qualificáveis, os custos de empréstimos capitalizados. Tais imobilizações são classificadas nas categorias adequadas do imobilizado quando concluídas e prontas para o uso pretendido. A depreciação desses ativos inicia-se quando eles estão prontos para o uso na mesma base dos outros ativos imobilizados. A Companhia utiliza o método de depreciação linear definida com base na avaliação da vida útil estimada de cada ativo, estimada com base na expectativa de geração de

13 benefícios econômicos futuros, exceto para terras, as quais não são depreciadas. A avaliação da vida útil estimada dos ativos é revisada anualmente e ajustada se necessário, podendo variar com base na atualização tecnológica de cada unidade. h) Ativo biológico Os ativos biológicos da Companhia são representados principalmente por florestas de pínus que são utilizados para produção de papéis para embalagem, caixas e chapas de papelão ondulado e ainda para comercialização para terceiros e extração de goma resina. As florestas de pínus estão localizadas próximas a fábrica de Celulose e Papel em Santa Catarina, e também no Rio Grande do Sul, onde são utilizadas para produção de goma resina e para comercialização de toras. Os ativos biológicos são avaliados a valor justo menos as despesas de venda em cada trimestre, sendo a variação de cada período reconhecida no resultado como variação de valor justo dos ativos biológicos. i) Avaliação do valor recuperável de ativos ( Impairment ) A Companhia adota como procedimento revisar o saldo de imobilizado para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável, sempre que eventos ou mudanças de circunstâncias indiquem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos possa não ser recuperado com base em fluxo de caixa futuro. Essas revisões não indicam a necessidade de reconhecer perdas por redução ao valor recuperável. j) Imposto de renda e contribuição social (corrente e diferido) São provisionados com base no lucro tributável determinado de acordo com a legislação tributária em vigor, que é diferente do lucro apresentado na demonstração do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. A provisão para imposto de renda e contribuição social é calculada individualmente por cada empresa com base nas alíquotas vigentes no fim do exercício. A Companhia adota a taxa vigente de 34% para apuração de seus impostos. Sobre as diferenças temporárias para fins fiscais, prejuízos fiscais, reserva de reavaliação e dos ajustes de custo atribuído e de variação do valor justo de ativos biológicos são registrados imposto de renda e contribuição social diferidos. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a Companhia apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas.

14 k) Empréstimos e financiamentos, debêntures e cédula de crédito imobiliário - CRI São registrados pelos valores originais de captação, deduzidos dos respectivos custos de transação quando existentes, atualizados monetariamente pelos indexadores pactuados contratualmente com os credores, acrescidos de juros calculados pela taxa de juros efetiva e atualizados pela variação cambial quando aplicável, até as datas dos balanços, conforme descrito em notas explicativas. l) Instrumentos financeiros derivativos mensurados a valor justo Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor justo na data do balanço em contrapartida de receitas ou despesas financeiras no resultado do período. m) Arrendamento mercantil Os arrendamentos mercantis de imobilizado nos quais a Companhia fica substancialmente com todos os riscos e benefícios de propriedade são classificados como arrendamento financeiro. Todos os outros arrendamentos são classificados como operacional e registrados no resultado do exercício. Os arrendamentos financeiros são registrados como se fossem uma compra financiada, reconhecendo, no seu início, um ativo imobilizado e um passivo de financiamento (arrendamento). O imobilizado adquirido nos arrendamentos financeiros é depreciado pelas taxas definidas na nota explicativa nº 15. Os arrendamentos mercantis nos quais uma parte significativa dos riscos e benefícios de propriedade fica com o arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos feitos para os arrendamentos operacionais (líquidos de todo incentivo recebido do arrendador) são apropriados ao resultado pelo método linear ao longo do período do arrendamento. n) Provisões Uma provisão é reconhecida no balanço quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como consequência de um evento passado e é provável que recursos sejam exigidos para liquidar essa obrigação. São constituídas em montante, considerado pela Administração, suficiente para cobrir perdas prováveis, sendo atualizada até a data do balanço, observada a natureza de cada risco e apoiada na opinião dos advogados da Companhia. o) Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas Na elaboração das demonstrações financeiras foram utilizados julgamentos, estimativas e premissas contábeis para a contabilização de certos ativos e passivos e outras transações, e no registro das receitas e despesas dos períodos.

15 A definição dos julgamentos, estimativas e premissas contábeis adotadas pela Administração foi elaborada com a utilização das melhores informações disponíveis na data das demonstrações financeiras, envolvendo experiência de eventos passados, previsão de eventos futuros, além do auxílio de especialistas, quando aplicável. As demonstrações financeiras incluem, portanto, várias estimativas, tais como, mas não se limitando a, seleção de vida útil dos bens do imobilizado, a realização dos créditos tributários diferidos, provisões para créditos de liquidação duvidosa, avaliação do valor justo dos ativos biológicos, provisões fiscais, previdenciárias, cíveis e trabalhistas, avaliação do valor justo de certos instrumentos financeiros, além de redução do valor recuperável de ativos. Os resultados reais dos saldos constituídos com a utilização de julgamentos, estimativas e premissas contábeis, quando de sua efetiva realização, podem ser divergentes dos reconhecidos nas demonstrações financeiras. p) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência de exercícios e inclui rendimentos, encargos e variações cambiais às taxas oficiais, incidentes sobre ativos e passivos circulantes e de longo prazo, bem como, quando aplicável, inclui os efeitos de ajustes de ativos para o valor de realização. q) Reconhecimento das receitas A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações concedidos ao comprador e outras deduções similares. A receita de vendas de produtos é reconhecida quando todas as seguintes condições forem satisfeitas: a Companhia transferiu ao comprador os riscos e benefícios significativos relacionados à propriedade dos produtos; a Companhia não mantém envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em grau normalmente associado à propriedade nem controle efetivo sobre tais produtos; o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; é provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a Companhia; e os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade.

16 r) Lucro por ação básico e diluído Calculado com base na média ponderada das ações em circulação durante o exercício. s) Demonstração do valor adicionado ( DVA ) A legislação societária brasileira requer a apresentação da demonstração do valor adicionado como parte do conjunto das demonstrações financeiras apresentadas pela Companhia. Esta demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante os períodos apresentados. A DVA foi preparada seguindo as disposições contidas no CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado e com base em informações obtidas dos registros contábeis da Companhia, que servem como base de preparação das demonstrações financeiras. t) Normas, alterações e interpretações que ainda não estão em vigor e não foram adotadas antecipadamente pela Companhia: As normas e alterações das normas existentes a seguir foram publicadas e são obrigatórias para os períodos contábeis iniciados em 1 de janeiro de 2011, ou após essa data, ou para períodos subsequentes. Todavia, não houve adoção antecipada dessas normas e alterações de normas por parte da Companhia. IFRS 9, "Instrumentos Financeiros", emitido em novembro de Esta norma é o primeiro passo no processo para substituir o IAS 39 "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração". O IFRS 9 introduz novas exigências para classificar e mensurar os ativos financeiros e provavelmente afetará a contabilização da Companhia para seus ativos financeiros. A norma não é aplicável até 1 de janeiro de 2013, mas está disponível para adoção prévia. A Companhia está em processo de avaliação dos possíveis impactos da adoção desse pronunciamento nas demonstrações financeiras. IAS 24 Revisado (revisado), "Divulgações de Partes Relacionadas", emitido em novembro de Substitui o IAS 24, "Divulgações de Partes Relacionadas", emitido em O IAS 24 (revisado) é obrigatório para períodos iniciando em ou após 1 de janeiro de Aplicação prévia, no todo ou em parte, é permitida. A norma revisada esclarece e simplifica a definição de parte relacionada e retira a exigência de entidades relacionadas com o governo divulgarem detalhes de todas as transações com o governo e outras entidades relacionadas do governo. A Companhia aplicará a norma revisada a partir de 1º de janeiro de Quando a norma revisada é aplicada, a Companhia e a controladora precisarão

17 divulgar quaisquer transações entre suas controladas e coligadas. A Companhia está atualmente operando sistemas apropriados para captar as informações necessárias. Portanto, não é possível, neste estágio, divulgar o impacto, se houver, da norma revisada sobre as divulgações de partes relacionadas. "Classificação das Emissões de Direitos" (alteração ao IAS 32), emitida em outubro de A alteração aplica-se a períodos anuais iniciando em ou após 1 de fevereiro de Aplicação prévia é permitida. A alteração aborda a contabilização de direitos de ações denominados em outra moeda que não a funcional do emissor. Contanto que determinadas condições sejam atendidas, esses direitos de ações agora são classificados como patrimônio, independente da moeda em que o preço de exercício é denominado. Anteriormente, as ações tinham de ser contabilizadas como passivos derivativos. A alteração aplica-se retroativamente, de acordo com o IAS 8 "Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativas Contábeis e Erros". A Companhia não possui operações que estejam sujeitas a essas modificações. IFRIC 14, Pagamentos antecipados de requerimento mínimos de provimento de fundos. O IFRIC emitiu alterações na interpretação 14, a qual são aplicáveis em limitadas circunstâncias quando uma entidade é sujeita a requerimentos mínimos de provimento de fundos e efetua um pagamento antecipado de contribuições para cobrir estes requerimentos. Estas alterações são efetivas para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2011. A Companhia entende que as alterações desta interpretação não impactarão suas demonstrações financeiras consolidadas. IFRS 7, Divulgações Transferências de Ativos Financeiros. O IASB emitiu uma revisão da norma IFRS 7. Esta alteração tem o objetivo de adicionar divulgações que permitam ao usuário das demonstrações financeiras avaliar o risco de exposição relativo à transferência de ativos financeiros e os efeitos destes riscos sobre a posição financeira da entidade. A alteração da norma IFRS 7 é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/07/2011. A Companhia está avaliando o impacto da adoção desta alteração em suas Demonstrações Financeiras Consolidadas. Melhoria anual das IFRS de maio de Em maio de 2010, o IASB emitiu uma revisão das normas IFRS 1, IFRS3, IFRS7, IAS 1, IAS 27, IAS 34 e IFRIC 13. As alterações das normas IFRS 3, IFRS 7 e IAS 27 são efetivas para períodos anuais iniciados em/ou após 01/07/2010. As demais alterações de normas são efetivas para períodos anuais iniciados em/ou após 01/01/2011. A Companhia está avaliando os efeitos oriundos da aplicação destas normas e interpretação em suas demonstrações financeiras consolidadas.

18 4. CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras consolidadas abrangem a Celulose Irani S.A. e suas controladas conforme segue: Participação no capital social - (%) Empresas controladas - participação direta Habitasul Florestal S.A. 100,00 100,00 Irani Trading S.A. 99,98 99,98 Meu Móvel de Madeira LTDA. 99,93 99,77 HGE - Geração de Energia Sustentável 99,98 99,98 As práticas contábeis adotadas pelas empresas controladas são consistentes com as práticas adotadas pela controladora. Nas demonstrações financeiras consolidadas foram eliminados os investimentos nas empresas controladas, os resultados das equivalências patrimoniais, bem como os saldos das operações realizadas e lucros não realizados entre as empresas. As informações contábeis das controladas utilizadas para consolidação têm a mesma data base da controladora. As operações de cada uma das controladas estão relacionadas na nota explicativa n ADOÇÃO INICIAL DOS NOVOS PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS Na adoção inicial dos novos pronunciamentos contábeis, convergentes ao IFRS, a Companhia seguiu as premissas definidas no CPC 37 Adoção Inicial das IFRSs e CPC 43 Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40. A Companhia adotou as seguintes exceções obrigatórias e isenções opcionais na adoção dos novos pronunciamentos: Com base no CPC 37 (equivalente ao IFRS 1), é permitida na adoção inicial dos novos pronunciamentos, conforme permitido pelo CPC 37 (equivalente ao IFRS 1 na data de transição): (i) Mensuração do ativo imobilizado e intangível ao valor justo: a Companhia optou por remensurar seu ativo imobilizado a valor justo (deemed cost) na data de transição para a classe de terras, edificações e máquinas, e optou por manter as demais classes de ativos que compõe os saldos registrados com base em seu custo histórico de aquisição; (ii) Combinações de negócios: a Companhia optou por não remensurar combinações de negócios ocorridas antes da data de transição para os novos pronunciamentos; (iii) Planos de benefícios a empregados: a Companhia não possui planos de benefícios a empregados;

19 (iv) Adoção inicial em controladas e empreendimentos em conjunto: a Companhia não possui empreendimentos em conjunto e adotou para suas controladas os novos pronunciamentos na mesma data de sua transição; (v) Contabilização de pagamentos baseados em ações: a Companhia não possui operações de pagamentos baseados em ações na data de transição; (vi) Contratos de concessão e contratos de seguros: a Companhia não possui contratos de concessão de serviços públicos, nem contratos de seguros que se enquadrem no escopo da isenção, na data de transição; (vii) Ajuste de estimativas: com exceção da revisão da vida útil dos ativos imobilizados (nota explicativa 15) a Companhia não efetuou nenhum ajuste nas estimativas utilizadas anteriormente na data de transição. O quadro abaixo detalha os principais efeitos da adoção dos novos pronunciamentos contábeis, em relação às práticas contábeis adotadas anteriormente no balanço patrimonial e patrimônio líquido da Companhia, individual e consolidado, em 01 de janeiro de 2009 (data de transição) e 31 de dezembro de 2009, além da demonstração do resultado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2009: CELULOSE IRANI S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS DE ABERTURA (Em milhares de Reais) ATIVO CIRCULANTE Referência 1/1/2009 Ajustes Ajustado 1/1/2009 Ajustes Ajustado Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes g) Estoques Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos a) (2.884) (2.884) Dividendos a receber Bancos conta vinculada Outras contas a receber NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Impostos a recuperar Imposto de renda e Controladora Consolidado contribuição social diferidos a) Depósitos judiciais b) Outras contas a receber Créditos com pessoas ligadas Investimentos c), d), e) Imobilizado c), d), e) Ativos biológicos c) Intangível e) (33.543) (33.543) - Diferido f) (1.552) (1.552) TOTAL DO ATIVO

20 CELULOSE IRANI S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS DE ABERTURA (Em milhares de Reais) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE Referência 1/1/2009 Ajustes Ajustado 1/1/2009 Ajustes Ajustado Empréstimos e financiamentos g) Fornecedores Obrigações sociais e previdenciárias Obrigações tributárias Provisão para riscos cíveis, trabalhistas e tributários Parcelamentos tributários Adiantamento de clientes Partes relacionadas Dividendos a pagar Outras contas a pagar NÃO CIRCULANTE Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Provisão para riscos cíveis, trabalhistas e tributários b) Parcelamentos tributários Imposto de renda e Controladora Consolidado contribuição social diferidos a) d) PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Ações em tesouraria (44) - (44) (44) - (44) Reserva de reavaliação a) (3.970) (3.970) Reserva de lucros a realizar c) Ajustes de avaliação patrimonial d) Prejuizos acumulados (29.387) (1.024) (30.411) (29.387) (1.024) (30.411) PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATRIBUÍDO A PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS CONTROLADORES PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATRIBUÍDO A PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

21 CELULOSE IRANI S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS (Em milhares de Reais) ATIVO CIRCULANTE Referência 31/12/2009 Ajustes Ajustado 31/12/2009 Ajustes Ajustado Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperar Imposto de renda e Controladora Consolidado contribuição social diferidos a) 576 (576) (576) - Dividendos a receber Bancos conta vinculada Outras contas a receber (576) (576) NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos a) (1.879) (1.879) Depósitos judiciais b) Outras contas a receber Créditos com pessoas ligadas Investimentos c), d), e) Imobilizado c), d), e) Ativos biológicos c) Intangível e) (33.543) (33.543) Diferido f) (1.163) (1.163) TOTAL DO ATIVO

22 CELULOSE IRANI S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS (Em milhares de Reais) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE Referência 31/12/2009 Ajustes Ajustado 31/12/2009 Ajustes Ajustado Empréstimos e financiamentos Imposto de renda e Controladora Consolidado contribuição social diferidos e) (7.423) (7.423) - Fornecedores Obrigações sociais e previdenciárias Obrigações tributárias Provisão para riscos cíveis, trabalhistas e tributários Parcelamentos tributários Adiantamento de clientes Partes relacionadas Dividendos a pagar Outras contas a pagar (7.423) (7.423) NÃO CIRCULANTE Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Provisão para riscos cíveis, trabalhistas e tributários b) Parcelamentos tributários Obrigações tributárias Outras contas a pagar Imposto de renda e contribuição social diferidos a) d) PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Ações em tesouraria (80) - (80) (80) - (80) Reserva de reavaliação a) (3.970) (3.970) Reserva legal Reserva de lucros a realizar c) Ajustes de avaliação patrimonial d) Reserva de retenção de lucros (2.586) (2.586) PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATRIBUÍDO A PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS CONTROLADORES PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATRIBUÍDO A PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Não houveram impactos gerados nas demonstrações de fluxo de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2009, em relação aos efeitos da adoção dos novos pronunciamentos. Os novos pronunciamentos técnicos adotados pela Companhia que tiveram impacto nas demonstrações financeiras, em decorrência das mudanças de prática com as normas vigentes anteriormente até 31 de dezembro de 2008 são demonstrados nas notas a seguir:

23 a) CPC 32 (equivalente ao IAS 12) Tributos sobre o Lucro Os saldos de imposto de renda e contribuição social diferidos devem ser apresentados nos balanços sociais como ativos e passivos não circulantes, mesmo existindo a expectativa de utilização no curto prazo. Os ajustes de adoção do custo atribuído e valor justo de ativos biológicos devem ser ajustados pelos efeitos tributários e foi reconhecido imposto de renda e contribuição social diferidos. b) CPC 39 (equivalente ao IAS 32) Instrumentos Financeiros: Apresentação Anteriormente a legislação societária brasileira exigia a apresentação da provisão para riscos fiscais, previdenciários, trabalhistas e cíveis líquida dos depósitos judiciais relacionados às provisões constituídas. A norma estabelece que a compensação de um ativo financeiro e um passivo financeiro deve ser realizada na apresentação das demonstrações financeiras quando atendidos certos requisitos, porém, a provisão para riscos fiscais, previdenciários, trabalhistas e cíveis não se enquadra na classificação de passivo financeiro, devendo ser apresentado os valores brutos nas demonstrações financeiras dos depósitos judiciais e da provisão para riscos fiscais, previdenciárias, cíveis e trabalhistas. c) CPC 29 (equivalente ao IAS 41) Ativo biológico e produto agrícola Os ativos biológicos da Companhia, representados por suas florestas, anteriormente classificados dentro do ativo imobilizado, foram alocados para um grupo específico no ativo não circulante, denominado ativos biológicos, além de passarem a ser reconhecidos por seu valor justo, líquido dos custos para venda, ao invés de somente ao custo histórico conforme prática contábil anterior. O efeito da adoção inicial do reconhecimento dos ativos biológicos a valor justo foram registrados no patrimônio líquido da Companhia, como uma reserva de lucros a realizar, com transferência para lucros acumulados após sua efetiva realização financeira, a ser efetuada via exaustão. Adicionalmente, o valor justo corresponde a uma diferença temporária com o registro dos impostos diferidos cabíveis. A Companhia possui investimentos em controladas que possuem ativos biológicos registrados em suas demonstrações financeiras. A adoção dos novos pronunciamentos nas demonstrações financeiras das investidas ocorreu na mesma data da adoção dos novos pronunciamentos da controladora. d) ICPC10/CPC 27 (equivalente ao IAS16) Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43. Na adoção inicial dos novos pronunciamentos técnicos, a Companhia optou por efetuar uma atribuição de custo (deemed cost) a determinadas classes de ativos imobilizados. Dessa forma, foram atribuídos custos as terras, máquinas e

24 edificações, de forma que estes ativos refletissem seu valor justo na data de adoção dos novos pronunciamentos. As definições dos custos atribuídos das terras, máquinas e edificações da Companhia foram apuradas com base em avaliações efetuadas por empresa terceirizada especializada, sendo os laudos aprovados pelo Conselho de Administração da Companhia. e) ICPC09 Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial. O saldo de ágio na aquisição de controladas adquiridas antes da data de transição, foi alocado ao saldo de investimentos na referida controlada na demonstração financeira individual. Essas diferenças foram alocadas em suas respectivas rubricas nas demonstrações financeiras consolidadas. f) CPC 13 Adoção Inicial da Lei n /07. A Lei n /07 restringiu lançamento de gastos no ativo diferido, sendo que os gastos ativados que não possam ser reclassificados para outro grupo de ativos, devem ser baixados no balanço de abertura na data de transição, mediante o registro do valor contra lucros ou prejuízos acumulados. g) CPC 38 (equivalente ao IAS 39) Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração O saldo de duplicatas cambiais descontadas, anteriormente registrados no ativo circulante, reduzindo o saldo de contas a receber de clientes das duplicatas vinculadas ao desconto, foram reclassificados para o passivo, dentro do grupo de financiamentos, em decorrência de sua natureza. - Conciliação dos efeitos da adoção dos novos pronunciamentos. Demonstramos no quadro a seguir, a conciliação dos efeitos no Patrimônio Líquido e no Resultado, dos períodos de Balanço de abertura, 31 de dezembro de 2009 e de 2010.

25 Patrimônio Líquido Controladora e Consolidado Referência Patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis anteriores Valor justos dos ativos biológicos c) IR/CSLL sobre valor justo dos ativos biológicos a) (41.326) (35.819) Custo atribuido ao imobilizado d) IR/CSLL sobre custo atribuido ao imobilizado a) ( ) ( ) IR/CSLL diferido s/reserva de reavaliação a) (3.970) (3.970) Prejuízo acumulado no período f) (1.024) (2.586) Destinação dos ajustes para reserva legal Destinação dos ajustes para reserva de retenção de lucros Total dos ajustes com a adoção dos novos pronunciamentos Patrimônio líquido de acordo com os novos pronunciamentos Demonstrações dos Resultados Controladora e Consolidado Referência 2009 Lucro liquido de acordo com as práticas contábeis anteriores Variação do valor justo dos ativos biológicos c) Custo dos produtos vendidos - exaustão valor justo dos ativos biológicos c) (12.120) Custo dos produtos vendidos - reavaliação da vida útil do imobilizado d) - Outras receitas / despesas operacionais c), f) (21.685) IR/CSLL diferido sobre os ajustes a) Destinação da participação dos administradores sobre os efeitos - Total dos ajustes com a adoção dos novos pronunciamentos (21.639) Lucro liquido de acordo com os novos pronunciamentos A Companhia optou pela reapresentação dos ITRs de 2010, comparativamente com os de 2009 também de forma ajustada às normas de 2010, até a data da apresentação do primeiro ITR de 2011, conforme estabelecido pela Deliberação CVM 656 de 25 de janeiro de Atendendo o Art.2 desta mesma Deliberação, a Companhia apresenta os efeitos no resultado e no patrimônio líquido para cada um dos trimestres de 2010 e de Estas informações Trimestrais - ITR, foram sujeitas aos procedimentos de revisão especial aplicados pelos auditores independentes da Companhia de acordo com os requerimentos da CVM para Informações Trimestrais (NPA 06 do Instituto dos Auditores Independentes - IBRACON), incluindo os ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis, não tendo sido, portanto, sujeitas aos procedimentos de auditoria.

26 Efeitos no Resultado Demonstrações do Resultado Consolidado Referência 1T09 1T10 2T09 2T10 Lucro liquido de acordo com as práticas contábeis anteriores (609) (2.066) (4.117) Variação do valor justo dos ativos biológicos c) Custo dos produtos vendidos - exaustão valor justo dos ativos biológicos c) (2.667) (2.865) (3.337) (3.197) Custo dos produtos vendidos - reavaliação da vida util do imobilizado d) Outras receitas / despesas operacionais c), f) IR/CSLL diferido sobre os ajustes a) 412 (3.943) 115 (3.803) Destinação da participação dos administradores Total dos ajustes com a adoção dos novos pronunciamentos (1.983) (2.106) Lucro liquido de acordo com os novos pronunciamentos (2.592) Demonstrações do Resultado Consolidado Referência 3T09 3T10 4T09 4T10 Lucro liquido de acordo com as práticas contábeis anteriores Variação do valor justo dos ativos biológicos c) (2.106) Custo dos produtos vendidos - exaustão valor justo dos ativos biológicos c) (3.018) (3.404) (3.098) (3.987) Custo dos produtos vendidos - reavaliação da vida util do imobilizado d) Outras receitas / despesas operacionais c), f) (21.976) (190) IR/CSLL diferido sobre os ajustes a) (4.235) (2) Destinação da participação dos administradores - (3.396) Total dos ajustes com a adoção dos novos pronunciamentos (15.892) (1.658) (4.393) Lucro liquido de acordo com os novos pronunciamentos (2.331)

27 Efeitos no Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido Referência 1T10 2T10 3T10 4T10 Patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis anteriores Valor justos dos ativos biológicos c) IR/CSLL sobre ativos biológicos a) (35.406) (34.924) (34.461) (33.979) Custo atribuido ao imobilizado d) IR/CSLL sobre custo atribuido a) ( ) ( ) ( ) ( ) IR/CSLL diferido s/reserva de reavaliação a) (3.970) (3.970) (3.970) (3.970) Lucro acumulado no período Reserva Legal Reserva de retenção de lucros Total dos ajustes com a adoção dos novos pronunciamentos Patrimonio liquido de acordo com os novos pronunciamentos Patrimônio Líquido Referência 1T09 2T09 3T09 4T09 Patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis anteriores Valor justos dos ativos biológicos c) IR/CSLL sobre ativos biológicos a) (40.749) (40.240) (36.302) (35.819) Custo atribuido ao imobilizado d) IR/CSLL sobre custo atribuido a) ( ) ( ) ( ) ( ) IR/CSLL diferido s/reserva de reavaliação a) (3.970) (3.970) (3.970) (3.970) Prejuízo acumulado no período f) (1.570) (2.084) (2.413) (2.586) Total dos ajustes com a adoção dos novos pronunciamentos Patrimonio liquido de acordo com os novos pronuniamentos CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Os saldos de Caixa e Equivalentes de Caixa são representados conforme segue: Controladora Consolidado Fundo fixo Bancos Aplicações financeiras As aplicações financeiras são remuneradas com renda fixa CDB, a taxa média de 100,5% do CDI.

28 7. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES Controladora Consolidado Contas a receber de: Clientes - mercado interno Clientes - mercado externo Controladas Provisão para créditos de liquidação duvidosa (5.696) (5.326) (5.181) (6.406) (6.042) (5.855) A composição das contas a receber por idade de vencimento é como segue: Controladora Consolidado À vencer Vencidos até 30 dias Vencidos de 31 a 60 dias Vencidos de 61 a 90 dias Vencidos de 91 a 180 dias Vencidos há mais de 180 dias O prazo médio de crédito na venda de produtos é de 50 dias. A Companhia constitui provisão para crédito de liquidação duvidosa para as contas a receber vencidas a mais de 180 dias com base em análise da situação financeira de cada devedor e ainda baseada em experiências passadas de inadimplência. Também são constituídas provisões para crédito de liquidação duvidosa para contas a receber vencidas a menos de 180 dias, nos casos em que os valores são considerados irrecuperáveis, considerando-se a situação financeira de cada devedor. Controladora Consolidado Saldo no início do exercício (5.326) (5.181) (6.042) (5.855) Provisões para perdas reconhecidas (571) (468) (571) (510) Valores recuperados no exercício Saldo no final do exercício (5.696) (5.326) (6.406) (6.042) Parte dos recebíveis no valor aproximado de R$ , estão cedidos como garantia de algumas operações financeiras, dentre elas Cessão fiduciária de 25% do valor do saldo devedor principal das debêntures (nota explicativa 18), e também Cessão fiduciária de 3 parcelas de aluguel da operação CRI (nota explicativa 23).

29 8. ESTOQUES Controladora Consolidado Produtos acabados Materiais de produção Materiais de consumo Outros estoques IMPOSTOS A RECUPERAR Estão apresentados conforme a seguir: Controladora Consolidado ICMS sobre aquisição de imobilizado ICMS IPI Imposto de renda Contribuição social Outros Parcela do circulante Parcela do não circulante Os créditos de ICMS sobre aquisição de imobilizado são gerados em relação às compras de bens para o ativo da Companhia e são utilizados em 48 parcelas mensais e consecutivas conforme previsto em legislação que trata do assunto. Os créditos de IPI são gerados em relação às aquisições de insumos utilizados no processo produtivo e são utilizados para compensar débitos gerados pelas operações de venda de cada unidade produtiva.

30 10. BANCOS CONTA VINCULADA Controladora e Consolidado Banco do Brasil - Nova York - a) Banco Credit Suisse - Brasil - b) Alienação de Terras - c) Parcela do circulante Parcela do não circulante a) Banco do Brasil Nova York - representado por valores retidos para garantir as amortizações das parcelas trimestrais do empréstimo de pré-pagamento de exportação captado junto ao banco Credit Suisse, referente à parcela com vencimento em fevereiro de b) Banco Credit Suisse Brasil representado por valores retidos em aplicações financeiras equivalente a 17,2% do valor em reais, para garantir Swap de Fluxo de Caixa. Este valor está classificado no curto e no longo prazo em relação às parcelas de resgate previstas no contrato que ocorrerão em 8 parcelas semestrais a partir de setembro de Enquanto retido o valor é remunerado como aplicação financeira de renda fixa privada CDB, equivalente a 108% do CDI. c) Alienação de Terras representa o valor retido em conta vinculada até a certificação do georreferenciamento pelo INCRA de área de terras vendida no ano de O valor foi liberado em 12 de fevereiro de OUTRAS CONTAS A RECEBER

31 Controladora Consolidado Créditos de carbono Adiantamento a fornecedor Brasil Telecom S.A Créditos de funcionários Renegociação de clientes Despesas antecipadas Outros créditos Parcela do circulante Parcela do não circulante Créditos de carbono a Companhia possui projetos geradores de créditos de carbono originados pela diminuição de gases de efeito estufa como dióxido de carbono e metano, proporcionados pela instalação da Usina de Co-geração e pela Estação de Tratamento de Efluentes na unidade Papel em Vargem Bonita, SC. Esses créditos são comercializados através de contratos firmados, no âmbito do protocolo de Kyoto, com empresas localizadas em países considerados desenvolvidos obrigados a redução de emissões. Os créditos são reconhecidos conforme regime de competência como redução dos custos do processo produtivo e são mensurados de acordo com a metodologia aprovada no protocolo de Kyoto para cada projeto. Renegociação de clientes - se refere a créditos de clientes em atraso para os quais a Companhia realizou contratos de confissão de divida acordando seu recebimento. O vencimento final das parcelas mensais será em novembro de 2014 e a taxa média de atualização é de 2% a.m., reconhecidas no resultado por ocasião de seu recebimento. Alguns contratos constam cláusula de garantias de máquinas, equipamentos e imóveis garantindo o valor da divida renegociada. Despesas antecipadas se refere principalmente a prêmios de seguros pagos por contratação de apólices de seguros para todas as unidades da Companhia, e são reconhecidos no resultado do exercício mensalmente pelo prazo de vigência de cada uma das apólices. 12. ATIVOS CLASSIFICADOS COMO MANTIDOS PARA VENDA Por decisão do Conselho de Administração da Companhia, em outubro de 2010 foram encerradas as atividades de fabricação de móveis em Rio Negrinho, SC. Os ativos daquela unidade foram avaliados pela Administração e foram classificados como mantidos para venda pelo valor residual contábil na data do balanço, visto que as avaliações feitas apontaram valor de mercado líquido de comissões e custos para comercialização foram acima deste valor residual contábil. Os estoques estão classificados pelo seu valor contábil de aquisição, e a Administração avalia como recuperáveis pela sua venda no mercado. Esta operação não apresentava passivos em 31 de dezembro de 2010.

32 Ativos de operação descontinuada 2010 Estoques 530 Imobilizado Ativos de operação descontinuada IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS - ATIVO Controladora Consolidado Imposto de renda diferido ativo Sobre provisões temporárias Sobre prejuízo fiscal Contribuição social diferida ativa Sobre provisões temporárias Sobre base de cálculo negativa A Administração reconheceu imposto de renda e contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social. Com base em projeções orçamentárias aprovada pelo Conselho de Administração, a Administração estima que esses créditos sejam realizados conforme demonstrado abaixo: Período Valor R$

33 14. INVESTIMENTOS Habitasul Irani Meu Móvel HGE Total Florestal Trading de Madeira Geração de Energia Em 31 de dezembro de Apresentado Custo atribuído de imobilizado Valor justo do ativo biológico Em 01 de Janeiro de Ajustado Aquisição de investimento Aumento de capital Resultado da equivalência patrimonial (787) (412) - (480) (1.679) Dividendos propostos (5.969) (5.969) Custo atribuído de imobilizado Em 31 de dezembro de Aumento de capital Resultado da equivalência patrimonial Dividendos propostos (8.018) (2.772) - - (10.790) Em 31 de dezembro de Capital social integralizado Patrimônio líquido Resultado do exercício Participação no capital em % 100,00 99,98 99,93 99,98 A controlada Habitasul Florestal S.A. realiza operações de plantio, corte e manejo de florestas de pínus e extração de resinas. A controlada Irani Trading S.A. realiza operações de intermediação de exportações e importações de bens, exportação de bens adquiridos para tal fim e na administração e locação de imóveis. A controlada Meu Móvel de Madeira Comércio de Móveis e Decorações LTDA. realiza operações de venda a varejo de móveis e decorações e serviços de montagem de móveis. A controlada HGE Geração de Energia Sustentável foi adquirida em 2009 e tem por objeto a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica de origem eólica para fins de comércio em caráter permanente, como produtor independente de energia, que será gerada através de Parques Eólicos.

34 15. IMOBILIZADO a) Composição do imobilizado Depreciação Valor Valor Valor Controladora Custo acumulada Líquido Líquido Líquido Terrenos Prédios e construções (6.425) Equipamentos e instalações ( ) Veículos e tratores (1.389) Outras imobilizações* (7.253) Imobilizações em andamento Adiantamento fornec. de imobilizado Bens contratados em leasing financeiro (9.160) Imobilizações em imóveis de terceiros (1.392) ( ) Depreciação Valor Valor Valor Consolidado Custo acumulada Líquido Líquido Líquido Terrenos Prédios e construções (27.626) Equipamentos e instalações ( ) Veículos e tratores (1.398) Outras imobilizações* (7.420) Imobilizações em andamento Adiantamento fornec. de imobilizado Bens contratados em leasing financeiro (9.160) Imobilizações em imóveis de terceiros (1.392) ( ) (*) Saldo referente a imobilizações como móveis e utensílios, softwares e equipamentos de informática. Síntese da movimentação do imobilizado em 2010 e 2009: Controladora Consolidado Saldo inicial Adições Baixas (12.085) (18.372) - (12.587) (18.779) - Transferência para capitalização em controlada - (91.406) Custo atribuido Depreciação (32.418) (35.860) - (33.381) (36.242) - Saldo final

35 b) Método de depreciação A Companhia efetuou a revisão da taxa de depreciação de seu ativo imobilizado ao final do exercício de 2009 e alterou a estimativa de vida útil individual dos ativos incluídos nos grupos de prédios e construções, máquinas e equipamentos. A avaliação da vida útil dos ativos foi concebida com auxílio de empresa terceirizada especializada no assunto. O quadro abaixo demonstra as taxas anuais de depreciação pelo método linear que foram aplicáveis ao exercício de 2009, bem como as taxas anuais de depreciação revisadas para a depreciação a partir de 01 de janeiro de 2010, definida com base na vida útil econômica dos ativos. A taxa reavaliada utilizada e partir de 2010 está apresentada pela média ponderada. Taxa 2009 % Taxa reavaliada % Prédios e construções * 4 2,25 Equipamentos e instalações ** 10 a 20 6,45 Móveis, utensílios e equipamentos de informática 4 a 25 5,71 Veículos e tratores * incluem taxas ponderadas de imobilizações em imóveis de terceiros ** incluem taxas ponderadas de leasing financeiros A alteração nas taxas do calculo da depreciação foi tratada como uma mudança de estimativa e seus efeitos reconhecidos de forma prospectiva. As imobilizações em andamento referem-se a obras para melhoria e manutenção do processo produtivo das Unidades Papel e Embalagem em Vargem Bonita SC e da Unidade Embalagem em Indaiatuba SP. O adiantamento a fornecedores refere-se aos investimentos na Unidade Papel e Embalagem de Vargem Bonita SC. A Companhia tem responsabilidade por contratos de arrendamento mercantil de máquinas, equipamentos de informática e veículos, com cláusulas de opção de compra, negociados com taxa pré-fixada e 1% de valor residual garantido pago ao final ou diluído durante a vigência do contrato, e que tem como garantia a alienação fiduciária dos próprios bens. Em 31 de dezembro de 2010, os compromissos assumidos estão registrados como Empréstimos e Financiamentos no passivo circulante e não circulante. As imobilizações em imóveis de terceiros referem-se à reforma civil na Unidade de Embalagem em Indaiatuba-SP que é depreciada pelo método linear a taxa de 4%

36 (quatro por cento) ao ano. O imóvel é de propriedade da Fazenda São Clemente sendo que o ônus da reforma foi todo absorvido pela Celulose Irani S.A. c) Adoção do custo atribuído (deemed cost) Conforme faculdade estabelecida pelo ICPC 10/CPC 27 (IAS 16), a Companhia optou durante a adoção inicial dos novos pronunciamentos contábeis emitidos pelo CPC, pela atribuição de custo ao ativo imobilizado das seguintes classes de ativos: Em 1º de janeiro de 2010 Controladora Consolidado Apresentado Ajustes Ajustado Apresentado Ajustes Ajustado anteriormente anteriormente Terrenos Prédios e construções Equipamentos e instalações Os relatórios gerados por especialistas datados de novembro de 2010, que tiveram como data base 01 de janeiro de 2010, foram aprovados pela Diretoria e pelo Conselho de Administração da Companhia, conforme requerido pelo estatuto social. Os valores atribuídos foram determinados através de laudo de avaliação preparado por empresa especializada, e sobre os ajustes do custo atribuído constituiu-se imposto de renda e contribuição social diferidos passivos. O patrimônio líquido foi aumentado em R$ e R$ e o imposto de renda e contribuição social passivo diferido foi aumentado em R$ e R$ em decorrência da adoção do custo atribuído, respectivamente no consolidado e na controladora. A contrapartida do saldo é registrada no patrimônio líquido, no grupo de ajustes de avaliação patrimonial, líquidos dos impostos incidentes. d) Perdas pela não recuperabilidade de imobilizado (impairment) A Companhia não identificou indicadores que pudessem reduzir o valor de realizações de seus ativos em 31 de dezembro de 2010, com base em suas análises dos fluxos de caixa descontados preparados de acordo com a projeção orçamentária aprovada pela Administração. e) Ativos cedidos em garantia A Companhia possui certos ativos imobilizados em garantia de operações financeiras.

37 16. ATIVO BIOLÓGICO Os ativos biológicos da Companhia compreendem o cultivo e plantio de florestas de pinus e eucalipto para abastecimento de matéria-prima na produção de celulose utilizada no processo de produção de papel e vendas de toras de madeira para terceiros. O saldo dos ativos biológicos da Companhia é composto pelo custo de formação das florestas e do diferencial do valor justo sobre o custo de formação, para que o saldo de ativos biológicos como um todo seja registrado a valor justo, da seguinte forma: Controladora Consolidado Custo de formação dos ativos biológicos Diferencial do valor justo Ativo biológico a valor justo a) Premissas para o reconhecimento do valor justo menos custos para vendas dos ativos biológicos A Companhia reconhece seus ativos biológicos a valor justo seguindo as seguintes premissas em sua apuração: (i) (ii) (iii) (iv) (v) A metodologia utilizada na mensuração do valor justo dos ativos biológicos corresponde a projeção dos fluxos de caixa futuros de acordo com o ciclo de produtividade projetado das florestas, levando-se em consideração as variações de preço e crescimento dos ativos biológicos; A taxa de desconto utilizada nos fluxos de caixa foi a de Custo do Capital Próprio (Capital Asset Pricing Model CAPM). O custo do capital próprio é estimado por meio de análise do retorno obtido por investidores no mercado. Os volumes de produtividade projetados das florestas são definidos com base em uma estratificação em função de cada espécie, adotado sortimentos para o planejamento de produção, idade das florestas, potencial produtivo e considerado um ciclo de produção das florestas. São criadas alternativas de manejo para estabelecer o fluxo de produção de longo prazo ideal para maximizar os rendimentos das florestas, e suprir o abastecimento exigido pela indústria. Os preços adotados para os ativos biológicos são os preços praticados em cada período de análise, baseados em pesquisas de mercado nas regiões de localização dos ativos. São praticados preços em R$/metro cúbico, considerados custos necessários para colocação dos ativos em condição de venda ou consumo; Os gastos com plantio utilizados são os custos de formação dos ativos biológicos praticados pela Companhia,

38 (vi) (vii) A apuração da exaustão dos ativos biológicos é realizada com base no valor justo dos ativos biológicos colhidos no período, comparado com a expectativa de produção de cada floresta; A Companhia revisa o valor justo de seus ativos biológicos trimestralmente, sob o entendimento de que este intervalo é suficiente para que não haja defasagem do saldo de valor justo dos ativos biológicos registrado em suas demonstrações financeiras. b) Reconciliação das variações de valor justo As movimentações do período são demonstradas abaixo: Controladora Consolidado Saldo em ajustado Plantio Exaustão (7.603) (14.798) Alienação de florestas (14.576) (14.576) Variação de valor justo Saldo em ajustado Plantio Exaustão (7.504) (16.236) Variação de valor justo Saldo em ajustado A exaustão dos ativos biológicos do período foi apropriada ao custo de produção.

39 17. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Controladora Consolidado Circulante Moeda nacional FINAME a) Capital de giro b) Leasing financeiro c) Duplicatas Descontadas / Vendor Total moeda nacional Moeda estrangeira Leasing financeiro d) Adiantamento de contrato de câmbio e) Banco Votorantim f) Banco Itaú BBA DF Deutsche Forfait s.r.o g) Toronto Dominion Bank h) Banco Credit Suisse i) Banco C.I.T j) Banco Santander (Brasil) k) Banco Santander l) Banco Santander Pré pagto.de exportação m) Total moeda estrangeira Total do circulante Não Circulante - Moeda nacional FINAME a) Capital de giro b) Leasing financeiro c) Total moeda nacional Moeda estrangeira Leasing financeiro d) Banco Votarantim Banco Itaú BBA DF Deutsche Forfait s.r.o g) Toronto Dominion Bank h) Banco Credit Suisse i) Banco C.I.T j) Banco Santander (Brasil) k) Banco Santander l) Banco Santander Pré Pagto.de exportação m) Total moeda estrangeira Total do não circulante Total Vencimentos no longo prazo: Acima Empréstimos em moeda nacional: a) Finame - estão sujeitos a taxas de juros médias de 9,73% a.a., com vencimento final em b) Capital de Giro - estão sujeitos a taxas de juros médias de 9,57% a.a. com vencimento final no segundo semestre de 2012.

40 c) Leasing Financeiro estão sujeitos a taxas de juros médias de 21,7% a.a. com vencimento final no início de Empréstimos em moeda estrangeira: Os empréstimos em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2010 estão atualizados pela variação cambial do dólar ou do euro, e sobre os mesmos incidem juros médios de 9,37% a.a. para operações em dólar e de 4,89% a.a. para operações em Euro. d) Leasing Financeiro atualizável pela variação cambial do dólar e pagável em parcelas trimestrais com vencimento no final de e) Os adiantamentos de contrato de câmbio são atualizados pela variação cambial do dólar ou do euro e têm suas faturas fixadas para liquidação até fevereiro de f) Banco Votorantim S.A., atualizável pela variação cambial do dólar, pagável em parcelas trimestrais e semestrais com vencimento final em junho de g) DF Deutsche Forfait s.r.o, atualizável pela variação cambial do euro, pagável em parcelas semestrais com vencimento final no segundo semestre de h) Toronto Dominion Bank, atualizável pela variação cambial do dólar, pagável em parcelas semestrais com vencimento final no primeiro semestre de i) Banco Credit Suisse, atualizável pela variação cambial do dólar, pagável em parcelas trimestrais com vencimento final em 2015, refere-se à operação de prépagamento de exportação. O financiamento foi contratado conforme aprovação do Conselho de Administração está sendo destinado ao financiamento das exportações, ao alongamento da dívida e a implementação do plano de investimentos 2007/2008 da Companhia. Em 30 de setembro de 2010 a Companhia renegociou os prazos e os valores de amortização das parcelas trimestrais, passando o vencimento final do contrato de 2013 para j) Banco C.I.T., atualizável pela variação cambial do euro, pagável em parcelas trimestrais com vencimento final em k) Banco Santander (Brasil), atualizável pela variação cambial do euro, pagável em parcelas anuais com vencimento final em l) Banco Santander, atualizável pela variação cambial do euro, pagável em parcelas semestrais com vencimento final em m) Banco Santander P.P.E.- Pré pagamento de exportação atualizável pela variação cambial do dólar, pagável em parcelas semestrais com vencimento final em Garantias; A Companhia mantém em garantia das operações aval dos controladores e/ou hipoteca ou alienação fiduciária de terrenos, edificações, máquinas e equipamentos e ativos biológicos (florestas), com valor aproximado de R$

41 Para o financiamento de pré-pagamento de exportação, contratado junto ao Banco Credit Suisse, foram oferecidos como garantia as ações que a Companhia detém da controlada Habitasul Florestal S.A., alguns terrenos com suas respectivas florestas da Celulose Irani S.A., máquina onduladeira marca B.H.S. da unidade Embalagem de Indaiatuba SP, caldeira 11 marca HPB-Sermatec Mod. VS-500 da Unidade Papel e ações que a Irani Participações S.A. detém da Companhia. Essas garantias tem valor aproximado de R$ Em garantia a operação do Banco Santander (Brasil) foram oferecidos os direitos da carteira sobre a negociação dos créditos de carbono, oriundos do projeto de Co-Geração de Energia negociados em contratos com vigência até o ano de Cláusulas Financeiras Restritivas: Alguns contratos de financiamento junto a instituições financeiras possuem cláusulas financeiras restritivas vinculadas à manutenção de determinados índices financeiros, conforme abaixo: Banco Santander (Brasil) (verificação realizada somente no final de cada exercício). a) Margem de EBITDA igual ou maior a 11% em 2007 e 17% de 2008 a 2013; b) Relação dívida líquida sobre EBITDA de 6 vezes em 2007 e de 3 vezes de 2008 a 2013; c) Alavancagem financeira máxima de 2 vezes o patrimônio líquido tangível conforme definido em contrato; Banco Credit Suisse a) Relação dívida líquida sobre EBITDA de 3,50 vezes para os trimestres findos em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2010, 3,25 vezes para os trimestres findos em 31 de dezembro de 2010, 31 de março e 30 de junho de 2011, (iii) 3,0 vezes para os trimestres findos em 30 de setembro,31 de dezembro de 2011, 31 de março de 2012; 2,75 vezes para os trimestres findos em 30 de junho e 30 de setembro 2012; e 2,50 vezes para os trimestres subsequentes até b) Relação EBITDA sobre despesa financeira líquida de no mínimo 2,0 vezes para os trimestres findos em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de 2010; 2,25 vezes para o trimestre findo em 31 de março de 2011 e de 2,50 vezes para os trimestres fiscais subsequentes até 2015; c) Dívida líquida ao final de cada ano fiscal não poderá exceder US$ 170 milhões (cento e setenta milhões de dólares). Exceto quando a dívida líquida em relação ao EBITDA for igual ou inferior a 2,5 vezes. d) Os gastos com investimentos não poderão ser superiores a 50% do valor da Depreciação somada a Exaustão e Amortização para o ano de 2009 e não superiores a 75% para os anos de 2010 a Exceto quando a dívida líquida em relação ao EBITDA for igual ou inferior a 2,5 vezes.

42 A Companhia atingiu todos os índices exigidos nas cláusulas contratuais do Banco Credit Suisse e Banco Santander. TJLP Taxa de juros de longo prazo. CDI Certificado de depósito interbancário EBITDA - o resultado operacional adicionado das (receitas) despesas financeiras líquidas e de depreciações, exaustões e amortizações. ROL Receita operacional líquida 18. DEBÊNTURES a) A Companhia emitiu debêntures simples em 12 de abril de 2010, não conversíveis em ações, cuja colocação foi feita por meio de oferta pública com esforços restritos de distribuição, no valor de R$ As debêntures vencerão após abril de 2015 e serão amortizadas em oito parcelas semestrais a partir de Setembro de 2011, atualizável pela variação do CDI acrescido de 5% a.a. Os juros são devidos em parcelas semestrais sem carência. Custo de Transação: Esta operação incorreu num custo de transação de R$ e sua taxa de juros efetiva (TIR) é de 16%. É apresentado abaixo o montante dos custos de transação a serem apropriados ao resultado em cada período subsequente: Ano 2011 Principal Garantias: As Debêntures contam com garantias reais no valor aproximado de R$ , conforme segue: Alienação fiduciária em favor do Agente Fiduciário de Terras da Celulose Irani em conformidade com os termos e condições do Instrumento Particular de Contrato de Alienação de Imóvel Irani e outras Avenças, o qual garantirá a dívida até o limite de R$ 20 milhões. Alienação fiduciária em favor do Agente Fiduciário de Terrenos e Edificações da Irani Trading em conformidade com os termos e condições do Instrumento Particular de Contrato de Alienação de Imóvel Trading e outras Avenças, o qual garantirá a dívida até o limite de R$ 40 milhões.

43 Penhor Agrícola em favor do Agente Fiduciário de Ativos Florestais da Celulose Irani em conformidade com os termos e condições do Instrumento Particular de Contrato de Penhor Agrícola e outras Avenças. Cessão fiduciária em favor do Agente Fiduciário de direitos creditórios de titularidade da Celulose Irani no valor de 25% do saldo devedor de principal das Debêntures; Cláusulas Financeiras Restritivas: Foram determinadas algumas cláusulas restritivas vinculadas à manutenção de determinados índices financeiros com verificação trimestral, e o não atendimento pode gerar evento de vencimento antecipado da dívida. As cláusulas restritivas foram integralmente cumpridas neste exercício e estão apresentadas abaixo: a relação entre a Dívida Líquida e o EBITDA dos Últimos 12 Meses não poderá ser superior a: (i) para os trimestres findos em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2010, 3,50x (três vírgula cinquenta vezes); (ii) para os trimestres findos em 31 de dezembro de 2010, 31 de março e 30 de junho de 2011, 3,25x (três vírgula vinte e cinco vezes); (iii) para os trimestres findos em 30 de setembro, 31 de dezembro de 2011, 31 de março de 2012, 3,00x (três vezes); iv) para os trimestres findos em 30 de junho e 30 de setembro 2012, 2,75x (duas vírgula setenta e cinco vezes); e (v) a partir do trimestre findo em 30 de dezembro de 2012, 2,50x (duas vírgula cinquenta vezes).ressalvado no entanto, que caso, em um dado trimestre fiscal (Trimestre Referência), o descumprimento do indicador de relação entre Dívida Líquida e o EBITDA dos Últimos 12 Meses, tenha ocorrido em um período onde a Variação Cambial tenha sido positiva e superior a 15% (quinze por cento), fica desde já estabelecido que, somente nesta hipótese, a Emissora fica dispensada do cumprimento deste índice financeiro para este trimestre. Haverá uma nova medição deste indicador, com base nos resultados relativos ao trimestre fiscal imediatamente subsequente (Trimestre Subsequente) onde a relação entre a Dívida Líquida e o EBITDA dos Últimos 12 Meses não poderá ser superior ao limite pré estabelecido relativo ao Trimestre Referência. a relação entre o EBITDA dos Últimos 12 Meses e a Despesa Financeira Líquida dos Últimos 12 Meses não poderá ser inferior a: (i) para os trimestres findos em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de 2010, 2,00 x (duas vezes); (ii), para o trimestre findo em 31 de março de 2011, 2,25x (duas vírgula vinte e cinco vezes) e (iii) a partir do trimestre findo em 30 de junho de 2011 (inclusive), até o integral cumprimento de todas as obrigações decorrentes dos Documentos da Emissão, 2,50x (duas vírgula cinquenta vezes). a relação entre o EBITDA dos Últimos 12 Meses e a Receita Líquida dos Últimos 12 Meses não poderá ser inferior a 17% (dezessete por cento) em todo o período da operação, até o integral cumprimento de todas as obrigações decorrentes dos Documentos da Emissão.

44 b) A Companhia emitiu debêntures simples em 19 de agosto de 2010, não conversíveis em ações, cuja integralização foi feita pela controlada Irani Trading S.A., pelo valor de R$ As debêntures vencerão em parcela única em agosto de 2015 e são atualizadas pelo IPCA mais 6% a.a. Os juros serão pagos juntamente com a parcela única em agosto de Custo de Transação: Esta operação incorreu num custo de transação de R$ e sua taxa de juros efetiva (TIR) é de 9,62%. É apresentado abaixo o montante dos custos de transação a serem apropriados ao resultado em cada período subsequente: Ano Principal Esta emissão não contém garantias nem cláusulas financeiras restritivas. O quadro a seguir mostra a exigibilidade por ano das operações de debêntures. Controladora Consolidado Parcela do circulante Parcela do não circulante FORNECEDORES Correspondem aos débitos junto a fornecedores conforme a seguir:

45 Controladora Consolidado CIRCULANTE Interno Materiais Ativo imobilizado Prestador de serviços Transportadores Partes relacionadas (462) Externo Materiais PARCELAMENTOS TRIBUTÁRIOS Em novembro de 2009 a Companhia optou pela desistência dos parcelamentos especiais (PAES) regulados pela Lei nº /03 e optou pelo REFIS normatizado pela Lei /09 e MP 470/09, os quais estão atualizados monetariamente pela variação da SELIC. Os parcelamentos são amortizados mensalmente. A Companhia parcelou o ICMS ordinário do Estado de São Paulo e sobre o mesmo incidem juros de 2% ao mês, amortizado mensalmente. Os valores estão apresentados conforme a seguir: CIRCULANTE Controladora Consolidado Parcelamento REFIS INSS Parcelamento REFIS Receita Federal Parcelamento ICMS Parcelamento CSLL Parcelamento INSS Patronal NÃO CIRCULANTE Controladora Consolidado Vencimento Parcelamento REFIS INSS Junho 2013 Parcelamento REFIS Receita Federal Novembro 2025 Parcelamento ICMS Outubro 2014 Parcelamento CSLL Novembro 2010 Parcelamento INSS Patronal Abril

46 Vencimentos no longo prazo: Controladora Consolidado Acima Além da adesão ao Refis ocorrida em 2009, para conversão dos parcelamentos anteriormente existentes no PAES (Lei /03), a Companhia optou pelo parcelamento de outros débitos de IPI que apresentavam expectativa de perda provável na avaliação dos assessores jurídicos. A decisão da Administração está embasada nas relevantes reduções dos valores relativos à multa de ofício e de mora e dos juros de mora, o que reduzem significativamente os valores parcelados, e ainda, na possibilidade de utilização do prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social sobre o lucro líquido para abater os saldos remanescentes das multas de ofício e de mora e também dos juros após as reduções concedidas pela Lei /09 e pela MP 470/09. As movimentações referentes à adesão ao Refis ocorrida em 2009 contendo os valores adicionados, atualizações/benefícios e compensações com prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social, estão assim apresentadas. Quadro de movimentação REFIS - Controladora INSS Receita Federal Rec. Federal - IPI Saldo anterior contábil Novas adições Atualização do débito e benefícios da lei /09 e MP 470/09 (1.720) (945) (15.702) Compensação com prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social (1.309) (3.069) (18.928) Saldo contábil atual Quadro de movimentação REFIS - Consolidado INSS Receita Federal Rec. Federal - IPI Saldo anterior contábil Novas adições Atualização do débito e benefícios da lei /09 e MP 470/09 (1.720) (945) (15.702) Compensação com prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social (1.309) (3.069) (18.928) Saldo contábil atual

47 INSS Refere-se a parcelamento Previdenciário da Lei /03 e que a Companhia aderiu ao Refis em Novembro de Receita Federal Refere-se a parcelamento de Tributos Federais da Lei /03 e que a Companhia aderiu ao Refis em Novembro de Receita Federal - IPI Refere-se a parcelamento de outros débitos de IPI no montante atualizado de R$ sendo R$ de principal e R$ de multas e de juros de mora. Este valor será pago em 180 parcelas e atualizado pela SELIC. INSS Patronal Refere-se a parcelamento Previdenciário dos meses de novembro, dezembro e décimo terceiro do ano de IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS - PASSIVO A Companhia adotou para 2009 e 2010 o regime de caixa na apuração do imposto de renda e contribuição social sobre variações cambiais e registrou passivo fiscal diferido da variação cambial a realizar. Com base no valor justo dos ativos biológicos e no custo atribuído do ativo imobilizado, foram registrados impostos diferidos passivos. Os efeitos dos impostos diferidos passivos em 31 de dezembro de 2010, 31 de dezembro de 2009 e 01 de janeiro de 2009 são: Controladora Consolidado Imposto de renda diferido passivo Variação cambial a realizar pelo Regime de Caixa Valor Justo dos ativos biológicos Custo Atribuído do ativo imobilizado Reserva de Reavaliação Contribuição social diferida passiva Variação cambial a realizar pelo Regime de Caixa Valor Justo dos ativos biológicos Custo Atribuído do ativo imobilizado Reserva de Reavaliação

48 22. PARTES RELACIONADAS Controladora Contas a receber Contas a pagar Debêntures a pagar Mútuo ativo Mútuo passivo Receitas Despesas Irani Trading S.A Habitasul Florestal S.A HGE - Geração de Energia Meu Móvel de Madeira Irani Participações Companhia Com.de Imóveis Fazenda São Clemente Remuneração dos administradores Habitasul Desen.Imob Total Parcela circulante (6.501) (6.640) (3.014) (7.199) (5.017) (2.439) (306) (6.968) Parcela não circulante Consolidado Contas a pagar Mútuo passivo Despesas Irani Trading S.A Habitasul Florestal S.A Irani Participações Companhia Com.de Imóveis Habitasul Desen.Imob Fazenda São Clemente Remuneração dos administradores Total Parcela circulante (5.812) (1.784) (2.337) - (306) (6.968) Parcela não circulante Os créditos e débitos junto às controladas Irani Trading S.A., Habitasul Florestal S.A. e Meu Móvel de Madeira LTDA., são decorrentes de operações comerciais entre as partes, sendo assim não há incidência de encargos nem vencimento final definido. A Irani Trading S.A. é atualmente proprietária de Imóvel Industrial localizado em Vargem Bonita, SC, o qual está sendo locado para a Celulose Irani S.A., nos termos do Contrato de Locação firmado entre as partes em 20 de Outubro de 2009, e aditado em 24 de março de O referido contrato tem prazo de 64 meses da emissão do termo de início da locação que se deu em 01 de janeiro de O valor locatício é de R$ mensais fixos. A Companhia emitiu em 19 de agosto de 2010 debêntures simples, as quais foram adquiridas pela controlada Irani Trading S.A. e são atualizadas pelo IPCA mais 6% a.a. com vencimento descrito na nota 18.

49 O débito junto a HGE Geração de Energia Sustentável é decorrente de valor a integralizar de capital social referente alteração contratual com aumento de capital a ser integralizado até final do ano de O débito junto a Irani Participações é decorrente de prestação de serviços tomados pela Companhia. Os débitos junto a Fazenda São Clemente decorrem de contrato de aluguel da Unidade Embalagem em Indaiatuba-SP, firmado em 26 de dezembro de 2006 e sua vigência é de 20 anos prorrogáveis, o valor mensal contratado foi de R$ 125 reajustados anualmente, de acordo com a mesma variação do Índice Geral de Preços do Mercado IGPM, medido pela Fundação Getúlio Vargas. Os débitos decorrentes da remuneração dos administradores referem-se aos honorários da diretoria e participação dos administradores. As despesas com honorários da Administração, sem encargos sociais, totalizaram R$ no exercício de 2010 (R$ em 2009). A remuneração global dos administradores foi aprovada pela Assembléia Geral Ordinária de 30 de abril de 2010 no valor máximo de R$ Em Reunião do Conselho de Administração de 05 de março de 2010 foi aprovada a manutenção da Participação dos Administradores provisionada em exercícios anteriores no valor de R$ 1.635, a qual foi distribuída no segundo trimestre de 2010, conforme deliberação do próprio Conselho de Administração. Está sendo destacada Participação dos Administradores referente ao resultado do exercício de 2010, no montante de R$ mil, equivalente a 10% do resultado líquido do exercício, conforme previsão estatutária da Companhia. Sua distribuição se dará aos administradores por deliberação específica do Conselho de Administração. 23. CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO CRI Em 03 de agosto de 2010 a controlada Irani Trading S.A. emitiu Instrumento Particular de Cédula de Créditos Imobiliários CCI, lastreada em contrato de locação celebrado em 20 de outubro de 2009, entre a Irani Trading S.A. e Celulose Irani S.A.. A Irani Trading S.A. cedeu a CCI para a Brazilian Securities Companhia de Securitização. Em decorrência desta cessão, a Securitizadora emitiu em regime fiduciário Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRIs e pagou em 06 de agosto de 2010 para a Irani Trading S.A. o preço da cessão da CCI, no montante de R$ ,que equivale ao valor presente líquido de 37 parcelas futuras de aluguel à taxa de 14,70% a.a. Essa operação está sendo liquidada em 37 parcelas mensais e consecutivas no valor de R$ cada, com início em 25 de agosto de 2010 e término em 25 de agosto de 2013,

50 devidas pela locatária Celulose Irani S.A. à cedente Irani Trading S.A., por força do contrato de locação. Garantias: A Companhia constituiu garantias reais em favor da Securitizadora em montante aproximado de R$ , sendo: Hipoteca dos imóveis da Celulose Irani S/A, objeto das matrículas nº 2.479, e do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Ponte Serrada, SC. Penhor Agrícola dos ativos florestais (pínus e eucaliptos) existentes nas áreas objeto de hipoteca, relacionadas no item anterior. Cessão Fiduciária de Bens e Direitos representada por Caução de Duplicatas, em montante equivalente a 3(três) parcelas mensais devidas pela locatária Celulose Irani S.A. à Cedente Irani Trading S.A., por força do contrato de locação. Cláusulas Financeiras Restritivas: Foram determinadas algumas cláusulas financeiras restritivas vinculadas à manutenção de determinados índices financeiros com verificação trimestral, e o não atendimento pode gerar evento de vencimento antecipado da dívida. As cláusulas restritivas foram integralmente cumpridas neste exercício e estão apresentadas abaixo: a relação entre a Dívida Líquida e o EBITDA dos Últimos 12 Meses não poderá ser superior a: (i) para os trimestres findos em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2010, 3,50x (três vírgula cinquenta vezes); (ii) para os trimestres findos em 31 de dezembro de 2010, 31 de março e 30 de junho de 2011, 3,25x (três vírgula vinte e cinco vezes); (iii) para os trimestres findos em 30 de setembro, 31 de dezembro de 2011, 31 de março de 2012, 3,00x (três vezes); iv) para os trimestres findos em 30 de junho e 30 de setembro 2012, 2,75x (duas vírgula setenta e cinco vezes); e (v) a partir do trimestre findo em 30 de dezembro de 2012, 2,50x (duas vírgula cinquenta vezes).ressalvado no entanto, que caso, em um dado trimestre fiscal (Trimestre Referência), o descumprimento do indicador de relação entre Dívida Líquida e o EBITDA dos Últimos 12 Meses, tenha ocorrido em um período onde a Variação Cambial tenha sido positiva e superior a 15% (quinze por cento), fica desde já estabelecido que, somente nesta hipótese, a Emissora fica dispensada do cumprimento deste índice financeiro para este trimestre. Haverá uma nova medição deste indicador, com base nos resultados relativos ao trimestre fiscal imediatamente subsequente (Trimestre Subsequente) onde a relação entre a Dívida Líquida e o EBITDA dos Últimos 12 Meses não poderá ser superior ao limite pré estabelecido relativo ao Trimestre Referência. a relação entre o EBITDA dos Últimos 12 Meses e a Despesa Financeira Líquida dos Últimos 12 Meses não poderá ser inferior a: (i) para os trimestres findos em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de 2010, 2,00 x (duas

51 vezes); (ii), para o trimestre findo em 31 de março de 2011, 2,25x (duas vírgula vinte e cinco vezes) e (iii) a partir do trimestre findo em 30 de junho de 2011 (inclusive), até o integral cumprimento de todas as obrigações decorrentes dos Documentos da Emissão, 2,50x (duas vírgula cinquenta vezes). a relação entre o EBITDA dos Últimos 12 Meses e a Receita Líquida dos Últimos 12 Meses não poderá ser inferior a 17% (dezessete por cento) em todo o período da operação, até o integral cumprimento de todas as obrigações decorrentes dos Documentos da Emissão. 24. PROVISÃO PARA RISCOS CÍVEIS, TRABALHISTAS E TRIBUTÁRIOS A Companhia e suas controladas figuram como parte em ações judiciais de natureza tributária, cível e trabalhista e em processos administrativos de natureza tributária. Apoiada na opinião de seus advogados e consultores legais, a Administração acredita que o saldo da provisão para contingência é suficiente para cobrir perdas prováveis. Abertura do saldo da provisão: Controladora Consolidado Provisão cíveis Provisão trabalhistas Provisão tributárias Parcela do circulante Parcela do não circulante Movimentação do saldo da provisão Controladora Provisão Baixas Cível Trabalhista (1.489) Tributária (59) (1.548) Consolidado Provisão Baixas Cível Trabalhista (1.666) Tributária (59) (1.725)

52 As provisões constituídas referem-se principalmente a: a) Os processos cíveis relacionam-se, dentre outras questões, a pedidos indenizatórios de rescisões contratuais de Representação Comercial e principalmente, a ação falimentar de empresa onde a Companhia tem o crédito habilitado no processo. Em 31 de dezembro de 2010, havia R$ provisionado para fazer frente às eventuais condenações nesses processos. Esses processos têm depósitos judiciais de R$ 7.051, classificados no Ativo não Circulante. b) Os processos trabalhistas relacionam-se, entre outras questões, a reclamações formalizadas por ex-funcionários pleiteando pagamento de hora-extra, adicional de insalubridade, periculosidade, enfermidades e acidentes de trabalho. Com base em experiência passada e na assessoria de seus advogados, a Companhia provisionou R$ 575 em 31 de dezembro de 2010, e acredita que seja suficiente para cobrir eventuais perdas trabalhistas. Esses processos têm depósitos judiciais de R$ 462, classificados no Ativo não Circulante. c) As provisões para contingências tributárias se referem a: i) execução fiscal promovida pelo Estado de Santa Catarina tratando-se de discussão de suposta transferência de crédito irregular de ICMS no valor de R$ ii) a Companhia realiza a compensação de tributos federais referente às suas operações com créditos de IPI sobre aquisição de aparas. O montante compensado entre os períodos de setembro de 2006 a dezembro de 2010 foi de R$ O saldo atualizado em 31 de dezembro de 2010 totaliza R$ Contingências Para as contingências avaliadas pelos assessores jurídicos como perdas possíveis não foram constituídas provisões contábeis. Em 31 de dezembro de 2010, o montante das causas de naturezas trabalhistas, cíveis, ambientais e tributárias é composto como segue: Controladora e Consolidado Contingências trabalhistas Contingências cíveis Contingências ambientais Contingências tributárias Contingências trabalhistas:

53 As ações trabalhistas avaliadas pelos assessores jurídicos como perdas possíveis totalizam R$ e contemplam principalmente causas de indenização (periculosidade, insalubridade, horas extras, adicionais, danos materiais decorrentes de acidente de trabalho). Encontram-se em diversas fases processuais de andamento e são entendidas pela Administração com boas chances de êxito. Contingências cíveis: As ações cíveis avaliadas pelos assessores jurídicos como perdas possíveis totalizam R$ 780 e contempla principalmente ação cíveis de indenização, encontrando-se em fases processuais diversas. Contingências ambientais: Refere-se à ação ambiental do Ministério Público Federal e tem como valor máximo estimado de indenização R$ 876 mil. Por considerar o referido assunto de difícil mensuração, a Administração da Companhia avalia a ação como possível perda, porém com boas chances de êxito, entendendo ainda que se condenada o valor seja menor do máximo estimado de indenização. Contingências tributárias: As ações tributárias avaliadas pelos assessores jurídicos como perdas possíveis totalizam R$ e contemplam os seguintes processos: Processo Administrativo / com valor em 30 de setembro de 2010 de R$ referente à auto de infração de IPI originado por suposta irregularidade na compensação de crédito tributário. A Companhia é beneficiária de decisão administrativa definitiva pelo acórdão de 16/09/97 que declarou a procedência do pedido de restituição. A Receita Federal do Brasil interpôs recurso administrativo que se encontra em pendência de julgamento. Execução Fiscal n do INSS Instituto Nacional do Seguro Social com valor em 30 de setembro de 2010 de R$ referente à Notificação Fiscal de Lançamento de Débito que versa sobre contribuição social incidente sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção de empresas agroindustriais. O processo encontra-se suspenso por decisão judicial, aguardando julgamento da ação anulatória nº Execução Fiscal n do INSS Instituto Nacional do Seguro Social com valor em 31 de dezembro de 2010 de R$ que trata de cobrança de crédito tributário por meio da NFLD n , referente a contribuições previdenciárias supostamente devidas por empresas contratadas para a prestação do serviço de cessão de mão de obra, sendo a Companhia responsável solidária. O processo encontra-se aguardando julgamento de agravo regimental interposto pela PFN, diante de procedência dos embargos à execução opostos pela Companhia.

54 Processos Administrativos n / e n / com valor em 31 de dezembro de 2010 de R$ referente a Autos de Infração de PIS e COFINS oriundos de suposto crédito tributário indevido. A Companhia contesta os referidos autos administrativamente e considera boas as chances de êxito. Processos Administrativos referente notificações fiscais do Estado de Santa Catarina, oriundos de suposto crédito tributário indevido por creditamento de ICMS na aquisição de materiais utilizados no processo produtivo das unidades Industriais instaladas neste Estado, com valor em 31 de dezembro de 2010 de R$ A Companhia apresentou defesas administrativas para as referidas notificações fiscais e considera muito boas as chances de êxito para todos os créditos constituídos. 25. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital Social O capital social, em 31 de dezembro de 2010, é de R$ , composto por ações sem valor nominal, sendo ações ordinárias e ações preferenciais. As ações preferenciais não têm direito a voto, participam dos lucros com remuneração superior à razão de 10%, em relação às ações ordinárias, e têm prioridade de reembolso do capital, sem prêmio em caso de liquidação da Companhia. A Companhia poderá emitir ações preferenciais, sem valor nominal e sem direito a voto, até o limite de 2/3 do número das ações representativas do capital social, bem como aumentar as espécies ou classes existentes sem guardar proporção entre si. b. Ações em tesouraria Em reunião de 24 de novembro 2010, o Conselho de Administração autorizou a Companhia a adquirir ações de sua própria emissão para manutenção em tesouraria e posterior cancelamento ou alienação, sem redução do capital social, em conformidade com a Instrução CVM n 10/80 e suas alterações. O plano de recompra tem por objetivo maximizar o valor das ações para os acionistas, e tem como prazo para realização da operação 365 dias, até 23 de novembro de Ficou desta forma autorizada aquisição de até ações ordinárias e ações preferenciais, ambas nominativas escriturais sem valor nominal. Até 31 de dezembro de 2010, a Companhia adquiriu ações ao valor total de R$ 229 distribuídas da seguinte forma: ações ordinárias ao valor médio de R$ 25,17 / ação ações preferenciais ao valor médio de R$ 25,00 / ação

55 Em 31 de dezembro de 2010, o valor de negociação dessas ações na Bolsa de Valores de São Paulo era de R$ 27,00 para as ações ordinárias e R$ 26,00 para as ações preferenciais. A Companhia mantém ainda em tesouraria (cinco mil seiscentas e duas) ações ordinárias no montante de R$ 80, adquiridas de ex-diretores que se desligaram em períodos anteriores, conforme determinava o plano de opção de ações então existente. c. Lucro do exercício Os acionistas possuem direito de dividendos mínimos e obrigatórios de 25% do lucro líquido, após a compensação de prejuízos acumulados e a destinação da reserva legal demonstrado, conforme abaixo: Lucro líquido do exercício Realização da reserva de reavaliação Realização da reserva de lucros a realizar Realização da reserva de ajuste de avaliação patrimonial (-) Compensação de prejuízos acumulados - (29.330) (-) Compensação de prejuízos acumulados - baixa diferido - (1.024) (-) Reserva legal (2.048) (814) Lucro base para distribuição de dividendos Dividendos mínimos obrigatórios (25% sobre o lucro base) Dividendos propostos a pagar Dividendos por ação ordinária (R$ por ação) 1,20 Dividendos por ação preferencial (R$ por ação) 1,32 No ano de 2010, foram pagos dividendos mínimos obrigatórios atribuídos aos acionistas referente ao exercício de 2009 no valor de R$ Com a adequação de todos os CPCs nas demonstrações contábeis de 2009, os efeitos do Valor justo dos ativos biológicos e do custo atribuído a ativos imobilizados bem como suas realizações pela exaustão e depreciações naquele ano, alteraram os resultados e por consequência a base para dividendos conforme demonstrado acima. A Administração entende não prejudicar os acionistas uma vez que os valores foram distribuídos a todos e o montante não é significativo, não impactando na liquidez da empresa. d. Reservas de lucros As reservas de lucros estão compostas por Reserva legal, Reserva de lucros a realizar, Ajustes de avaliação patrimonial e Reserva de retenção de lucros.

56 A Reserva legal se constitui pela destinação de 5% do lucro líquido do exercício e poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou para aumento de capital. A Reserva de lucros a realizar foi constituída em função de a Companhia ter avaliado seus ativos biológicos a valor justo no balanço de abertura, e esses não terem sido financeiramente realizados. Sua realização se dará pelo efetivo consumo dos ativos biológicos avaliados a valor justo, quando será também oferecida a base de dividendos. A Reserva de ajustes de avaliação patrimonial foi constituída em função de a Companhia ter avaliados seus ativos imobilizado (terras, maquinários e edificações) ao custo atribuído no balanço de abertura, e esses não terem sido financeiramente realizados. Sua realização se dará pela depreciação do respectivo valor de custo atribuído, quando também será oferecido a base de dividendos. A Reserva de retenção de lucros está composta pelo saldo de lucros remanescentes após a compensação dos prejuízos e a constituição da reserva legal, bem como diminuído da parcela de dividendos distribuídos. Esses recursos serão destinados a investimentos em ativo imobilizado previamente aprovados pelo Conselho de Administração. 26. LUCRO POR AÇÃO O lucro por ação básico e diluído é calculado pela divisão do lucro das operações continuadas atribuível aos acionistas da Companhia, pela média ponderada das ações disponíveis durante o exercício. A Companhia não possui efeitos de ações potenciais como dívidas conversíveis em ações, desta forma o lucro diluído é igual ao lucro básico por ação Ações ON Ações PN Ações ON e PN Ordinárias Preferenciais Total Média ponderada da quantidade de ações Lucro líquido do exercício atribuível a cada espécie de ações (*) Lucro por ação básico e diluído - R$ 4,6909 5, Ações ON Ações PN Ações ON e PN Ordinárias Preferenciais Total Média ponderada da quantidade de ações Lucro líquido do exercício atribuível a cada espécie de ações (*) Lucro por ação básico e diluído - R$ 3,1347 3,4482 (*) As ações preferencias tem direito a dividendos 10% superiores as ações ordinárias.

57 27. RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS A receita líquida da Companhia está apresentada conforme segue: Controladora Consolidado Receita bruta de vendas de produtos Impostos sobre as vendas Devoluções de vendas Receita líquida de vendas DESPESAS POR NATUREZA A composição das despesas por natureza está apresentada conforme segue: Controladora Consolidado Custos variáveis (matérias primas e materias de consumo) ( ) ( ) ( ) ( ) Gastos com pessoal (46.094) (47.347) (48.112) (48.470) Variação valor justo ativos biológicos Depreciação, amortização e exaustão (39.946) (54.428) (50.992) (62.281) Fretes de vendas (16.760) (15.199) (17.420) (15.528) Contratação de serviços (6.637) (5.270) (7.615) (5.667) Despesas de vendas (12.156) (11.583) (12.392) (11.671) Outros gastos (3.347) (5.622) (4.762) (5.375) ( ) ( ) ( ) ( ) Outras despesas líquidas Provisões para contingencia e outras - (5.178) - (5.178) Realização de custo atribuido ao ativo biológico - (6.180) - (6.180) Custo da venda de ativos (2.268) (21.976) (3.009) (21.979) Beneficio de Refiz Creditos tributários Venda de ativo permanente Outras despesas (18) Despesa operacional ( ) ( ) ( ) ( )

58 29. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS Receitas Controladora Consolidado Receita de bens alienados Beneficios parcelamento REFIS Estorno de contingencia Outras receitas operacionais Receita de bens alienados e sinistrados Créditos extemporâneos PIS, COFINS e ICMS Despesas Controladora Consolidado Provisão IPI extemporâneo - (6.836) - (6.836) Custo dos Bens sinistrados e alienados (1.940) (28.275) (2.780) (28.275) Outras despesas operacionais (1.077) (717) (1.112) (2.077) Provisão para perda em controlada (210) (1.137) (210) - Provisão contingencias civeis e trabalhistas - (580) - (580) (3.227) (37.545) (4.102) (37.768) 30. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Reconciliação da taxa efetiva dos impostos: Controladora Consolidado Resultado antes dos impostos Alíquota Básica 34% 34% 34% 34% Crédito (débito) tributário à alíquota básica (12.850) (13.546) (13.520) (13.639) Efeito fiscal de (adições) exclusões permanentes: Equivalência patrimonial (571) - - RTT - Ajustes do regime tributário de transição Realização reserva reavaliação por alienação - (3.663) - (3.663) Diferença de tributação empresas controladas Outras diferenças permanentes (355) (284) 851 (3.813) Operação Descontinuada (2.023) (1.876) (2.023) (1.876) (1.640) (19.821) (3.613) (20.094) Imposto de renda e contribuição social corrente (2.986) - (3.831) (437) Imposto de renda e contribuição social diferido (19.821) 218 (19.657)

59 31. RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS Controladora Consolidado Receitas financeiras Rendimentos de aplicações financeiras Juros Descontos obtidos Variação cambial Variação cambial ativa Variação cambial ativa - derivativos a valor justo Variação cambial passiva (26.641) (14.766) (26.641) (14.774) Variação cambial passiva - derivativos a valor justo (4.545) (4.549) Variação cambial líquida (356) (360) Despesas financeiras Juros (44.282) (43.207) (44.518) (43.719) Descontos concedidos (181) (632) (181) (928) Deságios/despesas bancárias (499) (2.942) (552) (2.971) Outros (326) (301) (1.946) (301) (45.288) (47.082) (47.197) (47.919) Resultado financeiro líquido (41.463) (41.619) SEGUROS (Não auditado) A Companhia adota uma política conservadora com relação à contratação de seguros para cobertura de sinistros diversos. A cobertura de seguros é determinada segundo a natureza dos riscos dos bens, sendo considerada suficiente para cobrir eventuais perdas decorrentes de sinistros. Em 31 de dezembro de 2010, a cobertura está assim demonstrada: Dados Controladora e Consolidado:

60 Cobertura Seguro Empresarial, grupo de usinas, coberturas de incêndio, raio, explosão, danos elétricos e vendaval. Vigência Importância Segurada 21/10/10 a 20/10/11 R$ Seguro Empresarial, grupo escritórios e pousada, coberturas de incêndio, raio, explosão, danos elétricos 09/10/10 a e vendaval. 08/10/11 R$ Seguro Industrial, grupo fábricas, coberturas de incêndio, raio e explosão de qualquer natureza, danos 12/11/10 a elétricos, vendaval/fumaça. 11/11/11 R$ Seguro Responsabilidade Civil Geral, abrangente para todas as unidades, coberturas de responsabilidade civil 28/09/10 a e danos morais. 27/09/11 R$ Seguro Responsabilidade Civil de Administradores. 04/11/10 a 03/11/11 R$ Seguro Residencial e Empresarial, vila residencial e dependências comerciais, coberturas de incêndio, raio, 29/09/10 a explosão, danos elétricos e vendaval. 28/09/11 R$ Seguro de vida em grupo - colaboradores - 24 ou 48 valor da cobertura é vezes o salário nominal, se por morte natural ou 02/12/10 a limitado ao mínimo de R$ acidental, respectivamente. 01/12/11 10 e máximo de R$ 500 Seguro frota de veículos, danos materiais, corporais e morais. 15/08/10 a 14/08/11 Veículos a valor de mercado e coberturas adicionais de R$ 370 por veículo. 33. INSTRUMENTOS FINANCEIROS Fatores de risco financeiro A Companhia está exposta a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco cambial e risco de taxa de juros), risco de crédito e risco de liquidez. Tendo como objetivo estabelecer regras para a gestão financeira da Companhia, foi aprovada pelo Conselho de Administração em 20 de outubro de 2010, a Política de Gestão Financeira, a qual normatiza e estabelece diretrizes para a utilização dos instrumentos financeiros.

61 A Companhia não efetua aplicações de caráter especulativo em derivativos ou quaisquer outros ativos financeiros. A política de utilização de instrumentos financeiros derivativos pela Companhia tem como objetivo minimizar riscos financeiros inerentes as suas operações, bem como garantir a eficiência na gestão dos seus ativos e passivos financeiros. Os instrumentos financeiros derivativos em vigência foram contratados com o objetivo de proteger as obrigações decorrentes de empréstimos tomados em moeda estrangeira ou as exportações da Companhia e foram aprovadas pelo Conselho de Administração. Risco de exposição cambial A Companhia mantém operações no mercado externo expostas às mudanças nas cotações de moedas estrangeiras. Em 31 de dezembro de 2010, essas operações apresentam exposição passiva líquida conforme o quadro abaixo. A exposição cambial total líquida em moeda estrangeira é equivalente a 21 meses das exportações tomando como base a média das exportações realizadas do ano Como o maior valor dos empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira tem sua exigibilidade no longo prazo, a Companhia entende que gerará fluxo de caixa em moeda estrangeira suficiente para quitação de seu passivo de longo prazo em moeda estrangeira. Controladora Consolidado Contas a receber Créditos de carbono a receber Bancos conta vinculada Investimento Brastilo Inc Adiantamento de clientes (325) (323) (1.142) (207) (323) (1.142) Fornecedores (661) (257) (3.405) (661) (257) (3.406) Empréstimos e financiamentos (99.841) ( ) ( ) (99.841) ( ) ( ) Exposição líquida (81.659) ( ) ( ) (81.487) ( ) ( ) A Companhia identificou os principais fatores de risco que podem gerar prejuízos para as suas operações com instrumentos financeiros. Com isso, desenvolvemos uma análise de sensibilidade, conforme determinado pela Instrução CVM n 475, que requer que sejam apresentados dois cenários com deterioração de 25% e 50% da variável de risco considerada, além de um cenário base. Estes cenários poderão gerar impactos nos resultados e/ou nos fluxos de caixa futuros da empresa, conforme descrito abaixo: 1 Cenário base: manutenção da taxa de câmbio, em níveis próximos aos vigentes no período de elaboração destas demonstrações. 2- Cenário adverso: deterioração de 25% da taxa de câmbio em relação ao nível verificado em 31 de dezembro de 2010.

62 3 Cenário Remoto: deterioração de 50% da taxa de câmbio em relação ao nível verificado em 31 de dezembro de Consolidado Cenário base Cenário adverso Cenário remoto Operação Saldo Ganho (perda) Ganho (perda) Ganho (perda) U$$ Taxa R$ Taxa R$ Taxa R$ Ativos Contas a receber ,67 (14) 2, , Passivos Contas a pagar (521) 1,67 1 2,08 (216) 2,50 (433) Empréstimos e financiamentos (59.921) 1, ,08 (24.870) 2,50 (49.813) Efeito líquido 59 (20.298) (40.655) Esta análise de sensibilidade tem como objetivo mensurar o impacto das mudanças nas variáveis de mercado sobre cada instrumento financeiro da Companhia. Cabe lembrar que foram utilizados os saldos constantes em como base para projeção de saldo futuro. O efetivo comportamento dos saldos de dívida e dos instrumentos derivativos respeitará seus respectivos contratos, assim como os saldos de contas a receber e a pagar poderão oscilar pelas atividades normais da Companhia e de suas controladas. Não obstante, a liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados devido à subjetividade que está contida no processo utilizado na preparação dessas análises. A Companhia procura manter as suas operações de empréstimos e financiamentos e de instrumentos derivativos expostos à variação cambial, com pagamentos líquidos anuais equivalentes aos recebimentos provenientes das suas exportações. Desta forma a Companhia busca proteger seu fluxo de caixa das variações do câmbio, e os efeitos dos cenários acima, se realizados, deverão gerar impacto econômico no seu resultado. Risco de Taxas de juros A Companhia pode ser impactada por alterações adversas nas taxas de juros. Esta exposição ao risco de taxas de juros se refere, principalmente, a mudança nas taxas de juros de mercado que afetem passivos e ativos da Companhia indexados pela taxa TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo do BNDES), CDI (Taxa de juros dos Certificados de Depósitos Interbancários), SELIC, TR (Taxa de Referência), EURIBOR (Euro Interbank Offered Rate), ou LIBOR (London Interbank Offered Rate). A análise de sensibilidade calculada para o cenário base, cenário adverso e cenários remoto, sobre os contratos de empréstimos e financiamentos que tem base de juros indexados esta representada na tabela abaixo:

63 Consolidado Cenário base Cenário adverso Cenário remoto Operação Ganho (perda) Ganho (perda) Ganho (perda) Indexador Saldo Taxa % R$ Taxa % R$ Taxa % R$ Aplicações financeiras CDB CDI , , , Financiamentos Capital de giro CDI ,75 (259) 14,69 (951) 17,63 (1.643) Debêntures CDI ,75 (1.143) 14,69 (4.196) 17,63 (7.248) Capital de giro TR ,12 1 0,15 (1) 0,18 (2) Finames TJLP ,00-7,50 (369) 9,00 (738) Financiamento Moeda Estrangeira Libor ,46 (1) 0,58 (10) 0,69 (20) Financiamento Moeda Estrangeira Euribor ,38 (14) 1,73 (47) 2,07 (80) Efeito líquido (989) (4.005) (7.020) Riscos de crédito As vendas financiadas da Companhia são administradas através de política de qualificação e concessão de crédito. Os créditos de liquidação duvidosa estão adequadamente cobertos por provisão para fazer face às eventuais perdas na realização destes. Risco de liquidez A Administração monitora o nível de liquidez considerando o fluxo de caixa esperado, que compreende caixa, aplicações financeiras, fluxo de contas a receber e a pagar e pagamento de empréstimos e financiamentos. A política de gestão de liquidez envolve a projeção de fluxos de caixa nas principais moedas e a consideração do nível de ativos líquidos necessários para alcançar essas projeções, o monitoramento dos índices de liquidez do balanço patrimonial em relação às exigências reguladoras internas e externas e a manutenção de planos de financiamento de dívida. Instrumentos financeiros derivativos As operações de derivativos são classificadas por estratégias de acordo com o seu objetivo. São operações contratadas com o objetivo de proteção do endividamento líquido da Companhia ou suas exportações e importações contra as variações de câmbio. Os instrumentos financeiros foram designados no reconhecimento inicial, classificados como empréstimos e seus resultados são mensurados pelo seu valor justo e reconhecidos, na data de cada balanço, no resultado financeiro. A Companhia mantém controles internos que a Administração julga suficientes para a gestão dos riscos. Mensalmente a diretoria analisa relatórios referentes ao custo financeiro da sua dívida e as informações do Fluxo de Caixa em Moeda Forte que contempla os recebimentos e pagamentos da Companhia em moeda estrangeira e avalia a necessidade de contratação de alguma proteção. Os resultados alcançados por esta forma de gerenciamento têm protegido o seu fluxo de caixa das variações do câmbio.

64 Em 31 de dezembro de 2010, os montantes contratados destes instrumentos e os seus respectivos valores justos, assim como os efeitos acumulados no período, estão demonstrados na tabela abaixo: Finalidade / Risco / Instrumento Valor nocional Valor justo (1) Hedge de valor justo Moeda Estrangeira Swaps (2.534) Total derivativos (2.534) (1) Os instrumentos financeiros derivativos foram avaliados pelo seu valor justo, por meio de utilização de projeções futuras do dólar da BM&F Bovespa nas datas de apuração. No caso de swaps, tanto a ponta ativa quanto a ponta passiva são estimados de forma independente e trazidas a valor presente por uma taxa de juros de mercado, onde a diferença do resultado entre as pontas gera o seu valor de mercado. Esses instrumentos, em 31 de dezembro de 2010, apresentavam as seguintes faixas de vencimentos de Valor Justo e Valor Nocional por instrumento: Finalidade / Risco / Instrumento Total Hedge de valor justo Moeda Estrangeira Swaps (25) (488) (711) (847) (463) (2.534) Finalidade / Risco / Instrumento Total Hedge de valor justo Moeda Estrangeira Swaps Parte desses instrumentos financeiros de contratos de Swaps estão atrelados à aplicação financeira vinculada, conforme nota explicativa SEGMENTOS OPERACIONAIS a) Critérios de identificação dos segmentos operacionais A Companhia segmentou a sua estrutura operacional seguindo a forma com que a Administração gerencia o negócio, e ainda, segundo os critérios de segmentação estabelecidos pelo CPC 22 (IFRS 8) Informação por Segmento. A Administração definiu como segmentos operacionais: papel; embalagem; florestal e resinas; e móveis, conforme segue abaixo descrito:

65 Segmento Papel: produz papéis Kraft de baixa e alta gramaturas e papéis reciclados, destinados ao mercado externo e interno, além de direcionar parte da produção para o Segmento Embalagem PO. Segmento Embalagem PO: este segmento produz caixas e chapas de papelão ondulado, leves e pesadas, e conta com duas unidades produtivas, uma junto a fábrica de papel do segmento papel em Vargem Bonita, SC, e outra em Indaiatuba, SP. Segmento Florestal RS e Resinas: através deste segmento, a Companhia cultiva pínus para o próprio fomento e também comercializa madeiras e produz da resina extraída do pínus,que servem de matéria prima para a produção de breu e terebintina. Segmento Móveis: este segmento comercializa móveis para o mercado nacional atendido com vendas exclusivamente pela internet, através da controlada Meu Móvel de Madeira. O perfil dos produtos é composto por linhas de dormitórios, salas e móveis auxiliares. b) Informações consolidadas dos segmentos operacionais Consolidado 31/12/2010 Embalagem Florestal RS e Corporativo/ Papel P.O Resinas Móveis eliminações Total Vendas líquidas: Mercado interno Mercado externo Receita de vendas para terceiros Receitas entre segmentos (26.712) - Vendas líquidas totais (26.712) Variação valor justo ativo biológico Custo dos produtos vendidos ( ) ( ) (25.819) (3.551) ( ) Lucro bruto (1.331) Despesas operacionais (18.162) (38.014) (3.795) (2.824) (23.200) (85.995) Resultado operacional antes do Resultado financeiro (24.531) Resultado financeiro (22.657) (18.408) (746) (206) 398 (41.619) Resultado operacional líquido (170) (24.133) Ativo Total Passivo Total Patrimônio Líquido

66 Consolidado 31/12/2009 Embalagem Florestal RS e Corporativo/ Papel P.O Resinas Móveis eliminações Total Vendas líquidas: Mercado interno Mercado externo Receita de vendas para terceiros Receitas entre segmentos (13.775) - Vendas líquidas totais (13.775) Variação valor justo ativo biológico (356) Custo dos produtos vendidos ( ) ( ) (20.349) (2.449) ( ) Lucro bruto (164) Despesas operacionais (22.617) (31.489) (2.694) (2.210) (53.644) Resultado operacional antes do Resultado financeiro (746) Resultado financeiro (417) (392) (100) Resultado operacional líquido (1.138) Ativo Total Passivo Total Patrimônio Líquido O saldo na coluna Corporativa/eliminações envolve substancialmente despesas da unidade corporativa não rateada aos demais segmentos e as eliminações referem-se aos ajustes das operações entre os demais segmentos, as quais são realizadas a preços e condições usuais de mercado. As informações referentes ao resultado financeiro foram distribuídas por segmento operacional levando-se em consideração a alocação específica de cada receita e despesa financeira ao seu segmento, e a distribuição das despesas e receitas comuns à Companhia pela NCG Necessidade de Capital de Giro de cada segmento. As informações de imposto de renda e contribuição social não foram divulgadas nas informações por segmento em razão da não utilização da Administração da Companhia dos referidos dados de forma segmentada. c) Receitas líquidas de vendas As receitas líquidas de vendas de 2010 totalizaram R$ (R$ em 2009). A receita líquida de vendas para o mercado externo em 2010 totalizou R$ (R$ em 2009), distribuída por diversos países, conforme composição abaixo:

67 Consolidado Consolidado Rec. Líquida % na Receita Rec. Líquida % na Receita País Exportação Líquida Total País Exportação Líquida Total Argentina ,0% Holanda ,4% Holanda ,8% Argentina ,0% Arábia Saudita ,5% Arábia Saudita ,9% Paraguai ,7% França ,0% França ,7% Paraguai ,0% Chile ,6% Venezuela ,6% Peru ,5% Peru ,5% Africa do Sul ,4% Africa do Sul ,5% Alemanha ,3% Chile ,4% Noruega ,3% Noruega ,3% Estados Unidos ,2% Uruguai 985 0,3% Bolívia 894 0,2% Bolívia 734 0,2% Espanha 811 0,2% Colombia 615 0,2% Uruguai 612 0,1% Estados Unidos 612 0,2% Colombia 598 0,1% Coreia 494 0,1% Outros países ,5% Outros países ,3% ,1% ,8% As receitas líquidas de vendas da Companhia em 2010 no mercado interno representaram R$ (R$ em 2009). No ano de 2010, um único cliente representava mais de 10% das vendas, com uma participação de 19,1% das receitas líquidas deste mercado no segmento Embalagem PO, equivalente a R$ As demais vendas da Companhia no mercado interno e externo são pulverizadas, não havendo concentração de vendas de percentual acima de 10% para nenhum outro cliente. 35. OPERAÇÃO DESCONTINUADA O Conselho de Administração da Companhia, em reunião realizada em 21 de Setembro de 2010, aprovou o encerramento das atividades de fabricação de móveis em sua unidade própria localizada em Rio Negrinho/SC, bem como autorizou a diretoria a alienar seus ativos. As operações foram efetivamente encerradas em Outubro de 2010, entretanto a Companhia manterá sua estratégia de venda de móveis no mercado interno através de sua controlada Meu Móvel de Madeira Comércio de Móveis e Decorações Ltda. Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, os resultados da operação descontinuada estão apresentados conforme segue.

68 Resultado de operação descontinuada Receita líquida Custo dos produtos vendidos (10.588) (30.467) Prejuízo (lucro) bruto (2.718) Despesas com vendas, gerais e administrativas (2.040) (5.055) Resultado financeiro (1.124) (256) Outras receitas e despesas operacionais (69) (1.301) Prejuízo operacional antes dos efeitos tributários (5.951) (5.516) Imposto de renda e contribuição social Prejuízo líquido de operação descontinuada (3.928) (3.641) O Resultado financeiro de operações descontinuadas é formado principalmente por receitas e despesas comuns as demais unidades da Companhia, e que são distribuídos para cada segmento pela NCG Necessidade de Capital de Giro. 36. CONTRATOS DE LOCAÇÃO DE IMÓVEIS DE UNIDADES PRODUTIVAS Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possui 2 contratos de aluguel de unidades produtivas, além de outros pequenos contratos de aluguel de unidades comerciais e administrativas, todos classificados como arrendamento mercantil operacional, e alocados para despesa em cada exercício pelo regime de competência durante o período do arrendamento. Os contratos de aluguel de unidades produtivas estão representados conforme segue: a) Contrato de locação firmado em 20 de outubro de 2009 e aditado em 24 de março de 2010 com a controlada Irani Trading S.A, que é proprietária de imóvel industrial localizado em Vargem Bonita, SC. O contrato tem prazo de 64 meses da emissão do termo de início que se deu em 01 de janeiro de 2010 e seu valor locatício é de R$ mensais fixos. b) Contrato de locação firmado em 26 de dezembro de 2006, referente aluguel da unidade Embalagem em Indaiatuba, SP, com vigência de 20 anos e valor mensal contratado de R$ 125, reajustado anualmente pela variação do IGPM. Os valores de alugueis reconhecidos como despesa em 2010 e 2009 pela controladora, líquidos de impostos quando aplicáveis são: - Aluguéis de unidades produtivas = R$ (R$ em 2009) Em 2010 iniciou aluguel com a controlada Irani Trading S.A. - Alugueis de unidades comerciais e administrativas = R$ 293 mil (R$ 282 em 2009)

69 Os compromissos futuros oriundos desses contratos, calculados a valor de 31 de dezembro de 2010 totalizam um montante mínimo de R$ depois de um ano depois de até um ano até cinco anos cinco anos Total Aluguéis mínimos futuros

70 Senhores Acionistas, A administração da Celulose Irani S.A. submete à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras da Companhia, com o respectivo parecer dos auditores independentes, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de As Demonstrações Financeiras estão elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e suas alterações, e com as normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. MENSAGEM AOS ACIONISTAS A Celulose Irani S.A. é uma empresa de Papel e Embalagem integrada, com robusta base florestal própria. A essência dos seus negócios é a otimização do uso da floresta plantada de Pinus (fibra longa), através do seu multiuso, buscando agregar valor a todas as etapas do processo produtivo, bem como a cada produto de origem florestal: celulose, papel, embalagem, madeiras, resinas e biomassa para energia. DESTAQUES DO ANO DE 2010 IRANI apresenta as demonstrações financeiras em IFRS A partir do exercício de 2010, as demonstrações financeiras consolidadas da IRANI estão sendo apresentadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards IFRS), conforme determinam as instruções CVM 457/07 e CVM 485/10. As informações dos períodos anteriores foram ajustadas para a correta comparação. Os principais impactos referem-se aos ativos biológicos, ao custo atribuído dos ativos e à sua vida útil. A adoção desses critérios elevou o valor do ativo da Companhia em R$ mil no balanço de abertura em Como consequência, o patrimônio líquido da empresa passou de R$ mil para R$ mil em 31 de dezembro de R$ mil 4T10 3T10 4T Lucro líquido antes dos ajustes IFRS (1) Variação do valor justo dos ativos biológicos (2.106) (2) Exaustão dos ativos biológicos a valor justo (3.987) (3.404) (3.098) (13.453) (12.120) (2) Reavaliação da vida útil de máquinas e equipamentos Outras receitas (despesas) operacionais (190) (21.685) (3) Efeito de imposto de renda e contrib. social diferidos (4.235) (2) (7.535) Destinação da participação dos administradores (3.396) - - (3.396) - Lucro líquido após ajustes de IFRS (2.331) Notas: (1) Reconhecido como receita; (2) Reconhecido no CPV; (3) Reconhecido na despesa de imposto de renda e contrib. social Conciliação do resultado líquido

71 Conciliação do patrimônio líquido R$ mil Patrimônio líquido antes dos ajustes IFRS Valor justo das florestas Custo atribuído (deemed cost ) Imposto de renda diferido sobre valor justo e custo atribuído ( ) ( ) Realização de reservas Efeito no resultado líquido do período (22.660) Dividendos sobre resultado IFRS (8.740) - Patrimônio líquido após ajustes de IFRS O ano de 2010 foi marcado pela recuperação da crise financeira e econômica que marcou os anos de 2008 e O PIB brasileiro cresceu 7,5% em 2010 em relação a 2009 o que gerou forte demanda por embalagens de papelão ondulado, segmento que representa 60% do faturamento da Companhia. De acordo com a ABPO Associação Brasileira do Papelão Ondulado, a expedição de papelão ondulado em 2010 foi 13% superior ao ano de 2009 em metros quadrados, sendo que a IRANI teve incremento de 24,5% no mesmo período, superior, portanto, à performance do setor, o que permitiu a Companhia elevar seu market share para 5,5%. Este resultado foi possível em função dos investimentos realizados em 2007/2008 no Projeto Superação, que conferiu a Companhia maior competitividade e ampliou a capacidade de produção das plantas de papelão ondulado localizadas em Vargem Bonita SC e Indaiatuba SP. A Receita Operacional Líquida da IRANI consolidada teve incremento de 18,7% em 2010 em relação a Esse bom desempenho da Companhia deve-se aos investimentos realizados em 2007/2008 no âmbito do Projeto Superação, que conferiu maior competitividade e maior capacidade de produção de papel e embalagem. Em 2010 também se verificou aumentos dos preços dos produtos, que compensaram os aumentos dos custos no período. O dólar fechou praticamente estável no ano de 2010 em relação a 2009, o que contribuiu para manter a estabilidade em reais da dívida denominada em dólar. Em razão da política da Empresa de manter ao longo do tempo níveis de pagamentos dos compromissos em moeda estrangeira equivalentes a recebimentos nessas mesmas moedas, há uma proteção natural do seu fluxo de caixa, não gerando desencaixes adicionais ou não esperados por conta de mudanças bruscas na cotação das moedas. O Resultado Líquido de 2010 foi de R$ mil. O EBITDA ajustado ficou praticamente estável perfazendo R$ mil em 2010 comparado a R$ mil em Importante ressaltar que o EBITDA de 2010 não está influenciado por eventos pontuais, como a adesão ao Refis e uma venda extra de madeira que foram realizados em 2009 o que ajudou no EBITDA daquele período. Com isso a margem EBITDA foi de 20,6% em 2010

72 contra 24,5% de A relação dívida líquida/ebitda que era 3,13 vezes em 2009, passou para 3,04 vezes em O ano de 2010 também foi marcado pela mudança das normas contábeis, que trouxeram grande impacto nas Demonstrações Financeiras da Companhia deixando-as mais precisas e adequadas em relação a sua real situação financeira e patrimonial. Os impactos da adoção das novas normas estão contidos nas Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras. Encerramento Unidade Móveis O Conselho de Administração da Companhia, em reunião realizada em 21 de Setembro de 2010, aprovou o encerramento das atividades de fabricação de móveis em sua unidade própria localizada em Rio Negrinho (SC). As operações foram efetivamente encerradas em outubro de 2010, entretanto a Companhia manterá sua estratégia de venda de móveis no mercado interno através de sua controlada Meu Móvel de Madeira Comércio de Móveis e Decorações Ltda. O foco da operação de móveis passa a ser a comercialização direta para o consumidor final de produtos atingindo todo o país através de seu sítio de internet Com o objetivo de atender estas vendas, foram desenvolvidos fornecedores na região de Rio Negrinho (SC). Debêntures Em 12 de abril de 2010, foi subscrita e integralizada a 1 emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações da Companhia com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM 476/09, no valor de R$ 100 milhões. O prazo da operação é de 5 anos com 18 meses de carência. Os recursos foram utilizados para alongamento da dívida de curto prazo bem como foram aplicados nas atividades ordinárias da empresa. Cédula de Créditos Imobiliários CCI Em 03 de agosto de 2010, a controlada Irani Trading S.A. emitiu Instrumento Particular de Cédula de Créditos Imobiliários CCI, lastreada em contrato de locação celebrado em 20 de outubro de 2009, entre a Irani Trading S.A. e Celulose Irani S.A. A Irani Trading S.A. cedeu a CCI para a Brazilian Securities Companhia de Securitização. Em decorrência desta cessão, a Securitizadora emitiu em regime fiduciário Certificados de Recebíveis Imobiliários CRIs e pagou em 06 de agosto de 2010 para a Irani Trading S.A. o preço da cessão da CCI, no montante de R$ mil. Essa operação está sendo liquidada em 37 parcelas mensais e consecutivas no valor de R$ mil cada, com início em 25 de agosto de 2010 e término em 25 de agosto de 2013, devidas pela locatária Celulose Irani S.A. à cedente Irani Trading S.A., por força do contrato de locação. O montante desta captação foi utilizado para integralização pela Irani Trading S.A. de debêntures simples de emissão privada da Celulose Irani S.A. Esta emissão totalizou 40 debêntures simples, nominativas, não conversíveis em ações, da espécie subordinada, em valor total de R$ 40 milhões, e foi aprovada na Reunião do Conselho de Administração realizada em 12 de julho de A

73 Companhia por sua vez, utilizou estes recursos para refinanciamento de sua dívida de curto prazo e para suas atividades operacionais. Em 31 de dezembro de 2010 o saldo devedor da operação de securitização da Irani Trading era de R$ mil. PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS (incluindo operação descontinuada) R$ mil 4T10 3T10 4T Receita Operacional Líquida Mercado Interno Mercado Externo Lucro Bruto Margem Bruta 23,5% 48,1% 23,9% 38,1% 23,2% Resultado operacional antes dos tributos e participações (3.938) Margem Operacional -3,4% 25,4% 9,9% 8,9% 10,6% Resultado Líquido (2.331) Margem Líquida -2,0% 20,1% 3,9% 7,7% 5,8% EBITDA - EARNING BEFORE INTEREST, TAXES, DEPRECIATION AND AMORTIZATION(*) R$ mil 4T10 3T10 4T Resultado Antes dos Tributos (3.938) Variação do valor justo dos ativos biológicos (23.842) (1.346) (50.738) (3.696) Exaustão Depreciação e Amortização Resultado Financeiro (12.588) EBITDA Provisões Eventos não recorrentes* EBITDA Ajustado Margem EBITDA 18,3% 22,9% 30,5% 20,6% 24,5% *Eventos não recorrentes: Venda de ativo - fazenda Vendaval Nota: EBITDA é o resultado operacional adicionado das (receitas) despesas financeiras líquidas e de depreciações, exaustões e amortizações. O EBITDA não é uma medida utilizada nas práticas contábeis adotadas no Brasil, não representando o fluxo de caixa para os períodos apresentados e não deve ser considerado como sendo uma alternativa ao lucro líquido na qualidade de indicador do nosso desempenho operacional ou como uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez. O EBITDA não tem um significado padronizado e nossa definição de EBITDA pode não ser comparável ao EBITDA ou EBITDA ajustado conforme definido por outras Companhias. Ainda que o EBITDA não forneça, de acordo com as práticas contábeis utilizadas no Brasil uma medida do fluxo de caixa operacional, nossa administração o utiliza para mensurar nosso desempenho operacional. Adicionalmente, entendemos que determinados investidores e analistas financeiros utilizam o EBITDA como indicador do desempenho operacional de uma Companhia e/ou de seu fluxo de caixa. Receita Operacional Líquida A Receita Operacional Líquida no 4T10 foi 7,2% menor do que no 3T10, porém 20,1% superior do registrado no 4T09. No ano de 2010, totalizou R$ mil, apresentando um aumento de 18,7% em relação ao ano anterior.

74 Lucro Bruto O Lucro Bruto no 4T10 foi de R$ mil, 54,7% inferior ao 3T10 e 18,1% superior ao 4T09. Em 2010, totalizou R$ mil, perante os R$ mil de 2009, um expressivo crescimento de 94,8%. A Margem Bruta em 2010 foi de 38,1%, 14,9 pontos percentuais superior a Resultado operacional antes dos tributos e participações O resultado operacional antes dos tributos e participações no 4T10 foi de R$ mil negativos ante R$ mil no 3T10 e R$ mil no 4T09. Em 2010 o resultado operacional totalizou R$ mil estável em relação a 2009 de R$ mil. EBITDA O valor absoluto do EBITDA ajustado consolidado foi apurado em R$ mil no 4T10, contra R$ mil no 3T10, representando 25,6% de redução. Com relação ao 4T09, o EBITDA também apresentou redução de 27,8%. Em 2010, o EBITDA ajustado totalizou R$ mil, estável em relação a A Margem de EBITDA ajustado consolidado reduziu de 24,5% em 2009 para 20,6% em No 4T09 e no ano de 2009 ocorreram eventos pontuais que elevaram o EBITDA, como a adesão ao Refis IV em novembro 2009 e uma venda extra de madeira realizada em setembro do mesmo ano, eventos que não se repetiram em Resultado Financeiro No 4T10 o Resultado Financeiro foi negativo em R$ mil. Já em 2010, o Resultado Financeiro foi negativo em R$ mil, ante os R$ mil positivos em Dos R$ mil negativos de 2010, R$ 360 mil representam variação cambial líquida negativa, R$ mil receita financeira (rendimentos de aplicações financeiras, juros recebidos e descontos obtidos) e R$ mil correspondem a despesas financeiras (juros de empréstimos e financiamentos, despesas bancárias e descontos concedidos). O resultado financeiro está distribuído da seguinte forma: R$ mil 4T10 3T10 4T Receitas Financeiras Despesas Financeiras (13.540) (15.162) (12.451) (78.153) (62.950) Resultado Financeiro (6.807) (5.271) (6.485) (42.744)

75 Nas receitas e despesas financeiras apresentadas estão inclusas as variações cambiais ativas e passivas, conforme segue: R$ mil 4T10 3T10 4T Variação cambial ativa Variação cambial passiva (2.533) (1.909) (1.424) (31.190) (14.766) Variação cambial líquida (360) O resultado financeiro sem variação cambial apresenta-se da seguinte forma: R$ mil 4T10 3T10 4T Resultado Financeiro sem variação cambial (9.430) (11.905) (10.444) (42.384) (46.235) Todos os trimestres foram afetados em seu resultado financeiro pela oscilação do Dólar e do EURO que são base de atualização de determinados empréstimos e financiamentos da Companhia. Avaliação a Valor Justo dos Ativos Biológicos (Florestas) A partir de 2010 a Companhia passou a mensurar o valor justo dos seus ativos biológicos (florestas) trimestralmente, conforme determina o CPC 29. A variação do valor justo dos seus ativos biológicos produziu efeitos relevantes no resultado da Companhia de 2010, conforme demonstrado a seguir: Efeitos das variações do valor justo dos ativos biológicos R$ mil Variação do valor justo dos ativos biológicos Exaustão do valor justo dos ativos biológicos (13.453) (12.120) O aumento do valor de mercado das florestas da Companhia, em 2010, deveu-se basicamente pelo aumento dos preços da madeira verificados durante o ano no mercado local, adicionado do aumento do volume de madeira das florestas (florestas em estoque), em função do seu incremento no ano ter sido superior a quantidade exaurida. A variação do valor justo dos ativos biológicos, bem como sua exaustão, estão sendo reconhecidos no Custo dos Produtos Vendidos CPV. Esta nova determinação contábil

76 permite avaliar de forma mais precisa o valor de mercado das florestas da Companhia, conferindo mais precisão e adequação às suas Demonstrações Financeiras. Resultado Líquido No 4T10 o resultado líquido da Companhia foi apurado em R$ mil negativos, comparativamente aos R$ mil positivos registrados no trimestre anterior e R$ mil positivos registrados no 4T09. O Resultado Líquido, em 2010, foi de R$ mil positivos, apresentando um incremento de 56,5% em relação a Endividamento Líquido 371,5 288,6 280,4 200,9 126,6 6,35 58,8 1,17 82,2 2,33 3,36 3,86 3,13 3, Dívida Líquida Dívida Líquida/EBITDA valores em R$ milhões A evolução da Dívida Líquida / EBITDA tem seu ponto de alavancagem mais elevado em dezembro de 2008, devido ao carregamento integral da dívida referente aos financiamentos dos investimentos realizados no Projeto Superação (R$ 160,8 milhões). A partir de 2009 começou a ocorrer à captura dos benefícios do Projeto e liquidação da dívida, sendo que a relação Dívida Líquida / EBITDA baixou de 6,35x em 2008 para 3,13 x em 2009 e fechando 2010 em 3,04x. Em 2010 o índice refletiu os bons resultados do ano e segue em tendência de queda.

77 DESEMPENHO OPERACIONAL A distribuição da Receita Operacional Líquida Consolidada em 2010 foi a seguinte: Distribuição da Rec. Operacional Líquida por Empresa Controladas 5% Celulose Irani S.A. 95% Vendas A distribuição das vendas teve a seguinte participação, no ano de 2010: Participação das vendas por unidade de negócio Móveis 2% Resinas 3% Controladas 5% Papel 30% Embalagem SC 27% Embalagem SP 33% A composição da Receita Operacional Líquida por mercado está distribuída da seguinte forma em 2010: Participação das vendas Mercado Interno e Externo (em mil reais e %) Mercado Externo % 89% Mercado Interno

78 DESEMPENHO DOS NEGÓCIOS A Celulose Irani S.A. é composta de quatro Segmentos. Os Segmentos estão organizados de acordo com o mercado em que atuam, são independentes em suas operações e integrados de modo harmônico, buscando otimizar o uso das florestas plantadas de pinus, através do seu multiuso, e da verticalização dos negócios. O segmento de Móveis, agora um canal eletrônico de vendas direto ao consumidor final, é uma exceção, mas que compartilha o mesmo posicionamento de mercado de produtos sustentáveis. Segmento Papel, situada em Vargem Bonita - SC, tem por finalidade a produção de papéis Kraft de baixa e alta gramaturas e de papéis reciclados, destinados ao mercado externo e interno, além de direcionar parte da produção para o Segmento Embalagem PO. Segmento Embalagem PO (papelão ondulado) produz caixas e chapas de papelão ondulado, leves e pesadas, e conta com duas unidades produtivas, sendo uma em Vargem Bonita SC e outra em Indaiatuba SP. A fábrica de Indaiatuba foi inaugurada em 02 de Junho de 2008 e os recursos utilizados foram provenientes do Projeto Superação. Segmento Florestal RS e Resinas industrializa produtos de base florestal no Rio Grande do Sul, buscando otimizar a exploração das florestas plantadas de pinus. A partir da resina natural, a unidade de negócio denominada Resinas, localizada em Balneário Pinhal - RS, produz breu e terebintina para a confecção de vernizes, tintas, sabões, colas, adesivos, dentre outros, destinados principalmente ao mercado externo. Segmento Móveis comercializa móveis para o mercado nacional atendido com vendas exclusivamente pela internet, através da controlada Meu Móvel de Madeira ( O perfil dos produtos é composto por linhas de dormitórios, salas e móveis auxiliares. Controladas Além destes segmentos, a Celulose Irani S.A. conta com as controladas: Irani Trading S.A. que operacionaliza todas as operações de exportação da empresa e atua na área imobiliária na administração e locação de imóveis; Habitasul Florestal S.A., com base florestal de 8,4 mil hectares de florestas de Pinus, fornecedora de resina para a unidade Resinas da Celulose Irani S.A. e também fornecedora de madeira para clientes da região; Meu Móvel de Madeira Comércio de Móveis e Decorações Ltda., que atende a demanda do mercado nacional com venda direta ao consumidor final por meio do site

79 Em 2009, foi adquirida uma nova subsidiária, HGE Geração de Energia Sustentável Ltda, que tem como objetivo a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica de origem eólica e encontra-se em fase pré-operacional. Segmento Papel A Celulose Irani S.A. teve uma participação de aproximadamente 4,6% na produção nacional de Papel para Embalagem em 2010 (incluindo transferências) segundo dados da Bracelpa - Associação Brasileira de Papel e Celulose. A Divisão Papel conta com quatro máquinas, sendo que uma delas utiliza Aparas como base para a sua produção. As demais máquinas, por sua vez, utilizam fundamentalmente celulose Kraft de produção própria. A produção de papel no 4T10 teve incremento de 3,8% e 0,5%, com relação ao 4T09 e 3T10, respectivamente. No ano a produção apresentou aumento de 6,5%, passando de ton em 2009 para ton em Neste ano foram expedidas ton frente às ton de A produção e destinação dos papéis produzidos em instalações próprias tiveram a seguinte composição em 2010: Produção total de Papel (em ton) ,8% +6,5% ,5% 4T10 3T10 4T Expedição/Faturamento de Papel em 2010 (em toneladas) Mercado Externo 11% Mercado Interno 26% Transf. Para embalagens 63% ton ton ton

80 Em 2010 os preços de papel tiveram incremento de 15,3%, em relação ao final de 2009, conforme demonstrado no gráfico abaixo: Preços médios (R$/ton) ,3% Na área florestal continuaram os investimentos em reflorestamento que asseguram o suprimento futuro de madeira para fábrica de papel e celulose. Foram plantados em 2010, em áreas próprias da empresa, 989 ha de Florestas de pinus para utilização como madeira para o processo de celulose, e 220 ha de Florestas de Eucaliptos para utilização como biomassa (geração de energia). A produção de madeira própria em 2010 foi de aproximadamente 376 mil toneladas de madeira de pinus para celulose e eucalipto para energia, sendo ainda produzidas e vendidas ao mercado cerca de 45 mil toneladas de toras. Segmento Embalagem PO (papelão ondulado) O Segmento Embalagem apresentou aumento na sua participação no mercado nacional de embalagens. Em metros quadrados o market share em 2010 foi de 5,47%, de acordo com dados prévios de vendas da ABPO - Associação Brasileira do Papelão Ondulado. As vendas da IRANI apresentaram crescimento de 9% no 4T10 em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior e redução de 4% em relação ao 3T10. No acumulado do ano as vendas tiveram um incremento de 24,5% em relação a 2009, enquanto que o mercado cresceu 13% no mesmo período, segundo dados da ABPO. Já em toneladas, as vendas da IRANI apresentaram crescimento de 7% no 4T10 em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e redução de 5% em relação ao 3T10. No acumulado do ano as vendas apresentaram uma evolução de 18% em relação a 2009, enquanto que o mercado teve um incremento de 12% no mesmo período, conforme dados da ABPO. Em toneladas, o market share de 2010, foi apurado em 4,85%.

81 Evolução do Mercado Comparativo ABPO 1 x IRANI (m²) Evolução volume de vendas papelão ondulado Mercado IRANI (em mil m 2 ) Evolução volume de vendas papelão ondulado Mercado ABPO (em mil m 2 ) % +24,5% +3% +13% % ,4% T10 3T10 4T T10 3T10 4T Comparativo ABPO 2 x IRANI (ton) Evolução volume de vendas papelão ondulado Mercado IRANI (em ton) Evolução volume de vendas papelão ondulado Mercado ABPO (em ton) % +18% +2% +12% % -0,8% 4T10 3T10 4T T10 3T10 4T A comercialização de chapas e caixas de papelão ondulado seguiu os parâmetros do mercado nacional e a tendência de crescimento verificada durante o ano. Ao final de 2010, os preços médios das caixas de papelão ondulado (em R$/ton) tiveram aumento de 15,4% em relação aos praticados em dezembro de 2009 e os preços das chapas apresentaram um incremento de 23,5% em relação aos preços de ,2 Os dados do 4T10 da ABPO (em m² e ton) são prévias de fechamento. Pode haver pequenas alterações nos dados oficiais.

82 Preços médios (R$/ton) ,5% +15,4% Chapas Caixas Segmento Florestal RS e Resinas A Unidade Resinas, que tem sua produção direcionada ao mercado externo, apresentou redução nos volumes de produção e vendas em 2010 quando comparados a 2009, conforme demonstram os gráficos abaixo: Produção de Breu e Terebintina (em ton) Venda de Breu e Terebintina (em ton) % % 4T10 3T10 4T T10 3T10 4T Por outro lado os preços médios líquido de impostos de Breu e Terebintina tiveram incremento em 2010 em relação ao final de 2009, conforme demonstrado no gráfico: Preços médios (R$/ton) ,4% +3,1% Breu Terebintina

83 Segmento Móveis As atividades de fabricação de móveis localizadas na unidade própria de Rio Negrinho/SC foram encerradas em outubro de Entretanto, a Companhia mantém sua estratégia de venda de móveis para o mercado interno por meio de sua subsidiária Meu Móvel de Madeira, atendendo a todo o país através do site SUSTENTABILIDADE Equilibrar aspectos econômicos, sociais e ambientais, de modo a não comprometer o desenvolvimento das gerações futuras, com ética, transparência e envolvimento de todas as partes interessadas, buscando maior competitividade para os negócios. Este é o conceito de Sustentabilidade pelo qual a empresa baliza suas atividades e desenvolve seus projetos. Visando contribuir com a construção de uma sociedade mais desenvolvida, apóia as comunidades com as quais se relaciona diretamente, e estabelece parcerias com entidades sólidas, que atuam no desenvolvimento de crianças e adolescentes, além de buscar a sustentabilidade do seu negócio, investindo fortemente em tecnologias e projetos que beneficiam o meio ambiente. A Celulose Irani, comprometida com o desenvolvimento sustentável, emite anualmente e de forma voluntária o Relatório de Sustentabilidade. Este é um documento através do qual, a empresa mede, informa e presta contas às partes interessadas sobre o desempenho organizacional. A transparência sobre os impactos econômicos, ambientais e sociais tornase um componente fundamental nas relações com os stakeholders e com o mercado em geral. A metodologia adotada segue as diretrizes do GRI Global Reporting Initiative. O Relatório de Sustentabilidade de 2009 alcançou o nível de aplicação A+ do GRI e a 3 posição no Ranking TOP 10 da pesquisa Rumo à Credibilidade 2010 feita pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável e pela SustainAbility que avalia a qualidade dos relatórios de sustentabilidade publicados pelas empresas brasileiras ( O Relatório de Sustentabilidade da IRANI pode ser acessado em Destaques e Reconhecimentos em 2010 A Empresa teve diversos reconhecimentos sociais, ambientais e de mercado, reflexo das ações e projetos desenvolvidos ao longo do ano.

84 Prêmio Empresa Cidadã ADVB/SC Categorias Preservação Ambiental Prêmio Expressão de Ecologia Categoria Recuperação de Áreas Degradadas Prêmio Benchmarking Ambiental Brasileiro Realização Mais Projetos As 500 Melhores da Dinheiro Realização Revista Isto é Dinheiro Prêmio Fiema 2010 Categoria Tecnologia Ambiental 5 Prêmio Brasil de Meio Ambiente Categoria melhor trabalho em ar 2010 Top 10 em Relatórios de Sustentabilidade 3 lugar em pesquisa realizada pela FBDS e SustainAbility Finalista Pulp and Paper Awards (PPI 2010) Campeãs da Inovação Realização Revista Amanhã Gestão do Desempenho Ambiental Conservar e preservar o meio ambiente são responsabilidades da Celulose Irani. Por esse motivo, a Empresa identifica, analisa, desenvolve e investe em ações que permitem minimizar os impactos ambientais causados por suas atividades produtivas, atuando sempre em conformidade com a legislação ambiental vigente.

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